Um dia perfeito (2 de 2 - Completo)

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Um dia perfeito (2 de 2 - Completo)

Mensagempor Saxplr em 11 Nov 2007, 22:07

Vamos ao Background. Outro dia estava eu com duas idéias distintas na cabeça para escrever. Uma delas era para escrever como seria um dia perfeito. E para isso não usar nada muito enfadonho, mas uma linguagem mais cotidiana, mais direta mesmo.

Gostei bastante desse conto, minha namorada disse que ficou "sensual". Espero que vocês gostem também. Está dividido em duas partes, semana que vem coloco a próxima.

Como é de boa conduta do fórum, vai o aviso:
*** TEMA ADULTO *** Este conto contém cenas de sexo e não é recomendado a menores de 14 anos.




Um dia perfeito

Rodrigo "Sax" van Kampen




Aquele senhor distinto no bar em uma plena quarta-feira à noite com certeza não era freqüentador assíduo. Ao lado de estudantes dos mais variados cursos disputando aos berros o resultado do próximo jogo do campeonato brasileiro, usava uma cartola velha e vestia um terno branco impecavelmente limpo, ressaltando uma fina gravata vermelha deslizando em seu peito. Não era velho, mas estava longe de sua juventude.

Enquanto as garrafas de cerveja passeavam pelas mesas, pediu um café, uma vez que o atendente jamais havia ouvido falar em capuccino. Os homens olhavam-no um pouco desconfortáveis, como se aquele homem não tivesse o direito de estar ali. Mas forçadamente o ignoravam.

No entanto, eram as mulheres que sentiam em seu corpo aquela presença. Apesar de estranho naquele ambiente, exalava um charme além de sua maturidade, um perfume inebriante, como uma promessa de um dia perfeito. Todas as mulheres daquele bar disputavam-no, entre ferrenhos risinhos e afiadas trocas de olhares.

Aline estava no último ano de jornalismo, e com a graça e a desinibição que seu curso a havia ensinado, puxou uma cadeira, perguntando se estava ocupada. Ele não respondeu com palavras, mas com um sorriso capaz de derreter o coração da mais dura feminista.

Embora ela tivesse falado primeiro, era ele o dono do jogo. E logo engrenaram em uma conversa interminável, que começou na infância da moça, passou por sua juventude e agora curvava-se em seus estudos. Ele não falava muito, mas sorria quase todo o tempo, com aqueles olhos profundos e amistosos, de um avô em quem se pode confiar plenamente.

Os homens foram os primeiros a deixarem o bar. Todos eles, sem entender direito por quê, sentiam o ar carregado, como se uma pesada chuva estivesse se formando, e, sem clima para a noite, iam um a um para suas casas com aquele sentimento de ter perdido a noite para o macho alfa.

Aline não voltou para casa aquela noite. Quando a última mulher antes deles saiu com a derrota estampada no rosto, ele ergueu os olhos, sempre sorrindo:

— Aline, você tem um sorriso tão lindo... Eu gostaria de vê-lo durante um dia inteiro...

Ela riu com o galanteio:

— Eu precisaria de um dia perfeito!

Ele passou a língua pelos seus lábios:

— Por quê não fazemos um dia perfeito amanhã?

— Amanhã? Por quê amanhã?

— É um dia tão bom como todos os outros. Podemos até começá-lo agora, se quiser. Vamos?

“Eu só posso estar ficando louca” foi o que Aline disse para si mesma quando aceitou a proposta. “E se ele for um maluco tarado?” No entanto, por mais que se esforçasse, não conseguia pensar mal daquele senhor tão atraente à sua frente.

A casa dele era próxima, caminharam as dez quadras olhando as estrelas. Ele mostrava as constelações, apontando-as.

— Está vendo Leão? Ali, aquela estrela chama-se Denebola, aquela outra é Regulus. — Ele desenhou o formato das estrelas no ar. — Sabia que Leão nasceu de Ortro e Equidina? A pobre criatura era simpática, mas não encontrava o seu lugar no mundo, principalmente entre os humanos. Você sabe como são os humanos, não compreendem os seus diferentes. Então Leão foi morto por Hércules, que queria sua pele para vestir como troféu. Por isso ele foi para o céu, e agora está ali.

Aline riu, maravilhada. Não sabia muito sobre estrelas, e adorou o jeito que ele contava as coisas como se as tivesse presenciado. Enquanto devaneava nestes pensamentos, começou a ouvir sobre o gigante caçador Órion. Ela se agarrou ao braço dele, apoiando a cabeça em seu ombro, enquanto caminhavam noite adentro.

