Emil escreveu:Eu poderia argumentar que a lei de não haver manifestação em frente ao Palácio dos Bandeirantes é uma lei de merda, mas não vou.
Não dá pra entrar no mérito da lei ser uma merda ou não pra falar se houve manifestação ilegal ou não. A lei existe, deve ser respeitada. Por pior que seja.
Emil escreveu:Eu poderia argumentar que, por mais que você não acredite, rola sim policial infiltrado entre os manifestantes, e de repente acontecem umas provocações que ninguém sabe de onde sai mas a gente vê muito bem quem toma borrachada.
Como assim por mais que eu não acredite? Cara, eu sei disso, essa técnica é bem manjada até. O que eu não acredito é nessa história de acontecer provocação que ninguém sabe de onde. O que acontece de verdade é que radical adora uma manifestação, então por melhor que seja a manifestação vai ter radical lá, que vai provocar a polícia até dar merda em tudo.
Emil escreveu:Putz, eu até podia construir minha argumentação em cima do despropósito que é usar a violência do estado pra combater manifestação civil, e de como pedra e pedaço de pau x bala de borracha e bomba é um jogo que não dá nem pra saída.
Espera, o Estado precisa de maneiras não letais de contenção de massas. Se pedra e pedaço de pau x bala de borracha e bomba é um jogo que não dá nem pra saída, então é porque isso funciona.
(não quero entrar no mérito do isso funciona mas outras coisas não, porque se for pra falar mal do governo, aí a coisa fica looonga)
Emil escreveu:Eu podia citar uma amiga que foi parar no hospital porque um policial "esqueceu" de tirar uma das capas de plástico da bomba de gás e os estilhaços foram parar na perna dela.
Isso não é exatamente argumentar que houve porrada em uma manifestação
legal. É um erro do policial e deve ser tratado como tal (aka punido). Mas não muda o ponto.
Emil escreveu:Mas eu só vou dizer isso: 2002, manifestação na Casa de Portugal.
Ok, essa de 2002 eu não manjo.
Emil escreveu:E eu vivo fazendo e refazendo este teste, até assustei. Nunca tinha ficado tão nos extremos. Antes eu ficava mais perto do Gandhi.
Heh, e o meu deu mais liberal que o de costume.