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Mensagempor Bahamute em 03 Fev 2008, 12:18

Senhoras e Senhores :bwaha:
Venho humildemente apresentar a vocês, a primeira parte do capitulo de introdução do meu cenário de RPG KA-OS d20, ao qual pode ser baixado nesse link. (Tem também um tópico dele na area de d20) :cool:
Ainda tem mais 3 partes, desse primeiro capitulo, que vou postar futuramente, para não desencorajar os leitores com um "textão" :bwaha:

O Resultado está aí, gostaria das opíniões e, espero que gostem!

O Principio


No começo, Salamifera era muito diferente de hoje.
Uma terra dominada por anões primitivos, sem leis e conglomerada por tribos.
Dentre os anões, um se destacava, Morthar, um anão parrudo, forte como um touro e resistente como um dragão.
Um líder natural, amante de batalhas e orgulhoso de sua barba, o protótipo de qualquer anão.
Durante anos ele guiou sua tribo pelo caminho certo, sempre dando ótimos conselhos a seus companheiros, ajudando nas caçadas, liderando ataques contra tribos inimigas.
Assim foi durante muitos anos, uma terra de ninguém, com alguém em destaque.
No principio, duas tribos dominavam Salamifera, os Uor-Ka, e Krugo-Ka, essa ultima, liderada por Morthar.
Morthar amava seu povo, sempre trazendo o melhor para ele, e fazendo tudo o que podia para o bem estar de seus companheiros.
Durante alguns anos de guerras entre as duas tribos, Morthar se viu realizado quando os Uor-Ka foram totalmente destruídos, não restando nem uma fagulha dos anões daquela tribo. Foi aí que a gloria dos anões de Krugo-Ka ascendeu, e eles se tornaram os mais poderosos e soberanos de todo a Salamifera.

Durante 20 anos, os Krugo-Ka dominaram Salamifera, em uma ânsia por poder, Morthar foi levando seu povo a combates contra todas as tribos existentes em Salamifera, matando, pilhando e destruindo todos os anões que não pertencesse a tribo Krugo-Ka. Temíveis e poderosos, não havia ninguém que pudesse com eles, e logo, todo o território pertencia a Morthar.

Salamifera era um lugar belo, paradisíaco, repleto de criaturas fantásticas e animais incríveis. Suas praias eram belas, suas florestas eram densas, e suas savanas calmas e relaxantes.

Os Krugo-Ka eram donos de tudo isso. Não existia mais nenhuma tribo em Salamifera, eles eram os únicos.
Sua população foi crescendo gradativamente, os anos foram passando, e a gloria, força e honra de Morthar foi aumentando.

Durante 200 anos, a tribo Krugo-Ka se tornou uma poderosa (e única) nação, os anões aprenderam a utilizar o fogo, a forjar metais, aprenderam agricultura e criação de animais.
Eles estavam evoluindo rápido, e, sendo únicos, podiam explorar todos os recursos naturais.

Mas, havia um fato curioso, que chamava a atenção da população. Durante todos os anos que se passaram, anões nasceram e morreram, mas Morthar nunca envelheceu, parece que seu corpo parou de envelhecer quando ele tinha 40 anos, e nunca mais passou disso, ao contrario, Morthar se tornava cada vez mais robusto, forte e vigoroso.

Quando a população começou a questionar o líder sobre sua obvia imortalidade, ele se esquivava dizendo:

“Eu sou como vocês, vocês são como eu, não temos diferenças, todos somos partes um do outro”.


O Sol de um novo dia


Após longos 300 anos, a civilização já estava estabelecida e bem evoluída, casas construídas com grandes blocos de pedra e alvenaria, ferrarias se proliferavam e as armas estavam mais potentes e letais.
Minas Golias, a nação dos anões, os únicos seres dominantes de Salamifera, era uma metrópole de encher os olhos. Extensas ruas de paralelepípedo circundavam a cidade, casas construídas sobre casa, um gigantesco palácio onde Morthar residia, uma mina de ouro infinita, eram parte dos trunfos da cidade.
Os anões estavam em seu apogeu, e sua raça era sem duvida numerosa.

A maior surpresa dos anões foi quando eles viram uma criatura diferente adentrando a cidade, lembrava vagamente um anão, pelas suas formas humanóides.

Ele possuía um corpo magro, frágil e alto. Não tinha barba em seu rosto e seu cabelo era liso e comprido.Usava roupas nobres, diferentes das costumeiras usadas pelos anões.

Tratado com receio por todos, mães escondiam suas crianças quando ele passava, a milícia redobrava a atenção e todos ficavam desconfortáveis, porém, sem proliferar uma palavra.

O ser foi até o palácio de Morthar, quando este, já estava na porta aparentemente aguardando-o. Um breve dialogo foi ouvido dos dois, seguido de trovões e lufadas de vento.

Morthar reuniu seu povo, e anunciou:

“Senhores, minha missão aqui está cumprida! Este que vocês vêem atende pelo nome de Allenyeren, e ele trará irmãos para vocês, semelhantes a ele. Vos não mais serei os únicos a viverem nesse mundo, passarão agora a dividir essa terra com os Elfos”


Sem entender o que Morthar dizera, os anões continuaram a tocar suas vidas, sem se importar com tal noticia.

