Elfos dos Ventos: A Salvação [Finalizado]

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Elfos dos Ventos: A Salvação [Finalizado]

Mensagempor Malkavengrel em 24 Set 2007, 15:55

não desista nunca. Isso me fez continuar elfos, isso e a vontade de me livrar desse peso na consciencia. ^^

Eu quero pesadelos viu... ano que vem eu posso contar com ele?
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Mensagempor Ermel em 24 Set 2007, 17:41

Olá!
Li apenas os 5 primeiros capitulos, e pelo que vi, apesar de certas coisas, tem um grande futuro.

Bem, a introdução é muito interessante apesar de alguns erros de portugues. É legal já no começo apresentar alguns deuses, porem acho que tambem deveriamos ser introduzidos as epocas/eras, você as usa muito em seu texto mas nos deixa boiando, pois não sabemos de certo o que foi, breves trechos do que ele sabe, ou vivenciou acho que seria muito esclarecedor.

O primeiro capitulo é divertido, apesar, mostra de forma rapida e dinamica como era naquela taverna. A unica coisa que me desagradou foi o lutinha tão facil e um pouco estranha. Apesar deles irem atras dela -serem frios mercenarios, drows não convertidos ao caos, e clerigos - ainda houve um que fugiu ao perder o amigo e acabou morrendo.

A segunda parte é rapida, achei que podia ter um pouco mais, acho que apenas a fuga a cavalo, pudesse se transformar em algo mais ... Divertido, lutas, caça, algo assim.

Ah, terceira parte tambem foi corrida, não saquei ao certo aquilo tudo. Eles irão lutar?

Ai boiei na quarta tambem. Talvez porque não sei ao certo quem eram aqueles, e o A Ladra de Nove Almas, acho que algumas coisas precisam de mais trabalho e cuidado. Apesar de mostrar, no capitulo acima o Leonard, como é um livro (Se não estou enganado) algumas vezes é interessante 'pular' no tempo, mas desde que sane algumas duvidas e não crie mais =p.

No quinto capitulo tem certos erros, ou melhor faltas de palavras aqui e ali, algumas deixaram o sentido da palavra a ver navios, já outros não, faltou um pouco mais de atenção. Adorei a descrição da espada, realmente me instigou muito, fico imaginando seu desenho o tempo todo. Agora, a Elfa desapareceu nesse capitulo, ou ela podia estar escondida só vendo, quem sabe.

Bem, mais tarde lerei o que falta, por enquanto so tenho que parabeniza-lo, otimo texto, dinamico e que realmente (pelo menos em relação a mim) conseguiu prender muito bem a minha atenção.
Até mais!
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Mensagempor Lady Draconnasti em 24 Set 2007, 22:02

Se eu desistir, você, a sua amiga, a Elara, a Steele, o Lorde Seth e mais os Deuses e o mundo me matam, certo?

Ok, não vou parar. Até porque eu comecei akela birosca, então tenho que acabar... Ele e Nove Caudas.
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Mensagempor Malkavengrel em 24 Set 2007, 22:04

Ermel,

Inicialmente: :blink:
Por favor aponte-me os erros por email. Esse conto passou por incontaveis revisões se eu não localizei até agora não os locarizarei.

Quanto as epocas quem irá introduzir é outra pessoa em outro conto, mas farei uma explicação rapida.

Quando Illumus resplandecia no ceu podiamos chamar de uma otima época. Quando apenas trevas restou começou a Época das Trevas. O Ano da Queda foi duro para os humanos, mas uma grande vantagem para os elfos negros.

Basicamente:
Época Dourada - Inicio dos Tempos, antes dos humanos formarem cidades. Tambem conhecida como época dos palacios. Os elfos do dia dominavam o terra. Acaba quando a Vila da Adaga cai.
Antes da Queda - Os milenios que procederam a queda dos deuses. Tempos de Paz, apesar de varios tratados militares.
Época das Trevas - São 10 anos sem luz natural. Basicamente uma sombra magica bloqueando o sol. Começa no ano das quedas. É seguido basicamente ano de guerras e tratados militares sendo desfeitos.
Depois da Queda - 10 anos depois do ano da queda. Quando os deuses começam a voltar.

