[4e] New Monk - Preparem-se!

Venha trocar idéias sobre os mais variados sistemas de RPG e seus cenários.

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Mensagempor DracoDruida em 21 Mai 2009, 13:00

Aí isso eu não sei, pois nunca li nenhum livro sobre psiônicos do D&D, porque eu acho uma abordagem bem ruim. Gosto pessoal mesmo. Não gosto de "personagens psíquicos", o que me levou a não ler nenhum da abordagem psiônica. Francamente eu nem sabia que o D&D 3.X já chamava os poderes de monge de psiônico.

O clássico preconceito contra psis. :b ...Eu era um dos que tinha isso até pegar a porcaria do livro e ler. E gostei.
Achava "Wow, psiquismo é sci-fi demais pro meu D&D, sai fora.". No entanto, se você ler o livro, percebe que isso não é verdade. Combina bem com o monge (que é um lutador de kung fu, como o VA disse), pois é a mente e o espírito dele afetando a matéria.
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Mensagempor Sr. Pichu em 21 Mai 2009, 13:06

bom sei lá
mas eu ainda gostaria de um personagem marcial que não usasse armadura e trucidasse tudo com apenas os punhos
*bitchslap Cthulhu*
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Mensagempor Agnelo em 21 Mai 2009, 13:20

Sr. Pichu escreveu:mas eu ainda gostaria de um personagem marcial que não usasse armadura e trucidasse tudo com apenas os punhos

?
Eu amo você. Você é meu único filho e tenho orgulho de você. Você trouxe à sua mãe e a mim mais alegria do que eu achei que houvesse. Seja bom pra ela e cuide bem dela.

Seja um dos mocinhos. Você tem que ser como John Wayne: Não aguente merda de nenhum idiota e julgue as pessoas pelo que elas são, não pela aparência.

E faça a coisa certa. Você tem que ser um dos mocinhos: Porque já existem Bandidos demais.
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Mensagempor planes em 21 Mai 2009, 14:40

Aí é que tá. Eu calculo que haja uma probabilidade alta de acontecer a seguinte cena:


Mas esta não é uma questão de probabilidade.

A obrigação de um livro de RPG é fornecer ferramentas que façam parte de um contexto (e o contexto de D&D é que os personagens são capazes de realizar ações fantásticas, mais ainda no D&D 4a edição onde os que não tem feitiços tem chances de brilhar), fora disso a responsabilidade de um bom jogo é do mestre e seus jogadores.

No seu exemplo o problema está é no jogador engraçadinho, é o mesmo tipo de jogador que ingora dezenas de páginas sobre o drama de ser um Malkaviano em Vampiro para fazer um típico bobo alegre. Livro algum irá resolver este problema para o mestre, ainda mais se ele se sentir incomodado por isso.

Talvez porque não existisse. E depois, duvido que os ninjas lá conjuravam sapos gigantes.


Não, porque todos bebem da mesma fonte. Tanto Naruto quanto o AD&D usaram a mesma bibliografia, mas trataram o assunto de forma diferente (que é o que o mestre tem que saber se quiser fazer um bom jogo).

Hadouken não passa de uma bola de fogo (menos no anime onde é quase um processo de iluminação divina), conjurações então... AD&D sempre teve disso (Exalted e L5R que mencionei tem muito mais que isso), como disse é tudo uma questão de abordagem que os livros sempre descreveram de forma séria, a degeneraão, se houver, foi quando isso foi passado para a mesa.

Direto ao ponto! Concordo plenamente. Se fosse para sair do marcial, talvez divino fosse uma opção melhor. Veja, eu entendo a idéia de usar psi devido ao fato de ser algo sobrenatural (até para D&D) sem ser magia, mas note que muitos poderes divinos que lembram muito poderes de classes que eram conjuradoras divinas no 3.x não eram exatamente magias, eram só poderes que os deuses forneciam por proteção ou simpatia ao personagem. Talvez isso pudesse ser explorado, visto que o lado religioso do monge 3.X ficou praticamente de fora...


Isso sim seria um enorme erro de desing.

O monge não é simplesmente um clérigo, o modo como ele se tornou o que é (ou o que foi em um período mais medieval) faz parte de um contexto unico. Você não pode simplesmente colocar uma fonte divina e achar que está tudo bem, isso é simplismo.

Se quisessem colocar Monge como fonte divina teriam que criar toda uma religião (L5R para fazer isso separou um livro inteiro sobre o assunto e ainda assim segue uma veia mais fantástica) dentro de um contexto oriental para justificar sua existencia, algo que obviamente não se encaixa em qualquer cenário.

