Warhammer Fantasy Roleplay

[AKImeru]

Quem aqui jogou/joga?

Eu estou indo mestrar minha primeira campanha. O grupo encheu-se de D&D após sete anos de jogo sem parar, e estamos testando outros jogos de fantasia. Eu sou apaixonado pelo fluff, mas o crunch é tão bom assim?

Eu adorei a criação de personagens, permitindo você escolher multiplas carreiras. O jogo tem um feeling simulacionista muito interessante.

[Batousa]

Eu ja joguei (resume esse joguei a 2 seções), com o Faeruniam mestrando, mas acabou que nao foi pra frente.

Porem a criação da ficha é legal, so achei estranho aquele esquema de escolha de classe nos dados.

Fui sorteado com Troll Hunter raça Anão.

Gostei demais da esquema de batalha tambem, com aquele sistema de porcentagem, e localização dos golpes. "Seus pontos de vidas acabaram, resultado deu 60, acertou o seu braço que foi decapitado".

Pelo pouco que joguei eu gostei .

[AKImeru]

Porem a criação da ficha é legal, so achei estranho aquele esquema de escolha de classe nos dados.

Tudo (com exceção dos atributos) pode ser escolhido pelos jogadores caso o mestre queira.

[planes]

Porem a criação da ficha é legal, so achei estranho aquele esquema de escolha de classe nos dados.

Na verdade penso no WHFR como um jogo de teamplates e não classes propriamente ditas. Na prática todo mundo é aventureiro e você joga para ver o que era antes de "entrar na vida"

Acaba que no jogo mesmo o personagem "flui" pelas carreiras que no começo são todas bem básicas de qualquer forma (té carreiras como a pouco glamurosa Bone Picker tem um bom advance scheme e mesmo os usuários de magia penam já que tem que gastar o avanço gratuito para começar a brincar com os truques da Petty magic). Acho que é diferente do que seria rolar uma classe aleatória em um jogo como (A)D&D, por exemplo.

Quanto ao jogo mesmo eu não curto muito. Para mim um sistema baseado em porcentagens tem que ter muitos extras bem bolados (como Unknown Armies) para valer a pena e, apesar do sistema legal de carreira, cenário interessante e sistema de magia com ou outra sacada legal, no final das contas WHFR é meio feijão com arroz com suas tabelas de hit location e de criticos mortiferos.

[Faerunian]

Já narrei pra dois grupos diferentes; online e de mesa. O online é que durou mais sessões, porém aquém do desejado, infelizmente.

É o meu RPG predileto, de longe! Fora o cenário e a mecânica que me encantam absurdamente, o livro é muito bem escrito. Além dos suplementos sensacionais (li quase todos. E os que não li tudo, dei uma bela folheada)

Se não fosse a preguiça gritante, caçaria a resenha que escrevi e nunca postei; mas nem prometerei fazer isso posteriormente.

De qualquer forma, recomendo bastante aos que gostam de fantasia medieval menos heróica (menos épica?), ou que cansaram um pouco de D&D, mas ainda querem um clima medieval/renascentista hehe.

E aos que já jogam, o fórum oficial era fenomenal - acredito que ainda o é. Vale uma conferida.

10/10

[Batousa]

Criei uma ultima ficha pra jogar tambem, era humano Watchman se eu nao me engano.

O fato de achar estranho, nao foi uma má critica, é apenas diferente.
Porem tem suas vantagens, isso nao te prende a algumas "classes" e voce explora novos conceitos de personagens.

Mais foi muito doido.

E Fabricio, bem que voce poderia votlar a narrar o warhammer ne?

[AKImeru]

Opa Faerunian leu o que o nosso amigo Battosai disse?


Minha primeira aventura será amanhã, desejam me sorte, irei mestrar para 3 jogadores que só jogaram D&D de rpg medieval.

[Dahak]

Boa sorte Oda!
Depois venha nos contar como foi.

Sempre tive muita vontade de jogar, mas nunca encontrei um grupo para tal "/

Dahak Out

[Vincer]

Uma pena eu não poder ter ido esse fim de semana. Estou ansioso para saber como foi a aventura, e principalmente como os jogadores se deram com o cenário...

Faer, Warhammer tem muitos suplementos?

[AKImeru]

Faer, Warhammer tem muitos suplementos?

Relativamente sim, mas ei um jogo antigo que recebe um suplemento novo a cada dois meses mais ou menos.


Eu preparei uma aventura bem simples e rápida, visto que eu tinha apenas dois jogadores. Eu quis introduzir a eles ao Caos e o que ele faz com os habitantes do Império.

Um dos jogadores jogou com uma Elfa eremita conhecida como "Iludil" que decidiu deixar sua cidade natal por se sentir exilada, visto que sua familia havia ou morrido ou sido consumida por cultos a Nurgle (Deus das doenças).

O outro jogou com Eckhart, um jovem musculoso e carismatico (pensem em Gastão) que cresceu em uma familia de fazendeiros que recenetmente se mudaram para Middeinhein.