Quanto a batalha imagine do capitulo 1, um grupo high-level contra low-level, diferença basica de 10 niveis no D&D, mais ou menos isso que aconteceu. Uma coisa é ser um drow Leal e Mau, outra é ser um Drow Leal e Mau que tem amor a sua propria vida.

O capitulo dois é para ser rapido, apenas mostrar um pouco o que o tempo de trevas fez com o mundo.

O capitulo três: é a descrição global da Costa dos Ventos. Sim eles irão lutar capitulo 5. ^^

O capitulo quatro: gerar duvidas é o metodo do elfo.

O capitulo cinco: parte das omições de palavras podem ser propositais, veja bem podem , caso você veja algum erro gritante por favro exponha-o. Ponto para você, ela apenas assistiu à batalha.


Bom continue lendo. Sexta-feira sairá os proximos 5 capitulos. Caso encontre qualque erro por favor mande-me o relatorio. ^^

Obrigado e um abraço.
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Mensagempor Ermel em 25 Set 2007, 23:14

Gostei dos outros cinco capitulos.
Acho que no nono capitulo estava escrito 'não', o que ao certo creio ser 'mão'. Quato aos outros erros mandarei depois, pois o sono ta batendo forte.

Então, o capitulo que achei mais interessante foi o do Dragão, pelo que pude interpretar, o bardo é mais que um simples bardo. Intrigante, porém achei um pouco apressado e achei que a elfa, ultima da especie, pudesse ter um pouco mais de presença.

Anyways, meus parabens. Aguardo pelo resto.
Abraços.

Edit: Obrigado por sanar minhas duvidas quanto as epocas!
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Mensagempor Malkavengrel em 26 Set 2007, 00:17

Sim esse erro existe. obrigado por fala-lo, mas ele existe no 8º capitulo.

Quem disse que ela é a ultima da especie? Outra coisa que devo lembrar é da introdução

...talvez os boatos fossem verdadeiros, que os Elfos dos Ventos estavam mortos. Mais tarde descobri que não eram apenas boatos, mas isso eu comentarei mais tarde nessa história, caro amigo.
....
Bom depois de uma rápida explicação, eu devo dizer que a escolha do titulo deve-se a uma sugestão de um caro amigo, chamado Logrando, achei que fosse por ironia, logo depois tive certeza.

A primeira parte é que todo boato tem um fundo de verdade, e esse boato é uma mentira que mais tarde será descoberta. Não falo mais por ter medo de estragar a surpresa.

A elfa tem pouca presença mesmo, motivo do conto não falar sobre ela. ^^
Ou você acha que um bardo com serios problemas de megalomania vai falar sobre outra pessoa além dele?
xP

vou deixar um spoiler aqui
SPOILER: EXIBIR
Outro motivo para que o elfo não comente muito sobre ela é porque ela o trairá, e depois ele terá que mata-la (ultimo capitulo)


Abraço
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Mensagempor Lady Draconnasti em 26 Set 2007, 00:35

É... partindo do Laucian, faz sentido a ausência da elfa.
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Mensagempor Malkavengrel em 30 Set 2007, 12:56

Novamente alguns dias atrasado.
Desta vez a culpa é do eltor xP

MAs enfim. do capitulo 11 ao 15.
Algumas respostas, algumas perguntas novas, e alguns truques do elfo. xP

Algumas coisas estão para mudar.
Boa leitura.
=-=-=-=-=-=-
Parte XI: O Anão

Posto do Vigia
90 A.q.

O anão caído me trazia lembranças. Talvez fossem apenas lembranças fúteis ou apenas uma vontade de ajudar, foram das lembranças do tempo que eu precisaria de ajuda.

Aproximei-me do centro da rua, saquei os sabres, virei para o agressor. Era um elfo mesquinho de cabelos prateados e olhos verdes, segurava na mão direita um sabre distorcido e no braço direito possuía a tatuagem de um dragão. Fiquei pasmo com a situação, não acreditei ver alguém tão parecido comigo, mas mesmo assim falei.