Por outro lado a ideia da fonte psiquica é uma saída interessante, a idéia de "mente sobre matéria" é fiel a parte da cultura monástica oriental e ainda assim se enquadra na definição de monges que existiram no passado em várias ambientações de AD&D (como a citada Dragonlance). Isso não força uma história específica e ainda dá personalidade a classe, reclamar para que?

Quanto ao esquema de wargame, apesar de pouco off-topic:

Em wargame você não interpreta e ponto final. Em RPG você não deixa de interpretar nem em combate (nenhum jogo tem "mais" interpretação que outro, apartir do momento que um personagem é criado você está interpretando o tempo todo em qualquer RPG já criado. O que pode existir ou não são regras voltadas a um aspecto da interpretação, o que não é algo característico de AD&D), uma cultura que o próprio Livro do Mestre de D&D 4a edição ajuda a criar.

Falam que D&D 4a edição usa miniaturas e tem muita opção tática e por isso é wargame. Isso é absurdo, em uma luta real a pessoa luta por sua vida e não vai pular de cabeça sem pensar o que é melhor para se safar da situação, jogos que se reduzem a rolagens de dados sem pensamento tático é que devem ser olhados com mais cuidado, já que pecam no quesito verossimilhança.

Na parte de miniaturas, D&D 4a as usa da mesma forma que todos os outros sistemas (todo RPG que já li tem regra de cobertura e flnaqueamento, situações onde saber o posicionamento em combate é absolutamente vital), a diferença é que agora há mais opções e ficou mais complicado o mestre fazer o railroading (o mestre direcionam o grupo) de combate , ou seja, antes o mestre dizia se o cara estava flanqueado ou não de acordo com sua opinião de como a luta deveria acontecer, os jogadores cobrando mais imparcialidade faz com que o mestre passe a ser moderador (ele passa a descrever a cena) e que miniaturas (ou desenhos) sejam vitais como forma de visualização.

Na prática nem quando D&D tinha tabuleiro ele era um Wargame.
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Mensagempor Corvo da Tempestade em 21 Mai 2009, 15:37

Sobre a fonte de poder do monge.

Eu acho a fonte marcial melhor aplicada do que a psíquica. Na maioria dos filmes, séries, etc, nem cogita a possibilidade das perícias do monge ser por pisiquismo e sim, por um treimamento árduo (e é estranho falar que afonte de um artista marcial é psiquica).

Outra coisa, provavelmente é preconceito meu, mas sempre que leio "pisiônicos" em D&D me vem a cabeça "Dark Sun"...estou um medo, mas muito medo mesmo de colocarem muitos monges em Dark Sun.

Sobre o monge em si: pessoalmente não gosto de qualquer classe oriental em um mundo ocidental, salvo raros(bem raros e exóticos) NPC's.

Sobre as referências a animes: quando alguem quer zoar uma persoangem, nada podeimedir isso, já vi magos usando "conjurar monstros" com todo o fluff de Yu gi oh, monges satilizando filmes dublados chineses, e guerreiros com o nome de Madu Rei'ra... :rolando: isso não é culpa do livro e sim da pessoa (se ela exagerar na "zoação")
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Mensagempor Lorde da Dança em 21 Mai 2009, 15:45

"...estou um medo, mas muito medo mesmo de colocarem muitos monges em Dark Sun


Não conheço muito bem dark sun, mas no cenário não há o problema das armas serem defeituosas/ruins? Então alguém que treine para usar os punhos deve se encaixar bem no cenário (ainda mais pelo fato de ter os punhos sempre a mão ser útil no cenário.)


Outra pergunta, um gnol que use as garras como armas (talento do "playing gnols") pode usa-las como implemento?
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Mensagempor Lumine Miyavi em 21 Mai 2009, 15:46

Código: Selecionar todos
Eu acho a fonte marcial melhor aplicada do que a psíquica. Na maioria dos filmes, séries, etc, nem cogita a possibilidade das perícias do monge ser por pisiquismo e sim, por um treimamento árduo (e é estranho falar que afonte de um artista marcial é psiquica).


Mas é aquela coisa de mente sobre a matéria, sacou? Ele não é psi porque é tipo "scanners", ele é psi por que ele medita e foca esse treinamento para junto com o treino do corpo e tal.

Tem uma certa diferença, IMHO.
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Mensagempor Sr. Pichu em 21 Mai 2009, 16:16

não locke
esse cara aqui:

Imagem reduzida. Clique na imagem para vê-la no tamanho original.
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Mensagempor Lumine Miyavi em 21 Mai 2009, 16:25

Errado, amigo pokemon.

