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Mensagempor Josef em 10 Out 2007, 11:44

Bom, sou novo aqui e logo me tratei de postar minha humilde historia. História que se passa em um mundo medieval, narrado em primeira pessoa, sei que tenho muito que evoluir e sabendo disso espero criticas sinceras para que a cada cap eu possa aumentar um nível a mais na minha escrita. Ah tb para conhecer o pessoal.

Podem meter o pau ! :aham:


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Capítulo 1 - Uma bela noite

Realmente hoje faz uma bela noite, na verdade hoje foi um ótimo dia, todos da cidade estão felizes e orgulhosos de si mesmos. Hoje nossos homens caminham para o norte em direção a cidade Veluna, com o objetivo de se encontrar com as forças aliadas e organizar um exército onde pretendem formar uma força se opondo ao terrível Selune, um simples mercador que virou um líder apenas com a coragem que poucos tinham formando um exercito para rebelar-se contra o rei Joliet da cidade de Veluna. Nossos fortes e corajosos guerreiros já devem encontrar se a milhas de distância, a cada segundo que se passa eles estão dando um passo a mais em direção a glória lutando e arriscando suas vidas para um bem maior, para o bem do seu povo deixando os mesmos orgulhosos.

Eh... Realmente eles estão felizes, com certeza acreditam nisso, já eu não me importo... Guerra tola. Um forte grito me desperta dos meus pensamentos.

- Coronel !

- O que foi soldado Rich ?

- Homem ferido no portão.

Levantei-me da cadeira já preocupado, pois ouvia-se gritos aterrorizantes vindo do portão. Calmamente fui me aproximando da beirada da torre de onde me encontrava, a cada passo que eu dava minha curiosidade cada vez mais aumentava a certo ponto em que minha mão respondia tremulando a cada batida no portão. Impressionante, nunca pensei que a agonia e o medo pudesse fortalecer tanto um homem ao ponto de fazer toda a estrutura daquele pesado portão de madeira balançar a cada batida, deitei meu corpo sobre o parapeito da torre com o desejo de avista-lo, meus olhos automaticamente se caminharam em sua direção já que um rastro de sangue apontava sua posição. Não sei como ainda tinhas forças para gritar com toda aquela perca de sangue que chegava a cobrir todo seu corpo, provavelmente não só seu senão já estaria morto, em um dos poucos lugares descobertos de sangue pude notar um emblema do exército, com certeza era um soldado... O que... É um dos nossos !

- Abra o portão! É um dos nossos.

Sabendo da situação não consegui-me segurar lá em cima, desci correndo as escadas da torre, queria ver de perto a situação. Já com os pés no solo me direcionei a frente do portão, numa leve olhada para trás percebi que todos os outros soldados olhavam o portão com olhos esbugalhados e espantados esperando o momento em que aquela imagem atravessaria a passagem aberta por nós, provavelmente o mais próximo de mim estava a três metros de distância causando-me um certo sentimento de solidão. Aumentava junto com a abertura do portão os gemidos dos soldados que de certo modo parecia uma orquestra respondendo a cada movimento do portão, nem um terço do portão ainda abrira, mal passaria uma criança naquele fresta mas mesmo assim aquele homem desesperadamente se espremia naquela humilde passagem juntamente com berros assustadores dando a impressão de ter alguém atrás dele preste a golpeá-lo. Com muito esforço e dor aquele homem passa através do portão vindo direto em minha direção, onde fica no meio do caminho causado por um atropeço.

- Aaaahhhhh socorro... Nos atacou... Não tínhamos chance... Demônio... Todos morreram... Esta vindo para cá... Fujam todos !

- Calma, não tenha pressa, aqui você esta seguro, se acalme e nos conte com maiores detalhes.

- Você não esta entendendo vamos morrer... Me leve para longe dessa muralha... Me deixa ir... Quero me esconder...

- Calma, vamos fazer um jogo, tenho cinco perguntas para fazer, se responde-las sem se alterar eu deixo você ir e peso para meus melhores soldados te acompanharem até o centro médico, tudo bem estamos combinados ?

- Sim... Tudo bem...

- Primeira: você esta ferido gravemente soldado ?

- Não senhor.

- Segunda: que tropa que você fazia parte ? A de patrulhamento ?

- Não senhor, a que ia se aliar com as forças do norte.

- Eh... Então era um exército e não uma tropa.

- Terceira: sua tropa sofreu qual tipo de ataque ?

- Número um senhor de acordo com o manual padrão.

- Quarta: você foi o único sobrevivente ?

- Sim senhor todos foram mortos.

Podia-se ouvir a tristeza dos meus soldados mesmo que nenhum ruído fora escutado naquele lugar, não era pra menos, todos nos tínhamos conhecidos, amigos e parentes naquele exército.