- Afaste-se do anão. Ele já caiu não vê?

- Você não deveria estar me ajudando a matá-lo? Ou você esqueceu de suas origens élficas?

- Faço questão de não lembra-las, assim consigo viver em paz com meu eu.

- Você é um fraco – sibilou o elfo.

- Não. Sou aquele que busca a verdade única.

- Verdade!?! – desdenhou – você procura o que não pode ter.

Segurei o cabo de meu sabre direito com mais força, e finquei-o no chão.

- Sim, talvez seja a mentira. Veja seu comentário me deixou com tanta raiva que deixei minha espada cair, agora me deixe pega-la, e espero que quando eu levantar a sua esteja embainhada e que você esteja ajudando seus... – falei calmo parando para contar o número de corpos caídos – seus dez amigos a se levantarem e sumirem desta cidade.

- Sairei – falou enquanto embainhava o sabre – mas nunca mais poderás ficar por muito tempo no norte ouviste bem. O sul sempre te chamará, sempre serás tu quem vai ouvir o chamado da terra que mereces. Portanto... Laucian se não me engano, tu nunca poderás ser rei.

Aquelas palavras me destronaram... é esperava que as maldições não funcionassem. Ele foi embora com um sorriso desdenhoso que me deixava com raiva, ou a raiva vinha porque ele tinha deixado seus amigos para morrer.

Aproximei-me do anão caído, estendi-lhe a mão para que ele se levantasse, porém negou. Levantou-se sozinho, cambaleou e caiu novamente. Estendi-lhe a mão novamente, dessa vez aceitou.

- Isso, deixe de ser orgulhoso.

- Não é orgulho elfo, é a vontade de seguir em frente sem ajuda.

- Não me chame de elfo, chame-me de Laucian. E você como se chama?

- Sou Logrando, minha missão é a de levar cerveja para onde ela não exista.

- É um nobre objetivo – sorri – apesar de que eu goste mais de um bom vinho.







Parte XII: A Taverna dos Sonhos


“Ouviu bem, bandoleiro” gritou anão enquanto jogava um humano mau vestido pela porta “Nunca mais volte ou você vai se ver com meu martelo”.

A taverna de luxo de Laurin pertencia ao nobre anão do chamado Logrando. Anexa à taverna estava a biblioteca do Arquimago. A taverna possuía três andares “públicos” e o quarto andar era particular do anão, pelo menos era o que o publico pensava. O porão não era depósito e sim uma grande ferraria. A taverna possuía maquinaria gnoma, várias passagens secretas e dois guardas golens, “a leal de pode ser comprada”, segundo o anão.

O salão principal era pequeno comparado com outras tavernas de luxo, mas médio para tavernas comuns. As cadeiras com assentos revestidos de couro, mesas com toalhas de ceda, duas grandes janelas com vidro magicamente encantando, a porta possuía quatro trancas diferente, sendo duas mágicas e uma, um aparato gnomo.

O balcão, também conhecido como “O Grande L” possuía lugar para dez pessoas sentarem. Na parede atrás do balcão o anão expunha seus machados e outras armas. Entre elas um Machado de Guerra verde, O Voraz, era o orgulho de logrando, foi usado apenas uma vez, depois nunca mais.

- O que os elfos desejam na minha taverna – murmurou o anão enquanto caminhava para trás do balcão – como podem ver não quero bandoleiros, nem ladrões em minha taverna.

- Senhor Logrando, Eu sou Aramil e essa é Lia – falei com toda etiqueta que a conversa requeria – procuramos por vinhos Yewn Flant, Sabe esse vinho vem da floresta de Lawoor, minha terra natal, nossa última safra foi roubada e...

- Cale-se elfo, não compro vinho roubado – falou colocando uma chave na mesa.

- Então poderia me ver um quarto de casal – eu estava para ser interrogado pela minha companheira, mas com um cutucão a calei.

- Segunda porta esquerda depois de subir as escadas não tem como errar – gritou o anão zangado, jogando uma chave.

- Obrigado mestre taverneiro – mas ele não respondeu.

