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Mensagempor Elara em 25 Mar 2008, 15:23

Bem, cada um tem a liberdade de se dedicar ao que mais lhe agrada. Não questiono a vanguarda deste movimento "neoclassicista". O que digo é que, para escrever versos, há regras e regras. Eis aí a riqueza das ciências humanas. Apegamo-nos à corrente de pensamento que nos interessar mais.

Veja, eu me considero bastante conservadora. Mas isso não se reflete nos meus versos. =)

O que quero dizer é que não é regra que um poema precise ser decassílabo ou dodecassílabo, ou que precise ser um soneto. Um poema só precisa ser poema. Só precisa obedecer ao ritmo, à musicalidade, ao lirismo. À métrica? Bem, só se o poeta quiser.

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Mensagempor Mirallatos em 25 Mar 2008, 16:20

O que quero dizer é que não é regra que um poema precise ser decassílabo ou dodecassílabo, ou que precise ser um soneto.


Não...não mesmo. Ele pode ser um Rondel, um Haicai, Trova...

Brincadeirinha. :b

Na verdade eu concordo com você, deixando claro que o poema deve possuir as características clássicas que o definam como um. Por exemplo, eu gosto do concretismo, mas algumas vezes ele possui um apelo muito mais visual, tal uma pintura. Se eu pintar algo do gênero, seria um poema, as duas coisas? Porque se for assim, vou migrar pra outra seção...
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Mensagempor Sr.Personna em 25 Mar 2008, 20:20

Mirallatos,

Diria amém ao seu último post...
Mas meu caro creio que vives numa ilusão, já somos minoria reprimida! E qual é essa liberdade de recorrer ao clássico? Me olham com desdém e dizem: "isso já foi superado"

Mas realmente daria meu reino se a poesia tivesse mantido seus estudos tal qual a música e as artes plásticas mantiveram.

Como eles são maioria e se chamam de Poetas e Poetisas, ando procurando um novo nome pra mim e para o que faço, pois definitivamente não é o mesmo que eles.
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Mensagempor Elara em 26 Mar 2008, 17:12

Na verdade eu concordo com você, deixando claro que o poema deve possuir as características clássicas que o definam como um. Por exemplo, eu gosto do concretismo, mas algumas vezes ele possui um apelo muito mais visual, tal uma pintura. Se eu pintar algo do gênero, seria um poema, as duas coisas? Porque se for assim, vou migrar pra outra seção...


Bom, creio que a unidade básica do poema é a palavra. Tenho alguns poemas em forma de imagem, outros no meio de uma pintura, mas sempre a utilização da palavra como veículo é marcante. Agora, se é só imagem, bem passa a ser pintura. Entretanto, há quem discorde, pois, como disse, são várias correntes de pensamento em quem podemos nos agarrar para defender nossos pontos de vista.

É como uma tirinha que postei na seção de Contos. Para mim, deveria estar na seção de Desenhos, mas, conversando com o Dahak, chegamos ao consenso de que a textualidade abria uma brecha para que postássemos em Contos, até para incentivar o debater sobre isso.

Mas realmente daria meu reino se a poesia tivesse mantido seus estudos tal qual a música e as artes plásticas mantiveram.

Como eles são maioria e se chamam de Poetas e Poetisas, ando procurando um novo nome pra mim e para o que faço, pois definitivamente não é o mesmo que eles.


E quem disse que os estudos não continuaram?

Bom, se quiser procurar outro nome para você, procure. Mas creio que todos aqui o consideram, também, poeta. E nomear-se diferente poderia ser considerado até presunçoso.

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Mensagempor Tybert em 26 Mar 2008, 19:26

Se a poesia se bastar em simplesmente contar palavras/estrofes/sílabas, escolher palavras num repertório repetitivo/já experimentado ao extremo e apenas repetir ad infinitum o que já existe há séculos, eu chamaria de algoritmo mal-feito.
Que importa a paisagem, a Glória, a baía, a linha do horizonte?
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Mensagempor Mirallatos em 26 Mar 2008, 19:50

Se a poesia se bastar em simplesmente contar palavras/estrofes/sílabas, escolher palavras num repertório repetitivo/já experimentado ao extremo e apenas repetir ad infinitum o que já existe há séculos, eu chamaria de algoritmo mal-feito.


