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Mensagempor Sampaio em 20 Jan 2010, 15:27

AVATAR :cthulhu: :cthulhu: :cthulhu:

Ao ouvir os rumores sobre o filme minha expectativa foi a mais alta possível. “Revolucionário”, “uma experiência como nunca você teve” foram alguns dos adjetivos usados por críticos de cinema e diretores que viram o filme antes de ser lançado. Após saírem os trailers fui gradualmente abaixando minhas expectativas, até felizmente já ir assisti-lo sem esperar nada.

Avatar só inova nos efeitos visuais. Em todos os demais aspectos ele não apenas não inova como utiliza quase sempre da chamada “fórmula”. Assim sendo, um filme que é descartável em cada aspecto menos nos efeitos, acaba sendo no final das contas um filme muita mais pra descartável do que para memorável.

Um roteiro-fórmula, de homem vai até os “selvagens” com objetivo de destrui-los mas acaba se apaixonado pela cultura deles e por uma mulher em especial e defende esta tribo – exatamente como “Pocahontas”, “Dança com Lobos”, “O Último Samurai” e outros. Personagens-fórmula, aonde temos o protagonista que é uma pessoa especial e de bom coração; uma mulher que inicialmente apenas tolera a presença do protagonista mas que acaba se apaixonando por ele; um corporativista que só pensa no lucro, ouro, terras, etc; um general durão que já preconiza ser o principal antagonista; entre outros.

Até mesmo a direção de Cameron é previsível e sem muita sofisticação. Mérito para ele nas cenas de ação – a maioria bem construída – e, é claro, pela construção e exposição de todo ecossistema de Pandora.

Aí entra também o maior mérito do filme que é, como já antecipei, seus efeitos visuais. Cada inseto, criatura, folha, grama, erva, brasa, poeira do planeta aparece. Os Na´vi, as criaturas azuis nativas de Pandora, têm uma impressionante textura de pele, expressividade e movimentação realista (mas apesar disso ainda sim me soam artificiais) e o uso do 3D é maravilhoso: ele não fica apenas jogando objetos na direção do espectador, tal qual geralmente gostam de fazer. Cameron utiliza o 3D em cada aspecto do cenário, dando uma constante sensação de profundidade, de imersão naquele ambiente. Reparem desde a primeira cena do filme, aonde Jake sái da cápsula de hibernação. Não parece que você está olhando para uma tela, parece que tem um buraco gigante na parede aonde está acontecendo aquilo e que você pode ir lá atravessa-lo, encostar neles e caminhar pelo cenário que observa.

E é devido a este último parágrafo e as boas cenas de ação praticamente todas as três estrelas que o filme merece. Pois, por mais que ele tenha uma mensagem relativamente importante, ele não o faz de maneira contundente, original ou emocionante e acaba soando apesar pedante e demagógica. É uma repetição de algo que já vimos e ouvimos centenas de vezes, sem nenhuma criatividade especial. Em suma, uma fórmula também. Aliás, tirando o que apontei no parágrafo acima, essa é a sensação que ficamos de todo o filme. E olha que ele é focado em criaturas azuis de outro planeta!
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Mensagempor Allefcapt em 26 Jan 2010, 14:26

Olá a todos,

É...

Avatar supera Titanic e é o maior filme da história em bilheteria mundial

A 20th Century Fox informou que o épico de ficção científica fez até o momento 1.843.700.000 dólares em bilheteria mundial, passando os 1.843.201.268 dólares de Titanic, líder do ranking desde 1997.


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Mensagempor Pablo3 em 26 Jan 2010, 15:29

Não há correção quanto a inflação nesta contagem, Allef. Corrigindo, a maior bilheteria do mundo é de O Vento Levou (1939) e Avatar está 26ª posição nesta contagem.
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Mensagempor Sellous em 26 Jan 2010, 16:59

Pablo3 escreveu:Não há correção quanto a inflação nesta contagem, Allef. Corrigindo, a maior bilheteria do mundo é de O Vento Levou (1939) e Avatar está 26ª posição nesta contagem.


Sem contar que os ingressos para 3D são bem mais caros que para o normal... Pq não contabilizam as vendas de ingressos ao invés de faturamento, ein?
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Mensagempor _Virtual_Adept_ em 26 Jan 2010, 17:02

Acho que nem assim, porque não consideraria o aumento da densidade populacional. :bwaha:
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Mensagempor Sampaio em 28 Jan 2010, 00:11

Crítica Sherlock Holmes: http://criticosbotequim.wordpress.com/
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Mensagempor _Virtual_Adept_ em 28 Jan 2010, 00:16

Sampaio, adorei a crítica. Parabéns.

