O desfecho de seu conto transformou algo que parecia contraditório e absurdo em um texto rico de interpretações elusivas. Junto com a exploração psicológica do personagem, está aí todo o mérito. O fato do personagem ter retirado a própria vida mesmo depois de ter experienciado o que experienciou prova de fato, contudo, que ele entendeu apenas parte do que procurava. Mas como sua existência é comparada tal qual a instabilidade de uma folha que é carregada pelo vento (e que eventualmente descenderá novamente) o paradoxo é resolvido, embora mesmo assim não deixando de ser um objeto interessante a se ponderar.
Por toda a criatividade, visão, e também o bom humor, o conto do Rodrigo certamente teria meu voto se não fossem pelos diálogos... Meio que revelei para quem votei, mas acredito que, dada às explicações, isso não seria um problema, certo?
E Volcano, mais uma vez, abandone a retórica.
Abraços!
, mas no final achei que seria mais interessante trabalha a sensação de voar mesmo. Confesso que já fui mais fã desse estilo barroco, mas não há duvida que trabalha com maestria as palavras. Só achei que ficou um pouco confuso lá pelo meio, (ou eu estava cansado para ler). 