- Quinta e ultima pergunta: quantas unidades o atacaram? Sem contar com instrumentos de porte (catapultas, etc...).

- Apenas um senhor, um homem... Um demônio com força suficiente para envergar ferros!

No mesmo instante todos começaram a retrucar e a duvidar da sanidade do pobre homem, que realmente eu não os culpava, pois instantes atrás ele afirmou que sofrerá um ataque número um e um bom soldado sabe que esse ataque é do tipo de frente sem nenhuma estratégia ou armadilhas tornando a afirmação do homem quase impossível, ainda mais causada por apenas um só homem. Tenho que tomar uma atitude, não posso mais tolerar essa bagunça e discussão. Levantei o meu dedo em direção a um soldado.

- Soldado, escolha mais dois para te ajudar a acompanhar esse homem até o centro médico.

- Sim, senhor.

- Todos os restantes calem a boca e voltem para suas respectivas posições, do como encerrado a discussão, alguma pergunta !?

O silêncio responde minha pergunta, mandando automaticamente todos para seus lugares, acabando assim com aquela barulhenta desordem no meio da noite que graças a deus não acordou nenhum cidadão que conseguentemente aumentaria a desordem. Realmente estou com muita sorte, nem mesmo o quartel general que fica alguns metros daqui percebeu a bagunça, já estava até vendo o dramático e chato general vindo reclama de minhas ações como coronel com suas famosas frases feitas, – Que desordem é essa, no meu tempo o comandante tinha que ter fibra, por os soldados na linha, não pensa que ganhei esse apelido por ser fantasma não, hahahaha ganhei por que sabia disciplinar e até hoje me orgulho quando me chamam de general Gaw...

- Que desordem é essa, no meu tempo o comandante tinha que ter fibra, por os soldados na linha, não pensa que ganhei esse apelido por ser fantasma não, hahahaha ganhei por que tinha fibra e até hoje me orgulho quando me chamam de general Gawtler, o intocável.

Eh... Lá se vai minha sorte, como de costume sempre acompanhado de dois soldados, eles só são dispensados quando o general Gawtler sai de serviço, nem se parece com a lenda de que ouvi falar. A muito tempo atrás quando eu nem era nascido nossa nação estava em uma grande guerra e o general Gawtler, o intocável que conhecemos hoje era apenas um mensageiro do exército. Seu batalhão quando foi atacar as linhas inimigas caiu numa armadilha onde quase todos morreram e o seu coronel tendo como preocupação a segurança dos outros batalhões decidiu enviar todos seus mensageiros para informar do acontecido, só que o inimigo já esperando por isso montou outra armadilha com centenas de arqueiros prestes a disparar e matar qualquer um que fugisse e botasse em risco seu plano. Centenas de flechas lançadas parecendo mais uma chuva e conseguentemente quase todos os mensageiros mortos, menos um, sim o grande Gawtler correndo mais do que nunca no meio de um chuva de flechas sem se quer ser morto e nem mesmo ferido, e por isso até hoje os chamam de general Gawtler, o intocável, um herói que praticamente foi o responsável direto da vitória na nossa nação e da prosperidade da nossa cidade. Provavelmente tudo mentira, me recuso acreditar que esse velho de 75 anos tenha feito isso tudo, mais ainda sim uma coisa me intriga nele ou até me inveja, apesar dos 75 anos, ele parece possuir 40, com mais disposição e força que muitos dos meus soldados, na verdade acho que nunca vi ele reclamando de dores ou com algum tipo de doença ou então ele as esconde.

- Algo para relatar general Gawtler.

- Isso, quero que me relate todo o ocorrido, para caber a mim te julgar culpado ou não Dosan.

Sempre me chamando pelo nome, um modo de mostrar indiretamente que não concorda e não admite o cargo em que eu ocupo.

- Como você pode ver um soldado ferido veio até nossos portões da muralha procurando ajuda, mais tarde descobrimos que ele era um dos nossos e que fazia parte do exército que saiu essa tarde em direção ao norte em que esse mesmo foi atacado e completamente destruído. Aparentemente ele é o único sobrevivente e afirma que todos foram derrotados por apenas um homem ou como ele mesmo diz... Um demônio.

- O que ? Todos mortos por apenas um homem, só pode estar delirando.

- Pode ser, mas apesar de ser duro acredito que a afirmação de todos estarem mortos seja verdadeira.

- Entendo, logo agora que o nosso rei esta vindo para cá acontece essa tragédia, deverá chega amanha cedo. Dosan tome as providencias necessárias para proteger nossa cidade de futuros ataques e descubra quem nos atacou, estou deixando tudo em suas mãos pois estou de saída, tenho algo importante para fazer.

- Sim, senhor.

