Pendragon 5º edição

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Pendragon 5º edição

Mensagempor Armitage em 16 Fev 2008, 19:36

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O que é?

Um jogo sobre Lendas Arturianas. Atualmente em sua 5º edição, lançada em 2005 pela White Wolf. O livro é em capa-dura, aprox. 240 páginas, cheio de ilustrações bem feitas e mapas de época bem detalhados.

Ambientado na Britânia da Idade das Trevas, logo após a retirada das forças romanas, entre os anos 480 e 600 d.c. Os personagens são nobres guerreiros em busca de glória. Essa proposta é ultra-focada: nada de magos, ladrões, clérigos, elfos, etc. apenas nobres guerreiros. Por ser tão especializado, o jogo é ligeiramente diferente da maioria dos jogos tradicionais, como veremos depois.

Como funciona?

Pendragon usa um sistema de 1d20 roll-under, onde se tenta rolar o mais alto possível, porém até o índice de sua skill (se ultrapassar é falha). Se rolar o valor exato de sua skill, é sucesso crítico.

Ex: para uma skill de índice 12, uma rolagem de 10 é melhor que uma de 8. Se rolar 12 é sucesso crítico, e se rolar maior que 12 é erro.

O combate é simplista, rápido e letal. Com apenas 1 rolagem decide-se tudo. Não ha muita profundidade tática aqui, como manobras, feats, etc. O que há de mais estratégico é a escolha das armas e armaduras, que têm diferenças bem significativas, mais do que o costumeiro Dano e Alcance da maioria dos jogos. Dito isso, o combate é bem letal. Um único golpe bem colocado pode dar fim a um personagem.

Tá mas... e daí?

Bom, até agora nada de mais. Um sistema simples que não faz nada que já não tenha sido feito antes. Uma premissa que não é tão diferente da boa e velha fantasia medieval, certo?

Errado. É aqui que Pendragon brilha forte - no modo como lida com esta premissa. Isso pode ser dividido em 3 características:

1º . Paixões e Personalidade.

Cada personagem tem um set de Traits que representam sua personalidade, sua natureza. Estes traits vêm em dulpla e consistem em 1 virtude e 1 vício, com indices que totalizam 20 pontos. Ex: Coragem 15 / Covardia 5; Castidade 6 / Luxúria 14. Esses traits servem para sugerir um comportamento ao jogador toda vez que surge uma situação correlata, e os jogadores só podem ir de encontro aos mesmos se fizerem testes.

Ex: Na noite de casamento entre Lord Dervel da Dumnonia e a princesa Moira de Gwyinned - união politica que finalmente trará a paz a estes 2 combalidos reinos - a visão de uma dama enigmática em seus aposentos, vestindo um robe de seda que deixa as costas à mostra e trasparece a curva de seios perfeitos, faz o sangue de Lord Dervel ferever. [o jogador, tendo "castidade 4/ luxúria 16" se vê obrigado a fazer uma rolagem pra controlar seu impulso carnal. Se este falhar, o casamento pode estar por um fio (assim como a aliança entre os dois reinos).

Além dos Traits, ha também 3 paixões Honra, Lealdade e Ódio, que devem ser dicriminadas, e toda vez que o jogador deixar essas paixões virem à tona, pode receber um bônus tremendo, porém se falhar na rolagem, recebe um ônus brutal.

Ex: Enquanto Lord Dervel copulava selvagemente com a dama misteriosa, foi visto pelo padre Paulus. Ao saber que este pretende "abrir o bico" pra todo o reino, Dervel resolve intimidá-lo deixando toda sua paixão "Ódio (cristãos)" vir à tona. [o jogador, no caso, faz uma rolagem e, se tiver sucesso receberá um bônus poderoso que aumentará muito as chances de intimidar o padre. Porém se falhar no teste, isso significa que a paixão tomou conta de Dervel, deixando-o fora de controle, o que pode ter consequencias drásticas.]

2º . Estrutura Épica de Campanha.

Entre cada sessão de jogo de Pendragon, é decorrido 1 ano. O final de cada sessão representa a chegada do inverno - a estação em que os nobres guerreiros voltam pra suas casas, pra suas famílias, e pro dever de administrar suas terras e seus servos. Nessa etapa, cada jogador faz uma série de rolagens que definem o que ocorreu em vários aspectos - administrativo, diplmático e até pessoal. Aqui ele descobre se conheceu um novo amor (ou uma pretendente); se se casou; se nasceram filhos; se estes adoeceram ou não; se a colheita foi abundante ou pobre; se seus servos pagaram impostos ou rebelaram-se; o que os nobres vizinhos fizeram; se propoe pactos de aliança; se você ganhou ou perdeu terras; etc. É também nessa etapa que os jogadores melhoram suas skills e atributos (porém, depois de certa idade, cada inverno trás pioramentos aos skills e atributos, representando o peso da idade do personagem.)