Até que as portas de Minas Golias se abriram, e dela entraram inúmeros Elfos, iguais a Allenyeren, porem Elfos e Elfas, assim como anões e anãs. Morthar sorriu.

E Morthar disse:
“Deixo agora esse local sagrado, prosperem meus filhos, evoluam e nunca se esqueçam de onde vieram!”


Quando terminou essas palavras, o corpo de Morthar se iluminou, seu tamanho aumentou e ele flutuou até os céus, desaparecendo dos olhos de todos.

Allenyeren disse:
“Meus filhos, cuidem dessa terra e dos que habitam nela, levem seu sangue onde ele deve estar e deixem com que a mãe olhe por vocês”


Dito isso, da mesma forma que Morthar, o corpo de Allenyeren se iluminou e ele subiu aos céus.
Não demorou muito tempo, quando as duas divindades ascenderam, os anões trataram de expulsar os elfos das Minas Golias, eles não foram tolerantes com esse povo esquisito, e não queriam dividir suas terras com eles.
Os elfos, conjuraram magias arcanas em resposta, para poderem acalmar os anões.
Sem entender o que era isso que os elfos faziam, os anões empunharam suas armas, e começaram o conflito contra eles.

Numa intervenção direta, um raio caiu sobre as Minas Golias, queimando inúmeras casas e matando centenas de anões. Nenhum elfo foi ferido.

Uma voz como um trovão ecoou dos céus.

”Tolos, filhos meus que não ouviram meu pedido, atacam eles por serem
diferentes?”


Nesse momento, todos os anões se ajoelharam ao chão.

“A partir de hoje, toda magia conjurada contra ti será mais eficiente do que contra outros, esse é o meu castigo por terem me desobedecido”.


Os anões se fizeram humildes e pediram desculpas aos elfos.
Porém, os elfos com o orgulho ferido se retiraram de Minas Golias para fundar sua própria nação, bem longe das Minas Golias.

Anos depois, a nação dos elfos já era tão prospera quanto as Minas Golias, e recebera o nome de Litherum.

As criaturas que caíram dos céus


E após um longo ano, tudo estava na normalidade.
Os elfos e anões, cada qual com seu povo, estavam prosperando.
Eis que uma noite ousou durar mais que as outras, ela perdurou por exatos 5 dias, e ao final de 5 dias, do céu choveu criaturas nas Minas Golias.

Eram criaturas esquisitas, seus corpos eram humanóides, assim como o corpo dos anões e dos elfos, porém eles eram tão robustos quantos os anões, e tão altos quanto os elfos, seus corpos não seguiam o mesmo padrão de cores que os anões ou elfos, eles eram verdes ou azuis, cores repulsivas e impensáveis para as raças dominantes de Salamifera.

Quando essas criaturas se chocaram contra o chão, devido à queda do céu, boa parte delas morreram, mas os mais fortes conseguiram sobreviver, e se ergueram para olhar de cima para baixo os anões de Minas Golias.
Estranhamente, eles se comunicaram com os anões, porém, assustados, os anões trataram de expulsar os sobreviventes das Minas Golias.

Ele eram Trolls, se diziam ser filhos de Katarinna, a mãe da noite, e antes que os anões pudessem enxotá-los, eles disseram ser superiores, e que, se quisessem, os pobres anões não teriam chances contra eles.
Revoltosos, os anões empunharam machados e martelos, e combateram os Trolls que estavam de mãos limpas.
Os Trolls saíram da cidade, e formaram um povoado próximo as Minas Golias, dizendo que tal ofensa não seria esquecida, e que eles passariam essa historia para todas as suas gerações.
Editado pela última vez por Bahamute em 14 Fev 2008, 18:15, em um total de 1 vez.
Aquele abraço!
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Mensagempor Bahamute em 03 Fev 2008, 12:42

Os Brutos


Ogarokk era um Ogro exemplo, alto, robusto, músculos bem evidentes e uma barriga enorme. Cada passo que ele dava fazia a terra tremer. A sua frente havia dezesseis Ogros, Seis Machos e Seis Fêmeas.

”Vocês são meus filhos diretos, os primeiros de uma raça gloriosa. Vocês irão
ao mundo, procriar e dominar, não peço mais do que isso. Somente isso! Mostrem que são os melhores e me façam orgulhoso”


Ogarokk dava passos fortes, seu olhar estava firme e enraivecido.

“Morthar é mais velho do que eu, mas isso não quer dizer que seus filhos sejam mais poderosos do que os meus, tudo o que tenho e o que sou, é resultado do que fiz no passado”


Os ogros se entreolhavam, apesar de serem adultos, eles haviam acabado de nascer e tentavam entender tudo aquilo.
“Vocês ficarão longe dos outros, terão espaço suficiente para procriarem e evoluírem. Quando se sentirem prontos, deveram mostrar sua força ao mundo”


Ogarokk agarrou uma clava, segurou ela em um extremidade com a mão direita e com a outra extremidade, dava pequenos golpes na palma da mão esquerda.