Ambos personagens foram gerados aleatoriamente, os jogadores os interpretaram muito bem (Eu tive que ajudar o jogador da Elfa porque ele estava agindo feito um elfo de D&D, e não um elfo de Warhammer, que são mais quietos, compaixonados e dignos)

O rapaz havia sido transferido para o pequenino vilarejo de Ada, para agir como carcereiro, visto que boa parte dos homens da cidade haviam sido enviados para a cidade de Untergard, que no momento se encontra em escaramuças contra mutantes do caos (Uma aventura pronta que vem com o livro, eu ia mestrar essa mas com apenas dois jogadores ela é muito dificil.)

Eckhart conheceu Iludil ao ver dois soldados de baixa patente do imperio tentando passar a perna na Elfa (um deles esbarrou nela propositalmente e se jogou no chão, fingindo ter quebrado a perna enquanto o outro exigia dinheiro para pagar uma visita a um dos médicos.)

Após resolver os problemas, Iludil e Eckhart perceberam que possuem um pequeno laço de amizade, visto que ambos tendem a serem um pouco mais cortês do que o resto da cidade (que é um tanto gananciosa e mal educada). Iludil disse que é uma "free lancer" que faz bicos para sobreviver, Eckhart decidiu ajudar a elfa levando ela a delegacia de Ada, apresentando a ela para o carcereiro chefe, Wolfgang.

O velho Wolfgang disse que recentemente, muitas esposas haviam reportado o desaparecimento de seus maridos. Testemunhas afirmam verem os homens irem para uma floresta proxima, todo final de semana após se embebedarem.

Iludil aceitou o trabalho, mas Wolfgang disse que ele não confia em mercenários para trabalhos de investigação. Ele disse que Eckhart era um jovem confiavel e ele conhecia a familia dele, então ele confiaria em um relatorio feito por ele.

Eckhart aceita o bico, com a promessa de ser promovido a miliceiro caso ele consiga resolver o caso.

O casal viaja ao coração da floresta em uma viagem de dois dias. Iludil como uma boa andarilha carregava uma tenda de montar consigo, então os dois tiveram abrigo pela noite.

Eckhart teve um sonho pertubador contudo.

Ele sonhou que estivesse caminhando nu em um dos esgotos de Middenhein. Após procurar pela saida sem sucesso, duas mãos imensas rompem os tetos do esgoto. Uma figura feminina imensa, com uma pele azul escura, chifres similares aos de um bode, e um terceiro olho em sua testa surge do buraco. Ela rapidamente desce sua imensa bocarra e engole Eckhart...

...Que acorda de seu pesadelo.

Eventualmente os dois descobrem uma hospedaria abandonada. A dupla adentra o local e é atacada por um humano mostrando sinais de infecção do Caos, com um pequeno chifre em sua testa e uma coloração da pele bem pálida. Iludil despacha o infeliz com uma flecha bem mirado na testa.

Eckhart descobre pedaços de pessoas humanas na cozinha, roidas e comidas.

Iludil percebeu que havia um cheiro bem forte de carne podre vindo do andar de cima da casa.
Os dois sobem as escadas e arrobam uma porta, para descobrir a mulher das visões de Eckhart devorando o braço de um homem, que geme de dor e prazer.

Iludil dispara uma flecha, que atinge a vitima da mutante. A reação da mutante foi apenas abrir seu terceiro olho, que causou alucinações em Eckhart e Iludil.

Após ganharem um ponto de isanidade, Eckhart acerta um critico com seu chicote contra o estomago da criatura, causando hemorragia interna e indigestão na criatura. Iludil finalizou com um tiro bem dado no terceiro olho dela.

Assustados, os dois voltaram para Ada.

Eckhart entraga seu relatiro a Wolfgang, que parece assustado mas não surpreso. Ele direciona os dois a especialistas do Caos, encontrados em Uthergard.

E foi ai que paramos.

[Sampaio]

E Fabricio, bem que voce poderia votlar a narrar o warhammer ne?

[2]

[AKImeru]

Só para avisar aos veteranos: Essa aventura que eu descrevi foi propositalmente confusa e instigante, para despertar uma curiosidade nos jogadores.

Parte da inspiração foi um conto feito por um fã nos foruns oficiais do cenário, descrevendo um encontro com uma Slaaneshi Spawn, que é uma especie de Succubus com fetiches muito, muito perturbadores.

[juma]

E como é o combate no sistema? Regras simples? Extremamente mortal? Dá parar rolar uma campanha sem que metade dos jogadores morram no primeiro inimigo?

[AKImeru]

E como é o combate no sistema? Regras simples? Extremamente mortal? Dá parar rolar uma campanha sem que metade dos jogadores morram no primeiro inimigo?

Rápido e furioso, mas com diversas manobras, ou seja aquele que usar estrategia vai triunfar contra inimigos.

Sim é extremamente mortal. Sim as regras são simples. E sim dá para rolar uma campanha longa. Só não espere que os personagens saiam inteiros.

[Batousa]

No warhammer vale a pena usar escudo, pois nesse sistema ela não é um enfeite com +2 de CA, é uma chance de bloquear ataque .

"Anões, parede de escudos, empunhem seu machados, vamos para a guerra."