Quem disse? O Legolas tem 60 e poucas evoluções, o Gimlin está quase por ai. Aragorn 70 e pouco e por ai vai. Os jogadores iniciantes estão MUITO longe desse patamar. Os personagens recém criados são bem pé no chão na minha opinião.
Voce parece que não lê meu post... rsrsrs. Eu citei "Futuros GImli e Legolas". E essa afirmação é verdade. Pode conferir no próprio livro. É para fazer heróis da Terra Média mesmo, com potencial para se tornarem muito poderosos.
Acho que você deve ter essa impressão por causa das opções gratúitas. Mas elas não são gastas na proporção de 1 pra 1. Na errata, temos que as opções gratúitas são gastas exatamente como as opções evolução. Ou seja, vai funcionar como os pontos de bônus de Storyteller que, a princípio, pode parecer muito, mas, na verdade, os pontos vão embora rapidinho...
As opçõe gratuitas que voce fala são aqueles 5 pontos extras...Achei que aquilo era só para adquirir perícias de ordens. E realmente eu não vi nada falando para ser usada como as opções de evolução, mas de qualquer forma faz muito mais sentido dessa forma. Isso realmente equilibra mais. Pois vai ser gasto com base nos valores de compra mesmo. Gostei dessa dica mesmo. Nunca tinha me dado conta, sempre achei que fosse tudo em perícias de ordem.
E sobre o problema da evolução, realmente existe, não ha como negar isso. Por que dentro das regras não há um "freio" limitador (quer seja no aumento gradativo de custo ou outro imposição qualquer que dificulte uma evolução exagerada de certas perícias). A única coisa que conta realmente são as regras opcionais e o bom senso do mestre e do grupo. Por isso encontramos várias opções e mecanicas alternativas espalhadas em material extra-oficial.
Esse site que voce cita é Minas Morgul, do Vinicius Moes (infelizmente um dos poucos sites de CODA senhor dos Anéis disponiveis), tem um bocado de coisa lá, eu mesmo mandava muito material quando o site ta no começo. E é um excelente site. Ta ai o link: http://minasmorgul.v10.com.br/
Algumas idéias lá sobre limitar a perícia em valor máximo como 12 e cobrar o dobro de opções para valores acima e restringir a aquisição maxima de +2 graduações por evolução sao boas ideias que li postadas lá. Também tem sobre os atributos.
O Thuranbarions Compendium II acrescenta algumas regras opcionais interessantes também. Esse fato que voce cita sobre gastar opções de acordo com as perícias mais usadas aparece lá na forma d euma regra opcional (que claramente foi inspirada nas regras de evolução d eperícias de Call of Cthulhu), onde voce faria uma jogada de 2d6 contra NA igual a graduação de perícia, se tiver sucesso aumentaria a perícia em +1. Essa jogada é feita ao final de cada aventura ou evolução (nao lembro bem) e só poderia ser feita para perícias realmente usadas de maneira significativa durante o jogo.
Outra alternativa que aparece no Compendium é um custo alternativo para adquirir as opções.
E Realmente CODA é "Quebrado" para combates? É.
Eu não acho assim quebrado pra combates não Gun. Tem coisas que eu não gosto, mais por questão pessoal mesmo - como os muitos pontos de saude e seus níveis interminaveis - mas não são coisas ruins do CODA, mas é um desagarado meu com essa mecanica, tanto em CODA como em Cyberpunk2020 que usa essa escala. Outra coisa é o grau de sucesso, mas acho que isso acaba sendo ignorado no meio dos combates (o pessoal até se esquece no meio da ação). E como falei esses dois pontos sao apenas questão d epreferencia minha, nada que desvalorize o sistema.
O ponto realmente problemático que eu identifico no combate é que geralmente a Reação "Presteza" usada para esquivas acaba se tornando muito inferior aos valores de ataque do oponente. Mas acredito que esse seja muito mais um problema, que como comentamos acima, da evolução dos personagens do que das regras de combate.
E eu gosto do CODA, acho que ele tem um potencial, como o kasuya comentou, mais interpretativo e mistico que permite bem voce narrar essas aventuras mais lendárias (me refiro a lendárias no sentido de mitícas, que envolvem profecias, destino, magia sutil, tragedia, etc). Por exemplo, achei MATADOR aquele capitulo falando sobre magia sutil, que engloba o uso de palavras de poder como invocar o nome dos Valar para ganhar confiança e espantar o mal, as profecias e vaticinios. Achei o sistema ideal para jogar não só apenas o Senhor dos Anéis, mas também, com as devidas adaptações, qualquer cenário que tivesse esse mesmo apelo mitologico, como mitos Gregos e Celtas, onde a magia sutil (talvez uma espécie discreta de intervençaõ divina) e predestinação estão presentes. Cheguei até a começar uma adaptação pra Grecia Mitíca usando o CODA uma vez, justamente pra aproveitar esses elementos.
(Pena que não conheço o Pendragon... Alias, Até tenho como pegar a 5th edition emprestado... )
É outro sistema com potencial similar e chega a ser um clássico sobre idade média. Permitindo até que voce administre um feudo, como um verdadeiro cavaleiro da idade das trevas. O que é legal é a caracterização da personalidade do personagem, sempre com pares estilo luxuria/castidade; crueldade/piedade; etc. Voce divide o valor 20 entre ambos, como por exemplo Luxuria 12/castidade 8, ou seja para resistir a sedução da jovem esposa de seu senhor voce deve testar o seu valor de castidade 8. Para passar uma noite de amor com uma velha bruxa leprosa doente em troca de informação sobre a praga que assola as colheitas voce deve passar num teste de luxuria 12. Mais ou menos assim, o teste de resistencia funciona para os dois lados.