A escada possuía imagens de antes da queda, de vários aventureiros famosos e não famosos, vários nobres e até mesmo pequenos homens que fizeram diferença. A escada dava para um corredor amplo e iluminado apenas por lanternas de óleo.

Estava ali, quarto 102. Um péssimo quarto para falar a verdade. Fora o primeiro quarto que minha esposa ficou, mas não era isso que o tornava péssimo. O que o tornava péssimo era comparar com os quartos do quarto andar.

Ficamos ali sentados na cama esperando em silêncio. Quando Lorien tentava falar eu pedia silêncio. Não demorou muito até a porta se abrir.




Parte XIII: A Conversa


“Você não muda nada, ein?!” exclamou o anão. O sorriso no rosto que eu tanto esperava, o abraço forte que eu não precisava e uma garrafa de vinho que eu não conseguiria viver sem.

- Não Logrando – falei rindo – não mudo nada. Agora me dê o vinho.

- Não darei até me dar satisfações sobre seu sumiço – falou colocando o vinho sobre a mesa.

- Então fui para o outro lado, caro amigo.

- Fez o que precisava no outro mundo?

- Sim está tudo organizado, será logo.

- O que será logo? – perguntou a donzela élfica.

- Minha ascensão a um patamar novo – respondi – serei rei do sul, comandante de todo o reino gélido. Toda armada do acordo será minha.

O anão olhou para ela com cara de espanto, ele interpretava bem.

- Elfo, queres que eu avise alguém que você esteve aqui? – perguntou o anão.

- Quero que você avise todos do “Lâminas De Flanteran”, gostaria que todos soubessem que passei por aqui – falei serio.

- Lâminas de Flanteran?! – surpreende-se a elfa – O grupo de aventureiros mais conhecidos do sul?!

- Este mesmo minha cara... – falou o anão.

- Desculpe-me – falei – esta é Lorien, a última filha da tribo dos Elfos Gélidos, ou Elfos dos Ventos.

O anão ficou pasmo. Não conseguia falar. Parecia ter visto o próprio Mertis. Lorien se encontrava na mesma situação.

- Logrando. Meu quarto se encontra disponível? – perguntei.

- Ahn... Ahn... claro – respondeu – gostaria de algo mais.

- Sim um quarto para a dama.

- O quê?! – falou Lorien quase saltando do chão - Dormirei com você, não ficará livre de mim tão cedo.

Foi neste momento que me retirei do quarto em silencio. Não que eu concordasse, mas era de graça, e nem fora tão difícil assim.



Parte XIV: Arrependimento


Hoje, quando escrevo, me arrependo de ter traído minha esposa. Não que ela saiba que a traí, mas acho melhor me arrepender, pois meu ato foi traiçoeiro. Mas ainda me lembro do corpo pálido de Lorien.

Lembro-me da sua forma perfeita. Lembro-me de seu cabelo liso e longo balançar livre sobre sua pele nua. Nunca vi forma tão perfeita, tão pura, tão suprema, tão indescritível, relacionada a apenas uma expressão: “Prazer Carnal”.

Digo que me arrependo porque minha esposa é tão linda quanto Lorien, senão mais. Mas Halani estava longe, e eu também tinha minhas necessidades. Eu precisava me contentar como pude.

Arrependo-me de ter ficado longe das únicas pessoas que amo. Halani, que é a única pessoa que supre meu prazer espiritual, e Halanien, que além de ser meu filho se mostrou capaz de me desafiar, me levar ao limite e me vencer. Supostamente tanto meu filho quanto minha esposa merecem desculpas. Arrependo-me de não as poder dar pessoalmente, por favor entrega-las por mim.

Por fim me arrependo por não poder me arrepender de mais nada, pois há tantas coisas erradas que fiz, mas sinto que todas elas valeram à pena.



Parte XV: Magia e Sumiço


Não que eu achasse estranho, mas tem certas coisas que não merecem se chamadas de normais. Como por exemplo, as notícias andarem mais rápido que um bardo, ou “O Corvo” andar mais rápido quando não tem carniça para se alimentar. São coisas assim que me intrigam, mas o fato da manhã após minha chegada a taverna me intrigou profundamente.

