Estuprada por 7 recebe 200 chibatadas por adultério

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Mensagempor Ironsoul em 28 Nov 2007, 21:44

MVerde escreveu: se você pretende fazer algum curso na área de humanas, não se prenda muito a livros pedagógicos. Experiência própria.


Cotado por ser verdade. Mas livros são livros didáticos e não pedagógicos.

E eu também concordo com o Lanzi.
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And although I ended up with sore lips
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No, it wasn't like those days"
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Mensagempor Fëanor em 28 Nov 2007, 22:21

Diga isso ao House! XD
"Tomorrow will take us away
Far from home
No one will ever know our names
But the bards' songs will remain"


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Mensagempor AKImeru em 28 Nov 2007, 22:36

1) Esse tópico deveriaser renomeado "CaK coloca espantalhos e os esfaqueia sem misericordia durante cinco páginas";

2) A escrividão de indios e as guerras justas são fatos. O que também é fato são jesuitas os defendendo.


Percebe que nenhum dos dois fatos se anula? Pois eles chegaram a coexistir.
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Mensagempor GoldGreatWyrm em 28 Nov 2007, 22:51

Ironsoul escreveu:
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GoldGreatWyrm escreveu:
Mas legalizar violência não é a solução. É só ver na política mundial como as coisas evoluíram depois que os sistemas governamentais mudaram de posição sobre tortura e matança (de seu próprio povo, claro).


Evolução? Em que sentido? Os EUA ainda legitimam a 'matança' como instrumento legal (apesar de quase todos os Estados com pena de morte usarem métodos mais "humanos" nas sua execuções) e estão entre os países que mais executam prisioneiros no mundo...

Os Estados Unidos tem um sistema democrático diferente do nosso, onde cada estado pode ter legislações diferentes. Não é em todo os EUA que a pena de morte é aplicável. Isso é um problema deles que reflete a política interna e história colonial deles.
E quando eu falo tortura e matança eu falo da Europa absolutista, onde os monarcas abusavam do próprio povo e ainda tinham o aval da Igreja. A partir das reformas religiosas e iluminismo que ela lentamente virou uma potência - tanto que a Inglaterra foi a pioneria na Revolução Industrial. Daí saímos dos problemas do mundo medieval e entramos no moderno, que se arrasta até hoje.

Onde antes tínhamos a Europa se expandindo freneticamente pelo globo atrás de recursos e mais tarde mercado enquanto escravizava ou oprimia quem encontrassem, agora temos uma velha potência tentando não decair e deixar um vácuo a ser ocupado por potências emergentes utilizando meios armados para tal. E cara nem de longe eu sou defensor absoluto de qualquer país, ainda mais Estados Unidos - entre as desculpas esfarrapadas de defensor do "modo de vida americano" (capitalistmo) e mais tarde "segurança ao mundo" (anti-terrorismo) sendo usados para disfarçar excursões armadas a fim de proteger seus interesses globais, eles estão longe de serem os mocinhos da história - assim como toda a nação que já existiu e creio eu ainda existirá. É ingenuidade pensar que qualquer país seria capaz de se lesar a fim de ajudar um outro.
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Mensagempor FreeSample em 29 Nov 2007, 08:51

É ingenuidade pensar que qualquer país seria capaz de se lesar a fim de ajudar um outro.


Então o prejú que a CCCP levou financiando Cuba é uma mentira?
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Mensagempor _Virtual_Adept_ em 29 Nov 2007, 09:49

Citação de um professor de mestrado de direito na Universidade Estadual do Amazonas:

"O único direito humano não relativizável é o direito à não-tortura."
Adepto do Heroísmo, blog sobre Mutantes & Malfeitores.
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Mensagempor Ironsoul em 29 Nov 2007, 10:09

GoldGreatWyrm escreveu:E quando eu falo tortura e matança eu falo da Europa absolutista, onde os monarcas abusavam do próprio povo e ainda tinham o aval da Igreja. A partir das reformas religiosas e iluminismo que ela lentamente virou uma potência - tanto que a Inglaterra foi a pioneria na Revolução Industrial. Daí saímos dos problemas do mundo medieval e entramos no moderno, que se arrasta até hoje.


