Controle mental. Mente sobre o corpo.
É o que as duas principais filosofias orientais dizem que deve ser feito para atingir a Iluminação: dominar a mente e usar a mente para dominar o corpo.
Mas não lembro de nenhuma história de alguém lançando psico-raios, hadoukens, e afins. O controle da mente sobre o corpo é um "papo místico" para definir autocontrole. Você ser capaz de manipular o próprio metabolismo ao ponto de fazer feitos extraordinários e conseguir resistências igualmente incríveis. Mas nada que me diga respeito a poderes conhecidos como psiônicos.
Se não consegue defender a opinião, isso não faz dela intocável.
O que eu estou querendo dizer é que eu não gosto, mas não tenho nada contra. É como um jogador de D&D que não gosta da classe mago, mas joga muito bem com guerreiros e clérigos, por exemplo. Ele não vai deixar de jogar se alguém do grupo jogar de mago, ele apenas não escolheria ele mesmo SER um no jogo. O meu caso são as classes psiônicas. Da mesma forma, duvido que o jogador do exemplo leria (ou se interessaria em ler) a "quintessência do mago", ou o "livro das artes arcanas" e coisas do tipo. Da mesma forma, nunca me interessei em ler o livro dos psiônicos, apesar de ter lido algumas coisas da mecânica quando alguém no grupo resolveu jogar, só pra ficar a par do que acontece quando ele usa os poderes dele.
O fato de você ser extremamente rápido não o livra de agarrões. Um teleporte, por outro lado, sim.
Vide magia Parar o Tempo do mago 3.X.
"Vontade de lutar" é bem mais realista que "LOL, você levou uma espadada no estômago mas ainda anda normalmente".
Bla bla bla, mas com outra cara. Só isso. é engraçado como muitos, em defesa dos fluffs do 4.0 acusam o fluff análogo do 3.X, como se o erro de um justifica o do outro porque "é menos pior". Os PVs do 3.5 não tinha fluff que convencesse. Os healing surges do 4.0 continuam não convencendo. Aprenda a conviver com isso. Veja o lado bom: pelo menos os healing surge ajudam o sistema a fluir melhor, os PVs do 3.X ATRAPALHAVAM. A princípio, do ponto de vista de design, a idéia de dados de vida parece até interessante, mas é completamente impraticável. Prova disso é que o 4.0 tirou e criou uma forma mais plausível, ainda que só sistematicamente.
não acha melhor utilizar um sistema que seja ainda mais próximo de um wargame, como um wargame de verdade?
E deixar de jogar meu D&Dzinho querido?
*abraça-se com os livros*
"mente sobre o corpo" pode explicar muito bem as proezas que você imagina de um monge.
E explica também as proezas do monge da terra real, mas não muda o fato de que os golpes dos monges reais são totalmente marciais.

bem, o monge da 4E faz tudo isso e pode surrar vários oponentes simultaneamente. E não, eles nào soltam kamehamehas e hadoukens. Suas habilidades psiônicas são mais "discretas" e se concentram em seus socos e chutes e efeitos incomuns de movimentação, agilidade superior e sobrenatural, efeitos estranhos que eles causam no corpo dos oponentes (como um daily que causa dano de veneno no oponente), que poderia ser explicado como um misto de ataques em pontos vitais específicos quanto pela manipulação sutil da mente sobre a matéria
Respondendo a esse comentário e outros acima que criticaram minha posição contra os "hadoukens":
E por que não disseram isso ANTES?
Poxa, eu digo: "então já vi que eu posso esperar kamehamehas sendo lançados no meio do jogo". Então algum outro alguém deveria ter chegado e ter dito: "mas ele NÃO lança nenhum kamehameha ou hadouken, seus poderes são mais sutis".
Mas não, ao contrário, muitos chegaram DEFENDENDO o tal hadouken quando na verdade ele nem existe no monge 4.0. E muita discussão poderia ser evitada.
O problema é que jogador engraçadinho consegue fazer essas graças com QUALQUER situação, poder, classe, raça, ambiente, etc.