Como sempre quando a situação complica, ele sai de fininho, o que será mais importante do que isso ? Olhei ao meu redor e fiquei muito mais tranqüilo, no chão onde tinha um homem ferido agora só uma poça de sangue provava a sua existência, o barulho que antes existia foi trocado pelo suave canto das cigarras, o desespero que ali existia foi engolido pelos soldados que agora estavam nos seus respectivos lugares. Tudo voltará ao normal, já podia relaxar e pensar no melhor meio de se tomar as devidas providências.

Continua...
Editado pela última vez por Josef em 10 Out 2007, 23:47, em um total de 1 vez.
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Mensagempor Malkavengrel em 10 Out 2007, 12:03

Josef escreveu:Podem meter o pau !

Não preciso nem dizer que farei. Se você se sentir ofendido sinto muito.

Eu parei no segundo paragrafo.
Me recuso a ler algo que não tenha pontos apenas virgulas. Arrume isso.
Quando você arrumar os 2 primeiros paragrafos me avise por PM que eu venho ler.

Depois quantos capitulos terá? Tente não fazer muitos de contos longos realmente temos, muito.

Desculpe a grosseria, mas eu estou sem tempo.

Atenciosamente,
Malkavengrel.
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Mensagempor Josef em 10 Out 2007, 13:02

Hehehe não se preocupe Malkavengrel, se eu falei que pode meter o pau é pq pode meter o pau !
Hum... Pontos, realmente tenho dificuldade nisso, de qualquer forma vou tentar arruma a pontuação do meu cap, e quem sabe vc possa passar do 2 parágrafo. :roll:
Ah sobre os caps, acho que vao ser uns 10.
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Mensagempor Ermel em 10 Out 2007, 14:28

Infelizmente tenho de concordar com o Malka Josef. O primeiro paragrafo não tem, sequer, uma pausa, são virgulas e virgulas. Outra coisa que não me agrada são as várias reticencias em demasia, como se quisesse deixar um ar de misterio ou estetica.

Outra coisa que me desagradou foi aquele jogo, achei muito, como posso dizer, frio ou impensavel. Quando, que um guerreiro de suas tropas ao chegar, age-se tanta calma a ponto de 'criar' um jogo ridiculo devido a situação - sem falar que o decorrer das perguntas é um pouco confusa. No estado do homem, creio que primeiro deveria leva-lo ao hospital para então questionar-lhe. Tem uma parte me sinto perdido nas perguntas, o que parece que o General fala duas vezes, de uma organizada nisso. Ah, isso que lhe direi já é mais pessoal, mas não gosto de informação e etc. dentre parentes. =P. Aquela citação que logo o Graw chega ficou cansativa e, eu acho, desnecessária, poderia ao menor colocar entre aspas.

Enfim, como você mesmo disse, tem muito de evoluir, mas você tem o que é preciso: Determinação e criatividade. Alias, eu sou Ermel - já que você disse que tava aqui, tambem, para conhecer o pessoal xD. É um prazer, espero pelos proximos capitulos - com 'pontos' ok? :P.

Um grande Abraço!
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Mensagempor Lady Draconnasti em 10 Out 2007, 16:20

Fazendo voz junto aos meninos.

Pontuação e diálogos muito mecânicos.
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Mensagempor Josef em 11 Out 2007, 01:15

Bom, primeiramente queria agradecer bastante pelas criticas e sugestões mencionadas, serio mesmo, fez eu ver coisas que antes não as via, principalmente o post do Ermel.
Única coisa que não concordei plenamente foi o jogo, foi só um meio de tentar acalma-lo, e suas perguntas não foram assim tão sem noção, achei que realmente seria as certas a serem usadas. :aham:

Agora queria só comunicar que tentei ajeitar o cap 2 com as devidas sugestões aqui mencionadas. Falando nele, olha ele logo ali embaixo.



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Capítulo 2 – Torrezinha.

- Vamos, soldado Rich, vamos voltar pro meu quartel, nós somos os únicos que ainda não se apresenta nos devidos lugares.

- Sim, Coronel Dosan, vamos voltar para torrezinha.

Eh... Ele nunca perde essa mania, nem ele e nem o resto dos soldados, sempre chamando ela assim deste alguns anos atrás quando essa cidade sofreu um grande terremoto, causando o derrubamento de vários quartéis e das duas principais torres da cidade. A majestade rapidamente contratou vários arquitetos para começarem a reconstrução,o problema é que eles deixaram a parte principal da cidade por ultimo, que era justamente a única entrada da cidade que inclui duas altas torres ao lado do portão principal e um quartel ao lado de uma das torres. O problema ainda maior é que os gastos passaram do previsto, tendo como saída cortá-los, causando assim o cancelamento da reconstrução do quartel e do contrato do arquiteto, que rapidamente fora ocupado por um qualquer. Esperado por mim, erradamente a torre esquerda foi reconstruída, um pouco mais baixa do que a sua irmã da direita, exatamente um metro mais baixa causando em mim uma certa curiosidade, pois o mesmo sujeito que as construiu mancava por ter sua perna esquerda um centímetro menor que a outra. Deste então fiquei sem meu quartel, fazendo-a dele e até hoje os soldados a chamam assim, a torrezinha.

