O inominável

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Mensagempor rodrigoablima em 15 Out 2010, 15:42

Pessoal, gostaria que vocês analisassem meu texto. Não pretendo publicar em papel. Apenas quero me aperfeiçoar na arte da escrita, por isso, peço que analisem criteriosamente este meu escrito e opinem. Ele não está terminado, a medida que for escrevendo mais vou postando eles aqui. Criticas, sugestões e elogios são muito bem vindos. Serio mesmo, apontem minhas falhas e digam o que devo fazer para melhorar minha redação. Conto com a colaboração de vocês. Desde já obrigado a todos que pelo menos lerem.

Capítulo 1 - Os quatro


Era tarde. O grupo fazia a ultima refeição antes de adentrar a cidade. Adal Dereg olhava para o horizonte que criava infinitas e majestosas cores avermelhadas que se contrastavam com as montanhas azuis de Marandik. O cheiro de jasmim que brotava da arvore à qual estava descansando suas costas o enchia de uma alegria clandestina, uma nostalgia que quase o fazia ir as lágrimas. Lembrava dos anos pueris no monastério que depois de alguns anos aprendeu chamar de lar. Ele lembrava de Lamek e Krithis, certamente as únicas pessoas que puderam compreender sua dor e amá-lo genuinamente, ensinando o verdadeiro caminho. Eles não eram seus pais legítimos, mas o criaram como se o fossem, nunca lhe deixaram faltar nada. Sim, ele foi uma criança feliz... Muito tímido e introvertido, talvez por isso tornara um adulto silencioso e às vezes taciturno.
Colocou mais um pedaço de carne de cervo na boca e ficou pensando como é uma coisa boa poder comer. Ele sempre gostou muito de comer, mas por sua constituição nunca engordou. Ele observava, sem encarar, o rosto de Mirvana, a beleza exótica dos Eladrins sempre povoou, sua mente e sonhos, com sensualidade. Ele sabia que a jovem arqueira jamais nutriria qualquer sentimento erótico por ele. Ela graciosa. Ele áspero. Ela suave. Ele rústico. Mas mesmo assim em sua mente poderia amá-la e isso já lhe bastava.
Milo, o pequeno Halfling, pegou o alaúde e começou a cantarolar uma velha canção que falava de nascimento e morte, amor e saudade, plantar e colher. Enquanto ouvia a musica, olhava para fogueira crepitante que de tempos em tempos soltava alguma fagulha que demorava a apagar enquanto dançava com o vento.
Antes de pegar no sono fitou Eríth, o seu jovem discípulo que amava como filho. Sabia que nenhum homem é completo se não encontrar o caminho e nada melhor do que caminhar para encontrarmos caminho. Foi por isto e pela sede de aventura que decidiu sair em busca de novos rumos e desafios.
Antes de adormecer, olhou para Mirvana e dormiu com a imagem serena de seus olhos violetas.


***

O dia clareou rapidamente e com o sol o calor. Mais ou menos meia hora depois eles chegaram aos portões da cidade. Havia poucos guardas, avistados apenas dois, que se dispuseram a apenas seguir com olhar os viajantes que entravam calmamente pelos portões. Depois de se abastecerem de provisões e repararem os equipamentos se dirigiram ao templo local. Ao chegar, o sacerdote os recebeu com entusiasmo. Ele explicou que na noite passada sonhara que heróis forasteiros iriam chegar e finalmente suas preces seriam atendidas.
Depois de se acalmar o religioso explica que a muito tempo atrás a cidade quase foi destruída por um pequeno exército, comandada por uma gigantesca criatura vermelha que cuspia fogo. O monstro exigiu 500 moedas de ouro por mês para que não destruísse nossa amada cidade. O dinheiro deveria ser deixado no templo abandonado na colina que ficava à meia hora de caminhada pelo oeste. E assim foi feito durante décadas, mas agora tal situação se tornou insuportável, pois para complicar ainda mais a condição faz três anos que não chove e não conseguimos economizar o suficiente nem para nós mesmos quanto mais para vender e assim conseguir o necessário para pagar o acordo.
Adal, assustado com a possibilidade de ter que enfrentar um dragão vermelho, diz ao clérigo que ajudaria, mas precisaria de um tempo para pensar na melhor estratégia para ludibriar ou mesmo derrotar ardilosa criatura. Mas ele sabia que na verdade os quatro jamais seriam vitoriosos sobre o ganancioso dragão. Pediu um dia de comida, bebida e pouso. Não conseguiu usufruir de seu pedido, a simples lembrança de ter que enfrentar um dragão o fez perder a fome e o sono. Dormiu mal e por isso levantou cedo e pôs se logo a acordar Erith, Mirvana e Milo. Fez juntamente com estes sua oração matinal, pedindo a Deus que o liberasse de tal situação, mas se não fosse possível que lhe desse forças para enfrentar o indesejável porvir.
Editado pela última vez por rodrigoablima em 15 Out 2010, 21:56, em um total de 2 vezes.
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Re: O inominável

Mensagempor Emil em 15 Out 2010, 16:33

Velho, faz o seguinte, só pra começar: deixa numa formatação mais normal, que as fonte muito grande espanta os possíveis leitores. Para postar no fórum, pule uma linha entre um parágrafo e outro. Isso é o começo, pra galera poder ler numa boa.
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