ferdineidos escreveu:É só pra lembrar que "bandido bom é bandido morto" foi uma lei que vigorou em determinadas áreas do Rio por muito tempo e nunca deu muito certo.
Deu sim. O problema é que só sobraram os bandidos ruins, que revidam.
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ferdineidos escreveu:É só pra lembrar que "bandido bom é bandido morto" foi uma lei que vigorou em determinadas áreas do Rio por muito tempo e nunca deu muito certo.
É que muitas vezes o discurso de "bandido bom é bandido morto" não faz diferenciação nenhuma, é reducionista, generalista. Não é uma solução do problema, é só uma tentativa de sanar a questão do jeito que aparentemente é mais fácil.
Não acho que legalizar é a solução. Vide a porra de produtos contrabandeados que são vendidos. Se o governo colocar a maconha a 1 real. Traficante coloca a 90 centavos.
Iuri escreveu:Essa questão da maconha é deveras complexa... Se por um lado haverão maiores gastos públicos para tratar viciados, também haverão impostos gerados por este mercado que podem dar uma ajudada; se mais pessoas vão ficar doentes, pelo menos será possível manter um controle das impurezas adicionadas, deixando-a "menos" marvada; e enquanto os principais financiadores dos traficantes são drogas pesadas, ainda assim são uma grande fonte de renda para os mesmos. Vale também lembrar o histórico de proibições como a lei seca dos EUA e seu impacto no tráfico. Terminou a lei seca, sumiram os bandidos? Não, só arranjaram outros ramos onde agir.
_Virtual_Adept_ escreveu:Maconha legalizada não vai implicar automaticamente em maior consumo.
Tem que lembrar que a droga é um problema de saúde publica tb... tirar alguém do vicio custa caro...
Não é essa a questão, a questão é que não é a maconha só que financia o narcotráfico, são as outras drogas mais pesadas também.
Ai sim, quero que todos morram mesmo, pelo menos ganho alguns meses de paz na cidade.
E essa ai de que bandido morre e aparece dois, não se engane. O BOPE entra, mata um bando, seis meses depois já tem um comando novo. Mas não é um comando mais malvado. É a mesma merda. O negócio é que "a mesma merda" já é uma merda grande pra caralho...
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