Cada degrau que eu avançava naquela torre me ajudava a compreender do porque deles não ficarem nessa torre, realmente quase todos os cantos da parede mostravam rachaduras. Diferentemente da sua irmã que esta muito mais conservada, fazendo essa ser desconfiada de sua estabilidade e segurança, tornando ela solitária, a não ser pelo Rich e eu que todas as noites quebramos o silêncio com mais variados assuntos, fazendo dele o soldado em que mais tenho afinidade e confiança.

Finalmente no topo, fui direto para minha cadeira, onde que rapidamente já me apresentava sobre ela com os pés encima do parapeito da torre. O lugar não é muito grande, tendo apenas espaço para Rich, eu e a cadeira, fazendo com que a falta de vários materiais que um coronel precisaria ter seja obrigatória, como por exemplo mesas e moveis. Mesmo assim, não sei porque, era um lugar especial que sempre me relaxa e me fazia tomar as decisões certas, talvez seja o silêncio que lá em cima existia causado pela distância das ruas movimentadas ou talvez fosse apenas a bela vista que lá de cima me proporciona, com belos campos esverdeados e tulipas amareladas que pareciam ter sido cuidadosamente plantadas, formando uma espécie de caminho que começava do portão da cidade e ia se estendendo até ao horizonte. Se vigiasse o horizonte atentamente, com um pouco de sorte veria famílias inteiras de lebres se descansando no suave tapete da grama, os filhos sempre pulando e rolando uns encima dos outros, já os pais sempre atentos com suas orelhas levantadas. A pouco tempo mesmo existia uma toca de lebres bem próximo a muralha, infelizmente alguns soldados esfomeados a descobriram e se pós a destruí-la, realmente um lugar especial.

A primeira coisa que um coronel iria fazer, seguindo o regulamento padrão, seria mandar uma equipe de busca atrás de sobreviventes, mas não sabendo o que teria a espera dos meus homens não pude fazer. Mandar meus homens naquela noite escura onde mal podia se ver a três metros de distância, sem o conhecimento da quantidade do inimigo e nem das suas forças, causaria só mais corpos para recolher no outro dia. Como sempre a voz do Rich me desperta dos pensamentos.

- Senhor permissão para falar.

- Permissão concedida.

- Senhor não queria contestar seu trabalho, mas creio eu que seja a hora certa para acender as tochas externas da muralha.

- Acha mesmo Rich ?

- Sim, senhor, com elas acessas a área de visão aumentaria ajudando assim a ver qualquer ação do inimigo, não concorda senhor ?

- Eh... Interessante pensamento Rich, com certeza assim se tornará um sargento bem rápido.
.......

- Senhor ?

- Ah é mesmo te devo uma resposta, não.
........

- Senhor permissão para falar novamente.

- Fala Rich, eu sei que mesmo não concedendo você falaria.

- Mas senhor, eu não te entendo, como não, só vejo vantage...

- Rich, vamos fazer um jogo.

- Como senhor ? Um jogo ?

- É, um simples jogo. Te demonstrarei três motivos para não acender as tochas, se você apontar me mais erros do que acertos nos meus motivos, você poderá acender as tochas, senão terá que ficar uma hora em pé fora da torre ao ar livre, combinados ?

- Ficar uma hora em pé fora da torre ? Só isso ?

- Sim, simplesmente isso.

- Combinados então, mas antes tenho algo a propor a mais, se eu ganhar terá que também deixar me sentar na sua cadeira até o final da noite.

- Esta bem, combinados.

- Hahaha sempre quis ver essa cena, eu sentado na sua valiosa cadeira que parece mais um trono e você do meu lado em pé, como meu subordinado.

- Calma, não precisa se animar. Bom o primeiro motivo, Rich, é simplesmente o desespero, mandar nesse momento um soldado para fora da muralha é como mandar tortura-lo. De uma boa olhada em sua volta que você verá crianças e não soldados, sim crianças transpirando gotas de suor em forma de medo, crianças que nem se quer por um breve momento se distrai tirando atenção de seus olhos daquele escuro horizonte, onde qualquer simples ruído transforma-se no som do surgimento de um inimigo, e você Rich, sabe exatamente que o desespero não é um bom aliado.

- Realmente nunca vi uma noite tão bem vigiada como essa. Mais senhor mesmo assim acho que eles engoliram o medo e seguiram suas ordens com coragem.

