Dead Poet

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Mensagempor Tybert em 28 Dez 2007, 10:13

Eu queria escrever um poema
que fosse como um trem: um movimento constante
robusto, angular
que siga sua rota, sem pressa
como quem pega um martelo
e não tem nada a fazer
exceto acabar com a tua maldita cabeça imunda, escrota, cheia de mer...
só um poema.
Que importa a paisagem, a Glória, a baía, a linha do horizonte?
— O que eu vejo é o beco.
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Mensagempor Dahak em 28 Dez 2007, 16:34

Nossa, fiquei chocado com os últimos dois versos, hauahauahauahaua.

Como poema, achei que ficou um pouco com cara de meias frases divididas em linhas diferentes.


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Mensagempor Tybert em 28 Dez 2007, 17:46

Hehe
Boa sua definição. Eu não faria melhor.

Até mais...
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Mensagempor Dahak em 28 Dez 2007, 19:55

HUAiohauoiahiuoahoiaho

Como disse em outro trabalho seu, a sensação que tenho é que você se expressa bem por palavras. Já tentou adequá-las a versos rimados?
Sei lá, talvez usando-se mais de estruturas tradicionais?
Pode funcionar e dar ótimos resultados.


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Mensagempor Tybert em 28 Dez 2007, 20:18

Já fiz uma ou outra coisa mas acho isso comum demais. Não é de meu gosto.

Vou ver se posto algo que escrevi nesse sentido. Se é que ainda tenho.
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Mensagempor Dahak em 28 Dez 2007, 20:23

Hun...
Comum no sentido de "todo mundo faz"?
Hahahaha

Posta sim, tou curioso pra ver.

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Mensagempor Tybert em 28 Dez 2007, 20:48

Comum no sentido que em 500 anos de literatura usam as mesmas estruturas rimadinhas, musicalidade, ordem, repetição de modelos... meu lirismo não é francamente como um coronel do exército com botas polidas, cabelos penteados, alinhado e fardinha, cheio de motivos e ideais, mas muito mais como um vagabundo inútil que está jogado em um canto de uma rua de subúrbio, com uma perna cheia de curativos podres e morrendo de rir de tudo, de como tudo é tão patético, especialmente ele mesmo.

Ao menos é como eu vejo isso tudo: Não gosto da perfeição, elegância ou trabalho retocado, gosto daquilo que sai como um escarro. Gosto por sua imperfeição, por sua capacidade de não ser absolutamente coisa alguma.
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Mensagempor Dahak em 28 Dez 2007, 21:34

Tybert escreveu: por sua capacidade de não ser absolutamente coisa alguma.


Aí fica no ar que nem poesia é :P

Mas é um ponto de vista bem peculiar.


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Mensagempor Tybert em 28 Dez 2007, 22:06

A grande questão é: Quem define o que é ou não poesia?

PS: O arquivo com os backups que eu tinha eu não tenho mais.

Até mais...
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Mensagempor Dahak em 29 Dez 2007, 06:59

Então, eu disse aquilo não pela definição de poesia em si, disse apenas pra dar uma descontraída a partir do seus dizeres "de não ser absolutamente coisa alguma" :cool:

Ouch...sem chances de recuperar esses arquivos então?
"/

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Mensagempor Tybert em 29 Dez 2007, 11:01

Nops... a única chance agora era o cache do google do site que eu postava, mas o site não existe mais há um tempo e o cache do google foi atualizado. Mas de qualquer jeito não era grande coisa. :P Talvez até seja melhor assim hehehe
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Mensagempor Serenity em 30 Dez 2007, 15:43

Eu não sei se ainda tenho algo similar ao que vc está procurando Tybert, de qualquer forma, vou dar uma olhada nos meus backups pq tenho certeza q eu possuía alguns escritos seus...

Assim que tiver uma resposta aviso...

No mais...adorei a forma peculiar de texto e concordo com a sua visão com relação às normas que são impostas à poesia...tb não concordo com elas, apesar de ser apaixonada por sonetos, contraditório não?
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Mensagempor Dahak em 07 Jan 2008, 20:06

Opa, tomara que a Serenity encontre!
\o/


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Mensagempor JOE_KR em 01 Fev 2008, 02:17

Koé!!!

Ficou um pouco cômico, uma espécie de humor negro. Sinceramente? Subestimei um pouco o poema no começo, por causa da metáfora do trem, a qual não gostei muito por achá-la um pouco simples. O penúltimo verso que deu valor ao poema.

Ah, e discordo com o Dahak: não se preocupe com rima, métrica e coisa e tal. No máximo, com sonoridade. Esse tipo de coisa não combina muito com a temática dos versos da tua autoria que eu venha lendo.

Uma pergunta: gosta de Cruz e Souza ou Augusto dos Anjos?

Falow e té +!!!
Ass.: JOE K.R [adorando os versos do Tybert]
Minhas Palavras são escolhidas, minhas obras não têm igual; só para o tolo elas são vazias, para o sábio elas conduzem à glória.

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Mensagempor Tybert em 02 Fev 2008, 15:36

Gosto bastante de augusto dos anjos. E gosto de Manuel Bandeira e principalmente Fernando Pessoa (Com Álvaro de Campos) também. Cruz e Souza não lembro de ter lido. Álvares de Azevedo fez alguns poemas que eu gosto também.
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