Exatamente, eu, que não me abalo, fico chocado com o fato dos “mortos” voltarem a vida para conversar comigo. É comigo. Por que eu Ósculos? Tudo bem eu sei que sou uma mera marionete nos jogos dos deuses, mas por que eu? Logo “O Arquimago”, aquele chato do arquimago.

Acordei, cedo. Realmente cedo, mas Lorien não estava ali ao meu lado como estava quando iniciei meu revés. Pensei que talvez ela não precisasse fazê-lo. Sai de meu quarto, do mesmo jeito que acordei, e cai na grande praça do andar particular da taverna. Estava ali o grande chafariz de dragões, anjos, demônios, humanos, elfos, anões e todos os deuses. Dentro da água nove dos quinze broches, então já tínhamos a contagem final apenas seis sobreviventes. Helena, morta; Meriadoff, morto; Marien, eu mesmo dei um jeito; Quilinodel, sinto falta dele; Ártemis, foi um bom paladino; Hugo, adeus desgraçado; Trois Miling Mancha-no-pé-direito Azul-Cintilante-Avermelhado Sem-Cabelo Amordaçado Chorão de Olhos-Castanhos Vieira Engrenagem Relógio Águia dos-Mil-e-Um-Nomes Trollbadger, nunca mais quero perguntar para um gnomo seu nome; Alicerdenes, a morte lhe veio tarde bruxa velha; Marcos, ainda sinto o sangue quente dele escorrendo pelo meu sabre; Merion, como eu disse ele voltou dos mortos, só pode; Logrando, mais vivo impossível; Quiensefire, o que é ruim não morre; Rhaniel, bom até onde sei a mensagem dele chegou a mim pelo “Corvo” então ele está vivo; E por fim eu, claro estou aqui vivo.

Como falava antes, acordei, vi os broches, então fui tomar um banho incrível no que os gnomos estranhamente chamam de “chuveiro”. Voltando ao meu precioso quarto, alguém me chama, e lá estava ele, “O Arquimago” parado em frente a uma porta de madeira.

Sua cara de “precisamos conversar” dispensava qualquer comentário ou pergunta. Finalmente parecia que a idade o atingia, aos poucos, ele começava a ter rugas, cabelos com mexas brancas, e um barba rala e mal feita. Mas suas roupas continuavam as mesmas, o manto roxo e branco, com o grimório de capa metálica. Na verdade o grimório estava diferente, mas o resto estava o mesmo de trinta anos... Ou seriam quarenta? Bom no resto ele estava igual.

Ele abriu a porta do quarto em questão e entrou, deixando a porta aberta, enquanto sumia. Gostaria que ele realmente tivesse sumido como aconteceu quando usou invisibilidade durante a época das trevas. Mas talvez seja só eu que queira isso.
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Mensagempor Ermel em 30 Set 2007, 21:17

Malka!

Finalmente a continuação, esperei ancioso.

A parte XII me incomodou muito. Alguns erros, como, agora poderei apontar, 'ceda', ou 'quatro trancas, duas magicas e uma, um aparato gnomo', ou até, não sei se intencional 'gritou anão'. Ou frases, que poderiam, quem sabe, com troca de certas palavras, soar mais agradavel. A comparação de tavernas realmente me deixou boquiaberto, imagino, então, como seria uma taverna de luxo, cadeiras de couro pelica? Xicaras de porcelanas orientais? Sem falar em vidros magicamente encantados - me pergunto como seriam então.

A XIII parte so faltou o "^" em 'silêncio'.

E já, no ultimo capitulo desses cinco, achei muito confuso aqueles broches seguidos de nomes e descrições, e/ou apelidos, deveras cansativo. Ah, sem falar na imensa surpresa ao descobrir o que o quarto andar escondia. Isso porque nem de luxo era a taverna, se eu fosse ovo, chocava lol.

Agora, aos 'prós', a historia continua progredindo de forma interessante e instigante. Uma pena eu ter lido o spoiler, eu tentei não ler, mas não consegui. De verdade. O capitulo em que ele se desculpa tambem foi bem interessante, apesar de que eu acho que poderia ser mais trabalhado, se uma vez ele realmente se arrependeu.

