Era pra eu ter postado isso no começo dessa semana. Peço desculpas pela demora, mas não teve jeito. Vocês também podem notar que ela se encontra um bocado “crua”: eu apenas comecei a rabiscar a história e geografia, mas nenhuma das duas me agradou. De forma que participem...
(mete bronca, Madrüga).
Nova região do Cenário: (Sereníssima União de Ciwe)
Tópicos:
População: não menos de meio milhão, e não mais de um milhão e meio. Isso situa a média em um milhão – mas estou usando uma estimativa generosa. De qualquer modo, acho que se for menos de meio milhão, a coisa complica um pouco na coisa da vida marítima.
Geografia: Arquipélago com clima tropical, razoavelmente plano. As passagens para o interior da ilha seriam muito restritas devido à vegetação e a cobras/lagartos de tamanho muito maior do que o normal. A ocupação humana é especialmente forte nas regiões costeiras. A alimentação desse povo é um ponto em aberto, sendo que a sugestão do Madrüga de vida marinha é a mais coesa, a meu ver, até o momento. Há os ancestrais do “lizardfolk”, e a ilha pode ser o ideal para os Nagash. O metal é conhecido, mas é raro – em geral eles usam obsidiana no lugar, bem como mineral ouro e prata.
Relação entre a fauna local e os humanos: a cultura dele explora isso com mais detalhes. Mas cada povo tem sua dádiva, e a dos humanos é a razão – logo, devem agir racionalmente para com os irracionais, e para com a natureza. Isso significa que, ao revés de culturas destrutivas/exploradoras (Neerghul, Shian-Hu, Sakya, os Shusko) eles tentam se adaptar em harmonia com o ambiente. Isso pode chegar às raias do eco-xiismo
(Imagino em Sakya eles invadindo o palacete de uma nobre jemandarni, e enchendo o saco até ela parar de usar folhas de rosa no banho ou peles de zibelina )
História: Ciwe nasceu de um grupo de hereges muito forte, no que mais tarde seria Sakya (num dos antigos reinos independentes, governado por um Rajá algo corrupto). Durante décadas, sua pregação de reforma moral, social e política foi em paz. Em dado momento, com a seca, a aceitação popular tornou o movimento perigoso, e se converteu numa das revoltas sazonais das castas mais pobres contra seus senhores. Essa, porém, depois de esmagada, sobreviveu num grupo central que surgiu para a foz do rio entre Shian-Hu e Sakya. Depois de alguns anos, por algum motivo (cheias?) eles construíram barcos, e se refugiaram nas ilhas. A partir daí, sobreviveram precariamente, adaptando-se ao novo ambiente, com chefes guerreiros comandando massacres pueris de tempos em tempos. Em certa data, um grupo (ou primeiros treze. Isso tem de estar além da memória humana, logo situo há uns trezentos anos) conseguiu um “pacto de paz” propondo uma filosofia de vida (O Caminho da Harmonia? Unidade da Natureza?) e novas atitudes diante da vida. A longo prazo, o resultado é Ciwe.
Religião: em linhas gerais, a cultura é profundamente impregnada dessa filosofia da harmonia (Caminho da Harmonia? Unidade da Natureza?). Eles herdaram de Sakya um dogma pelo qual uma entidade supranatural (Ciwe?) outorgou a cada espécie uma dádiva, para que habitassem o planeta terra de maneira harmoniosa. Logo, os homens receberam a razão, e devem utilizá-la de maneira judiciosa (isso é uma derivação da religião de Sakya, considerada herege. Seu ramo continental é pode ser encontrado nos plantadores de café do sul). De qualquer maneira, nas ilhas há treze linhagens identificadas com os ancestrais, aqueles clãs sobreviventes na costa das cobras; não há animais totêmicos, mas leves diferenças idiomáticas, no padrão de tatuagens, e no tipo de atividade ao qual se dedicam. Penso que cada clã pode ser imune a um tipo de veneno de cobra – ou ao de uma espécie.
Política: é um governo de anciões. Cada divisão tem seus “líderes” locais, em geral sacerdotes ou líderes de pescadores. Eles escolhem, em cada macrorregião, um Orador, que se assenta entre os Treze, o conselho regente da ilha. O mais velho dos Treze, o decano, tem o voto de Minerva, e há eleições locais a cada dois anos (o ciclo de algum peixe importante para a alimentação?), e “nacionais” a cada decênio ou qüinqüênio.
Relações Exteriores: a vida na costa desenvolveu uma poderosa cultura naval. Eles são os únicos habilitados a desbravar os mares, sendo um dos poucos com condições de atingir as Regiões d’Além mar (O Ocidente). Seus barcos são mais leves, ágeis, e usam cordas no lugar de pregos (herança de Sakya que foi refinada aqui). Com essa habilidade, todas as potências vêem Ciwe com imenso interesse: Sakya e Neerghul enxergam em sua habilidade naval uma necessidade para o futuro. Em Shian-Hu, ela é o passaporte para a expulsão dos malditos cavalgadores de Tigres. Para os Shusko, uma região nova, com escravos dóceis e alguma coisa ignota. Para os Nagash, o paraíso com escravos prontos para obedecer.
Especial: Kawi’ole pode ter uma relação bem interessante, como uma região que teve colonizadores de Cewi, ou vice versa, ou mesmo apenas um contato eventual. Mas eles são vizinhos, de forma que eu acho interessante lidar com isso.
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