”Nos Trolls vocês podem confiar, Katarinna os criou, eles são fracos e frágeis,
mas serão de grande valia na evolução de vocês”


Ogarokk largou a clava no chão, andou até um dos Ogros macho, o único de cor azul (todos os outros variavam do Caucasiano até o pardo) e colocou a mão na cabeça do individuo.

“Você foi presenteado com uma inteligência e Sabedoria superior, é o primeiro líder dos Ogros, leve-os para o caminho certo”


Após dizer isso, Ogarokk abriu a cortina que fechava a tenda onde eles se encontravam, uma luz ofuscante tomou conta do local, e quando os dezesseis ogros se deram conta, eles estavam em um pequeno bosque, e Ogarokk não estava mais a vista, eles não entenderam nada, porém, lembraram do que Ogarokk disse, e começaram a trabalhar na construção de uma pequena tribo, e na procriação.

O primeiro líder, aquele escolhido diretamente por Ogarokk era Grunish Gro, e durante os anos que se passaram ele soube como levar seu povo para o caminho certo e tomou as decisões corretas.

Em pouco tempo, os Ogros se multiplicaram absurdamente.

Coração de Guerra


Um poderoso e vistoso castelo se ergueu em meio a floresta, ninguém sabe quando ou como.
Dentro dele Onze humanos e Dez humanas estavam sentados em volta de um mesa farta de alimentos.
Em uma das pontas, um dos humanos era Sandor, um homem musculoso, alto, vestindo uma armadura de batalha, em suas costas repousava um rifle preso a uma bandoleira, na sua cintura, uma espada bastarda, símbolos daquele senhor.

Sandor olhou para cada um dos ali sentados:

“Meus filhos e minhas filhas, vocês que acabaram de nascer, não puderam aproveitar sua curta infância, partiram logo para a vida adulta, eu sinto muito”


As mulheres pareciam não dar muita atenção ao que Sandor dizia, elas estavam mais preocupadas em apreciar a beleza (ainda inédita para elas) dos talheres e indumentárias dispostas no local.

“Vocês são, de todos que aqui habitam, os mais versáteis, adaptáveis e complexos. A vos nada é desafio, vos superais tudo.”


Os homens partilhavam de um orgulho mutuo, esboçavam um sorriso teimoso, que eles queriam segurar, mas teimava em sair.

“Aqui nessa terra há anões, seres muito semelhantes a vos, com gostos e costumes parecidos, eles te aceitaram como irmãos”


Homens e mulheres passaram a prestar mais atenção as palavras de Sandor.

“Aqui nessa terra há elfos, eles irão subjugá-los, dizer que vocês são inferiores, e não irão sentir conforto em sua presença. Mas em verdade vos digo, vocês são a raça do amanhã, não há nada nem ninguém que possa deter o teu avanço e teu progresso, e vocês tem a mim ao seu lado”.


Sandor levantou-se da cadeira, caminhou por toda a mesa, olhou nos olhos de cada um que ali estava:

“Aqui nessa terra há trolls, eles são criaturas hediondas, filhas da mãe noite, aquela que preza o mal. Seus filhos partilham de sua natureza, é verdade que nem todos são maus, mas, filhos meus, não dêem toda a confiança a eles, tenham sempre o receio como primeira impressão”


Sandor colocou a mão no ombro de um dos homens, nesse momento, uma armadura de batalha surgiu em seu corpo, no peito, um brasão com uma Espada Bastarda e um Rifle cruzados no centro de um coração.

“Aqui nessa terra há ogros, Eles lembram vagamente vossa figura, porém a semelhança acaba aí. Eles são brutos, e matarão teus irmãos se houver oportunidade, mantenham considerável distancia deles, para que vos não sofra e não atrapalhe teu crescimento”


Sandor parou de andar, sentou-se à mesa, agarrou o garfo e a faca e pôs se a comer.
Quando terminou sua refeição, todos na mesa se levantaram, os homens estavam vestindo a mesma armadura do primeiro, as mulheres, vestidos de tecido nobre com bordado em ouro.
”Vocês são meus filhos, este castelo é um presente meu para vocês, ele irá
protegê-los quando for necessário, irá abrigá-los do frio e da chuva, e será o ponto zero da maior nação desse mundo.
A única obrigação que vocês tem, é de se reproduzir, crescer e evoluir. Em seu sangue já há o conhecimento necessário, e de suas mãos sairão as mais belas obras, e os melhores instrumentos de guerra”


Sandor retirou-se do local, os humanos não o viram mais, mas passaram a fazer aquilo que Sandor ensinou.
Aquele abraço!
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Mensagempor Lady Draconnasti em 03 Fev 2008, 12:44

Bahamute, devagar.

