Sobre Gantz e Ghost in The Shell serem realistas... sinceramente, um se passa no futuro e o outro assume que existem seres bizarros (ETs? O cara menos confiável do anime conta essa história, isso não explicou ainda no mangá) e alta tecnologia. Isso são elementos da história, que como ficção, devem de existir. Eu falo de realismo no traço, nas ações, na reação dos personagens... em Gantz as pessoas cometem erros, são humanas, o próprio protagonista é o maior babaca que tem na série, e tem muita gente que nem ele... E as lutas não têm brilhos, closes estilosos e esses clichés de anime. Se esses não são realistas, o que é? Bleach? Entendeu o que eu quis dizer?
Como o assunto em questão era animes realistas e esse Air Master, eu não entrei em detalhes quando falei dos outros. Gantz eu avisei que é violento, bizarro e para poucos gostos... você tem que entrar no clima. Vi gente que adorou e que odiou, nunca um meio termo. Aqui em casa todos os meus amigos que assistiram adoraram, só vi a divisão de opniões quando conversei sobre ele pela net.
E não, Gantz não tem conversa entre combates. Os pensamentos na mente deles nem sequer são durante os combates. A não ser que você considere como combate a missão inteira. Se não gosta de um anime que mostra o que cada um pensa, gosto pessoal. Mas se isso é desinteressante? Nunca.
Gantz é survival com algum suspense, é aquele tipo de história onde sim, todos podem morrer, e o interessante da série é em parte por isso. Eu me vejo torcendo e chorando pelos personagens em cada missão, com a adrenalina correndo solta... enquanto eu re-assisto. Nem falo da minha reação quando eu assisti pela primeira vez... mas é meu gosto. E Gantz tem as melhores CGs em uma série que eu vi(sem bem que Ghost in the Shell e uma outra também).
Eltor, Gantz é um anime para poucos gostos. Assista os primeiros 5 episódios. Se gostar assista o resto, senão você vai odiar o restante da série.
Ah, o final é cortado porque o mangá não tinha terminado. O mangá é superior, mas é como na série, ou você ama ou você odeia.
Sim Paranoia é, de certa forma, no estilo de Boogiepop. Ambos são 'psycho', aquele tipo de thriller psicológico e estranho que só os japoneses conseguem fazer. Mas Boogiepop é mais sombrio, Paranoia Agent é mais leve, mas nem por isso menos estranho ou interessante.
Paranoi Agent é sobre Tuskiko, uma designer de brinquedos com problemas sociais. Ela é introspectiva ao extremo e de uma inocência que não condizem com sua idade, e ela se sente solitária na sua vida atual (isso se nota pela expressão e atos dela, não é declarado, e é minha visão). Ela está se sentindo meio abafada pelo sucesso de Maromi, um cãozinho cor de rosa que ela desenvolveu e que virou febre no japão. Tudo ia mais ou menos bem com Tsukiko até ela ser atacada, enquanto voltava para casa, por um moleque com patins. Ele arrastava um bastão de beisebol metálico e amassado, e um boné escondia parte do rosto sorrindo. Ele bate nela e foge, e logo o caso vai para a polícia... o curioso é que a partir daí tal garoto passa a atacar diferentes pessoas de diferentes classes sociais, nos dias seguintes, sem deixar pistas. Parece que ele e a designer têm algo haver, e a coisa começa a piorar quando o misterioso agressor começa a se tornar um fenômeno na mídia e nas massas... Muito, muito bom. Na minha opnião. É o tipo de história em que se deve prestar atenção nos detalhes e o final é inesperado, mas é mais tranquilo de juntar algumas peças do que Boogiepop. Algumas. Como Boogiepop ele termina com você cheio de perguntas ainda... 10. Só não se deixe levar pelo episódio em que entrevistam um garoto, ele é bizarro e chato mas tudo se explica no final.
Samurai 7. Samurai 7. Tirando a abertura e o encerramento... Perfeito. A trilha sonora também é ótima, os personagens são muito cativantes e você se apega a eles. Aconselhado
Eltor, você perguntou sobre a trama de Samurai Champloo. Ela é estranha, mas não se deixe levar, é ótima. Um pé rapado marginal e um ronin (samurai sem senhor, um desgarrado sem honra) educado e compenetrado se vêem obrigados a prometer para uma jovem garota a procurar para ela um samurai que cheira a girassóis. E assim os três partem nessa jornada, sem qualquer pista, e a garota não explica quem é esse samurai e porque o busca. Não convém contar sobre o passado de nenhum personagem nem explicar quem é o samurai que cheira a girassóis... assista, apenas isso, nada mais. Tirando dois episódios que não gosto (o segundo e o do ladrão de carteiras) essa série é perfeita. Perfeita. Mesmo.
Quanto ao Hip-hop, não se preocupe. Também não sou chegado, mas os artistas que produziram a trilha sonora pegam apenas a raiz do hip-hop (a raiz sonora, um pouco do ritmo) em trilhas completamente experimentais, salvos umas 5 músicas no máximo (a trilha é composta de 5 ou 6 albuns), e que inclusive são ótimas. Enfim, não se importe com isso.
A princípio acho que todos traçam paralelos com os personagens de Cowboy Bebop, e vêem algumas similaridades, mas com o tempo nota-se as diferenças. Diferente de Cowboy Bebop, Samurai Champloo se liberta mais para algum humor. Cowboy Bebop tem humor, mas Samurai Champloo tem mais, e um humor excelente aliáis (tem dois episódios mais para o final que são totalmente à parte da série, para não serem levados a sério, e são ótimos). Inclusive é só eu me lembrar do episódio do bordel e o dos monges que eu começo a rir.