Já eu tomei um trote horrível quando eu fiz Análise de Sistemas no ano de 2004.
Primeiro passaram uma corda dessas de varal por dentro da cueca de todo mundo para que ficássemos "interligados". Então começamos a seguir em fila se arrastando pela falta de mobilidade para que começassem a nos pintar de batom, guache e várias outras coisas. Aí então pegaram as máquinas e tosaram os nossos cabelos (no meu que estava curto na época, felizmente só passaram tesoura, e não fiquei de maneira rídicula).
Tiramos nossos tênis e começamos a caminhar pela universidade descalços e sempre interligados pelas nossas cuecas. Para a nossa sorte, estava uma manhã amena de outono com temperatura aproximada de 20º.
Então fomos até a praça a frente da Universidade Estadual do Centro Oeste de Guarapuava (que na verdade fica no centro sul do Paraná). Cortaram o cordão e então eis que começam as brincadeiras. Transar com o desenho no chão, passar a banana com a boca (a sorte que eu fui o segundo a receber a banana, pegando na outra ponta do calouro, ou seja, nem precisei sentir a saliva dos outros!), nos fizeram beber algum líquido forte (creio que seja Atalaia Jurubeba), e então eis que nos começaram a jogar coisas nojentas das quais não faço lá muita idéia do que seja.
Alguns sabores meu paladar conseguiu identificar. Nos jogaram farinha de trigo, polvilho, chimarrão e café como produtos de origem seca. Os líquidos eram uma mistura nojenta de gordura de lanchonete, urina humana, leite azedo, formol (o cheiro e a ânsia que aquilo provocava era horrível) tudo dissolvido em água (fora as soluções das quais não faço idéia do que foram colocadas).
Aí então fomos nos sinais pedir as esmolas (dei uns 3 reais para eles e catei o resto pra mim

) e então devolveram nossos calçados com os cadarços com os mais variados tipos de nós cegos que eu já vi na vida.
Não fico com raiva de ter passado por isso, mas creio que mesmo assim eu não participaria de outro trote no meio dos veteranos (até porque acabei desistindo do curso).