Diário das Brumas

Mostre seus textos, troque idéias e opiniões sobre contos.

Moderadores: Léderon, Moderadores

Diário das Brumas

Mensagempor arghsupremo em 17 Out 2007, 21:28

Bom, eu escrevi esse conto (não sei se dá pra chamar de conto...) pra contar a história de um NPC da minha próxima campanha de Ravenloft. Ele foi escrito em primeira pessoa, como se fosse seu próprio diário.

Sim! O conto não tem fim. O final vai ser jogado, lógico.

Erros de português vão existir e apontem, por favor!

Eu deixei vago a ambientação do lugar, por não saber exatamente aonde vai ser, mas o mais provável é que seja em Mordent.

O personagem principal é uma cópia de Mordenheim (criador de Adam, Lorde Negro de Lamórdia) que por sua vez é uma cópia mais descarada ainda de Frankenstein. Mas tudo bem, hehehehe...

Digam a opinião de vcs, por pior que sejam. Apontem defeitos nos personagens (na verdade eles são cheios de defeitos, hehehe), ajudem com possíveis ganchos, etc...Só não deixem de postar!

Espero que gostem! :victory:

EDITADO:

Com tantos clamores para descrever um pouco do cenário ai vai:

A terra das brumas, como é conhecido o mundo do cenário de campanha Ravenloft, é uma terra parecida com a nossa terram medieval - renascentista, mas com um lado sombrio por trás. A maioria das pessoas nasce, vive e morre sem ver nada de anormal. Mas quem busca o lado escuro, acha muito mais do que queria. Os domínios, como são chamados os reinos, são a prisão de um ser de mal inconcebível criado para atormenta-lo. As brumas são a manifestação suprema do poder que rege A terra das brumas, a manifestação dos Poderes Sombrios, a(s) força(s) que controlam Ravenloft.

Editados as sugestões de Ent e Cyrano no texto.

------------------------------------------------------------------

Desde pequeno eu te amei. Amei-te acima de tudo. Muitos diziam que eu tinha potencial para sair daquele inferno, mas eu nunca me importei. Eu trabalharia 10, 100 anos no inferno, seria um mero pescador como meu pai, só para ficar ao seu lado.

Mas amor não era o suficiente. Para poder ficar contigo, eu tinha que ser alguém na vida. Teu pai era o homem mais abastado daquelas terras enquanto o meu não tinha ascendência nobre, nem ao menos um pouco de dinheiro. Por isso, era lógico o porquê tu não querias ficar comigo.

Eu rezei, mas ninguém nunca me ouviu. Então resolvi que eu tinha que mudar meu próprio destino. Comecei a estudar medicina. Falsifiquei documentos de um jovem rico da cidade e consegui ir para a faculdade. Lá, me dediquei ao máximo, sempre pensando na minha recompensa. Tu.
Pouco antes de me formar recebi a noticia da morte de meu pai. Não, não foi um choque, por um lado até fiquei feliz que eu teria um pretexto para te ver.
Nós nos encontramos, eu queria dizer-lhe como agora eu era outro homem, mudado. Queria muito que tivesses orgulho de mim, por tudo que fiz por ti. Mas, inexplicavelmente tu não me aceitaste. Humilhado eu não tive forças para me controlar e te possui. Seu corpo frágil não resistiu e desfaleceu.

Horrorizado com meus atos, fugi. Corri o máximo que pude.

Acordei, algum tempo depois num templo. Ó deuses, caçoando da minha dor. Conseguem ver a desgraça que recaiu sobre mim? Por que não ouviram minhas preces quando mais precisei?

Não precisava de cuidados, precisava de ti, Susan. Aos deuses eu desejava a morte, mas quem tinha morrido eras tu. Dediquei minha vida para ter-lhe em meus braços, mas tive apenas dor.

Mas foi no lugar mais inesperado, na casa dos deuses que me vi como um, eu faria o trabalho de um deus. Enquanto eu estava trancafiado como um louco, um insano eu tive tempo para me lembrar que quando na faculdade li sobre um jovem que ousava ser deus. Ele ousava criar vida. Seu nome era Modenheim.

