Phaak Mlat
Regime: Conselho Teocrático (Samrenk Lot Geong)
Exportações: madeiras nobres, frutas, couro, bronze, esmeraldas, frutos do mar (embora em quantidades baixas), marfim, tecidos.
Importações: ferro, aço, metais preciosos,mão-de-obra intelectual (arquitetos, teólogos, inventores, entre outros), rochas.
Cidades principais: Gun Hmak Tsoi (capital: 32.000 habitantes), Lseem Yo/ Sun-Hemalset (68.000 habitantes), Chung Rpen Wug (11.000 habitantes), Borangtali (8.000)
Phaak Mlat é um reino teocrático que ocupa a porção oeste do subcontinente de Tsakmaeral, fazendo fronteiras com Sreok Epsang ao leste, com Gerav ao norte e com alguns dos principados de Tebshad ao oeste. Conhecido pela rigidez religiosa, paciência e calma impressionantes, cidades fortificadas e construídas de forma a serem de difícil acesso a visitantes indesejados e muitas criaturas ferozes espreitando pelas florestas, montanhas e praias escarpadas.
Mapa:
ou aqui, para ver mais completo e um pouco de Sreok Epsang
História:
A origem exata dos phaak é um tanto incerta, mas é correto afirmar que o território que compõe atualmente o reino já era habitado por seres humanos a poucas dezenas de milhares de anos, embora só começassem a ter relatos dos ancestrais dos phaak e etnias aparentadas a uns 7000 anos atrás. Os primeiros ancestrais dos phaak eram nômades e caçadores, possivelmente oriundos dos territórios do sudoeste de Shian-hu. A pelo menos 4000 anos é que esses povos começaram a desenvolver uma agricultura mais substancial, tornando-se sedentários em detrimento ao nomadismo, ainda praticado por povos irmãos como os loo phlet e kem lung. Com o advento do sedentarismo e o acúmulo de grãos de cereais como o arroz, os phaak tornaram-se presas fáceis de saqueadores de outros povos, além dos monstros nativos da região e pragas de roedores e macacos, que nunca se manifestaram contra os povos nômades, que pouco tem a oferecer. Em pouco tempo muitas vilas phaak foram dizimadas por tais desgraças e apenas as vilas localizadas em áreas de acesso mais difícil ou onde tivessem sido muradas eficientemente resistiram sem dificuldades. Isso fez com que os phaak em sua maioria vivessem em áreas intermediárias entre as montanhas de Teng Sli Hpoo e as florestas Kong Threk e criassem suas comunidades muradas bem distintas e características de seu povo. Com o passar do tempo as comunidades dos phaak foram se sofisticando e começando a criar rotas comerciais pelas florestas e montanhas.
A partir disso começaram a criação de reinos menores diversos, com suas trocas comerciais e intrigas políticas, disputando entre si as minas e plantações pelos reinos e a proteção desses preciosos recursos das garras de criaturas monstruosas e tribos selvagens.