Dê um intervalo de alguns dias pro povo ler e comentar.
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Mensagempor Bahamute em 03 Fev 2008, 13:13

Servos


Os Ogros estavam evoluindo rápido, porém, seu tamanho grande era desajeitado demais para algumas tarefas, e corriqueiramente eles falhavam em algumas coisas.
Ogarokk viu isso, e percebeu que tinha errado em um ponto, não pensou em mudar a forma de seus filhos, mas viu que eles precisavam de uma certa ajuda.
Ogarokk apanhou uma pena, e sacou um papel de sua bolsa de couro, nele ele desenhou uma versão menor do ogro, levemente diferente, ele colocou mais cabelo e alterou a cor base do caucasiano para o verde, a cabeça da criatura era ligeiramente grande, sendo quase desproporcional para o corpo.
E com uma ordem, mandou a figura sair do papel e tomar vida, a figura obedeceu, e dela nasceu o primeiro Orc.

”Você, filho meu, foi criado para servir seus irmãos mais velhos, não há o que temer, eles irão te receber bem e de braços abertos, mas saiba que você tem como obrigação ajudá-los e ser submisso a eles”.


O orc olhou dentro dos olhos de Ogarokk, balançou a cabeça negativamente e disse:

”Meu pai, meu senhor, me criastes para ser um servo? Um ser moribundo sem uma esperança em seu futuro?”.


Eis que, espantado com as palavras da criatura ali disposta, Ogarokk retrucou:

“Sim, você nada mais é do que isso, aquele que serve, te dei músculos para trabalhar melhor, vigor para resistir a castigos, e lhe dotei de inteligência, para que acate ordens e as execute com maior excelência.”


O orc, com um tom de voz muito mais alterado rebateu:

“Pois, se o senhor me criou com tal finalidade, peço que me desfaça agora, não irei viver para sempre servindo, e, do momento em que me mandar para eles irei recusá-los e sairei em busca de uma nova luz”.


Ogarokk se enfureceu, agarrou sua clava e espatifou a cabeça do orc.
Novamente, ele desenhou um novo Orc em seu papel, quase idêntico ao anterior, mas com a cabeça um pouco menor. Também desenhou uma versão feminina, e ordenou ao papel que multiplicasse cada um deles por oito.
“Vocês, oito machos e oito fêmeas, são orcs, vocês foram criados para servir seus irmãos mais velhos, aqueles que são ogros. Eles precisam muito da ajuda de vocês, e vocês irão sentir orgulho e prazer em servi-los, pois eles, são dotados de força física e vigor, muito além do que vocês podem compreender, e isso é algo que vocês adoram”


Os orcs, visivelmente diferentes do primeiro, urraram em um frenezi assustador, eles estavam empolgados e felizes.

“A missão de vocês é procriarem e servirem, mando-os agora para a mesma terra dos Ogros, pois eles já os esperam”.


Sagacidade e Esperteza


Katarinna estava sentada em seu trono, ela brincava com a orb do destino, um poderoso artefato criado por ela.
Ela começou a sentir certo interesse pelos anões de Morthar, viu que eles prosperavam rapidamente, e que eram, acima de tudo, espertos e inteligentes.
Ela desejou ter filhos como os filhos de Morthar.
Os trolls não eram tão espertos, e inteligência não era o forte deles.
Eram apenas maquinas de guerra.
Ela então imaginou uma criatura baixinha, de orelhas pontudas, nariz comprido, e braços finos e esguios.
Quando ela voltou seus olhos para o centro da sala, a criatura estava lá.

”Meu novo filho!”


A criatura olhou para Katarinna, deu uma cusparada na palma de sua mão e alisou a careca.

“Você, será mais espertos que os anões, terá mais habilidade na criação do que os humanos, sua sagacidade será maior que a dos elfos, irá se esquivar dos ataques dos ogros e fazer os orcs de bobos”


A criatura se curvou diante de Katarinna.

“Obrigado minha mãe”


Katarinna estalou os dedos, ao lado direito da criatura surgiram nove iguais a ela, ao lado esquerdo surgiram dez, semelhantes, mas do sexo feminino.

“Vocês são Goblins, e serão, dentre todos, os mais prósperos, irão formar a civilização mais avançada desse mundo, e causarão inveja nas outras raças. Os trolls são seus irmãos, neles vocês podem confiar.”


Katarinna enviou-os a Salamifera, e ao chegarem lá, mesmo sem um líder natural, todos começaram a trabalhar de forma cooperativa.
Rapidamente, eles ergueram uma pequena nação.



A Guerra Santa


Morthar estava inquieto na mesa, ele balançava a cabeça negativamente muitas vezes.
Sandor estava mais calmo, olhava nos olhos de cada um com frieza e superioridade.
Allenyeren era o que parecia mais preocupado, ele trançava seus cabelos, mas suas mãos tremiam.
Katarinna esboçava um sorriso sarcástico, quase que de satisfação.
Ogarokk não podia esconder o prazer que estava sentindo com tudo aquilo.

- Eu tenho certeza, ele não foi morto por um mortal, isso é impossível. – Disse Morthar -


- O fato, é que agora ele está morto, temos que decidir isso logo – Respondeu Sandor prontamente –


- Haha – Ogarokk deu uma risada satisfeita – Eu estou adorando isso, finalmente terei uma nova chance – continuou o brutamontes –


Morthar se levantou, seu corpo musculoso estava recoberto por uma poderosa armadura de batalha, seu tronco era largo e suas pernas eram curtas. O cocuruto de sua cabeça era calvo, mas seus cabelos mais a baixo chegavam a ser compridos. Sua barba era enorme, e ela estava toda trançada e presa com um anel grosso de ouro na ponta.

