Nibelung escreveu:Muitos sistemas estrangeiros são bons, mesmo estando fora do mainstream. Mas esses sistemas (teoricamente) são mais acessíveis aos que não dominam um idioma estrangeiro.
Não sei se este seria o caso de jogos como Tagmar (pelo menos o original) e Desafio dos Bandeirantes, é díficil encontrar estes livros no mercado (ao contrário de jogos americanos mais antigos) e poucas pessoas mantem mesas destes jogos (e com razão, já eram limitados na época do lançamento, AD&D em portugues foi o último prego no caixão), enquanto Opera e Daemon, por outro lado, possuem muitas fontes de informação.
Claro que nada disso impede que sejam abordados na coluna, a questão primária é que para isso precisaria da ajuda de colaboradores, não lido com estes sistemas desde a época quando a GSA ainda era atuante

Meu contato com sistemas alternativos é bem pequeno. Já tive contato com Falkenstein, Lot5R e Daemon, e só (que eu me lembre no momento). Castelo Falkenstein é o sistema que mais admiro, pela simplicidade, originalidade e como se encaixa tão bem no cenário de jogo!
Na verdade não pretendo limitar a coluna apenas a apresentações de sistemas, assuntos relacionados a regras que são justamente a maior contribuição destes sistemas (que pode, inclusive, serem aproveitadas em sistemas mainstream) podem ser trabalhados também.
Uma questão interessante que quero abordar em um futuro próximo é algo que vejo em Castelo Falkenstein. O maior diferencial deste jogo não é o sistema de cartas como algumas pessoas dizem (isso vários sistemas usam,a té de forma mais completa) e sei a busca pela imersão total, a ponto de tentar misturar um pouco o mundo real e fantástico (como as explicações dadas do porque não haver ficha de personagem), a questão é que isso é uma filosofia que gera uma carga de dedicação muito forte por parte dos jogadores (que não vão ter mecanicas pára facilitar o trabalho) e, acredito, que este é um dos principais motivos de você ouvir que "Castelo Falkenstein tem um sistema fantástico, uma ambientação mais fantástica, mas meu grupo nunca conseguiu jogar". Vale a pena discutir se a testratégia seguida pelo livro é realmente benéfica.