Não sei não.
D&D nunca foi especifico quanto ao que os deuses sabem. Não é como se ele conseguissem ver tudo ao mesmo tempo. Vários arquimagos pesquisando magia ao mesmo tempo, ela não vai ficar prestando atenção em todos.
Se bem que uma magia com tempo de duração de 6 horas e que gasta glandulas do tarrasque conjurada por um dos maiores magos que já existiu, merece um pouco de atençao.
Pelo contrário, D&D foi sempre muito específico quanto a isso, desde as edições passadas até agora. Deuses maiores são praticamente oniscientes e eles sabem qualquer coisa que esteja ligado ao seu portifólio. É impossível um mago criar uma magia sem que Mystra saiba e aprove ela.
Alguém disse lá em cima que ela não podia se opor pois violaria o seu próprio portfolio. Mas a sua teoria acho que ficou melhor.
Em termos, mas acho uma balela, ela pode fazer isso, não existe nenhuma força que a impeça, AO nunca a impediria nesse caso, só a questão ética que surgiria entre seus seguidores. No caso de Karsus, imagine ela negando os poderes e a criação da magia. Ela inflamaria o ódio de toda uma nação contra ela, afinal era O mago e A magia e era exatamente para proteger o povo que ele criou essa magia. Se fosse um zé ruela, aposto que nem pensaria duas vezes.
Apenas uma tecnicalidade: Karsus não violou a Trama, pois ela ainda não existia naquele tempo. A Weave ( e sua contraparte Shaarita, a Shadow Weave ) só surgem depois da Karsus´s Folly
Weave e Trama são a mesma coisa... Mistérios mais um dos mistérios das traduções da Devir...
Peraí, Faerûn é um continente. Existe o planeta Toril e toda uma estrutura cosmológica em torno dele, é disto que estou falando. Se eu saio de Toril para o plano elemental do fogo ou para os domínios de Kelemvor, o que vemos na prática é que a magia continua a funcionar, com alguns detalhes alterados de acordo com a natureza do lugar. Em todas as estórias que conheço de viagens interplanares nesse cenário, ninguém deixa de conseguir lançar magias porque mudou de plano. Se mudar para outro planeta com uma cosmologia e panteão diferentes, aí sim, a coisa ocorre como você descreveu.
Completamente correto. O que dá pra se entender é que, quando você vai de um plano onde havia regras mágicas, para um plano onde a magia é bruta, guiada pela força da natureza, você consegue lançá-la normalmente, só tendo que aprender as restrições do plano. Mas se você fizesse uma viagem no tempo Entre O tempo atual de Forgotten, para Netheril, ou mesmo uma viajem para outro plano material com regras mágicas diferentes, você estaria impossibilitado de lançar magias até entender as regras que regem naquele lugar.
Você está tocando de um ponto delicado que a Wizards já f**** e pretende f**** mais. Sua resposta, como disse, é a mais provável. No entanto no AD&D, em Aber-Toril, existia vários panteões: Kara-Tur, Chultuan, Mulhorandi, Zakharan Maztican e finalmente Faerûn panteon. Ou seja, em um plano material primário existia 6 panteões, ou seja havia a possibilidade de existir 6 deuses da magia em Aber-Toril com regras inteiramente diferentes! (se existia, eu não sei, não conheço nada deles). Sob o ponto de vista da segunda edição havia ainda vários planos materiais primários e uma só cosmologia, Havia apenas um plano elemental do fogo. Na 3 edição não há menções claras sobre isso, entende-se que agora, cada setting tem sua própria cosmologia. Então, segunda a nova edição, que negligencia Toril inteira e outros mundos, seria possível (mas não existe nada que confime) que a Trama fosse uma só em todos os planos (o que é ridículo, pois abre várias brechas em outras histórias). O mesmo ocorre com a magia divina. Na segunda edição, um clérigo de Tempos, no nono nível do inferno seria efetivamente vários níveis mais baixos ao lançar uma magia, podendo nem mesma lançá-la devido a distância entre ele e seu deus.