Eu só precisava esperar um momento de distração. Então quando o monge caiu na minha armadilha eu o matei. Seu sangue escorreu e ali começou a minha vingança.

Fugi para a faculdade, me sentia feliz novamente com a esperança de ti ter de volta!

Encontrei o diário e por meses eu o estudei minuciosamente. Consegui recriar meu primeiro espécime, ela era perfeita, mas faltava alguma coisa. Ela não eras tu.

Era hora de voltar para casa. Depois de sua morte seu pai se mudou, nunca mais ninguém o viu. Eu comprei sua velha mansão e desenterrei seu corpo. Tu estavas de volta em casa.

Mas eu precisava de material para meus experimentos, então meus serviços como médico me deram justo o que eu precisava, corpos. Pessoas chegavam quase diariamente, parte possuindo problemas mentais. Ninguém ousava duvidar da minha palavra como especialista e meu trabalho foi se desenvolvendo sem preocupações.

Finalmente era chegada a hora de por em prática todos esses anos de espera. Juntei cada peça do aparato e te coloquei em cima maca. E no momento sublime quando o raio atingiu a ponta do aparato a corrente se espalhou e tu renasceste! Meu coração se encheu de alegria e mal pude me conter. Corri aos seus braços, louco de felicidade. Mas algo tinha saído errado.

O seu rosto, delicado, lindo, estava cadavérico, podre. Seu corpo cheirava a carne em decomposição. Naquele momento, eu vi teu desespero, tu choravas não entendendo o que acontecia, mas eu não conseguia nem olhar para ti. Eu estava com nojo daquilo que tu tinhas te tornado.

Corri da sala, enojado. Precisei da ajuda de meus serviçais para trancar-te num dos quartos do porão. Seus lamentos podiam ser ouvidos pela casa inteira.

Mas eu não tinha desistido. Logo me dei conta que precisava de um corpo novo, vivo, para trocar com o seu corpo morto. Por isso, gastei um bom tempo procurando moças jovens e bonitas que pudessem fazer, pelo menos, um pouco da justiça da beleza que tu tinhas.

Em vez disso, tu me negavas, pedias para morrer, tentavas em vão se matar e lamentavas todos os dias sobre a tua condição. Eu também lamentava, seu corpo era repulsivo. Seu fedor de carne podre infestava os corredores. Por isso deixei-te presa no porão, não conseguia chegar perto de ti então voltei a minha procura.
Encontrei uma moça quase tão bela quanto tu. Chamei-a de Hope. Trouxe-a viva. Lembro a sua relutância em aceita-la. Bobagem. Quando tivesse um corpo novo tu me entenderias. Fiz umas modificações no aparato e coloquei vocês duas ligadas pelas suas cabeças.

Mas novamente algo começou a dar errado. Quando o raio desceu e a energia passou pelo corpo de vocês, começou a queimar o corpo de Hope. A transição de mentes já tinha começado, desligar o aparato naquela hora traria sérias conseqüências, por outro lado, se não desligasse a sua consciência poderia ser levada para um corpo desfalecido.

Preferi arcar com as conseqüências, e desliguei.

Hope estava com metade de seu corpo queimado. Minha experiência tinha sido um fracasso. Quando tu acordaste, ainda no teu corpo, uma angustia tomou conta de mim e comecei a chorar. Queria tanto que a experiência tivesse dado certo, por que eu não posso te ter? Mandei te levarem para o porão. Enquanto estava sozinho, Hope levantou e falou meu nome.

Fiquei intrigado com aquilo, como ela poderia saber meu nome?

Notei que ela estava viva e sabia algumas lembranças suas e inclusive um uma admiração escondida que tinha por mim. Mas ela era uma simples colcha de retalhos cheia de buraco de suas lembranças e suas queimaduras eram suficientemente repulsivas de se ver.

Hope tornou-se uma serviçal importante, o amor que ela tem por mim, deixou-a cega. Auxilia-me em meus serviços com uma obediência indiscutível.