- Se for uma ordem Rich, com certeza seguiram pois eles não tem outra escolha, mas se for voluntária terá um resultado diferente. Pois bem, sendo que toda acusação tem que andar juntamente com provas eu provarei. Irei propor para meus soldados uma missão voluntária externa, se pelo menos um aceitar você provará que eu estou errado, mas senão, demonstrará que estou certo.

- Soldados atenção ! Estou montando uma equipe voluntária para uma missão além dessas muralhas, algum voluntário ?
.........

Eh.... Como esperado ninguém se propôs como voluntário. Apesar do silencio, dava-se para notar facilmente em suas faces a vontade deles responderem - Sim senhor iremos como desejar, mesmo se não voltarmos com vida - Mas mesmo assim essas palavras se alojaram no canto de suas bocas, deixando apenas passagens para seus medos causando assim aquele maldito silêncio. São bons homens, medrosos, mas bons homens.

- Tudo bem, dispensados.

- Pois bem Rich, parece que isso esclarece as suas duvidas, um à zero para mim.

- Não senhor, um à zero para mim.

- Como ?

- Eu estou disposto a servi-lo nessa missão e não estou com medo, já que sou um soldado e estou sobre seu comando, eu me encaixo na descrição.

- Eh... Como sempre Rich, suas artimanhas te salvam.

- Hahahahaha te peguei senhor, só mais um acerto, só mais um acerto, só mais um acerto.

- Bem, mas dessa vez creio que suas artimanhas não valerá para nada. O segundo motivo Rich, apesar de ser bem simples e óbvio é o mais importante, pois logicamente o fogo se distinguira na presença da água.

- Como ? Não entendi senhor.

- Preste atenção nesse imenso horizonte que se apresenta em sua frente, o que você vê ?

- Vejo o que todos vêem senhor, um imenso e escuro horizonte.

- Engraçado, prestasse atenção no que a noite enfeia mais deixando de lado no que ela mais embeleza, o céu. Se prestasse mais atenção veria nuvens chuvo...

Impressionantemente junto com as minhas palavras o leve som da chuva me interrompe ao tocar nos mais variados materiais, fazendo um agradável barulho que rapidamente aumentava conforme a chuva.

- Bom ainda preciso explicar ?

Deixei escapar juntamente com essas palavras um leve sorriso no canto da boca ao imaginar no que Rich estaria pensando nesse momento.

- Como imaginei, sua proposta estava gentil demais, já vi que hoje depois de dias, tomarei um banho.

- Bom, isso deixa a situação empatada Rich.

- Pois é, mas isso me preocupa, logo essa noite que provavelmente estamos sobre intenções de ataque não poderemos acender as tochas externas.

- Não se preocupe, não fará falta. Um grande exército capaz de derrotar o nosso também será grande o suficiente para não aproximar despercebido das nossas muralhas, apesar dessa intensa escuridão um grande exército faz um grande barulho.

- Mais senhor, e se for apenas um homem ?

- Não acredito nessa história Rich, não importa a habilidade, a técnica ou o treinamento que ele possuir, não mudara a impossibilidade de ser feito por um homem. Mesmo que eu acredite nessa história, garanto para você que esse homem seria visto a milhas de distância e causaria tremor no solo ao se mover.

- Hahahaha, tem razão.
..............

- Senhor o ultimo.

- Ultimo ?

- O ultimo motivo para eu obedecer suas ordens de não acender as tochas.

- Ah é mesmo. Bem o ultimo motivo é a hierarquia, você sabe muito bem que sou um coronel e você um soldado, sendo assim você tem a obrigação de obedecer minhas ordens sendo elas tolas ou não. Como sempre ganhei, dois à um para mim.

- Que !? Você sabe que isso não é justo !

- Não deixa de ser um motivo. Agora para de reclamar e vai pro lugar combinado, uma chuva te aguarda.

Observava a chuva juntamente com o barulho que Rich causava ao descer os degraus da torre, cada segundo que se passava via me admirando cada vez mais aquela chuva. Elas sempre me acalmaram, não só eu mas parece que todos os meus soldados se desligaram um pouco do medo ao desfrutarem dessa linda chuva. Os poucos que estavam em lugares descobertos correram para as torres tentando não se molharem ou enferrujarem suas armaduras, os que já estavam em lugares protegidos brincavam com a água que escorria do céu, deste em lavar seus rostos com a água até em tacar na face dos seus companheiros. Até o Rich, que já se apresentava todo molhado na chuva parecia não se importa. Realmente a chuva lavou esse lugar levando o medo e a preocupação, até o rastro e a poça de sangue que existia a chuva levou, melhor assim, não terei que explicar amanha cedo para os cidadãos de que corpo sairá todo aquele sangue.