Mas aí Tybert, nós estamos falando de subjetividade, lirismo...ou somente forma?

Porque lirismo se obtém...assim como subjetividade ou "sentido"...sem que se precise de forma. Só não o inverso. É por isso que a forma é a "lapidação" objetivada por alguns.

Eu mesmo já fiz isso Tybert, peguei uma frase subjetiva, apelei para uma imagem de fundo (recorte de jornal) e considerei poesia. Mas confesso que intimamente não me pareceu bem isso. Numa coisa eu concordo com você, jamais identifico como poema apenas o que é provido de rima, métrica, etc. Nem sempre é assim.

Acho que nossa diferença de opiniões cai no veio Literatura, Peformance Linguística e Arte. Eu, por exemplo, não considero tudo quanto é obra literária como arte. Aliás, muito poucas. Se você se expressa com mero propósito artístico, mas usando o significado das palavras: ponto. Agora, pretensão literária recai na língua, na riqueza e domínio da mesma. Pelo menos minimamente. Um verso metrificado denota conhecimento léxico...algo bem diferente dum poema concreto que usa uma ou duas palavras, letras e copoem uma imagem.
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Mensagempor Sr.Personna em 27 Mar 2008, 09:02

Elara,
Veja, eu me considero bastante conservadora. Mas isso não se reflete nos meus versos. =)


Risos, opostos? Não não... Nada mais transgressivo do que usar a norma para fins transgressivos, principalmente quando essa norma já é per si condenada :)

Moço audacioso, se for pra melhorar, tudo bem. Se for só para acrescentar dificuldade e títulos de esmero, discordo.


Eu acredito no conceito antropológico da Aura das artes, da singularidade da produção artística. Arte é pura festa o esmero dela não precisa de um propósito específico como "melhorar". Todo o trabalho de singularizar a obra ajuda, ao meu ver, em torná-la única e preciosa. Afinal o que poucos sabem fazer vale mais, tal qual diamante vale mais que grafite (apesar de ambos serem compostos de exatamente a mesma coisa)

E quem disse que os estudos não continuaram?

Bom, se quiser procurar outro nome para você, procure. Mas creio que todos aqui o consideram, também, poeta. E nomear-se diferente poderia ser considerado até presunçoso.


Eu digo que não continuaram, ao menos não na intensidade das outras artes, estudo aqui do lado da Letras... Sabe quantas matérias básicas se dedicam a poesia? Apenas uma, Teoria da Literatura II sabe quantas eletivas? Não enchem uma mão e mesmo assim não é estudo estético é apenas uma questão de outra forma de literatura. Estilística, Retórica, Versificação etc etc etc não tem espaço mais na academia...

Risos, e qual o mal de ser considerado presunçoso? Lembra-se do meu soneto "A minha vaidade como Poeta"?
Continuo acreditando que é o que falta a poesia, presunção, vaidade, capricho e esmero. Foi banalizada, perdeu sua aura de singularidade. Há aqui quem considere cada ser como poeta... Ah, eu mudo de denominação quando o Creu chegar a poesia e for legitimada.

Tybert,

Se a poesia se bastar em simplesmente contar palavras/estrofes/sílabas, escolher palavras num repertório repetitivo/já experimentado ao extremo e apenas repetir ad infinitum o que já existe há séculos, eu chamaria de algoritmo mal-feito.


Ai que está o ponto da questão, não se conta essas coisas atoa, talvez não saiba mas há um fundamento estético nesses "algoritmo" Fundamentos que facilitam se acertar e refinar a sonoridade e ritmo de seus versos. É um modo extremamente eficiente, conforme você se aprofunda nessas "regras" mais e mais domina a linguagem, o ritmo e sonoridade.
O uso do metro lhe força além disso a esforçar-se em construções singulares e inovadoras, afinal tens um espaço curto para passar sua ideia, aprender a se virar naquele trecho é uma tarefa que exige criatividade e inovação constantes.
Pretendo em breve passar aqui um texto a respeito. Quando publicar talvez lhe esclareça mais os meus motivos para ser arcaico e quem sabe até não lhe sirva para algo?
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Mensagempor Tybert em 27 Mar 2008, 13:52

Repetir sempre vai ser repetir.

