por Alessandro_Franzen em 08 Mai 2008, 11:26
Bom, eu tenho ele e falo que é DEVASTADORAMENTE EXCELENTE!
Um dos melhores sistemas que já vi. A versão 1st edition era ótima e lançaram vários suplementos pra ela. Um dos melhores é o The Quick and the Deads que trás novas regras... Porém, como Marshall de Deadlands, eu sugiro pegar logo de cara o Second Edition que junta e amplia o 1st Edition com o Q&D. O sistema usa todos os dados conhecidos só que cada atributo e perícia tem seu momento de usar uma quantidade determinada de dados que o player direciona na criação da ficha... A ficha é criada através de cartas de baralho!!!
O mais impressionante é que além do sistema ser perfeito em sua proposta e resolução (usando dados, cartas e fichas de poker), você ainda tem um maravilhoso histórico de fundo... Completo em cada detalhe. Eu tenho 95% dos livros de Deadlands e por falta de $$$ não consegui completar minha coleção. Você acha com certa facilidade no E-Bay.
Quanto ao Savage Worlds Deadlands: Reloaded é uma continuação que não vingou. Apesar de serem primos e dividirem alguns aspectos conhecidos do Deadlands 2E, reload serviu apenmas para responder algumas grandes perguntas que ficaram em aberto no fim da saga. O sistema de combate com arma brancas ficou um pouco melhor, mas não tem o mesmo charme do DL original... Muitos comentam que é mais fácil aprender SW do que DL... Eu discordo! Pegue o DL Second Edition e devore-o como se não houvesse amanha... seus players irão agradecer!
Deadlands ainda recebeu duas series complementares antes do Reload: Deadland Weird War II e Deadlands Hell on Earth.
Weird War II fala dos acontecimentos historicos pós velho oeste... explica como a segunda grande guerra ficou influenciada pela presença dos manitous e acontecimentos de 1876 e 77. Hell on Earth é a direta consequencia do processo que os manitous iniciaram no velho oeste... Esse cenário parece um madmax pós-apocaliptico com ar de western. Interessante, mas para mim, DL 1E e 2E são o que há de melhor para velho-oeste aterrorizante.
A gente se fala,
Alessandro Franzen
Marshall