Mesmo assim, um jogador não-engraçadinho pensaria em algo caricato se isso atingisse a sua memória de alguma forma. Bolas de energia lançadas pelas mãos de um artista marcial é tão marcado com o grito hadouken que é terminantemente impossível não associar a menos que você tenha estado em uma bolha e NUNCA tenha ouvido o famoso grito e um famoso personagem de video game.
Então, se alguém quer pegar um monge para lutar e se destacar no meio de tantas classes marciais mundanas, geralmente esses jogadores vão querer usar alguns dos ataques místicos do monge
Bom, estamos num sistema em que mesmo os poderes marciais são espetaculares per si. Se alguma coisa é "similar a magia", ela não precisa ser mágica ou sequer psiônica (vide certos poderes que JÁ existiam antes da 4th eição). Coloca um fluff e tudo fica bem, desde que pareça fazer sentido. Dizer que é psiônico por causa de alguns "poderes místicos" não dá pra engolir, mas de jeito nenhum. Se o sistema tivesse classes com mais de um power source dava para aceitar, tipo, algumas sendo marciais e outras psiônicas no caso do monge, ou algumas divinas outras marciais no caso do palada (para citar um outro exemplo), mas não é. O difícil não é engolir que certas habilidades sejam "místicas demais para serem psiônicas", é engolir que TODAS são psiônicas.
Psiônismo traduz "mente sobre o corpo" de uma forma mais fantasiosa.
"Mente sobre o corpo"... Está com mais de 3 páginas desde que eu entrei nessa discussão e até agora o único argumento formulado sobre o monge ser psiônico é essa frase e algo variante que leva ao mesmo significado.
Pergunta: ele lança hadoukens? Foi dito que não. Ele entra na mente das pessoas? Foi dito que não. Ele controla objetos ao redor com a mente? Foi dito que não! O que ele faz então? Manipula o próprio metabolismo para melhor aproveitar seu corpo, proporcionando efeitos extraordinários baseado em árduo treinamento mesmo, sendo TAMBÉM mental (e isso, seria justificado na classe como a necessidade o atributo sabedoria, por exemplo). Porcaria, isso não é a definição da fonte MARCIAL???
Me digam, de forma incontestavelmente clara, que tipo de poder realmente conhecido como psiônico esse desgraçado tem? Eu achava que ele tinha hadoukens ou algum tipo de rajada de energias, mas foi dito que não. E aí?
Exato, mas mesmo se fizesse não ficaria fora do contexto de D&D one magos soltam bolas de fogo o tempo todo.
Cara, eu fico me perguntando: e se o guerreiro de um futuro D&D 5E resolver lançasse bolas de fogo? Vocês engoliriam?
você já vai agarrar no fato de tomar um zilhão de golpes e não ter sequer um "-1" nas suas jogadas de ataque quanto mais morrer devido a ferimentos (e o engraçadinho vai falar de Cavaleiros do Zodíaco ou algo assim, afinal não rola de perder a piada

)
O mais irônico é que o 4E resolveu criar o estado bloodied que, apesar os pesares, ainda faz alusão ao ferimento excessivo, por menor que seja. Talvez alguém esteja preocupado com o "jogador engraçadinho"...
Acontece que, mesmo todos sabendo do enfoque high fantasy do D&D e que qualquer iniciante é avisado disso já no primeiro capítulo do livro, apenas obras caricatas não se preocupam com o mínimo de verossimilhança. Essa maldita palavrinha é o que traça o limiar que leva as pessoas levarem a sério ou não um(a) livro, história, etc...
Você pode argumentar que a "verossimilhança no D&D é pequena, não é um sistema realista mimimi...", mas ainda existe, por mínima que seja. Guerreiros ainda tentam se defender com escudos e armaduras, atingir partes do corpo com fortes pancadas ainda doem, o fogo ainda queima, pessoas, ainda que num mundo que a magia é real, ainda não voam por meios normais, etc...