Tudo isso vai sendo anotado no mapa de campanha (o autor pede pra que sejam feitas anotações nos próprios, ou que se tire cópias pra serem anotadas) e também num sumário na folha do jogador que vem com Stats, indicando seu grau de Riqueza, Glória (prestígio, reputação social), etc. (Glória é MUITO importante no jogo, pois é a "moeda de troca" de status social e influencia politica. Tudo dá Glória, desde matar um javalí até vencer um duelo, casar com mulher bonita ou de status, ou pagar um bardo pra criar poemas de bravura sobre você - mesmo que não seja verdade )

Essa estrutura de campanha permite o progresso de personagem não apenas a nível intra-pessoal (melhoria de skills, atributos, etc.) como também a nível extra-pessoal - sua fama, reputação, seu poder e riquezas, sua família, herdeiros e parentes, etc. É possível ver a saga de seu personagem, desde um mero servo escudeiro, passando por seu primeiro pedaço de terra, até se tornar um grande lord cheio de terras, servos, exércitos, e poder político. Além de poder, opcionalmente, jogar com seu filhos herdeiros, e ver seu reino sendo levado adiante num num épico dinástico.

3º . Ambientação semi-histórica ultra-detalhada.

A ambientação é ultra-detalhada. O mapa é da época, com bretões ao sudoeste, dividindo a ilha com saxões, juttes e anglios recém-chegados a leste, pictos à norte, irlandeses à oeste e francos no continente ao sul, próximo à região da Armórica. Os costumes e estruturas sociais são muito bem retratados. Ha uma explicação enorme sobre o que era e como funcionava o feudalismo e o tribalismo, sobre a religião dos druídas e como funciona a magia deles e seus deuses, sobre clãs, tribos e reinos, etc. Ha até explicação de várias paginas sobre a diferença entre o cristianismo "celta" e o cristianismo romano. Ha até uma explicação de heráldrica (aqueles escudos brasões dos cavaleiros), que pode ser tão simples como o brasão de Uther com sua pintura crua de dragão com tinta vermelha, até brasões elaborados da alta idade média.

A ambientação pode ser mais ou menos anacronica, de acordo com o gosto do grupo. O autor cita uma penca de "versões" de artur baseada em vários autores e registros existentes que podem ir desde o Artur como conhecido das lendas da gália achadas no Mabignogion ( um general tribal violento e de restos de comida na barba), passando pelo artur histórico de Bernard Cornwell, até o Artur galante, honrado em armadura reluzante de Malory.

A magia é sutil e funciona mais como adivinhações e pressagios, curas com ervas ou orações, bençãos e maldições, interação com o clima, etc. Lembra muito a magia como vista nas obras de Cornwell - um misto de sugestão psicológica, trapaça e puro acaso. (ou seja, nada de Fireballs e magic missiles por aqui. )

- - - - -

Conclusão:

Nunca fui muito fã de lendas arturianas, talvez por não ser exatamente um fã de fantasia. Mas quando vejo algo bem feito, uma combinação bem-bolada de premissa, regras e ambientação, sou fisgado. Ou então foi o forte teor histórico que despertou meu interesse. De qualquer forma, Pendragon parece um jogo elegante, que por ter um escopo muito estreito, não agradará a todos, mas aos que agradar, deve dar bos horas de diversão.

Com as paixoes e traits de personalidade o jogo parece capturar aqueles conflitos por paixões avassaladoras e crenças inabaláveis, presentes nas lendas. Ao mesmo tempo, esse 1/3 de estratégia de tabuleiro, parece permitir emular bem as politicas e intrigas feudais. Não deve ser à toa que Pendragon é uma espécie de cult, com um grupo relativamente pequeno de fãs na comunidade internacional, mas fãs realmente apaixonados pelo jogo. Taí uma Fantasia Medieval que parece realmente Medieval.
"For those who came in late, Glorantha is a myth-heavy Bronze Age with a strong Howardian feel, but much more than that. It's probably the best fantasy world ever created for a game" -Kenneth Hite

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Pendragon 5º edição

Mensagempor Alessandro_Franzen em 19 Fev 2008, 07:53

O Pendragon é um excelente game... Há uma versão simplificada dele chamado The Book of Knights que permiter você experimentar as principais coisas que ele tem a lhe oferecer... inclusive aprender um pouco mais sobre heráldica e como se gerencia um feudo.