Na minha concepção, Arte não é repetição. Monalisa não é famosa até hoje porque o Da Vinci copiou os famosos de sua época/seguiu suas regrinhas (convenhamos que hoje qualquer pintor de esquina, assim como qualquer garoto espinhudo, faz cópias tanto da mona lisa, para as artes, como das poesias nessa métrica/temática).

Repetição é alienação, é morte criativa. Criatividade e Arte são opostas à regras e repetição. (ao menos hoje, ao menos nesse mundo com 6 bilhões de pessoas e crescendo)

O metro não te força a ser inovador muito menos criativo. O força a ser exatamente como todos os outros. Ou seja, hoje, ele te força a ser medíocre. (considerando que há gente pra cacete por aí, e pra maioria delas poesia é simplesmente seguir essas regrinhas e fazer versinhos com as mesmas regras. Você se torna apenas mais um repetindo a mesma coisa que todo mundo faz.)

Todas essas "regras", uma computador, desde que devidamente programado, faria pelo menos 100x mais rápido e melhor que você ou qualquer um que as siga. Seria uma máquina poeta? Duvido muito.

Como eu já disse antes, é possível ensinar uma máquina a seguir regras perfeitamente, mais do que qualquer ser humano poderia, mas é IMPOSSÍVEL (ao menos hoje) ensiná-la a ser livre, ter sentimentos, desejos, anseios, dúvidas,tristezas enfim... A arte, a meu ver, está em ser humano. Está em criar, com sua capacidade humana, o que vier. Se são criações boas ou não,agradáveis ou não, o que importa? Ainda são criações. (desde que tenha sido fruto de sua própria mente, e não apenas uma cópia e colagem ou de formulinhas)

O mundo é outro, as pessoas são outras, os valores são outros, as mídias são outras... acredito que o metro e os meios arcaicos já tiveram sua vez (e, pelos bons autores, foi feito um ótimo trabalho), mas hoje ninguém tem mais saco para ler algo (novo) assim. Sinceramente, se eu quisesse algo nessas regras e nesses metros, iria até a fonte e leria os grandes autores, porque sempre estaria muitíssimo mais bem servido (e sim, eu não acredito que qualquer um que siga esses meios/fórmulas hoje chegue sequer aos pés dos antigos). Esse é o meu ponto.
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Mensagempor Sr.Personna em 27 Mar 2008, 15:11

Tybert,

Você domina perfeitamente a versificação? Ao menos conhece as suas noções mais básicas? Sabe para que exatamente serve? Não, não creio que saiba nada disso, se não não falaria essas besteiras.

E em que mundo você vive? em que mundo é esse que "todo mundo usa essas regrinhas"? Sinceramente são poucos e raros os que sabem do que se trata, poucos que conseguem algum domínio. E menos ainda os que conhecem profundamente.

O que diz é um absurdo sem propósito, é como dizer que os músicos devem jogar toda sua teoria musical pois um computador faz igual e melhor.

O metro não é ditadura, você não segue regras e fórmulas 100% exatas, há liberdades, licensas poéticas, formas distintas de se contar, de se falar, de se expressar com essas "regras"

A versificação serve antes de tudo para você conseguir identificar com maior precisão e facilidade o que deseja realçar em seus versos, serve tanto para o verso livre quanto pra poesia de forma fixa.

Será que sabe que a poesia também possui noções de graves e agudos? De ritmos ascendentes e descendentes? de ritmos rápidos e lentos? Que a versificação antes de ser um monte de regras inúteis serve para você melhorar seu poema? Realçar os elementos que quiser?

Um poeta sem teoria vai na tentativa e erro, cego e imbecil sendo que poderia (mediante um leve esforço) aprender uma ou outra coisa de versificação e então fazer o poema do jeito que quer. Com versos causando o efeito que quiser.

Estude e depois volte a comentar sobre o que digo. Eu conheço dos modernos que tanto ama (e creio que os conheço melhor que você) e você já se deu ao trabalho de estudar os meus caros clássicos?