Ele agarrou o Martelo do Destino, apontou para a face de Ogarokk e berrou:

- Isso só me faz acreditar ainda mais, que você e essa vadia tem algo a ver com isso!-


- Cale essa boca Morthar – Sandor gritou, tentando repreender o anão –


- Se eu tivesse a capacidade de matar ele, teria feito isso há muito tempo, eu tenho plena consciência que, se ele estivesse morto, eu seria o mais aconselhável para estar no comando... – Respondeu Ogarokk com um ar de soberania e arrogância –


- Aconselhável? Um demente como você nem deveria fazer parte desse panteão! Sua tola criança! – Morthar estava quase tendo um ataque de nervos, chegava a cospir enquanto falava –


Ogarokk se levantou, sua barriga enorme recostou sobre a mesa. Ele, diferente de Sandor e Morthar, não trajava nenhuma armadura, apenas uma tanga feita de pele de animal. Seus braços eram bem musculosos e seu corpo estava coberto por cicatrizes e bronzeado pelo sol.
Ele agarrou a Punimento, sua clava, e girou-a duas vezes sobre sua cabeça e desceu-a na mesa, tal golpe foi suficiente para fazer todos os que estavam sentados nela recuarem para traz, a mesa partiu-se em duas, espalhando todo o alimento, louças e talheres pelo chão.

- Seu nanico! Quem você pensa que é pra falar assim comigo? Você pra mim é um nada! Um monte de fezes de animal, e, tenho vontade de partir esse teu crânio, seu estrume! – Gritou Ogarokk, com verdadeira fúria em seus olhos –


- Nanico? Seu monte de banha! Eu posso esperar qualquer coisa de uma aberração como você! Não temo nem um pouco sua pessoa! – Retrucou Morthar –


Nesse momento, Katarinna se levantou de sua cadeira, olhou os pedaços de mesa no chão, olhou para Ogarokk e para Morthar, depois voltou seus olhos para Allenyeren e para Sandor.
A troll era, de certa forma, agradável ao olhar, tinha um rosto bonito até mesmo para padrões humanos, seu corpo era bem definido, apesar de aparentar ser frágil, ela não era alguém para ser subestimada. Katarinna trajava uma longa saia aberta do lado esquerdo. Sobre seu peito, ela usava algumas bandanas e um peitoral de aço pequeno, aparentando ser bem leve.

- Vocês são patéticos, está na cara que quem matou ele, foram vocês três... – Disse Katarinna –


- O que você está dizendo? – Perguntou Sandor –


- Que, vocês três mataram ele, afinal de contas, ele não era como vocês, estava mais para nós, do que para vocês! – Respondeu Katarinna, e continuou – Afinal, não é isso que seus clérigos e servidores pregam Allenyeren? Não confiais nos monstros e aberrantes? –


- O que você esperava que eles pregassem? Os filhos de Ogarokk massacraram meus filhos, tomaram deles a cidade, estupraram suas mulheres, mataram as crianças, e os deixaram sem um lar, esperava o que? Que eles pregassem o amor mutuo por aberrações cruéis como vocês? – Respondeu Allenyeren –


- Meça suas palavras Allenyeren, Katarinna nada tem a ver com o ataque dos Filhos de Ogarokk aos teus – Disse Sandor –


Nesse momento, Ogarokk parou seu conflito verbal com Morthar, e se voltou contra Allenyeren

- Aberrações? – Perguntou Ogarokk-


Antes que Allenyeren pudesse responder, Ogarokk atirou sua clava contra Allenyeren, a clava atravessou toda a sala, e se chocou no peito do Elfo, jogando-o contra a parede, o Elfo caiu sentando no chão, sem ar, e tentou se recompor.

Sandor estava vestindo uma armadura de batalha, em suas costas estava pendurado um rifle e na sua cintura, uma espada bastarda, ele era musculoso, não tanto quanto Morthar, mas tinha os músculos bem definidos.

Sandor sacou seu rifle e apontou na cabeça de Ogarokk

- Você já está passando dos limites ogro! – Alarmou Sandor –


- Não estou nem aí para seus limites, em mim você não dá ordens, nunca deu nem nunca dará – Respondeu Ogarokk –


Morthar deu um salto, parando de frente para Ogarokk e de costas para Sandor.

- Sua aberração, pensei que teus problemas eram comigo! Golpeou o Elfo, só porque ele é fraco e indigno de respeito? Esperava mais de você! – Esbravejou Morthar –


Allenyeren se levantou, limpou o sangue de sua boca e jogou seus loiros cabelos para traz, ele estava vestindo uma túnica de tecido vinho e grosso, presa por uma faixa de linho na cintura, seu corpo era bem magro, diferente dos outros homens ali na sala. Allenyeren não tinha músculos aparentes.