Existem expansões ótimas para ele... Uma delas que não me recordo o nome agora, envolve um gerenciamento mais preciso do feudo sob sua responsabilidade bem como apresenta regras de cerco, guerra em massa etc.

A magia é sutil e funciona mais como adivinhações e pressagios, curas com ervas ou orações, bençãos e maldições, interação com o clima, etc. Lembra muito a magia como vista nas obras de Cornwell - um misto de sugestão psicológica, trapaça e puro acaso. (ou seja, nada de Fireballs e magic missiles por aqui. )


Um detalhe é que há um outro livro suplemento (acho que se chama Círcles of Magic) que expande as opções de magia do jogo, porém é dito que não mais do que um mago player pode existir entre os cavaleiros... pois o pendragon é focado na nobreza. Comenta-se que o mago jogador é um discípulo de Merlin e como tal tem tarefas e responsabilidades políticas... Claro que isso não inibe a possibilidade de criar um mago não-bretão ou Não-Celta. Existem sugestões para shamans, adivinhos, picaretas e outros usuários de magia neste suplemento. Mas, em nenhum caso... como foi citado antes, você verá Fireballs e outras magias devastadoras por aqui.


Abraços,

Sir Alessandro Franzen, o curioso
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Mensagempor FreeSample em 21 Fev 2008, 11:41

Resenha bacana, mas não tinha dito que não gostava dos jogos da White Wolf? :bwaha:
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Mensagempor Tabris em 21 Fev 2008, 22:41

Eu estou doido para jogar esse jogo.
Mas não encontro grupo.
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Mensagempor Alessandro_Franzen em 22 Fev 2008, 15:24

FreeSample escreveu:Resenha bacana, mas não tinha dito que não gostava dos jogos da White Wolf? :bwaha:


King Arthur Pendragon teve seus direitos comprados pela White Wolf em 2004 das mãos da Green Knight Publishing... tanto o cenário como a mecânica dele foram originalmente desenvolvidas pela Chaosium em 1985.

Vamos rever a história deste fantástico RPG, antes de darmos o feno pro cavalo errado. A terceira edição de Pendragon recebeu prêmio Origins (o oscar da indústria do RPG) na categoria Best Roleplaying Rules em 1991... A quarta edição foi lançada em 1993 e re-impressa pela Green Knight Publishing em 1999 que antes só produzia os suplementos do game e conseguiu adquirir os direitos dele em um acordo com a Chaosium um ano antes. A GKP lançou o mesmo Pendragon 4th edition em softcover e aproveitou para lançar o Book of Knights em 2000. Após quatro anos de vendas, a GKP recebeu a proposta comercial da White Wolf. O designer Greg Stafford, presentes em todas as edições anteriores, que tinha criado a 5a. edição para ser lançada pela GKP, mas a transferência dos direitos e a negociação do contrato com o designer atrasaram a produção do livro que acabou sendo vendido pelo selo White Wolf em dezembro de 2005.

Não credite a origem deste ótimo game nas mãos de alguém que apenas pagou pelo direito de manter sua comercialização depois de 10 anos de sucesso do mesmo. A única coisa que se pode dar crédito a WW é que sob sua batuta foi impresso a atualização do suplemento mais completo de todas edições de Pendragon... The Great Pendragon Campaign com 432 páginas! Apesar da monstruosa quantidade páginas, o livro é perfeito, cobrindo todos os detalhes desde o reinado de Uther Pendragon no ano 485 até o final da era arturiana!

The Great Pendragon Campaign (feito para a 1a Edição) recebeu prêmio de melhor suplemento pela Origin em 1985. A atualização lançada pela WW contém todos os personagens, locais e eventos mais importantes já prontos para serem usados com a última versão de Pendragon. :victory:
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Mensagempor Armitage em 22 Fev 2008, 21:37

Legal postar o histórico de Pendragon Alessandro! Muito legal mesmo.

Aliás, não sei como deixei essa belezura passar pelo meu radar por tantos anos. Talvez por não ser muito fã de lendas arturianas (até conhecer "Cronicas de Artur" de Bernard Cornwell, alguns anos atrás ).

E sabe me tornei um fã de Greg Stafford? Uma coisa que me deixou interessado no jogo foi que, quando eu estava comprando meus livros de Glorantha / Heroquest (outro jogo muito legal do autor), eu lí numa entrevista o Greg dizendo que, por mais orgulho que tenha por Glorantha, e por tantos outros jogos que autorou ou co-autorou como Runequest, BRP, Cthulhu, Elric!, etc. Pendragon é sua obra-de-arte. Isso me despertou certa curiosidade na época. Bem, agora vejo porquê ele acha isso, o jogo é realmente uma jóia.