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Mensagempor Leisses em 21 Mai 2009, 17:01

Rapaz! O fórum de D&D parece que limitou-se ao tópico do monge huauhauhauh

Esse monge ta roubado hein :P
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Mensagempor Lumine Miyavi em 21 Mai 2009, 17:08

Ah, Leisses, qualquer oportunidade de postar imagens do Shonuff IN-TOPIC é algo incrível. XD
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Mensagempor DracoDruida em 21 Mai 2009, 21:35

Monge sempre foi O assunto da Spell. XD

Além disso, falou tudo, Lucita Planes.
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Mensagempor Kinn em 21 Mai 2009, 22:18

"Quem é o mestre Leroy?"

Cara, nunca vou esquecer isso :rolando:
"E daquele dia em diante passei a gostar de monges" :bwaha: :rolando:
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Mensagempor Torneco em 22 Mai 2009, 00:19

Outra coisa, temos que lembrar que, embora sendo psíquico, o principal atributo do monge é destreza, um atributo físico. E em breve teremos o monge de força, que possivelmente vai ter menos efeitos visuais que o de sabedoria, então, dentro de certos limites, o monge passa muito bem por um artista marcial de mãos nuas, ainda mais com a escolha certa de poderes.
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Mensagempor Kasuya em 22 Mai 2009, 11:40

E Buda tinha teleporte, sim. Mas "monge" em relação a D&D é um lutador de Kung-Fu, e não um seguidor pacifista da doutrina que conduz ao fim do sofrimento.


Mas não tinha hadouken. Ou eu estou enganado? :)

mas mesmo em escaramurças os jogadores utilizam mais de um personagem.


Bom, isso também faz parte da idéia. Praticamente sem roleplay no jogo, fica fácil para os jogadores administrarem mais de um personagem.

mas eu queria apenas esclarecer que D&D 4.0 não dá um bom wargame.


Então seja mais claro como o Oda foi, oras. -.-

Só que, como eu disse, ele está mais pra lá do que pra cá. As opções estratégicas do jogo e o modo como ele é abordado facilita fazer um jogo puramente baseado (ou quase) em combates de tabuleiro. Pouco vai ser adaptado, eu creio. Diferente do wargame mais comum, ainda vai necessitar de narrador, mas ficaria algo como um jogo tactics de video game, só que em vez de ser várias batalhas consecutivas como o saudoso FFT, ele envolveria também exploração. Basicamente é o tipo de jogo que o livro do mestre 3.X chama de "quebre a porta e mate o troll"(algo assim). Ou seja, roleplay quase zero e recheado de combates. Esse tipo de jogo dá pouco trabalho para um narrador de 4.0, mas é totalmente sem graça quando se fala em combate sem tabuleiro. E é ai que entra o fator "wargame de exploração".

mas há algumas proezas do monge que ficariam simplesmente "extranhas" se fossem ligadas a marcial.


Não vi os poderes que eles lançaram. Mas não vejo por onde. Quando penso num monge hig fantasy, penso num cara muuuuuuito escroto, capaz de saltos e golpes espetaculares, capaz de correr em cima de árvores, por exemplo, capaz de golpear e se defender dos inimigos como se eles sequer soubesse lutar, defendendo-se (à lá bruce lee) de uma porrada de inimigos simultaneamente, capaz de movimentos incrivelmente rápidos, de defender-se de armas (ainda que espadas, flechas e lanças) só com a mão, etc, etc, etc... NADA que diga respeito a hadoukens e kamehamehas...

A fonte psiônica combina mais e dá mais liberdade a ele.


Da mesma forma, não vejo como a fonte psiônica possa combinar com habilidades citadas acima.

O clássico preconceito contra psis. :b ...Eu era um dos que tinha isso até pegar a porcaria do livro e ler. E gostei.
Achava "Wow, psiquismo é sci-fi demais pro meu D&D, sai fora."


Cara, talvez a sistemática dos psiônicos sejam até legais. Já vi algo sobre, já conversei sobre isso com pessoas que conhecem e gostam e tenho até alguma noção de certas mecâncias (cheguei a ler uma ou duas coisas no SRD). Mas o tema realmente não me agrada muito. Não que isso seja motivo para reclamar do monge. Não estou sob o ponto de vista "não gosto de psiônicos, logo monge NÃO pode ter poderes psiônicos".
Tipo. Não cito qualquer motivo lógico para uma pessoa não gostar de psiônicos. Eu simplesmente não gosto. Inclusive, já cheguei a jogar um RPG emq ue um dos personagens era psiônico. Nada contra, eu apenas não escolheria nenhuma das classes psiônicas e o jogo seguiu normalmente sem qualquer contratempo.