Abuso do próprio povo e matanças continuaram legitimadas em diversos países mesmo após a queda do absolutismo e do avanço do protestantismo. Já que você citou a Inglaterra é interessante notar o seguinte. A Revolução Gloriosa (1688) representou o fim do absolutismo monárquico em terras inglesas e a Carta de Direitos aprovada pelo Parlamento destruiu qualquer pretensão de coroação de um rei católico (uma vitória expressiva dos protestantes). No entanto isso não significou a suspensão imediata do “Bloody Code”, como era conhecido o código de leis e punições da Inglaterra que foi criado em 1400 e durou até 1750 [62 anos depois da queda do absolutismo]. Ele recebeu esta alcunha pelo grande número de crimes cuja a sentença era a morte. Mesmo assim, a pena de morte de morte por crimes como furto, por exemplo, só foi abolida em 1808. Como vê, não há uma relação tão direta entre o fim do absolutismo [e da perda de influência da Igreja Católica nos governos] e o fim das das matanças legais. E a exploração e abuso da população – sobretudo a proletária – foram legitimados pela Inglaterra no período de ascensão dela à potência mundial dominante durante a Revolução Industrial.

Adultos e crianças eram submetidas a extenuantes cargas horárias de trabalho e péssimas condições de trabalho e pouca coisa, durante muito tempo foi feita de concreto pelo governo para proteger os trabalhadores. Os “Factory Acts” – leis de regulamentação do trabalho infantil e feminino – era medidas ridículas em face dos abusos. Somente em 1833 foi oficialmente proibido que crianças entre 9 e 13 anos trabalhassem mais do que 9 horas por dia. Ademais, crimes contra a propriedade privada eram punidos com rigor. Membros do movimento Ludista – que realizavam protestos contra a industrialização e atacavam fábricas – foram condenados à morte, porque destruição de máquinas era considerada crime capital.

Deixar de ser um Estado Absolutista e romper as relações de poder com a Igreja Católica não significou necessária e imediatamente o fim das matanças e abusos legitimados pelo governo ao seu próprio povo. A ascensão da Inglaterra a condição de principal potência mundial também teve sua dose de exploração do povo e matanças respaldadas por lei.

Note, entretanto, que a mudança do sistema político, econômico e alterações na tessitura social e cultural são fatores que permitiram, em dado contexto sócio-histórico, mudanças de pensamento em relação a punição de crimes e a determinação de direitos e proteções à população. Mas, nas ciências humanas, como a História, não se pode afirmar que a reunião de fatores aparentemente iguais resultará nos mesmos resultados. Eu sigo uma linha de pensamento onde se procura analisar permanências e rupturas que ocorrem, ao invés de se tentar estabelecer uma simples relação de causa-efeito [como ‘o Estado absolutista caiu, logo a matança oficial acabou’].

Da maneira como argumenta, você tem uma maneira positivista de ver a História, principalmente ao afirmar “saímos dos problemas do mundo medieval e entramos no moderno, que se arrasta até hoje”. Eu não acho que superamos certos problemas “medievais”, como fome, doenças, acesso à educação, exploração da população e guerras (ressalvando que os problemas são os mesmos, mas seus contextos são diferentes conforme a época). Problemas esses que são muito anteriores à Idade Média, por sinal.
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Mensagempor GoldGreatWyrm em 29 Nov 2007, 10:32

De acordo.
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Mensagempor MVerde em 29 Nov 2007, 18:10

Ironsoul escreveu:Cotado por ser verdade. Mas livros são livros didáticos e não pedagógicos.


Ops. :ops:

Verdade. XD
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