Sempre fui de observar a chuva e tudo que dentro dela se movia. Essa noite foi um beija-flor que ia de flor em flor nas quais se formava em frente à muralha, lutando contra as grossas gotas que caiam do céu, nunca vi um beija-flor em tão estranha viagem. Quando me despertei dos meus pensamentos me dei conta que muito tempo já tinha se passado, Rich... É mesmo já deve ter se passado uma hora, tenho que tira-lo da chuva. Fui descendo a escadaria da torre calmamente, degrau por degrau, pretendendo ter tempo suficiente para imaginar a provável fala que ele iria pronunciar. Quando meu primeiro pé se tocou no solo, automaticamente meu olhar se dirigiu em sua direção que já o via muito bem, o suficiente para perceber o quanto molhado estava seu uniforme que pingava constantemente, seu cabelo todo caído tomando um olho e parte de sua face, em um rápido olhar em minha direção abrira sua boca lentamente acompanhado de um leve sorriso.

- Mas que sol esta fazendo senhor.

Eh... Como imagin... Um alto e forte grito interrompe meus pensamentos, ganhando atenção de minha cabeça que já se encontrava virada para cima em direção a torre da direita.

- Senhor, senhor, senhor, um homem.

Parecia que o medo tinha tomado conta novamente dos meus soldados.

- O quê que tem um homem soldado ?

- Um homem no portão sanguentado senhor, e não é do nosso exército.

- Então abra o portão.

- Tem certeza senhor ? Ele parec...

- Claro que tenho soldado, todos que vierem até nós precisando de ajuda serão ajudados.

- Sim, senhor.

A chuva estava muito pesada naquele instante, com aparecimentos freqüentes de relâmpagos que iluminavam o céu e uma parte do solo. Realmente me arrependi de ter dito aquelas palavras sem ter dado pelo menos uma breve olhada no homem que se encontrava do outro lado do portão. O mesmo homem que devolveu o medo na face dos meus soldados, que já se encontravam distante de mim, encima da torre, seguros e protegidos por qualquer força maligna. Onde dava-se só para ver suas cabeças e seus olhos arregalados de medo, deixando assim a situação só para mim, que justamente estava em frente ao portão, e ao Rich que se posicionava uns metros atrás de mim, causando me novamente aquele sentimento de solidão. O portão foi se abrindo lentamente junto com freqüentes relâmpagos que faziam instantaneamente os músculos dos soldados saltarem, realmente eu passei a compreender seus medos depois de ver uma parte do seu corpo por uma pequena brecha que o portão fizera. Seu tamanho corresponderia a dois homens e seus braços da mesma grossura e proporção que um homem daquela altura precisaria ter, seu corpo totalmente cortado, cortes que ainda eram recentes demonstrado pelo escoamento de sangue. Pronto agora já estava a sua frente sem o forte portão de madeira nos impedindo, podia velo totalmente bem próximo a mim, tão próximo que não podia ignorar o cheiro de sangue que ele liberava. Apesar dos meus esforços inclinando levemente minha cabeça para frente e apertando meus olhos, mal podia se ver sua face causada pela escura noite. Rapidamente me arrependi dessa ação quando um relâmpago se criou perto dali iluminando uma parte de sua face e de seus olhos, que imediatamente percebi que esses mesmos constantemente vigiavam os meus. No ímpeto causado pelo espanto ou talvez até pelo medo saiu apenas essas simples e banais palavras.

- Bem-vindo a Lásvia.


Continua...
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Mensagempor Lady Draconnasti em 11 Out 2007, 08:51

Bem... Cuidado com o tamanho... Se ficar grande demais, não hesite em dividir o capítulo em duas partes ;)

Mas... Os diálogos continuam mecânicos. Pessoas não tendem a ficar paradas ou falar contantemente em tom apático. Explore isso durante os diálogos.

Tome como exemplo alguns contos da própria seção: In Nomine, do Lobo Branco; Sombra, do Gehenna (se for lê-lo por completo, recomendo que o faça por doses homeopáticas, pois é muito grande.); Heróis do Tópico (embora eu tenha postado, NÃO É de minha autoria); Noite Escarlate, do Ermel; e A Batalha de Mir, do Dahak e da Elara.
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Mensagempor Ermel em 11 Out 2007, 15:49

Ah, eu tinha feito um comentario tão bom, mas o pc deu tilt e eu perdi.
Anyways, la vou eu!

Olha, tenho de concordar com a Lady, os dialogos ainda estão mecanicos, apaticos. Tem de se trabalhar melhor, criar um tempero ao dialogos que deem mais enfase e entusiasmo para as personagens.

Alguns erros tolos ainda persistem durante o conto. Alias, pelo visto você gosta de reticencias, eu acho que tira certa estetica do conto invez de acrescentar. Os cortes abruptos de falar e pensamentos eu achei um pouco, hm... Diferente, que, infelizmente, não foi do meu agrado, acho que podem ser melhorados.