"O que é que a ciência tem?
Tem lápis de calcular
Que é mais que a ciência tem?
Borracha prá depois apagar
Você já foi ao espelho, nego?
Não?
Então vá!"
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Mensagempor Tybert em 27 Mar 2008, 16:17

Você não sabe coisa alguma de mim, até hoje o que você fez foi suposições, e a maioria absurda. Em primeiro lugar: Você não me conhece, não sabe quem sou, não sabe o que almejo, então não haja como idiota vindo dar lições de moral como se soubesse de algo.

Se você acredita que precisa de regras e todo esse blábláblá que fala para causar um efeito, ótimo pra você. Mas o que você escreveu aqui até agora não passou de chatice, plágil e repetição. Sinto muito, mas é a verdade. Você poderia até escrever chatice, plágil e repetição com ritmo perfeito, letras contadinhas e todo o resto, porém ainda é chatice, plágil e repetição. Desculpe, mas por mais que isso te surpreenda, você não é a bolacha mais recheadinha do pacote.

A poesia não precisa de versificação. A poesia nasce e morre como arte. Arte não precisa de regras. E isso eu sempre defenderei.

O que você estuda/acha que estuda/pensa que conhece é um problema unicamente seu, que não me interessa. E o mesmo no meu caso em relação a você.

E se o que eu falo são besteiras, desculpe-me, mas na arte de falar bestereiras vossa mercê é insuperável.
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Mensagempor Cyrano em 27 Mar 2008, 16:40

Sinceramente, o que vejo aqui são dois prisioneiros discutindo. O que tá acontecendo, galera? Enquanto um utiliza a métrica, a rima e o ritmo como paredes sagradas que não devem ser transpostas o outro demoniza os mesmos elementos. No final das contas, parecem-se mesmo com dois prisioneiros: um não suporta a idéia de sair e o outro não suporta a idéia de entrar.

Há necessidade desse maniqueísmo radical?
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Mensagempor Sr.Personna em 27 Mar 2008, 17:11

Tybert,

Realmente não é capaz de somar um mais um. Entender o mínimo do que eu disse.
Você continua arrombando portas que já estão escancaradas, continua querendo provar um ponto que já está mais do que provado.
Claro que é possível fazer poesia largando todo a estrtura clássica mas com toda certeza todo poeta ganha conhecendo todas ambas as formas de se expressar.
Eu posso, no momento que assim decidir jogar todo e qualquer metro no lixo, e escrever sem usar sequer uma regra da versificação e mesmo assim fazer bons poemas.
Você conseguria fazer o inverso? Seria capaz de me apresentar um soneto?
Lhe proponho um duelo de penas e espadas. Eu com o verso livre e você com um soneto.
aceitaria o desafio?

Atenciosamente.

Cyrano,

Não meu caro a disputa aqui é outra, é entre a ditadura do modernismo que condena toda e qualquer produção que se utilize das regras arcaicas e um outro lado que defende a liberdade de inclusive se apropriar das estéticas anteriores a essa ditadura.
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Mensagempor Tybert em 27 Mar 2008, 18:02

Que ditadura do modernismo, cara pálida?

Quem entrou no tópico de quem pra espinafrar? Quem veio falando que o que o outro faz não é um poema, não é uma obra, não tem novidades etc etc etc, se achando a bolacha mais recheadinha do pacote?

A única ditadura que vi até agora é sua, dizendo que só o que você faz (ou com as regras que você admira) presta e o resto é tudo merda. Se você tem birra com o modernismo, que chato pra você, mas não venha descontar em mim.

Enfim, se quer ficar em evidência, não será às minhas custas. Tenha a certeza.

Penas e espadas? Hum. Só se eu puder ficar com a espada, de preferência uma claymore ou uma gladius, bem afiada. Nham, adoro espadas. Agora, concurso literário? Não mesmo. Sou contra concursos, principalmente no que se aplique à arte.
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Mensagempor Mirallatos em 27 Mar 2008, 19:23

A poesia não precisa de versificação. A poesia nasce e morre como arte. Arte não precisa de regras. E isso eu sempre defenderei.


Hã? Você tem absoluta certeza disso, ou é mera opinião pessoal?
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Mensagempor Tybert em 27 Mar 2008, 19:36

Ainda que eu tivesse certeza absoluta disso, seria apenas minha opinião pessoal. :)
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