E olha que eu odeio puxar o teu saco.
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Mensagempor Pablo3 em 28 Jan 2010, 09:51

Eu nem sabia que era dirigido pelo Guy Ritchie. Agora mesmo que eu vou assistir.
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Mensagempor Frost em 28 Jan 2010, 10:32

Concordo com a critica do filme do Holmes. Agora, quando soube que era do Ritchie pensei que iria ter o estilo dele de direcao, que eu gosto bastante. Entretanto, ele mesmo disse que iria tentar algo novo e ateh que nao saiu mal.
Cenário Pirata da Spell! "Arr!!!"

A máfia está vindo...
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Mensagempor Allefcapt em 29 Jan 2010, 16:48

Olá a todos,

O filme é direto, cruel e faz boa parte da platéia refletir.
Vale à pena.
E assista sozinho.


ATENÇÃO - SPOILERS AO LONGO DO TEXTO

500 DIAS COM ELA
(500) Days of Summer

Ao analisar o cartaz e a sinopse, muitos cinéfilos torceram o nariz para a obra dirigida por Marc Webb, até então mais conhecido por ter contado histórias curtas dirigindo vídeo clipes, acreditando ser mais um “chic flik”, nome que se dá aos filmes com apelo voltado ao público feminino.

Não é verdade.
Aliás, um erro presente nestas análises é colocar os “fliks” no mesmo balaio das “Comédias Românticas” o que por vezes as condena a um pré-conceito masculino.

O cartaz do filme já avisa em tom profético: Esta não é uma história de amor, mas sim uma história sobre o amor. Portanto é preciso se preparar.

Mas se alguém não tiver percebido isto, o filme começa com um aviso curto e grosso: “O filme a seguir é uma história de ficção. Qualquer semelhança com pessoas vivas ou mortas é mera coincidência. Especialmente você, Jenny Beckman. Vaca".”

Marc Webb consegue brincar com diversos clichês, abusando dos diálogos recheados de caricaturas dos personagens, que utilizam a linguagem corporal em tons de cores vivas, tornando a obra divertida e atual.

Tom Hansen (Joseph Gordon-Levitt) trabalha em uma empresa que produz cartões festivos, um tipo de produto que provavelmente muitos dos expectadores nem sabiam que denotam e exigem equipes de criações tão grandes e comprometidas.

Percebe-se através de um olhar mais atento que o protagonista deve então possuir um elevado senso de percepção e de romantismo para poder criar tais produtos. E ficamos na expectativa deste Don Juan de papelaria.
O filme é direcionado a perspectiva dele para o amor. E isto por si só já é interessante.

Olhando ao redor acaba encontrando aquela que ele acredita ser a mulher definitiva, a cereja de seu bolo, a mulher que o acompanhará nos álbuns de fotos por toda a vida, a bela e cativante Summer (Zooey Deschanel).

Vale a reflexão de que há uma brincadeira implícita no título. “Summer”, ou seja, “verão”, é o nome da protagonista, da razão de tamanha paixão, mas também é um lembrete da sazonalidade dos amores que surgem nesta estação do ano... um lembrete do que o final nos apresentará.

Ambos os protagonistas encaixam-se perfeitamente com os papéis que interpretam. Ele encontra equilíbrio na criação de um cara que passou a vida ouvindo músicas melosas, escrevendo cartões floridos para as namoradas do segundo grau, comprando ursinhos de presente, lendo e assistindo obras que só tratam do amor e desta forma supervalorizando e enaltecendo o sentimento.

Quando percebe que ao seu lado, no ambiente de trabalho há uma mulher que ama o som dos SMITHS, cai de joelhos por ela.

O personagem de Joseph é um contra ponto a maioria dos filmes do gênero, pois é ELE quem projeta NELA todos os sonhos e delírios românticos. Idealizando um amor imortal e eterno, acaba enfrentando uma mulher fria, desiludida com a histórica quebra familiar dentro de casa ainda criança e totalmente descrente no amor.

O filme leva ao longo de seu tempo o expectador a um jogo de Xadrez, onde o impossível parece permear a história desde o primeiro minuto de filme. O amor entre aquelas criaturas não parece dar certo. Não possui esperança. Mas é preciso tentar. A vida imita a arte? O expectador certamente refletirá ao longo do filme, em diversos momentos.