- Você é patético Morthar, dizer essas palavras de mim, logo eu, que fui o primeiro a te receber – Retrucou Allenyeren – E, quanto a você ogro, não poderia esperar nada diferente. –


- Patético? Elfo, não pense que é superior a mim, você nunca foi, nunca será – Morthar estava ainda mais enfurecido –


Enquanto Morthar se distraiu para responder a Allenyeren, Ogarokk cerrou o punho e desferiu um soco na face do anão, o anão deu dois passos para traz, apertou o cabo do Martelo do Destino e desferiu um golpe no estomago do Ogro.
Nesse momento, a Punição voltou para as mãos de Ogarokk.
Os dois começaram a combater, Sandor gritava ao fundo para que parassem, mas, as palavras eram jogadas ao vento.

Morthar desferia inúmeros golpes contra o Ogro, esse por sua vez, estava aparando todos com facilidade.

Até que, Ogarokk aparou um golpe de Morthar que deixou o anão em posição desfavorecida, aproveitando-se disso, o ogro golpeou violentamente as costas do anão, jogando-o contra o chão e enchendo sua boca de sangue.

- Você não pode comigo anão – Ponderou Ogarokk –


Um som de tiro ecoou pela sala, uma bala perfurou o peito de Ogarokk, o ogro deu dois passos para traz e voltou seus olhos enfurecidos para Sandor.

- Você! Seu patife covarde! - gritou Ogarokk –

- Covarde eu? Você golpeou Morthar quando ele estava a falar com Allenyeren – respondeu Sandor –


Ogarokk Atirou sua clava contra Sandor, esse se esquivou, Morthar começou a se levantar do chão, Ogarokk chutou sua cabeça com toda a força que possuía, jogando o anão contra a mesma parede em que Allenyeren fora jogado.

Quando Sandor ia disparar mais um tiro, ele sentiu uma lamina fria atravessar suas costas. O golpe foi tão poderoso, que a armadura foi perfurada como uma folha de papel. Sandor levou seus olhos para baixo, sua boca encheu de sangue, e ele viu a ponta da lamina que atravessou seu corpo.

Katarinna retirou a espada e desferiu mais um golpe contra as costas do humano, jogando-o de joelhos ao chão.

Nesse momento Allenyeren saltou em uma voadora, que acertou o baço de Katarinna, a troll caiu no chão, ficou um pouco zonza, mas se recompôs. Sandor estava bem ferido e debilitado. Morthar já estava de pé e combatendo Ogarokk novamente.

Morthar acertou sua marreta na fonte do ogro, seu golpe tinha tanta força e violência, que Ogarokk caiu sentado, perdendo os sentidos, Morthar então tratou de desferir outro golpe na cabeça do Ogro.

- Você morre, aqui e agora! – Gritou Morthar –


O Anão desferiu outro golpe no ogro, que já estava caído no chão, foi quando Morthar sentiu uma forte pontada em seu pescoço. Ao virar para traz, viu Allenyeren com Sandor em seus braços, e a Troll com uma besta na mão, Katarinna, sem perder tempo disparou mais três vezes contra o anão, todos os tiros acertaram-no com sucesso.

Morthar ficou zonzo, percebeu que as setas estavam envenenadas, e ele estava perdendo seus sentidos.

- Seu elfo imprestável! Não teve a capacidade de me avisar sobre esse perigo? Nem de segurar uma mulher? – Berrou Morthar contra Allenyeren –


- Eu estava cuidando de Sandor! – Respondeu Allenyeren –


Morthar correu em direção a Katarinna, a troll ficou sem reação nesse momento e engoliu a saliva a seco quando o martelo do anão afundou seu crânio.
Katarinna desfaleceu no mesmo momento.

Com o olhar tomado pela fúria, Morthar se virou para Allenyeren, sem dizer nenhuma palavra ele atirou o Martelo do Destino contra o elfo, que ainda segurava Sandor em seus braços.

O Martelo acertou a região do nariz do elfo, o impacto empurrou Allenyeren por cerca de 2 metros e jogou-o no chão desacordado.

Sandor recobrou a consciência, e quando viu o anão em fúria, se assustou.

- O que você está fazendo Morthar? Pretende matar todos nós? – Perguntou Sandor–


- Eles merecem ser castigados – Respondeu Morthar –


- Não, você merece ser castigado – Ogarokk estava atrás de Morthar, com a punição em mãos –


Morthar se virou, tentando evitar o golpe do ogro, mas foi em vão. Ogarokk desceu a clava na cabeça de Morthar, deixando-o tonto. O anão cambaleou um pouco, e Ogarokk golpeou suas costas, deixando-o de quatro no chão, para então mais uma vez golpear as costas do anão, quebrando suas costelas.

Morthar, assim como Katarinna e Allenyeren, desfaleceu.

Sandor segurou o rifle em sua mão direita, sacou sua espada bastarda com a mão esquerda e saltou na direção do ogro.

Ogarokk se esquivou do golpe com a espada, mas Sandor mirou o rifle no ogro e disparou, acertando seu ouvido e deixando-o sem ação por alguns segundos.