Estou trabalhando num novo projeto. Consiste em roubar a juventude de uma jovem e dar para ti. Os experimentos estão bastante promissores. Todos os testes deram positivo. Agora, só estou esperando um novo corpo, bonito e jovem e um dia de tempestades. Quanto a isso, não se preocupe, Hope já está a procura do corpo (ela não costuma demorar) e a época de tempestades está para chegar!
Editado pela última vez por arghsupremo em 28 Fev 2008, 16:22, em um total de 2 vezes.
Imagem
Avatar do usuário
arghsupremo
 
Mensagens: 3125
Registrado em: 25 Ago 2007, 00:43
Twitter: @arghsupremo

Diário das Brumas

Mensagempor Lady Draconnasti em 17 Out 2007, 22:31

O doce processo de corrupção...

Só lembrando que, se for usar um cenário em especial como ambientação, dê uma ligeira resumida nele. Coisa de um paragrafo, no MÁXIMO. ;)
Imagem

Status: Cursed
Alinhamento do mês: Caótica e Neutra
Avatar do usuário
Lady Draconnasti
 
Mensagens: 3753
Registrado em: 25 Ago 2007, 10:41
Localização: Hellcife, 10º Círculo do Inferno

Diário das Brumas

Mensagempor ent em 19 Out 2007, 14:58

Detectei algumas inconsistências no referente à gramática, mas acredito que dão certo charme ao diário, portanto, não questionarei.

No entanto, três frases me chamaram a atenção, em específico.
Não precisava de cuidados, precisava de ti, Susan. Aos deuses eu desejava a morte, mas quem tinha morrido eras tu. Dediquei minha vida para ti ter em meus braços, mas eu tive apenas dor.


Ficou extremamente cacofônica, sem falar que "ti" está errado, o correto seria te. Ainda assim, a cacofonia poderia ser combatida da seguinte maneira: "Dediquei minha vida para ter-lhe em meus braços, mas tive apenas dor.

Fiz da mansão minha clínica, pessoas com problemas mentais ou não chegavam quase todo dia.


Esse "ou não" ficou estranho. Talvez, ficasse melhor assim: Pessoas chegavam quase diariamente, parte possuindo problemas mentais.

No entanto, me diverti bastante com a leitura, talvez pela postura tragicômica que o mesmo leva, durante grande parte, pela personalidade extremamente megalomaníaca do personagem após a catástrofe.

Juro que fico imaginando o dito cujo em seu laboratório, durante a "fase de testes", dando aquelas risadas diabólicas... Bwhahahahahahahah!!! Sim, sim!! Quem disse que a morte é o ponto final?? Bwahahahahahahahah!! Carniçais, tragam-me o espécime número três... bwhahahahahaahah!!

Bom, achei um conto de leitura divertida, pela direção descritiva que um background normalmente possui, o que deixa o espaço aberto para a psiqué do protagonista. Ademais, tens minha torcida para que consigas seu intento, meu caro cientista louco!
O Guia do aventureiro para dummies:
- Se os goblins começarem a brigar por espólios enquanto te perseguem, reze.
Avatar do usuário
ent
 
Mensagens: 25
Registrado em: 03 Out 2007, 20:44

Diário das Brumas

Mensagempor arghsupremo em 20 Out 2007, 02:02

O doce processo de corrupção...


E é pra piorar, coitadinho...

Só lembrando que, se for usar um cenário em especial como ambientação, dê uma ligeira resumida nele. Coisa de um paragrafo, no MÁXIMO. ;)


Já está editado no primeiro post. Só espero que esteja a contento, pq sou péssimo pra descrever o horror gótico de Ravenloft.

Detectei algumas inconsistências no referente à gramática, mas acredito que dão certo charme ao diário, portanto, não questionarei.


Ah, diz ai pra poder corrigir no conto :P

No entanto, três frases me chamaram a atenção, em específico.

Não precisava de cuidados, precisava de ti, Susan. Aos deuses eu desejava a morte, mas quem tinha morrido eras tu. Dediquei minha vida para ti ter em meus braços, mas eu tive apenas dor.



Ficou extremamente cacofônica, sem falar que "ti" está errado, o correto seria te. Ainda assim, a cacofonia poderia ser combatida da seguinte maneira: "Dediquei minha vida para ter-lhe em meus braços, mas tive apenas dor.

Fiz da mansão minha clínica, pessoas com problemas mentais ou não chegavam quase todo dia.