O senhor morava em uma mansão que Aline nunca havia reparado, apesar de fazer aulas de piano ali perto. Não havia portão, apenas uma cerca viva baixa rondava o terreno. A casa era branca, com grandes colunas de mármore vermelho em frente à entrada.

Eram quase quatro horas da manhã quando entraram. Ele mostrou rapidamente a casa, que não tinha tantos cômodos, mas ambientes espaçosos, e então mostrou o quarto onde ela podia dormir, um aposento amplo e arejado decorado com seda nas paredes e um tapete rosa no chão. Havia um armário ao lado e uma suíte.

— Sinta-se à vontade. Agora durma, minha querida.

Ele abaixou-se para beijá-la na face, mas ela virou o rosto rapidamente, oferecendo seus lábios ao dele. Eles se beijaram suavemente, ele sorriu, segurando a aba de sua cartola para desejá-la boa noite novamente, e saiu do quarto.

Aline se deitou na cama. Não conseguia se lembrar de estar tão feliz em nenhuma outra noite.

Ele foi ao quarto, olhou para a cama arrumada, mas não viu necessidade de dormir. Desabotoou seu terno, pendurando-o no cabideiro, e colocou um roupão confortável.

Preparou um chá e acomodou-se na poltrona, sentindo o aroma suave de sua bebida. Gostara dela, o dia seguinte seria perfeito.


Continua....
Editado pela última vez por Saxplr em 16 Nov 2007, 21:26, em um total de 2 vezes.
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Um dia perfeito (2 de 2 - Completo)

Mensagempor Lobo_Branco em 11 Nov 2007, 22:31

Não preciso elogiar o texto, pois isso é algo já claro em meus comentários a respeito dos seus textos - sem puxa-saquismo.

Irei concordar com sua namorada, está com um um tanto "sensual".

Os homens foram os primeiros a deixarem o bar. Todos eles, sem entender direito por quê, sentiam o ar carregado, como se uma pesada chuva estivesse se formando, e, sem clima para a noite, iam um a um para suas casas com aquele sentimento de ter perdido a noite para o macho alfa.

— Está vendo Leão? Ali, aquela estrela chama-se Denebola, aquela outra é Regulus. — Ele desenhou o formato das estrelas no ar. — Sabia que Leão nasceu de Ortro e Equidina? A pobre criatura era simpática, mas não encontrava o seu lugar no mundo, principalmente entre os humanos. Você sabe como são os humanos, não compreendem os seus diferentes. Então Leão foi morto por Hércules, que queria sua pele para vestir como troféu. Por isso ele foi para o céu, e agora está ali.

Aline riu, maravilhada. Não sabia muito sobre estrelas, e adorou o jeito que ele contava as coisas como se as tivesse presenciado. Enquanto devaneava nestes pensamentos, começou a ouvir sobre o gigante caçador Órion. Ela se agarrou ao braço dele, apoiando a cabeça em seu ombro, enquanto caminhavam noite adentro.


Esse Sr. lembra muito Zeus. O "Trovejante", porém, aqui, com um certo ar de gentleman inglês. Isso explicaria a forma como as coisas começaram a andar.

Estarei acompanhando. Abraços!
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Um dia perfeito (2 de 2 - Completo)

Mensagempor Gehenna em 14 Nov 2007, 20:19

Ou Zeus, ou alguma outra figura mítica. Um humano normal é que ele não aparenta ser. Essa promessa de dia perfeito é muito suspeita.

(Nota Mental: Parar de escrever sobre demônios. Estou ficando paranóico) :bwaha:

Mas a linguagem está bem direta e gostosa, assim como a narrativa soou bem sensual, como foi dito. Estou na espera do dia perfeito.
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Um dia perfeito (2 de 2 - Completo)

Mensagempor Saxplr em 16 Nov 2007, 21:12

Lobo Branco,
Esse Sr. lembra muito Zeus. O "Trovejante", porém, aqui, com um certo ar de gentleman inglês.
A frase não ficou um bocadinho contraditória não? Hehehehe. Como foi o primeiro a lê-lo inteiro, espero que seja o primeiro a comentar a segunda parte! :victory:

Gehenna,
Escrever sobre demonios é bem legal. Mas o que me atrai muito mais escrever sobre a linha tênue que separa o mundo dos demônios do "normal". Mr Gaiman é mestre nisso.

Mas a linguagem está bem direta e gostosa
Isso faz parte da minha fase "não é preciso verborragia para escrever bem. "

Agradeço a todos que por aqui passaram, e sem mais delongas, entrego-lhe a parte dois, e final, deste conto. Espero não decepcioná-los, meus caros!