A arte de desfilar ao longo do filme a temporalidade desordenada faz com que o filme vá do presente ao passado diversas vezes. Somos convidados a viajar ao longo dos fatídicos 500 dias. E percebemos claramente que de alguma forma todos nós já vivemos aquele ano e meio.

Somos jogados logo no início do dia 1 ao 420. E ali, para os mais atentos é possível perceber que o filme não trará o final feliz e fantasioso de sempre. O expectador passa a prestar mais atenção, e degusta cada detalhe. Ele no fundo sabe que ao final será despertado pela reflexão.

Vale aqui estar atento a cena em que o protagonista entra em um elevador feliz, sonhador e quase levitando no início do relacionamento. Quando a porta se abre ao final de sua viagem a cena é bem diferente, afinal somos transportados para o dia 437 da relação amorosa, e ali naquele cenário os sonhos não estão mais tão coloridos.

O retrato de uma relação amorosa é sincero, duro, cruel e verdadeiro. Bate com força no peito e na cara do expectador, saindo do lugar comum fantasioso dos filmes do gênero. Não há entradas triunfantes, corridas desesperadas no último quadro de filme, revelações bombásticas a beira do altar, desencontros amorosos com final feliz programado.

O que sobra é o que aprendemos depois de alguns relacionamentos desfeitos, errados, inesquecíveis e dezenas de paixões não-correspondidas. O sofrimento é supervalorizado e superestimado pelos seres humanos. Esta é uma mensagem clara e direta que os roteiristas procuram passar.

Ao final do filme há uma cena recheada de crueldade e pesar. Os protagonistas se reencontram após o fim do namoro. Aqueles encontram casuais já cantados em versos e prosas e a tela então se divide ao meio. Em um dos lados podemos ver a realidade crua e dura e na outra a expectativa do romântico Joseph. Neste momento é possível se escutar pequenos choros no cinema. Há um silêncio cúmplice no ar. A cena descarrega diversos pequenos elementos cruéis. E estes minam os expectadores.

A trilha sonora é para ser curtida com a capacidade auditiva dos jovens e adolescentes pois é POP e romântica, repleta de baladas e “chicletes” dignos dos programas noturnos de rádio. Afinal lembremos, na direção há um perito em clipes...

Todos os sentimentos de Joseph são descritos de forma clara através do recurso musical, e isto também nos faz lembrar dos nossos recursos.

Ao longo do filme surgem Regina Spektor, The Smiths, Simon & Garfunkel e The Clash e Pixies, estes cantados em um karaokê.

Scott Neustadter e Michael H. Weber já haviam escrito o roteiro da Pantera Cor de Rosa e por isto talvez, muitos fãs e críticos esperavam algo mais rasgado, cômico e quase pastelão. Longe disto o filme e possui uma aura que não têm a leveza de uma peça somente voltada a comédia , mas faz o expectador refletir sobre o que até então fez ou faz de sua vida. Especialmente a amorosa.

Os roteiristas são hábeis em utilizar os recursos de fluidez e rapidez nos textos, reconhecidos de imediato pelo público. As tiradas são inteligentes, próprias e divertidas e lembram o tempo todo, através da representação da realidade que é possível sobreviver aos dissabores do amor.

O filme vale como um antídoto, um escudo, uma luz para que saibamos que amanhã haverá outro dia. E que o sol é para todos.



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Mensagempor Sampaio em 29 Jan 2010, 17:26

Allef, acho legal suas críticas mas evite dar tanto spoiler. Vc conta um pouco demais do filme.

Tb analisei (beeeeeem mais brevemente) esse filme aqui: http://criticosbotequim.wordpress.com/2 ... /#more-361
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Mensagempor Allefcapt em 29 Jan 2010, 18:58

Olá a todos,

SAMPAIO,
Valeu. :victory:
É que aqui onde são publicados primeiro, no HOT SITE DA BR, há uma modo de alerta.
Vou passara avisar.

Um abraço,
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Mensagempor Madrüga em 01 Fev 2010, 01:04

Sampaio escreveu:AVATAR :cthulhu: :cthulhu: :cthulhu:

SPOILER: EXIBIR
Ao ouvir os rumores sobre o filme minha expectativa foi a mais alta possível. “Revolucionário”, “uma experiência como nunca você teve” foram alguns dos adjetivos usados por críticos de cinema e diretores que viram o filme antes de ser lançado. Após saírem os trailers fui gradualmente abaixando minhas expectativas, até felizmente já ir assisti-lo sem esperar nada.

