Corrigido.
O ônus recai sobre você, Silva.
Você acha que realmente é possível explicar como nós interagiríamos com Dragões, de uma forma coerente e sem falhas óbvias - ou não tão óbvias assim? Ainda mais quando não só um elemento muda, mas praticamente todo o mundo como conhecemos (Estabilidade de leis físicas, presença de almas que são cobiçadas por "N" entidades, presença de magia, presença de outros seres inteligentes/sencientes/conscientes que não sejam Humanos ou mesmo Humanóides/Hominóides, para listar apenas os mais óbvios). Há incertezas demais para poder eliminar de forma razoável a maioria das explicações alternativas.
Então, não, não é uma questão de não se importar com a plausibilidade. É apenas assumir que a fantasia muda coisas demais para qualquer cenário baseado no nosso conhecimento "dessa realidade" forneça uma explicação decente. Já a ficção científica, não, ela muda relativamente poucos elementos - por isso consegue dar explicações aparentemente razoáveis. Duvida disso? Note que todos os elementos de cenários que você descreveu como relativamente coerentes são basicamente espelhos das nossa explicações para nosso mundo (seja em Linguística, em Mitologia ou em Biologia Marinha - citando Blue Age, um cenário de Hard Sci--Fi escrito por um Oceanologista).
Em síntese: Não é uma questão de coerência, no fundo. É que você basicamente rejeita qualquer cenário fantástico e quer limitar todo jogo para um espelho óbvio do nosso mundo.
Eu recomendo você parar de ler sobre Incas Venusianos e abrir uma
Encyclopaedia of Human Ecology ou
Genes, Povos e Línguas ou
Quem Somos? (Não confundir com "Quem somos nós?" ou no original, "What the Bleep Do We Know!?"). Creio que vão ser muito mais interessantes e plausíveis para você.

"Eu não sou católica, mas considero os princípios cristãos - que tem suas raízes no pensamento grego e que, no transcorrer dos séculos, alimentaram todas as nossas civilizações européias - como algo que uma pessoa não pode renunciar sem se aviltar" Simone Weil
When you decide to grant power to government, start by thinking "What powers would I allow the government to have over me if I knew that my worst enemy in the world was going to be in charge of this government?" - Hastings & Rosenberg.