Temperamento

[Cyrano]

Fiz rapidinho pra aliviar um pouco, hehehe. O eu-lírico sou eu mesmo

Que tal?

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TEMPERAMENTO
Felipe Magalhães

Amor que me consome como brasa
Mas no começo tudo é benefício
Ficamos ambos cegos no início
Não vimos que a dor não é tão rasa

O tempo passa, a gente se defasa
As qualidades viram rebulício
Estar contigo torna-se suplício
Pois seu temperamento me arrasa

Seus olhos me questionam, marejados
Dizendo que não passo de mentira
Se tudo o que vivemos foi em vão

Respondo, impassível, a tais brados
Que o amor já não me habita, se retira
Se é que houve amor, não só paixão

[Elara]

Cyrano,

FIm de relacionamento?

Esse me lembra um antigo poema meu, chamado Brado (que na verdade eu nem sei por onde anda).

Ficou muito bom. Aliás, você é um exímio "soneteiro".

Chero!

[Mirallatos]

Sou suspeito para elogiar, devido à minha queda por poemas rítmicos, parnasos...mas enfim: outro para se juntar às fileiras de sonetos amorosos! Embora repetitivos, carregam sempre sua beleza.

[Dahak]

Cyrano, tudo bem contigo?
Faço votos que esteja tudo na mais perfeita ordem.

Gostei muito da forma com a qual você lidou com a distinção entre amor e paixão. É algo que tenho bem inerente também. Uma análise constante quando sensações semelhantes se aproximam.

Suas rimas foram muito bem escolhidas, bem como suas demais palavras.
Ficou muito bom, muito bom, e digo isso mesmo preferindo que as últimas estrofes tenham apenas dois tipos de rimas.

Legal notar que, mesmo realizando um trabalho cheio de sentimentos fortes, você sabe manter o controle e a lucidez dos seus dizeres.

Parabéns.

P.S.: Não recebi sua MP "/


Dahak Out