Aproveitando-se disso, Sandor caiu no chão e desferiu dois golpes com a espada na cintura do ogro, abrindo grandes ferimentos que jorravam sangue.
Ogarokk jogou a punição no chão, tapou os cortes com a mão esquerda e o ouvido com a mão direita, Sandor fez outro disparo, acertando novamente o peito do ogro.
Em fúria, o ogro urrou, Sandor se deteve por um tempo. Um erro. Ogarokk golpeou o peito de Sandor com uma solada de seu pé. Sandor foi arremessado contra a parede, deixando cair sua espada e seu rifle. Ogarokk pegou a punição do chão, correu até Sandor e começou a golpear o humano, que já estava caído.

Ele desferiu vários golpes em Sandor, mesmo o humano não reagindo, apenas se defendendo com os braços, Ogarokk não parava. Cada gota de sangue que espirrava de Sandor, fazia com que o ogro entrasse em êxtase e golpeasse mais furiosamente.

Quando Sandor perdeu a consciência, Ogarokk cessou os golpes.

Ele agarrou Katarinna, colocou-a em seu ombro e se retirou do local.
A guerra teve seu vencedor.
Aquele abraço!
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Mensagempor Bahamute em 03 Fev 2008, 13:14

Lady Draconnasti escreveu:Bahamute, devagar.
Dê um intervalo de alguns dias pro povo ler e comentar.

Nasti, desculpa!
Eu estava editando o utlimo post quando você escreveu.
Desculpe!
Se quiser, eu edito o original com as partes e apago meus posts!
Aquele abraço!
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Mensagempor Lady Draconnasti em 03 Fev 2008, 16:35

Não, pode deixar.

Mas é só pra você ir mais devagar, se não desencoraja a leitura
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Mensagempor Ermel em 03 Fev 2008, 22:24

Intenso!

Adorei o dois primeiros posts, e unicos que li tambem :P, a forma como narrou é envolvente e me prendeu muito a atenção. O que mais gostei foi do Anão Morthar e a severa punição que deu em seus filhos.

To super empolgado para continuar a ler, mas realmente preciso de um 'pause' por enquanto.

Promissor! Muito promissor :D. Meus parabens!
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Mensagempor Bahamute em 03 Fev 2008, 23:54

Ermel escreveu:Intenso!

Adorei o dois primeiros posts, e unicos que li tambem :P, a forma como narrou é envolvente e me prendeu muito a atenção. O que mais gostei foi do Anão Morthar e a severa punição que deu em seus filhos.

To super empolgado para continuar a ler, mas realmente preciso de um 'pause' por enquanto.

Promissor! Muito promissor :D. Meus parabens!

Obrigado!
Muito Obrigado mesmo! :victory:
Aquele abraço!
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Mensagempor laharra em 09 Fev 2008, 14:01

Cara, primeiramente parabéns pelo grande trabalho realizado. Baixei o cenário, li por alto e achei bem interessante. Não tenho críticas a fazer, já que não manjo de regras e faz muito tempo que não jogo RPG.

Quanto aos textos daqui do fórum, eu ia ler agora depois do almoço, mas esqueci e to indo trabalhar. Depois eu vou passar aqui com calma e deixo meu comentário. Pelo post de Ermel, fiquei mais empolgado.

Mais uma vez, parabéns. Desejo todo o sucesso para você.

Abraço! :victory:
Tentando encontrar inspiração para terminar o conto abaixo:
O Som do Silêncio: Parte IV - A decisão
Reger está às vésperas de uma batalha onde decidirá seu futuro. Durante o que podem ser seus últimos momentos com a Espada e com Alyse, ele se pega pensando sobre a validade de suas aspirações. Acompanhe o conto no link a seguir:
http://www.spellrpg.com.br/forum/viewtopic.php?f=24&t=1067
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Mensagempor Bahamute em 09 Fev 2008, 16:58

laharra escreveu:Cara, primeiramente parabéns pelo grande trabalho realizado. Baixei o cenário, li por alto e achei bem interessante. Não tenho críticas a fazer, já que não manjo de regras e faz muito tempo que não jogo RPG.

Quanto aos textos daqui do fórum, eu ia ler agora depois do almoço, mas esqueci e to indo trabalhar. Depois eu vou passar aqui com calma e deixo meu comentário. Pelo post de Ermel, fiquei mais empolgado.

Mais uma vez, parabéns. Desejo todo o sucesso para você.

Abraço! :victory:


Obrigado mesmo!
E peço um favor pra ti, se baixou o cenário, baixa a versão 1.3 que eu disponibilizei hoje, pois nela corrigi todos os erros de português e gramática, bem como alterei algumas regras.
Então, está mais "confortavel" de se ler (fora que teve textos em que me senti obrigado a reescrever...)
Esses textos postados na parte de cima, são o do conteudo revisado.
O antigo, está com alguns erros bestas de portugues...

E obrigado pelos elogios! :victory:
Aquele abraço!
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Mensagempor Lady Draconnasti em 09 Fev 2008, 20:14

Bahamute, você é um herói só por ter escrito um cenário.
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Mensagempor Bahamute em 09 Fev 2008, 22:30

Lady Draconnasti escreveu:Bahamute, você é um herói só por ter escrito um cenário.