Abraços!!
Rodrigo Sax

**************************************************************************************
Parte 2 - Final


Aline acordou após uma noite de sonhos aconchegantes. Correu os olhos pelo quarto, logo em seguida checando a si mesma rapidamente sob os lençóis, constatando com alívio que vestia ainda a mesma camisola que havia encontrado no banheiro. Respirou fundo, rindo de sua própria preocupação.

Ouviu batidas na porta, e indicou que entrasse. O senhor apareceu bem vestido, com um terno branco e gravata vermelha, mas corte diferente. Segurava em suas mãos uma bandeja de café da manhã, com pães quentinhos, manteiga, uma maçã e um suco de laranja.

— Que bom que está acordada, minha querida. Trouxe-lhe o café.

Ela comeu com vontade, sorrindo como uma criança adorando os mimos. Ele sorriu, sentando-se ao seu lado na cama. Seus olhos brilhavam cada vez que ela sorria. E ele devorava cada gota daquela alegria com prazer.

— Já sabe o que quer fazer no seu dia perfeito? — Ele disse, deslizando os dedos pelos seus cabelos suaves.

— Hum... Já sei! Eu quero patinar no gelo! Sempre tive vontade!

— Tudo bem, podemos ir.

Ela havia terminado de comer, ele tirou a bandeja e colocou sobre o criado mudo, voltando a sentar-se na cama. Ela o fitou com desejo:

— Mas antes eu quero outra coisa... — E dizendo isso, ela escorregou sua língua para dentro da boca dele, enquanto suas mãos procuravam os botões do terno. Ele retribuiu o gesto, tocando os seios dela, enquanto deitava-a gentilmente na cama.

Aline havia ficado contente e aliviada quando ele a havia deixado no dia anterior sem a menor insinuação sexual. Mas agora ela o desejava, de alguma forma era diferente. Um dia perfeito não seria feito de privações.

Ela gemia à vontade, sem o habitual medo dos vizinhos escutarem, regozijando com o som da respiração forte do homem, que, mesmo sem ser jovem, era muito mais vigoroso do que qualquer rapaz com quem ela já havia se deitado.

Depois de gozarem juntos, se abraçaram por alguns minutos, enquanto ela podia sentir a pulsação do pênis dele diminuir lentamente dentro de si, adorando a sensação.

Eles se deitaram lado a lado, quando ela ligou a televisão, assistindo um pouco de desenho animado. Por um instante teve medo de parecer infantil rindo daquilo, mas se confortou ao perceber que ele ria tanto quanto ela, à vontade.

Só se levantaram de lá quando a fome começou a apertar. Aline disse que queria apenas um lanche, pois havia acordado tarde. Então se vestiram e desceram até a cozinha, onde ele preparou dois sanduíches com mortadela, presunto, queijo, alface, tomate, e um molho amarelo.

— Molho do quê é esse?

— Segredo do Cheff.

— Uau!

Ela riu ao saborear a primeira mordida e constatar que o tal molho secreto era exatamente igual a mostarda. O senhor sorriu de volta para ela, um sorriso quase infantil.

Depois do almoço ligaram para um táxi que os levou até o shopping center da cidade vizinha, onde havia uma pista de patinação. No caminho apontavam nuvens, descobrindo as formas e pregando peças um no outro.

Apesar de rir e se divertir com pouco, o homem mantinha uma postura adequada, tanto que o taxista havia pensado que eram pai e filha, arregalando os olhos quando viu os dois se beijarem no meio do caminho. Desde então, colou os olhos na estrada evitando ao máximo o retrovisor. Havia algo errado ali, embora ele não pudesse precisar o quê.

A pista estava vazia naquela quinta-feira à tarde. Assim que vestiu os seus patins, o senhor deslizou pela pista com vivacidade e experiência, enquanto a assistente a ajudava a terminar de amarrar os seus. Ele deu algumas voltas de frente e de costas, impressionando até mesmo os monitores.

— Onde aprendeu? — Perguntou Aline entrando na pista com cuidado e se segurando na lateral para não cair.

— Suíça. Escócia. Canadá. Rússia. É uma pena que o Brasil não tenha neve ou gelo.

— Já esteve em todos esses países?

— Eu já fui jovem, minha querida. Já estive por todos os lugares que você pode imaginar! Venha, vou lhe ensinar como se faz.

Ele se posicionou atrás dela, segurando sua cintura com firmeza.

— Agora empurre o gelo com o pé direito, um pouco para a frente.

