Antes de tudo, não esperem de meus poemas rimas, ou construções bem organizadas.
Neles expresso meus sentimentos, minhas histórias e meus contos de vida, muitas vezes de uma maneira figurada, mas as vezes é literal. Então, aqui vai um dos poemas que escrevi durante um momento de paixão completa, após uma longa noite, com um luar maravilhoso.
Meu Doce Veneno
Uma pequena dose, um torpor repentino
sensações novas, dores gostosas, um calor gelado
Tu és minha maldição, me vicia, me droga, me afoga
Tu és minha benção, me acalma, me entorpece, me aquece
Nessa benção maldita, nessa morte sadia, eu vivo sem arrependimento
não existem feridas nessa paixão infinita que eu vivo querendo.
Não há definição para as palavras que eu digo, não existe como mostrar
o que eu realmente sinto, meu veneno me salva, o improvável se torna real
e o surreal desaparece como uma distante imagem de uma utopia utópica.
Meu doce veneno, no meu sangue, na minha mente, no meu coração,
minha doce paz, meu grande ódio, meu ópio, minha panacéia.