A obrigação de um livro de RPG é fornecer ferramentas que façam parte de um contexto (e o contexto de D&D é que os personagens são capazes de realizar ações fantásticas, mais ainda no D&D 4a edição onde os que não tem feitiços tem chances de brilhar), fora disso a responsabilidade de um bom jogo é do mestre e seus jogadores.


Bom ponto. É tosco mas tem quem goste. Eu não botaria pois isso tende a desvirtuar a classe (e, SIM, certas coisas dos Malkavianos tendem a desvirtuar o clã a esse ponto, a tirar pela segunda edição do livro do clã que estava mais para comédia que para drama). A forma como é abordado o assunto certamente tende a ajudar (ou atrapalhar) na caricaturarização (sei nem se existe essa palavra =P) da coisa, mas a mente sacana de um jogador (e de um mestre também) pode muito.

Na situação que eu citei o problema foi sim o jogador engraçadinho, mas não é como se ninguém fosse pensar em algo do tipo, visto que poucos são tão fanboy ao ponto de engolir tudo que o livro enfiar goela abaixo sem nenhum tipo de pensamento crítico do tipo "será que isso é legal"? ou "será que isso funciona"?

Em wargame você não interpreta e ponto final. Em RPG você não deixa de interpretar nem em combate


Pois é. A questão é: e se eu não quiser interpretar no combate? E se eu quiser tornar o combate puramente estratégico? As coisas TENDEM ao wargame, não significa que elas SE TORNEM.

Não vejo absurdo em simplesmente comparar o combate tático do D&D com wargame. O que eu vejo aqui é muito ressentimento com quem critica o D&D e usa esses argumentos (como se wargames não fossem divertidos) e faz com que se ache que qualquer pessoa que fala algo parecido está criticando destrutivamente o D&D. Não é o meu caso. Eu só estou tendo idéias e tentando explorar o sistema de uma forma não usual para a maioria dos que jogam o jogo.

Eu acho a fonte marcial melhor aplicada do que a psíquica. Na maioria dos filmes, séries, etc, nem cogita a possibilidade das perícias do monge ser por pisiquismo e sim, por um treimamento árduo (e é estranho falar que afonte de um artista marcial é psiquica).


Esse é o ponto. Foi dito que "o monge tem habilidades bem estranhas e místicas que ficariam estranhas se fossem marciais", só que não falam exatamente que tipo de poderes o tornariam assim. Mencionaram o tal "teleporte" que pode ser simplesmente explicado pelo fluff "extremamente rápido". Bom, quanto à névoa. Realmente esse não tem muito o que explicar marcialmente, mesmo assim, eu nunca considerei esse poder "a cara" do monge, por assim dizer. Logo, explicar como isso é marcial não é bem um problema. Por mim, bastava tirar essa tosqueira do repertório dele.

Mas é aquela coisa de mente sobre a matéria, sacou? Ele não é psi porque é tipo "scanners", ele é psi por que ele medita e foca esse treinamento para junto com o treino do corpo e tal.


Francamente? Isso não convence. É como tentar explicar as healing surges com algo mais "nobre" que dizer que não passa de uma função do sistema que ajuda ele a fluir melhor. "Vontade de lutar" é o c@r@ll0.

(antes que me crucifiquem, não, eu NÃO estou dando uma de old school. É até legal para o sistema, mas estou pra ver um fluff que me convença e pense "nossa, isso faz todo o sentido").

Outra coisa, temos que lembrar que, embora sendo psíquico, o principal atributo do monge é destreza, um atributo físico. E em breve teremos o monge de força, que possivelmente vai ter menos efeitos visuais que o de sabedoria, então, dentro de certos limites, o monge passa muito bem por um artista marcial de mãos nuas, ainda mais com a escolha certa de poderes.


Pronto. Isso já é suficiente para acalmar os não-adoradores de "hadoukens". A vantagem do 4th é que as classes são mais maleáveis que as do 3.x, isso dá condições de termos o meu mongezinho lutador de kung fu normal, sem hadoukens (XD) e os mais amantes de DBZ ou Street Fighter também poderão construir o monge dos sonhos deles.

Só fica uma dúvida: será que as duas opções serão equilibradas sem termos a necessidade de escolher certos "hadoukens" para não deixar o nosso lutador de kung fu puro mais fraco em relação aos demais, por exemplo?
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