Apesar do medo de cair, ela sentia total segurança nas mãos fortes que a amparavam, e começou a arriscar os primeiros passos. De fato quase caiu, se ele não a tivesse segurado.

Mas bastaram quinze minutos para que já estivesse patinando com alegria. Ele segurou sua mão, e deslizaram juntos por mais de uma hora, ela se divertindo com a liberdade proporcionada pela diversão, rindo até mesmo das vezes em que caiu no chão como um pequeno animal aprendendo a andar.

O senhor de terno observava-a, acompanhando com os olhos, deliciando-se com aquela felicidade.

Comeram um fast-food no shopping antes de chamarem o táxi de volta. Cansada, ela se aconchegou no peito dele, dormindo suavemente toda a viagem de volta, enquanto ele fitava o horizonte com os olhos perdidos. Havia gostado muito dessa moça.

Em casa, ainda arriscaram uma partida de buraco, mas Aline estava cansada e com dificuldade para se concentrar, ainda que feliz.

Ele havia cumprido a promessa de um dia perfeito. Não entendia como, tampouco queria entender, queria apenas ficar acordada um pouco estendendo só mais um pouquinho aquele dia que ela não queria que terminasse.

Ele a carregou no colo até a cama, deitando-a. Aline abriu os olhos com um sorriso no rosto, pedindo que ele se deitasse ali. E assim ele fez, acariciando-a e sussurrando lindas histórias em seu ouvido até que ela dormisse.

Era uma pena.

Eros respirou fundo, enquanto algumas lágrimas escorriam do seu rosto. Odiava aquela tortura, queria parar. Queria ser mortal...

Vênus nunca o perdoara por amar Psiquê. As palavras daquela maldição sussurravam em seus ouvidos todos os dias, piores que navalhas: “Por ter amado uma mortal, há de amá-las sempre, e todos os dias, e cada dia uma mortal diferente, que ao final provará sua condição efêmera para que você nunca se esqueça que não é um deles.”

Era o seu castigo, o pior deles. Vê-las morrerem, todos os dias. O Cupido se esforçava em fazer tudo o que podia prometer. Um dia perfeito. Um dia apenas...
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Um dia perfeito (2 de 2 - Completo)

Mensagempor Lobo_Branco em 17 Nov 2007, 00:36

A frase não ficou um bocadinho contraditória não? Hehehehe. Como foi o primeiro a lê-lo inteiro, espero que seja o primeiro a comentar a segunda parte! :victory:


Aqui estou eu.

Até certo ponto pode parecer, porém, ao ver as aventuras de Zeus e seus muitos disfarces usados apenas para conseguir transar com lindas jovens - de chuva de ouro a touro da lua - não seria de estranhar ele agir como um gentleman inglês..rs

Devo admitir que fiquei triste ao ver que errei por duas gerações. rsrs

Quanto ao conto como um td, lindo! Fácil leitura e extremamente envolvente.

Não deixou nada a desejar quanto ao que deveria ser, ou seja, erótico. Fez jus a personagem principal, o deus do amor, filho da beleza e da guerra.

Tbm ñ deixou a desejar aos contos gregos, ou seja, uma tragédia, ainda mais envolvendo os Deuses.

E revelou, q o dia perfeito, é nada mais que coisas simples, feitas com o "coração" sem vergonha de se fazê-lo.

Bem, não preciso dizer isso, mas, meus parabéns Sax.

Abraços!
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Mensagempor Gehenna em 20 Nov 2007, 13:54

É, o cara era legal... Pelo menos tentava ser. To mesmo paranóico. Escrever sobre demônios e ler sobre fadas (yep, do Mr Gaiman) tá me afetando, rsrs. Dúvida: A garota morreu?

Muito bom o conto. Como disse, linguagem simples e gostosa, que acompanha muito bem o dia perfeito, que se mostrou simples e gostoso, também. O engraçado é que me identifiquei MUITO com essa segunda parte, visto q já fiz exatamente a mesma coisa (tirando o fato de q eu não sou um deus amaldiçoado q já esteve em toda parte do mundo :bwaha: ).
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Um dia perfeito (2 de 2 - Completo)

Mensagempor Lady Draconnasti em 05 Dez 2007, 22:09

Demorei mas cheguei.

Rodrigo, muito bonito o seu conto. Esperei por alguma razão que Aline fosse se dar muuuuuuuito mal, mas fiquei feliz por ver que não foi assim.

Fiquei contente tambem por ter visto seu amadurecimento em suas últimas obras. Lembra que eu havia comentado sobre o final dos seus contos parecerem feitos as pressas? Pois é, agora eles estão correndo de forma bem natural.

Parabens.
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