Enfim, a historia tem um rumo promissor se bem trabalhado e feito com cuidado. Algumas descrições podiam ser enxugadas (Quem sou eu para falar disso =p). Bem, pelo visto ele gosta de jogos, e neste capitulos temos certa introdução das coisas, banais, que ele gosta de fazer, assim conhecemos melhor um pouco a personagem.

Até a proxima :P
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Mensagempor Josef em 13 Out 2007, 18:50

Bom, volto aqui novamente com mais um cap, onde novamente tentei ao máximo melhora-lo com suas devidas sugestões. Espero que pelo menos um pouco tenha melhorado :roll:
Ah, e claro que pretendo ler as histórias presentes daqui do fórum.
Editado-----
Tinha até me esquecido. Essa história será narrada por duas pessoas, com suas devidas personalidades distintas. Uma vcs já conhecem, o coronel Dosan, a outra apresentarei para vcs aqui nesse cap. O problema é que frequentemente irá mudar o narrador entre eles, ai já me aconselharam a botar **** quando fosse mudar, bom o que vcs acham ?




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Capítulo 3 – Bem-vindo.

Realmente é um homem de se ter medo. Fisicamente era impecável, tendo uma harmonia impressionante entre cada centímetro de seu corpo. Seus músculos não eram apenas monstruosos, possuíam uma perfeita sintonia entre eles onde cada um sem levar em consideração com a importância e o tamanho do músculo era monstruosamente evoluído, dando a ele a ação mais rápida e potente em todas as posições e ações possíveis em um campo de batalha. Suas pernas poderiam sustentar em toda velocidade o peso do seu corpo em milhas de distância, seu braço em uma ação facilmente derrubaria três homens, seu pescoço intimidaria qualquer braço que o tentasse envolve-lo. Tal nível como esse não se consegue com apenas cansativos exercícios físicos, precisaria de algo mais, algo que só o alcançaria com décadas ou até séculos de treino e técnicas especializadas para cada músculo do seu corpo. Para tal perfeição, devesse viver apenas de treino, estou espantado e maravilhado ao mesmo tempo em poder conhecer o único que talvez possa demonstrar a verdadeira força do corpo humano. Eh.... Primeira impressão, estranho.

- O que queres em nossa cidade a essa hora da noite ?
....

- Qual seu nome ?
....

- Precisa de ajuda ?
....

- É apenas um viajante com desejos de conhecer nossa cidade ?
....

- Ou um mercador vindo a negócios ?
....

Eh.... Realmente, um cara estranho. Um mercador com certeza não é, pois com nenhuma mercadoria eu o vejo. Um guerreiro não poderia ser, pois também não o vejo com nenhuma arma, apesar de que seus punhos se iguala facilmente com uns dos mais pesados porretes. Seus ferimentos demonstram que acabara de sair de uma batalha, mas mesmo assim de acordo com as leis de Lásvia, não tinha provas o suficiente para negar o conforto de nossa cidade. Com um passo pro lado e um movimento deixando meu corpo de lado a sua frente, foi o suficiente para ele perceber a minha autorização, fazendo-o novamente locomover suas pernas com passos pequenos e calmos sem se quer por uma só vez, desviar seu olhar do seu destino, que era em direção as ruas vazias e escuras de Lásvia. Apesar de minha autorização não podia deixa-lo caminhar sozinho pelas ruas vazias da cidade, com o sumiço de seu vulto na escuridão levantei na direção de um soldado o meu dedo.

- Soldado, desça até aqui !

- Sim, coronel.

Rapidamente já pude escutar o barulho de seus pés tocando a molhada terra.

- Senhor ?

- Soldado, você terá uma missão.

- Qual ?

- Missão de perseguição, terá que seguir aquele homem anotando todos os lugares que entre e todas as pessoas que o interage.

- Sim, senhor.

- Mas soldado, preste atenção no que irei te dizer, não tenha contato com o alvo diretamente, muito menos lute com ele. Na menor compreensão de sua perseguição largue a missão imediatamente e volte para cá.

- Sim, senhor.

Queria que eu mesmo o estivesse seguindo sem ter que botar a vida de uns dos meus soldados em jogo, mas não posso, tenho que tomar conta do portão, ainda mais essa noite que esta em alerta de ataque inimigo.

- Vamos soldados, quero vê em poucos segundos todos em suas posições !

Todos imediatamente saíram do estado de choque e foram rapidamente para seus devidos lugares.

- Vamos Rich, vamos para torre, vamos sai dessa chuva.

- Sim, senhor.

Fui subindo calmamente as escadarias da torre, sendo acompanhado frequentemente pelo barulho da pesada bota de couro do Rich, que ao tocar os degraus emitia um barulho igualmente aos meus sendo diferenciado levemente pelo encharcadiço da bota. Pronto, finalmente alcancei o topo no qual me direcionei rapidamente para a única cadeira que lá possuía, com as intenções de folgadamente me sentar apoiando com os pés no para-peito da torre, em que já tinham sido realizadas naquele exato momento.