Tenho de parabeniza-lo pelo esforço de conseguir escrever tantos capitulos e continuando com uma historia interessante, apesar de certas coisas que me incomodaram, você não perde o fio da meada. Sinceros parabens!

(Por que postar de 15 em 15 dias? Demora :P Estou ancioso!)
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Mensagempor Lady Draconnasti em 30 Set 2007, 22:29

Ele realmente se arrependeu?
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Mensagempor Malkavengrel em 30 Set 2007, 23:14

Acho que vou te adicionar no msn e te contratar como revisor pelo menos sei o texto terá um boa revisão ^^
(malditos revisores, isso me inclue, inuteis :frenzied: )

Ermel escreveu:A comparação de tavernas realmente me deixou boquiaberto, imagino, então, como seria uma taverna de luxo, cadeiras de couro pelica? Xicaras de porcelanas orientais? Sem falar em vidros magicamente encantados - me pergunto como seriam então.


Aham, lembrando que oriental nada significa nesse mundo. xP
Mas a taverna do Logrando é de luxo.

Ermel escreveu:E já, no ultimo capitulo desses cinco, achei muito confuso aqueles broches seguidos de nomes e descrições, e/ou apelidos, deveras cansativo. Ah, sem falar na imensa surpresa ao descobrir o que o quarto andar escondia. Isso porque nem de luxo era a taverna, se eu fosse ovo, chocava lol.


Parte dos nomes propositais, tente contar os nomes, só há 14 nomes ali, falta um.

Ermel escreveu:Agora, aos 'prós', a historia continua progredindo de forma interessante e instigante. Uma pena eu ter lido o spoiler, eu tentei não ler, mas não consegui. De verdade. O capitulo em que ele se desculpa tambem foi bem interessante, apesar de que eu acho que poderia ser mais trabalhado, se uma vez ele realmente se arrependeu.

Nasti escreveu:Ele realmente se arrependeu?


Você confia em um bardo que deixa um amigo de longa data para morrer, engana um dragão, trai a esposa, escreve um livro, e ainda por cima faz tudo isso sem ninguem perceber(segundo ele)?

Respondendo a pergunta da nasti... (não leia se quizer descobrir mais tarde)
SPOILER: EXIBIR
Não :twisted:


Ermel escreveu:Tenho de parabeniza-lo pelo esforço de conseguir escrever tantos capitulos e continuando com uma historia interessante, apesar de certas coisas que me incomodaram, você não perde o fio da meada. Sinceros parabens!

(Por que postar de 15 em 15 dias? Demora :P Estou ancioso!)

Obrigado, 15 dias estará aqui sim. Espero que forças além de meu alcance não estragem isso.
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Mensagempor Lady Draconnasti em 01 Out 2007, 11:09

A resposta que eu já sabia =P
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Mensagempor Ermel em 01 Out 2007, 13:52

Nãããão!!

Pare com os Spoilers, eu não consigo não deixar de le-los! lol! Sou um homem fraco.
Vou fazer um abaixo assinado para que você poste de semana em semana.

Mas sabe, eu gostei da velha, so pela 'A morte lhe veio tarde', ja caiu no meu gosto, ela deve ser chuchu beleza!
xD

Abraços!
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Mensagempor Malkavengrel em 01 Out 2007, 14:00

Ermel, eu até posso postar semana que vem... no Sabado dia 12 pode ser (mantendo o cronograma).

Seguinte Ermel, quanto mais rapido eu postar mais cedo será o final e mais rapido eu terei que deixar uma infeliz surpresa. xP

Fazer o seguinte arrume 15 assinaturas de meus leitores e eu posto o conto inteiro mais + um bônus.
:twisted: :twisted:

15 assinaturas :twisted:

Elfos não demora 1 hora ler inteiro, isso eh bom... e ruim... e bom... e ruim... e bem você entendeu.

Abraço.
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Mensagempor Lady Draconnasti em 01 Out 2007, 15:49

Já tem uma assinatura aqui

o/
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