Ibope: 26% admite tortura.

[ferdineidos]

A vampira tocou em um ponto interessante.

Quem nasce na favela cresce sem motivos para ter esperança, a criança que cresce lá vê o traficante como dono da favela, e o policial, muitas vezes como bandido. Os exemplos dele são claros: de um lado, tem o trabalhador, aquele que rala que nem um condenado, normalmente em empregos que paga mal, tratam mal e sugam sua vida. Do outro tem o traficante, aquele que consegue o que quer, que tem dinheiro, mulheres e respeito (mesmo que pelo medo). Pra um moleque de 10, 12 anos a vida de trabalhador é impensável, daí a entrar no crime é mole. Para os que tiverem um pouco de esperança, lutam para conseguir o pão nosso de cada dia.

E só dizendo que existem pessoas que conseguem sair deste mundo, conheço um morador da CDD e um do Rio das Pedras que hoje fazem faculdade pública e conseguiram bons estágios com 100% de chance de efetivação.

e Yugoloth, sério, tem que assustar, 20 e poucos % eu entenderia, mas 40%? Pra mim isso é um reflexo claro de como o brasileiro tá se tornando um povo egoísta ao extremo. (como tu disse, pimenta no dos outros é refresco)

[Aluriel de Laurants]

Podem me criticar, mas eu era o cara que estava torcendo pro Kira.

Eu também, quando vemos que tem mais bandido se dando bem e os numeros de criminalidade se tornam altos demais, não tem como não concordar, a única maneira de se obter uma melhora de segurança a curto prazo é pelo medo, se fossemos um país menos pilantra, onde o dinheiro não tivesse afim de brincar de mestre de fugas para um paraíso fiscal qualquer na conta de um político ladrão e esse dinheiro fosse gasto pra melhorar a vida das pessoas eu poderia pensar em palavras bonitas, como piedade e direitos humanos, mas acho que por hora o Brasil só funcionaria com métodos não tão legais de se resolver as coisas, ou seja, passar fogo em traficante de morro, não precisa ser uma tortura com requintes de crueldade, mas apenas resolver aquele ponto de problema definitivamente.