(Na verdade o conto eh so uma desculpa pra eu postar e ocupar meu tempo on-line agora que consegui voltar pro forum )
Bem, baseado na cronica de L5R (d10 system ), e o conto nao tem muita graca pra quem nao sabe do contexto (ou seja, pra ninguem aki, imagino)... mas voce podem corrigir meus erros de ortografia pelo menos
O dia havia sido quente, mas com a noite a temperatura caia rapidamente. Podia-se ouvir os trovões muito distantes embora as estrelas se mostrassem no céu aberto do Jardim Próspero.
Daidoji Ryogo contemplava a tempestade que se formava a distância no horizonte, e sabia que logo ela viria.
Kakita Tsukihime aproximou-se silenciosamente sentando-se sobre os calcanhares ao lado dele. Ele a observou alguns instantes, enquanto ela depositava a sua frente um grande pergaminho, onde manteve as mãos. Tsukihime não olhava o céu, e isso não era bom.
Passou-se um grande silencio enquanto, no horizonte, a tempestade cobria o mar. O vento soprava na direção deles anunciando o que viria.
Por fim algumas palavras vieram a tona:
-Ela gostava muito de você.
Ryogo olhou na direção dela, isso sempre era algo dificil de ouvir, embora muito bom de saber, continuou em silencio enquanto ela explicava.
-Da pra ler em cada carta, dá pra sentir cada vez que ela escreve seu nome ou fala sobre voce, por mais que ela tentasse esconder.
Não era exatamente uma surpresa que Tsukihime pudesse ter tanta empatia pelo texto antigo, seu próprio espirito o havia escrito, 500 anos atrás. Mas esse tempo é muito para os instaveis humanos.
-Me sinto como se estivesse roubando algo dela... e ao mesmo tempo me pergunto se isso não me fez perder o que deveria ser meu...
O que quer que aquilo significasse não havia muito que pudessem fazer a respeito, em alguns dias estariam casados. Estavam ambos bem confusos com tudo que os acometeu nos ultimos meses, e ambos desejando que a incerteza logo passasse.
Ryogo voltou a fitar a tempestade, ela viria e passaria, e suas marcas ficariam por um tempo, mas logo os heimin e os samurais se esqueceriam das arvores derrubadas, casas danificadas, bem como da plantação recem salva pela chuva... e por fim se esqueceriam até da própria tempestade... seus pensamentos se afastavam dali quando sentiu Tsukihime lhe tocando o ombro, espiou de canto com um breve sorriso, isso era exatamente igual. Ela havia se aproximado, silenciosamente, deixando a cabeça repousar quase junto ao ombro dele. O tomo havia ficado um pouco pra trás e...realmente... ela tinha um delicado cheiro de chá.