Moderador: Moderadores
No site do submarino dizem que ele é o Tolkien americano, é verdade? heheheh
Parece muito com o estilo que curto. Acho que vou comprar!
Seth escreveu:Considerando os elogios que os jornais dos istaitis fazem aquela saga mequetrefe do Conn Iggulden...
7 escreveu:Peguei num ponto sensível?
Elven Paladin escreveu:Terminando de ler A Revolta de Atlas, de Ayn Rand.
Tentando ser o mais sintético possível, é uma ótima história pulp, com todos os elementos esperados, como a tecnologia um pouco a frente de sua época, heróis estóicos e decididamente corajosos e autoconfiantes, vilões claramente malignos, cenas de ação exageradas e "mocinhas" mais do que competentes e capítulos sempre terminando em "cliffhangers" - mas para aproveitar a boa história pulp, você precisa se preparar para longos trechos (eu preciso ser enfático nisso, são trechos bem extensos mesmo) de pregação de uma mistura de liberalismo clássico com toques de egoísmo ateu que se torna a base do "pacote ético-estético-filosófico" chamado de Objetivismo - e droga, até eu que sou um ateu que se identifica em parte com o "ethos liberal" fico seriamente incomodado com a intensidade da "fé" que a autora deposita nessas idéias durante a obra.
Eu recomendo o livro a qualquer um que goste do tipo de "literatura de ação e exploração" típico do fim do século XIX e começo do século XX (como Jules Verne, Henry Haggard e especialmente Henry W. Ralston - de Doc Savage). Mas é preciso ter uma paciência estóica para não se irritar com as longas passagens anunciando as maravilhas de um mundo "egoísta racional".
Existe outro livro da autora em português, que segue a mesma veia heróica e se chama A Nascente. Por ter sido escrito anteriormente, ele é menos "doutrinário" do que a Revolta de Atlas e talvez seja um bom ponto de partida para quem quiser conhecer as obras da Ayn Rand. A Nascente foi adaptado para o cinema em 1949. Eu gosto bastante do filme, e o discurso do personagem principal (Howard Roark, interpretado por Gary Cooper) em um julgamento é uma cena simplesmente fantástica.
*discruso do filme a nascente - Ayn Rand*
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