Advogado, a quem você está tentando enganar?
Eu faria essa pergunta a você também, mas não tenho interesse algum em entrar em um duelo de "Tu Quoques".
2) 90% das regras do jogo são direta ou indiretamente relativas ao combate; (o Basic D&D de Moldvay, considerado por muitos puristas como o ruleset mais coerente e que melhor representa a "essência" de D&D, só tem regras de combate - nada de skills, proficiências, feats, etc. - só combate);
Espere um momento: Você está se baseando em uma edição de
27 anos atrás para se referir a D&D? E eu não posso rebater essa, já que minha experiência com D&D começou com a "Mentzer Era", que é posterior a revisão do Moldvay. E de qualquer modo, a definição da "essência de D&D" é algo tão controverso quanto o Sexo dos Anjos ou quantas doses de psicotrópicos foram consumidas para criarem o Samuel Haight.
E, eu não estou negando a importância mecânica e temática que o combate tem em D&D, e sim ( Citando minha mensagem anterior ):
Se esse fosse o fim em si, D&D não seria um RPG. Mas como ele também apresenta regras para elementos completamente inúteis em um Wargame, desde interação social a rituais não-combativos, é mais razoável supor que o combate estratégico não é o fim em si, e sim um meio para algo ( basta ver até as aventuras prontas de D&D, eu não lembro de nenhuma que coloque o combate puro como objetivo, e sim, impedir algo/alguém ou recuperar um objeto).3) a mecânica de aperfeiçoamento, que é central ao jogo, existe em função do combate (xp por monstros).
Você leu qualquer Livro do Mestre lançado desde 2000?
Desde a 3ª Edição ( e um pouco antes ), o XP não é vinculado ao combate e sim aos Encontros, e mesmo os Encontros com Montros podem ser superados sem combate, por via de Furtividade e Diplomacia. Sem deixar de mencionar as Skill Challenges na 4ª Edição, cuja premiação em experiência é igual a de "espancar um monstro".
Enfim, isso é até óbvio, ainda mais pra quem conhece as origens do jogo.
Exatamente. E recomendo ler, olhe só,
um artigo do Ron Edwards. E citando a Wikie:
Many Dungeons & Dragons elements also appear in hobbies of the mid- to late twentieth century (though these elements also existed previously). Character-based role playing, for example, can be seen in historical reenactment and improvisational theatre. Game-world simulations were well-developed in wargaming. Fantasy milieus specifically designed for gaming could be seen in Glorantha's board games among others. Ultimately, however, Dungeons & Dragons represents a unique blending of these elements.Edit:
Não há o que negar neste aspecto.
D&D é e sempre foi focado em combate...
A questão não é "ser focado em combate", creio que todos aqui concordam com essa afirmação, e sim se o combate é o objetivo maior e final de D&D. Eu discordo dessa idéia, já o Silva, argumenta de modo favorável a ela.

"Eu não sou católica, mas considero os princípios cristãos - que tem suas raízes no pensamento grego e que, no transcorrer dos séculos, alimentaram todas as nossas civilizações européias - como algo que uma pessoa não pode renunciar sem se aviltar" Simone Weil
When you decide to grant power to government, start by thinking "What powers would I allow the government to have over me if I knew that my worst enemy in the world was going to be in charge of this government?" - Hastings & Rosenberg.