Restos, Pelos e Pó

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Restos, Pelos e Pó

Mensagempor Tybert em 23 Dez 2007, 02:13

Restos, pelos e pó
é tudo que restou.
Tudo que sempre serei.
Tudo.
Tudo o que nunca será (nem sequer o minimamente tolerável).

A degradação chega, é inevitável ao toque.
Invente-se um novo jeito de (não)viver.

Acabe-se, frustre-se e nunca, nem em sonho, sequer derrube uma lágrima
Não seja tolo, elas nunca vão parar:
Trema na véspera, soluce na ocasião e amanhã (nem nunca) sinta mais coisa alguma.
E nada será diferente.

Degrada-te! Entregue-te aos prazeres simples!
Fode com a tua cabeça, com a tua saúde
E com qualquer outra coisa que denomine-se tua.
Essa sempre será tua essência.




(Escrevi há algumas semanas, num dia ruim.)
Que importa a paisagem, a Glória, a baía, a linha do horizonte?
— O que eu vejo é o beco.
(Manuel Bandeira - Poema do Beco)
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Restos, Pelos e Pó

Mensagempor Dahak em 27 Dez 2007, 23:18

Em cada verso itento maginar o quão tomado de emoções você estava...

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