Esse "ou não" ficou estranho. Talvez, ficasse melhor assim: Pessoas chegavam quase diariamente, parte possuindo problemas mentais.


Gostei das idéias e já alterei!

No entanto, me diverti bastante com a leitura, talvez pela postura tragicômica que o mesmo leva, durante grande parte, pela personalidade extremamente megalomaníaca do personagem após a catástrofe.

Juro que fico imaginando o dito cujo em seu laboratório, durante a "fase de testes", dando aquelas risadas diabólicas... Bwhahahahahahahah!!! Sim, sim!! Quem disse que a morte é o ponto final?? Bwahahahahahahahah!! Carniçais, tragam-me o espécime número três... bwhahahahahaahah!!

Bom, achei um conto de leitura divertida, pela direção descritiva que um background normalmente possui, o que deixa o espaço aberto para a psiqué do protagonista.


Eu tentei descrever apenas a visão dele dos fatos. E a visão dele muitas vezes é distorcida da realidade.

Ademais, tens minha torcida para que consigas seu intento, meu caro cientista louco!


Com certeza os jogadores vão ficar brabos contigo, ele é o grande vilão da primeira aventura :P

Nasti, Ent, obrigado pelos comentários!
Imagem
Avatar do usuário
arghsupremo
 
Mensagens: 3125
Registrado em: 25 Ago 2007, 00:43
Twitter: @arghsupremo

Diário das Brumas

Mensagempor faprasem em 21 Out 2007, 20:55

Achei mt foda. Gostaria mt de jogar com um mestre criativo (e insano) desses. Ta certo q os clichês são bem conhecidos e talz, mas n acho q isso atrapalhe nem um pouco. N se esqueça de escrever a conclusão dessa história, q tal?

Um abraço,
Faprasem
Avatar do usuário
faprasem
 
Mensagens: 39
Registrado em: 11 Set 2007, 21:00

Diário das Brumas

Mensagempor Dahak em 21 Out 2007, 23:26

Grande Argh!
Tudo certo?
Espero que sim.

Sabe que achei bem interessante ver seu lado narrador?
A imagem de Antonio's Bar era a mais evidente que eu tinha de seu trabalho.
Gostei de ver algo totalmente diferente.

Houve falhas com vírgulas, acentos e etc. Em certo grau, parece que você está de fato falando a história pra gente e não de fato nos mostrando por escrito (talvez esse tenha sido o charme que o Ent citou...). O tom informal faz a leitura mais leve, mas os errinhos são meio chatos.

Talvez ler em voz alta o que você escreveu, prestando bastante atenção na sonoridade, possa ajudar.

E ow, na boa, conseguir trazer o Fapra a essas terras é uma das coisas que só o Argh faz, hauahauahau

Parabéns.

Dahak Out
Life. Live.
Avatar do usuário
Dahak
 
Mensagens: 1655
Registrado em: 20 Ago 2007, 22:32
Localização: São Paulo

Diário das Brumas

Mensagempor Captain Beefheart em 22 Out 2007, 20:22

Nunca esperaria ler isso de você, sujeito!

Ficou com cara de diário mesmo, por conta da forma batida como os acontecimentos são narrados. Assim como o Dahak, gostei de ver outro tipo de texto, muito embora Antonio's Bar seja supremo!
Tem alguns erros de pontuação e escrita que na certa seu desleixo desgraçado deve ter deixado passar. Hauhauhauhauha.

Um beijo argh! he, he, he
Avatar do usuário
Captain Beefheart
 
Mensagens: 413
Registrado em: 28 Ago 2007, 21:01

Diário das Brumas

Mensagempor Dahak em 22 Out 2007, 21:51

HUaihuioaiuoahhoi
Até o Claudio por aqui!
XD

Argh, conta-me seu segredo: como consegue?
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

Abraço!


Dahak Out
Life. Live.
Avatar do usuário
Dahak
 
Mensagens: 1655
Registrado em: 20 Ago 2007, 22:32
Localização: São Paulo

Diário das Brumas

Mensagempor arghsupremo em 24 Out 2007, 22:45

faprasem escreveu:Achei mt foda. Gostaria mt de jogar com um mestre criativo (e insano) desses. Ta certo q os clichês são bem conhecidos e talz, mas n acho q isso atrapalhe nem um pouco. N se esqueça de escrever a conclusão dessa história, q tal?