Avatar só inova nos efeitos visuais. Em todos os demais aspectos ele não apenas não inova como utiliza quase sempre da chamada “fórmula”. Assim sendo, um filme que é descartável em cada aspecto menos nos efeitos, acaba sendo no final das contas um filme muita mais pra descartável do que para memorável.

Um roteiro-fórmula, de homem vai até os “selvagens” com objetivo de destrui-los mas acaba se apaixonado pela cultura deles e por uma mulher em especial e defende esta tribo – exatamente como “Pocahontas”, “Dança com Lobos”, “O Último Samurai” e outros. Personagens-fórmula, aonde temos o protagonista que é uma pessoa especial e de bom coração; uma mulher que inicialmente apenas tolera a presença do protagonista mas que acaba se apaixonando por ele; um corporativista que só pensa no lucro, ouro, terras, etc; um general durão que já preconiza ser o principal antagonista; entre outros.

Até mesmo a direção de Cameron é previsível e sem muita sofisticação. Mérito para ele nas cenas de ação – a maioria bem construída – e, é claro, pela construção e exposição de todo ecossistema de Pandora.

Aí entra também o maior mérito do filme que é, como já antecipei, seus efeitos visuais. Cada inseto, criatura, folha, grama, erva, brasa, poeira do planeta aparece. Os Na´vi, as criaturas azuis nativas de Pandora, têm uma impressionante textura de pele, expressividade e movimentação realista (mas apesar disso ainda sim me soam artificiais) e o uso do 3D é maravilhoso: ele não fica apenas jogando objetos na direção do espectador, tal qual geralmente gostam de fazer. Cameron utiliza o 3D em cada aspecto do cenário, dando uma constante sensação de profundidade, de imersão naquele ambiente. Reparem desde a primeira cena do filme, aonde Jake sái da cápsula de hibernação. Não parece que você está olhando para uma tela, parece que tem um buraco gigante na parede aonde está acontecendo aquilo e que você pode ir lá atravessa-lo, encostar neles e caminhar pelo cenário que observa.

E é devido a este último parágrafo e as boas cenas de ação praticamente todas as três estrelas que o filme merece. Pois, por mais que ele tenha uma mensagem relativamente importante, ele não o faz de maneira contundente, original ou emocionante e acaba soando apesar pedante e demagógica. É uma repetição de algo que já vimos e ouvimos centenas de vezes, sem nenhuma criatividade especial. Em suma, uma fórmula também. Aliás, tirando o que apontei no parágrafo acima, essa é a sensação que ficamos de todo o filme. E olha que ele é focado em criaturas azuis de outro planeta!


Esperei ver o filme para ler a crítica do Sampaio. Acabei de voltar do cinema com uma sensação parecida, mas meio decepcionado.

Mas o pior de tudo é que...

SPOILER: EXIBIR
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Mensagempor Pablo3 em 01 Fev 2010, 10:30

Bah, é verdade. Foi muito estranho.
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Mensagempor Pedro Guagliano em 01 Fev 2010, 14:45

Sou obrigado a discordar de vc Sampaio! Achei o filme ótimo e não bom. Acho que a descrição e os efeitos visuais foram excelentes para poder se ter um novo avanço aos efeitos 3D e , talvez, quem sabe um cinema imersivo. A história não é original mesmo. Nem é das melhores, mas como é um filme de James Cameron eu não esperava muito.Acho que para um realizador medíocre como ele que fez coisas como Titanic ou mesmo Exterminadir do Futuro ele se superou.

É claro temos o Cameron linear de sempre. Praticamente é tudo previsível no filnme e não só isso. Temos o Cameron melo-dramático e outros elementos que o caracterizam. Sendo um diretor famoso como ele é seria injusto não fazer jus à carreira desse cara. Só que como disse ele é um típico diretor de Hollywood. Ele é o cara do copia e cola e do faz de novo, mas sempre foi conhecido pela competência com que realizou seus filmes. Apesar de que como disse: ele é medíocre em questão de criatividade. Eu me empolguei a ponto de achar que poderia ser um épico. Ele é um épico e não simplesmente um filme sentimentalóide. Discordo e muito de vc nesse ponto.

Volto a ressaltar que para um cara que se deu ao trabalho de manter toda sua produção perante um padrão essa foi feita com maestria mesmo se mantendo nos clichês.




Digo mais. Muita gente achou o filme surreal. Ok. Eu respeito a opinião das pessoas desde que não me entrguem uma crítica geral e sem mais reflexões.
Editado pela última vez por Pedro Guagliano em 01 Fev 2010, 14:53, em um total de 1 vez.
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