Percebe? Se, por um acaso, os designers do D&D resolverem que o guerreiro é tão escroto, mas tão escroto de um jeito, que ele pode até usar um papelão como escudo devido ao seu "poder épico extraordinário", a verossimilhança vai pro brejo, ainda que o mundo seja tão fantastico, mas tão fantástico que pudesse conceber as coisas mais malucas que um jogador pudesse imaginar.
a questão está na seriedade com que os jogadores encaram o cenário
Mas o livro ajuda. Vide o exemplo do malkaviano citado anteriormente. O livro do clã da segunda edição era uma piada e com certeza foi uma das grandes influências para aquela imagem generalizada do "vampiro-doido-caricato". (Putz, definir o ANTIDILUVIANO do clã como "Malk-bobão" foi dose.)
Se você não quer interpretar em combate perde o direito de reclamar, especialmente quando o livro diz que quando se faz isso a tendencia é que o jogo fique entendiante (portanto não se pode sequer alegar falta de aviso).
Reclamar de quê? Quem tá reclamando da comparação entre D&D e wargame, definitivamente, não sou eu.
Reclamar da fonte de poder do monge ser psiônica nada tem a ver com a forma que eu posso querer ou não jogar.
Isso já começa a ficar transparente quando você percebe que um soco de um monge não é igual a um soco de um guerreiro, não é como uma espada que é a mesma arma na mão de um Ranger ou Guerreiro cuja diferença está nas manobras em combate.
Treinamento. É como comparar o soco de um boxeador com o de um soldado do exército. Ele atira, não tem técnica marcial nenhuma. Da mesma forma, o guerreiro corta com a espada, não sai fazendo movimentos hábeis com o corpo e desferindo golpes desarmados. O treinamento do guerreiro é bélico.
A aplicação da fonte na classe é "treinamento e foco que permite colher a energia interna para fortalecer seu corpo", por isso ele pode dar socos fora da escala, tocar pontos de pressão e deixar os oponentes cegos ou até meditar para puriticar seu corpo de elementos nocivos.
Dar socos além da escala reflete uma técnica superior do combate. É como se, nesse momento, vocês ignorassem que os PVs é só um termo do sistema. Isso NÃO significa que o punho dele ganha uma força monstra, significa que ele SABE como bater desarmado. Da mesma forma, não aceitar isso, é não aceitar que os tiers aumentam o dano da arma, pois a espericia de um guerreiro épico, permite que sua espada cause três vezes o dano original. E o que é isso, pode psiquico? Não, isso é TÉQUINICA. Um guerreiro épico sabe usar uma espada como um herói "comum"(1º ao 10º) nem sonharia em saber.
Tocar "pontos de pressão" nada mais é que a habilidade de acertar bem os pontos vitais das pessoas de modo que se possa debilitá-la. O poder psíquico não se encaixa ai, visto que ele treinou fisicamente para aprender a fazer isso.
E meditar para "purificar o corpo", nada mais é do que um controle do metabolismo coisa que, a menos que você assuma que no mundo real EXISTAM monges psiônicos, isso acontece atualmente. E não precisa ser monge não. Pessoas com muita fé são capazes de melhores resultados em termos de cura (comprovado cientificamente), porque elas acreditam tanto que o deus dela vai salvá-la que o cérebro dela ativa com mais eficiência o sistema imunológico delas e elas se curam mais rápido. Isso nada mais é que uma comprovação de que, se você perder as esperanças com a doença ou entrar em depressão, o corpo terá uma cura mais demorada.
Na prática os poderes do monge são verossímeis, não descartam a parte marcial (graças a poderes com posturas e a nova Full Discipline com seus movimentos wuxia) e nem a parte mental e espiritual do monge (fonte psiquica).
O mais estranho é que existe a "parte marcial" representada como psíquica e essa "parte psiquica" obscura que ninguém explica direito e os poucos exemplos que são mostrados são mostrados que podem estar totalmente de acordo com flufs marciais.
(...)Quando eu digo que D&D não dá um bom wargame, as pessoas sempre discordam de mim. Mas eu acho que o fato do wargame baseado em D&D ter FALIDO já é argumentação suficiente.
Talvez. Vamos testar para ver no que é que dá.

Então tudo bem você ter um mago com Hadoken e um monge sem hadoken? Divida o amor.
Mas o mago lança magias. Que fluff marcial você usaria para explicar o hadouken do monge sem que ninguém associe com o personagem icônico da Capcom?
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Bom, por agora é só. Tenho que sair....