Um abraço,
Faprasem


Depois que eu jogar eu comento aqui sim!

Dahak escreveu:Grande Argh!
Tudo certo?
Espero que sim.


Tudo bem sim e com o senhor?

Dahak escreveu:Sabe que achei bem interessante ver seu lado narrador?
A imagem de Antonio's Bar era a mais evidente que eu tinha de seu trabalho.
Gostei de ver algo totalmente diferente.

Houve falhas com vírgulas, acentos e etc. Em certo grau, parece que você está de fato falando a história pra gente e não de fato nos mostrando por escrito (talvez esse tenha sido o charme que o Ent citou...). O tom informal faz a leitura mais leve, mas os errinhos são meio chatos.

Talvez ler em voz alta o que você escreveu, prestando bastante atenção na sonoridade, possa ajudar.


Vou tentar seguir teu exemplo e corrigir os erros, não era minha vontade escrever errado não :D
Dahak escreveu:E ow, na boa, conseguir trazer o Fapra a essas terras é uma das coisas que só o Argh faz, hauahauahau

Parabéns.

Dahak Out


Eu conjurei "Invocar Aliado da Natureza Insana IX"

Captain Beefheart escreveu:Nunca esperaria ler isso de você, sujeito!

Ficou com cara de diário mesmo, por conta da forma batida como os acontecimentos são narrados. Assim como o Dahak, gostei de ver outro tipo de texto, muito embora Antonio's Bar seja supremo!
Tem alguns erros de pontuação e escrita que na certa seu desleixo desgraçado deve ter deixado passar. Hauhauhauhauha.

Um beijo argh! he, he, he


Desleixado, eu??? Puxa, será pq eu não dei nenhuma revisado no texto? Não dá pra entender.

Beijão, lindo.
Dahak escreveu:HUaihuioaiuoahhoi
Até o Claudio por aqui!
XD

Argh, conta-me seu segredo: como consegue?
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

Abraço!


Dahak Out


Até te digo, mas vai ter que molhar minha mão. :P
Imagem
Avatar do usuário
arghsupremo
 
Mensagens: 3125
Registrado em: 25 Ago 2007, 00:43
Twitter: @arghsupremo

Diário das Brumas

Mensagempor GarotoVaca em 27 Out 2007, 10:55

Faz dois anos que eu não posto aqui. Mas se Fapra pode voltar, GarotoVaca também pode.

Esse é o tipo de NPC que eu não gosto de enfrentar. Normalmente eles têm planos mirabolantes de reviravoltas bem no final da aventura e tudo vai por água abaixo.

Gostei da história, da criatividade e do estilo doutor dele de ser. Acho que o conto ficou meio corrido,talvez por ser uma espécie de biografia, e às vezes meio forçado em algumas partes. Mas a ambientação ficou muito boa e o desenvolvimento do personagem também.

Muito bom, Lisbon.

Até mais.
Avatar do usuário
GarotoVaca
 
Mensagens: 356
Registrado em: 27 Ago 2007, 21:08

Diário das Brumas

Mensagempor Lanzi em 05 Nov 2007, 14:58

At last!

Vou tentar debulhar o máximo que conseguir - como você pediu - então posso acabar sendo exagerado.

Gostei muito da história, mas não gostei do modo como foi contada. Não gosto do estilo de diário, e além de tudo, achei a linguagem muito simples pra uma era que se assemelha a Renascença. O problema também nesse estilo de narrativa, é que a história se torna previsível. Na maioria das vezes, os diários sempre são trágicos e quase inacabados, ou acabam em precipício, repentinamente. Às vezes a tragédia não é tão tragédia, mas uma continuação das tragédias do texto, afim de se alcançar o objetivo demonstrado no próprio texto. Me entende? Se fosse uma narrativa impessoa acho que iria dispor de mais detalhes - adoro os detalhes - e de tensão, apesar de carecer um pouco da emoção e psicológico do cientista louco. Então seria uma escolha entre dois pesos. Eu prefiro o outro, mas é questão pessoal mesmo.