Obrigado!
Fiquei até sem jeito :vermelho2:

Obrigado!
Aquele abraço!
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Mensagempor laharra em 11 Fev 2008, 00:32

Iae, Bahamute, estou de volta para comentar sobre os textos. Achei legal a atenção que você deu para cada uma das raças e gostei mais da criação dos orcs. Foi a que mais me chamou a atenção, até pelo fato da primeira criatura ter nascido daquela forma. Acho imprescindível a idéia do livre-arbítrio quando se trata de criações dos deuses.

Agora, achei vários erros que passaram na sua correção. Você poderia passar o pente fino mais uma vez, depois, para que seu cenário fique melhor e mais profissional. Às vezes, a impressão que dá é que você se empolgou tanto na hora de escrever que acabou prolongando demais um período ou errando uma ou outra coisa. :cool:

E quanto ao resto do primeiro capítulo, você vai postar aqui também? De qualquer forma, espero que a galera jogue bastante no seu cenário. Mas só o fato de realizar esse projeto, que devia ser um sonho para você, já deve ser uma sensação muito boa. Eu imagino isso, porque também tenho projetos que um dia completarei.

PS: Uma coisa que fiquei curioso. Exatamente quando surgiu a idéia de fazer um cenário e quanto tempo você levou?
Tentando encontrar inspiração para terminar o conto abaixo:
O Som do Silêncio: Parte IV - A decisão
Reger está às vésperas de uma batalha onde decidirá seu futuro. Durante o que podem ser seus últimos momentos com a Espada e com Alyse, ele se pega pensando sobre a validade de suas aspirações. Acompanhe o conto no link a seguir:
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Mensagempor Bahamute em 11 Fev 2008, 09:48

laharra escreveu:Iae, Bahamute, estou de volta para comentar sobre os textos. Achei legal a atenção que você deu para cada uma das raças e gostei mais da criação dos orcs. Foi a que mais me chamou a atenção, até pelo fato da primeira criatura ter nascido daquela forma. Acho imprescindível a idéia do livre-arbítrio quando se trata de criações dos deuses.

Obrigado!
Eu quis dar um motivo para os Orcs serem estupidos, não gostaria deles já nascerem por que o Deus deles quis assim.

laharra escreveu:Agora, achei vários erros que passaram na sua correção. Você poderia passar o pente fino mais uma vez, depois, para que seu cenário fique melhor e mais profissional. Às vezes, a impressão que dá é que você se empolgou tanto na hora de escrever que acabou prolongando demais um período ou errando uma ou outra coisa. :cool:

Obrigado pelo toque!
Vou reler mais umas vezes e ajustar o que for preciso!
Valeu mesmo!

laharra escreveu:E quanto ao resto do primeiro capítulo, você vai postar aqui também? De qualquer forma, espero que a galera jogue bastante no seu cenário. Mas só o fato de realizar esse projeto, que devia ser um sonho para você, já deve ser uma sensação muito boa. Eu imagino isso, porque também tenho projetos que um dia completarei.

É uma realização terminar um projeto, todo editado, e poder "passar a diante".
Eu gostaria que muitos jogassem ele, e me dessem um Feedback para eu saber se tem algum ponto falho, ou se algo está desagradando.

laharra escreveu:]PS: Uma coisa que fiquei curioso. Exatamente quando surgiu a idéia de fazer um cenário e quanto tempo você levou?

Bem, quando surgiu a ideia DESSE cenário, foi quando criei esse tópico. A principio, eu queria apenas criar 8 raças e um BG pra cada uma delas (Humanos, Orcs, Trolls, Anões, Elfos, Ogros, DUENDES, Goblins), uma descrição de um reino para cada uma e mais nada. Tanto é que, a pasta em que eu colocava os trabalhos está nomeada como MINI cenário... :bwaha: .
Mas, durante o ano de 2007 inteiro, eu já tinha criado a maioria dos talentos, itens, magia, NPCs desse cenário, pois ele é filho de um outro cenário (SUPERNOVA) que eu tinha criado anos atrás, para jogar um sistema caseiro (em uma campanha de 5 anos) com uns amigos.
Só o que fiz foi ir adaptando as ideias para o sistema d20.
Então o cenário KA-OS é filho de SUPERNOVA, que por sua vez não usava o sistema d20.
KA-OS surgiu em meados de Setembro, organizei as ideias, estudei um pouco mais o sistema d20, pesquisei sobre cultura Asiática, Egipcia, Romana, e Escandinava, e comecei a lapidar o cenário, sempre fazendo tudo devagar, e juntando as peças, depois, aplicando as regras em minhas mesas de jogo para ver se estavam boas.

Agora, respondendo a sua pergunta (XD), demorei exatos 4 meses para organizar tudo e concluir o cenário.
Mas, ele foi fruto de uns 6 anos de trabalho. XD


Quem ler o cenário, também notará que fui fortemente influenciado pelo jogo de Computador Warcraft III: TFT, por cenários STEAMPunk, e alguns filmes holywoodianos que estão implicitos em alguns pontos do cenário...
Aquele abraço!
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