E acabo de encomendar 'The Great Pendragon Campaign", e da forma mais inusitada possível - anunciei no RPGnet que não achava o livro em parte alguma, até que um usuário disse simplesmente "Achei hoje um exemplar numa loja aqui perto de casa, e comprei.... pra você". :blink: O cara simplismente comprou pra mim!!! Daí pegou meu endereço e enviou, pedindo pra que eu o pagasse ($ 80,00 ) assim que o livro chgasse aqui em casa.

Em tempo: "The Great Pendragon Campaign" ganhou o prêmio Diana Jones Award de excelencia em gaming do ano passado, 2007. ( http://www.dianajonesaward.org/07nominees.html ) :victory:
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Mensagempor Alessandro_Franzen em 28 Fev 2008, 07:00

Perfeito! Tô impressionado! :queixo:

É... ainda há nobreza de espírito em nosso hobby. Bom, 80 reais não é tão caro assim.
Eu tenho o Pendragon 5th edition, Book of Knights e outros suplementos muito irados de pendragon...

Sabe, queria que existissem mais hobbistas que conhecessem o histórico dos produtos e de nosso passatempo. Isso realmente teria um impacto positivo em nosso mercado...
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Mensagempor Armitage em 08 Mar 2008, 00:42

O livro chegou aqui ha 2 semanas Alessandro. To assim: :queixo: até agora. rs

- - -

Percebí uma coisa:

O indicador de comportamento de Pendragon é muito mais semelhante às tendencias de D&D do que parece - só que ao invés de eixos com sentidos amplos, são eixos bem específicos: Generoso --- Egoísta; Corajoso---Covarde; Moderado---Impulsivo; Humilde---Orgulhoso; Casto---Tarado; etc. E esses eixos são quantificados de 0 a 20 - se eu tenho no meu character "Corajoso:16" subentende-se que o oposto, "Covarde", é 4.

O comum de uma pessoa equilibrada é 10. Entre 5 e 15 estes funcionam como meros "guias" de interpretação, sem serem "forçados" ao jogador. Porém nos extremos ( acima de 16 ou abaixo de 5 ) estes são forçados ao jogador da seguinte maneira: cada vez que o jogador queira interpretar contra sua natureza/personalidade num momento importante do jogo, este deve rolar os dados. Ou seja , se um jogador com "Corajoso:16" quiser dar uma de Brave Sir Robin num momento importante, tem que ter sucesso nos dados.

E pra terminar, se um jogador vai de encontro a suas caracteristicas com frequencia, o GM simplismente anuncia que ele perdeu 1 ponto na mesma. Ou seja, o Brave Sir Robin do exemplo acima perderia 1 pt de Corajoso, ficando agora com "Corajoso: 15".

É ou não é parecido com os Alingments?

obs: uma pegadinha de Pendragon é que todo personagem que tenha valor acima de 15 nesses eixos ganha pontos de Glória no final da sessão, refletindo a fama que tal virtude traz em meio a seu povo. Por isso é vantajoso manter-se fiél as suas características - quanto mais Glória mais prestígio, mais poder político, mais chance de arrumar casamentos vantajosos, mais chance de ser o próximo rei.
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Mensagempor Alessandro_Franzen em 19 Mar 2008, 07:41

Desculpa a demora... Mas, realmente é um metodo mas válido de avisar o player de que seu personagem está indo contra sua natureza. No caso de Pendragon, é perfeito usar tal indicador, pois nenhum Knight qquue se preze matava e pilhava ou fugia de combate quanto o povo que usa D&D. ;)

Quando tiver oportunidade, vou dar mais uma analisada no sistema.

Abraços,

Alessandro Franzen
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Mensagempor Armitage em 01 Mai 2008, 19:55

Pessoal, hoje vou jogar Pendragon, com mais 2 colegas. ( EEEEEEEE!!!! :popô: )

A sessão será introdutoria e terá os personagens ainda adolescentes, passando por um momento importante de suas vidas. A idéia é jogar na criação de personagem, aproveitando ganchos desse momento para estabelecer metas para o resto do jogo, e também para estabelecer algo muito importante para Pendragon - as paixões e virtudes/vícios dos personagens.

Terminada essa mini-sessão introdutória (duração de 1 hora no máx.), aí sim os jogadores de fato criam os personagens (considerando tudo que ocorreu na adolescencia), vários anos passam, e os personagens estão adultos e prontos para a campanha começar. Vamos ver o que acontece.
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