A história eu achei muito bacana, mas não vi relação nenhuma com o mundo de Ravenloft - que adoro, por sinal. Me parece um Dr. Frankenstein que insiste em errar. Acho que você pecou um pouco na originalidade e em alguns aspectos compensou, porque eu sei que você é muito criativo e a originalidade está justamente nos detalhes. Como por exemplo na troca entre os dois corpos, o único aspecto que mudou de um corpo para o outro foi o amor que a mulher poderia ter pelo personagem, e isso achei original.

Mas apesar do estilo de diário remeter a um psicológico e emotividade mais densos, achei o texto bem distante e rápido demais. Talvez pelo estilo de linguagem usada, achei que ficou devendo no quesisto tragédia - apesar dos fatos serem trágicos. Me entende? (Hahaha)

Notei alguns errinhos aqui e acolá, mas não vou te atentar a eles, porque você não é nenhum analfabeto e isso vai embora ao escrever mais vezes. E a dica que lhe dou é essa; escreva mais vezes, coloque mais trabalhos seus aqui. Experimente mais!

Apesar de ter um tema absolutamente nada a ver com o Antonio's Bar, consegui notar semelhanças no humor empregado.

Abraços.
Avatar do usuário
Lanzi
 
Mensagens: 2322
Registrado em: 25 Ago 2007, 13:51

Diário das Brumas

Mensagempor Elara em 06 Nov 2007, 15:19

Oi Argh!

Bem, gostei do texto. Apesar de ter imaginado um mundo bem diferente quando joguei RL...

lol

Prefiro Antonio's Bar tb^^.

Achei erros de concordância verbal. Sugiro uma revisão cuidadosa.

Chero!
This is NOT Sparta!
Avatar do usuário
Elara
 
Mensagens: 668
Registrado em: 05 Set 2007, 12:04
Localização: João Pessoa

Diário das Brumas

Mensagempor Lanzi em 06 Nov 2007, 17:51

AH! Acho que agora entendi a relação entre a história e o mundo de Ravenloft (além da história se passar lá, óbvio).

Mas não vou falar pra ninguém não.
Avatar do usuário
Lanzi
 
Mensagens: 2322
Registrado em: 25 Ago 2007, 13:51

Diário das Brumas

Mensagempor Tabris em 18 Dez 2007, 16:07

A história ficou legal, só concordo com o povo que ela usou muito de cliches, apesar de alguns elementos originais.

E vc deveria tentar (se for possível, pq c vc não for capaz vai ficar horrível), elaborar mais a linguagem, acho que tem mais haver com o clima do cenário, ainda mais sendo o diário escrito por um cientista louco.
Imagem
Imagem
Avatar do usuário
Tabris
 
Mensagens: 400
Registrado em: 25 Ago 2007, 03:42

Diário das Brumas

Mensagempor Wally em 12 Mai 2008, 23:15

Sim.. vou dar uma de coveiro, e quem num gostar, que conviva com isso!! :linguinha:

Curti bastante argh.

1º por causa da sua preocupação em dar vários toques pro pessoal sobre seu texto e referencias, antes de começar o conto. ex: "..é uma cópia mais descarada ainda de Frankenstein. Mas tudo bem, hehehehe..."

2º curti tb vc falando pro pessoal criticar a vontade. Creio que pra melhorar e tals certo. E tb é prova de humildade, que anda faltando mto por ae.

bom é isso.. esse conto tem referencias clássicas que, creio eu ficaram boas de se ler..

Hasta.
"Um montaigne em cima da tora,
Um montaigne em cima da tora,
Se um montaigne cair no mar,
Quantos montaignes ficarão na tora?"

Henrich Walles, Arqueiro de Goodfellow, Avalon, ao ameaçar um "companheiro" de navio com o arco armado, que estava escondendo um baú cheio de ouro do resto da tripulação, boiando em cima de um resto de mastro em mar aberto!

É por essas e outras q eu adoro 7th Sea!
Nada como a sabedoria que vem do mar!<== eu juro que a imagem vale a pena..
Avatar do usuário
Wally
 
Mensagens: 362
Registrado em: 11 Mar 2008, 20:06

Próximo

Voltar para Contos

Quem está online

Usuários navegando neste fórum: Nenhum usuário registrado e 2 visitantes

cron