- Senhor, permissão para falar ?

- Fala Rich, já falei contigo que quando estamos a sós não precisamos dessa formalidade idiota.

- Sim senhor, bom é que agora parece que você esta acreditando mais na história do demônio.

- Soldado Rich, não importa o quanto tempo passe, eu nunca irei acreditar em bobagens.

- Mas não é o que parece já que estar todo preocupado com aquele homem.

- Apesar de minha preocupação, não acredito que ele ou qualquer outro seja capaz de derrotar um exército inteiro a sós, não importa o tão quanto forte seja ou o tão quanto tempo treine. Jamais um homem ira conseguir essa proeza, minha preocupação é outra.

- Outra ?

- Sim, me preocupo com ele, na verdade me preocupo com o que a presença dele pode causar. Amanhã será o dia da chegada da sua majestade e não precisaremos por aqui de nenhum homem assim, você sabe como que é, quanto maior seu posto maior inimigos terá.

- Mas senhor, não acha que se ele fosse um assassino não seria mais fácil mata-lo fora da cidade como ele se apresenta hoje, onde não teria a proteção dos nossos soldados ?

- Não, um assassinato só precisa do alvo morto, e atingir esse objetivo é muito mais fácil quando ele esta em amostra. Em uma viagem, a majestade fica bem protegida dentro de uma carruagem cercada pelo seu exército real, que normalmente são os soldados mais equipados e treinados que ele possui, tornando assim a obrigação de um ataque em bando para matar todos ali presente. Resumindo, para um assassinato seria desperdício de homens e dinheiro, muito mais fácil mata-lo quando seu peito esta amostra na sua passeata de chegada, necessitando apenas de uma flecha envenenada e um habilidoso homem.

- Faz sentido, mas no meio dessa noite chuvosa para onde ele deve ter ido ?

- Provavelmente para o único estabelecimento que ainda a essa hora da noite mantém suas portas abertas, a Taverna do Ratão.

****

Ah.... A Taverna do Ratão, realmente fica cheia de madrugada. Todos que não tem para onde ir ou procura um local para se proteger da fria noite ou da gelada gota da chuva acaba vindo para cá, se reunindo e aglomerando-se nas velhas mesas da taverna com varias pessoas distintas socialmente e cultural, transformando esse local quase que único, onde qualquer camponês pode obter mais respeito do que qualquer nobre sem precisar de nenhum brasão ou de nenhuma boa linhagem, apenas do titulo de vencedor do vira-vira daquela noite. Apesar dos vários guerreiros ali existentes, apesar dos vários assassinos ali presentes, apesar de todas as armas ali encontrada, a Taverna do Ratão é um dos lugares mais seguros possíveis para se estar em uma noite como essa. Todos se respeitam igualmente e se tratam como homens, como verdadeiros homens honrados e agindo como tais, não se deixa ser esbarrado ou se quer molhado por qualquer gota de cerveja sem tirar as devidas satisfações, causando assim quase todas as noites a lotação das cadeias da cidade com vários homens embriagados e honrados que foram acusados de perturbar a paz. Apesar disso tudo, esse é o único lugar que conheço onde se pode ver homens preferindo usar seus punhos ao invés de suas armas para tirar suas satisfações, o único lugar onde pode se ver apertos de mãos e gargalhadas ao invés de rancor e ódio após uma briga. Décadas de existência e nenhuma morte registrada, talvez suas únicas mortes estejam nas ruas escuras e vazias da cidade, onde homens embriagados se aventuram em passos curtos e desajeitados em direção as suas casas após uma bela noite na taverna, causando assim a presença de vários assassinos e ladrões. Os assassinos, esperam suas presas saírem do aposento onde terão uma perfeita chance de eliminar seus alvos, já os ladrões se contentam com os vários pertences valiosos que os embriagados podem oferecer. Realmente eu teria muito medo em dar passos nessas ruas vazias se não vivesse da mesma forma do que eles.


Continua...
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Lásvia

Mensagempor Ermel em 16 Out 2007, 19:00

Ah, não gostei do narrativa do segundo personagem, muito extensa. E o que eu esperava uma descrição, fatos sobre a vida dele acabou me pegando, de certo modo, de surpresa, pois o paragrafo foi dedicado totalmente a taverna =P.

Enfim, agora é saber no que vai dar tudo isto.

Até a proxima!
"And the question is
Was I more alive then than I am now?
I happily have to disagree
I laugh more often now
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Lásvia

Mensagempor Lady Draconnasti em 16 Out 2007, 20:32

Períodos longos... Também conhecido como "cuidado com a pontuação".

Só uma dica: Escreva lendo em voz "alta". Isso vai te ajudar a achar os locais das virgulas e dos pontos, evitando esses períodos quilométricos.
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