Pelo meu sumiço e para não deixar pelo sumiço. Um poema recente.
Espero voltar a ativa assim que minha vida se acalmar novamente.
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Vago pela Confusão
Ainda sim vago rumo que vago,
Extasiado pelo preço que pago.
Ainda sim durante o caos atual,
Tudo me parece tão surreal.
Por me deixar assim insano,
Deixas-me a mercê de um cigarro,
Por motivos hediondos de um pigarro.
Sinto-me um tanto contemporâneo.
Triste condição avariada e elucida,
Motivo de minha vida exemplificada.
Motivo de minha vida nada rústica.
Triste condição enfim terminada.
Louco me deixas, ainda sim lúcido,
Repleto me deixas, ainda sim ávido.
Errando pela cidade pela escuridão
Esperando que a noite me abrace.
Errando pelo caminho da confusão,
Esperando que você me cace.
Aclame que sou louco, mas me aqueça.
Aclame-me de falso, mas não me esqueça.
Errando e vagando na noite cálida.
Esperando por você, na rua pálida,
Eu estou, de modo natural e irreal.
Não que me importe, mas sou mortal.