http://www.politicalcompass.org/crowdch ... wsoc=-6.21Atualizado e corrigido.
Emil escreveu:Sim, pode ser só minha impressão, não discuto isso. É que as últimas vezes que nós debatemos, tudo caiu sempre nas costas dos radicais. Tudo mesmo. Tipo, controle social dos meios de comunicação? Radical. Descriminalização do aborto? Radical. PNDH? Radical. Mas como a última vez que nós debatemos isso foi via chat, eu posso estar colocando coisas que outras pessoas disseram na sua conta.
Você deve estar misturando as coisas mesmo. Eu não considero quem é a favor do aborto radical, mesmo eu sendo contra. E aliás, não me lembro de falar do PNDH, porque como eu não manjo muito do assunto, eu o evito pra não falar besteira.
Emil escreveu:(mas, de curiosidade, eu conheço pessoalmente filados a PT, PCdoB, PSOL, PSTU, MNN, PCO e ... POR, Partido Operário Revolucionário! Bate essa!)
Ok, POR eu não conhecia. Mas eu conheço da LER-QI, e eu te desafio a encontrar qualquer organização de esquerda mais radical do que a LER-QI no Brasil. Especialmente as facções que atuam na USP, a Pão e Rosas e a A Plenos Pulmões.
Emil escreveu:Dragão de Bronze escreveu:Eu nunca falei mal de uma manifestação sequer quando essa foi considerada legal. Eu mesmo já organizei manifestações na USP, cara.
É a diferença entre nós, acho. Eu já falei mal de manifestação considerada ilegal (tipo MST invadindo e destruindo laboratório de pesquisa com transgênicos, acho que a segunda ocupação da reitoria), já falei bem de manifestações consideradas ilegais (uma das ocupações da reitoria, invasões pelo MST de propriedades consideradas produtivas, tentativas de manifestações em frente ao Palácio dos Bandeirantes), já falei bem de manifestações consideradas legais (preguiça de listar) e já falei mal de manifestações consideradas legais (gente que deita na areia pra pedir paz, abraço à praça do relógio). Porque, pra mim, a legalidade do negócio é o que menos conta.
Abraço à praça do relógio é uma graciiiinha, hahahahaha. Olha, eu não coloco a justeza das reivindicações e a legalidade da manifestação no meio balaio. Eu posso dizer que a reivindicação é justa e a manifestação não (como o caso dos professores no Palácio dos Bandeirantes, professor é explorado, mas eles sabiam que a polícia viria e foram lá fazer o protesto mesmo assim). Mas sabe o que mais me incomoda? É que algumas dessas manifestações não têm razão de ser. Algumas delas poderiam ser muito bem resolvidas com negociação antes do protesto.
Por exemplo, o protesto contra a Univesp, que teve na USP. Trancaram o portão da USP, foi uma porradaria, foi uma coisa absurda. Mas sabe por quantos votos a Univesp foi aprovada no Conselho Universitário? 2. Eu nessa hora diria que os Representantes Discentes não souberam argumentar contra o projeto, que era responsabilidade deles também, ou coisas assim... mas os 4 RDs do PSTU sequer estavam lá pra votar contra. Mas na manifestação estavam todos...
Emil escreveu:A minha impressão é que você trabalha com um significado de direita e esquerda muito esvaziado. Principalmente politicamente. Por isso que eles soam abstratos demais.
Eu trabalho com definições sucintas sim, porque se for tentar expandir, aí vão ter grupos políticos que são de direita e de esquerda ao mesmo tempo. Eu só me considero de centro porque trabalho com essa visão, se eu expandisse, me consideraria de esquerda, direita e centro ao mesmo tempo.
Emil escreveu:Não, de fato, tem hora que o negócio fica grande mesmo, e é difícil conhecer ou identificar todo mundo.
E uma coisa que todo movimento faz é chamar gente nova. É bem comum em algum desses novos ter um sem noção. Eu mesmo já passei por poucas e boas por causa de gente descontrolada.
Emil escreveu:Mas sempre é turba encolerizada? É sempre pedrada de todos os lados? E por que não rola de deixar umas pedradas na polícia?
Eu li, reli e tentei ler de novo. Mas ainda não entendi o que você quis dizer com isso. Especialmente a parte do "por que não rola de deixar umas pedradas na polícia?". Tipo você quer que a polícia deixe eles tacarem pedras um pouco antes de sair pra cima dos manifestantes?