O que começou como simples rivalidades tornaram-se conflitos armados e guerras sangrentas, sendo um período duro para os phaak, embora também tenha sido um grande momento de evolução das artes, filosofias, engenharia e principalmente das artes marciais defensivas. As rivalidades entre essas sub-nações phaak (conhecida como os Oito Reinos, que eram Kwam, Lsur, Yem Pa, Huul, Kmel, Ntok, Kot e Psong). Todos esses 8 reinos tinham territórios disputados ferozmente numa área montanhosa considerada sagrada, considerada o campo de batalha final e local mais significativo para os phaak e onde atualmente é a capital Gun Hmak Tsoi. Tais rivalidades cresceram a ponto de eclodir numa sangrenta guerra, conhecida como Guerra Insensata ou Guerra Sem Vencedores (Chman Sonh ko ou Chman Wek ko). Foram mais de 30 anos de guerras ferozes, que foram minando os reinos e os tornaram vulneráveis aos ataques de monstros e outras tribos. Quando bandos de guerras de humanóides primitivos como símios, especialmente das tribos-nações Krwalekh, Fkuuhlaa e Bhokch invadiram a área de Gun Hmak Tsoi, tomaram a região para eles, matando a população humana e escravizando os sobreviventes de suas investidas ferozes. A partir desse local (do qual originou a cidade primata de A’tsh’erbáak, ou também Lee Chinh sa Tul Bwak tsa Kmul, que no idioma dos phaak significa “Terra profanada por ninhos de monstros símios”, ou simplesmente Lee Chinh [terra profanada]). Tais tribos de primatas começaram a se expandir por essas regiões montanhosas e desceram das montanhas, atacando várias das cidades e vilas phaak, matando muitas pessoas e escravizando o resto. Os líderes políticos e religiosos dos 8 reinos refugiaram-se nas cidades de Rpeng Wu e em uma região de cavernas nas montanhas, conhecida como Hiing Teeng (Túneis Azuis). E lá os regentes phaak ficaram no aguardo, reunindo forças para retomar os territórios conquistados, durante 15 anos de privações e guerrilhas contra os símios. Durante uma patrulha de batedores phaak em uma noite eles avistam um acampamento símio sendo destroçado por estranhos humanóides grandes e massivos e assemelhados a iaques humanóides, o povo haruum, que os phaak consideravam como uma lenda de outros grupos humanos das montanhas mais ao norte (Yerenzev). Os batedores se aproximaram dos haruum e fizeram uma reverência de agradecimento por terem acabado com a aldeia símia, recebendo por parte dos haruum outra reverência e um apito especial, para chamarem pelo povo-iaque em outros momentos de necessidade. Em alguns meses mais contatos com os haruum foram sendo efetuados pelos túneis, começando uma aliança contra os símios e retomar os territórios phaak e haruum tomados pelos invasores. E assim começou a Reconquista Sagrada, uma série de guerras contra os símios, perdurando por 8 anos. Terminou oficialmente com a retomada de Gun Hmak Tsoi, em uma batalha final muito violenta entre o exército composto de 20 mil humanos e 7 mil haruum contra 33 mil símios, num cerco de 4 meses e 45 mil soldados mortos de ambos os lados e outras dezenas de milhares de civis humanos e símios mortos. O ato oficial da retomada da cidade foi quando os sacerdotes phaak e haruum ofereceram mandaram executar os primatas sobreviventes, primeiro amputando as mãos e pés deles, e depois jogando todos eles em chamas pelos penhascos próximos à cidade, em um sacrifício final de onde despejariam todo o ódio a esses seres e purificariam as terras retomadas da presença dos primatas. A partir daí os haruum enviaram mais expedições diplomáticas para o recém-liberto reino humano dos phaak. Não tardou pata que se estabelecessem algumas famílias de haruum na capital Gun Hmak Tsoi e cidades adjacentes pelas cordilheiras montanhosas, ensiando aos novos aliados noções mais avançadas de engenharia, arquitetura, artes e até mesmo filosofia, embora notassem que o povo phaak era menos apegado a exageros estéticos e mais focados em praticidade e meditação. As relações comerciais e políticas continuaram e Phaak foi prosperando razoavelmente, apesar de sempre manter atenção aos primatas sobreviventes e seus ataques ou às adversidades climáticas das montanhas ou das selvas e suas criaturas no caso das províncias do sul. Após 150 anos veio a Phaak Mlat um sacerdote considerado rebelde entre os haruum, por sua postura de busca de equilíbrio e paz, um contra-ponto ao pensamento expansionista e de caçadas desenfreadas aos primatas e a;guns povos humanos sustentado pelo reino haruum de Gerav na época. Esse sacerdote se chamava Dzarleeyer Roolurmasagr
A partir disso começaram a criação de reinos menores diversos, com suas trocas comerciais e intrigas políticas, disputando entre si as minas e plantações pelos reinos e a proteção desses preciosos recursos das garras de criaturas monstruosas e tribos selvagens.
O que começou como simples rivalidades tornaram-se conflitos armados e guerras sangrentas, sendo um período duro para os phaak, embora também tenha sido um grande momento de evolução das artes, filosofias, engenharia e principalmente das artes marciais defensivas. As rivalidades entre essas sub-nações phaak (conhecida como os Oito Reinos, que eram Kwam, Lsur, Yem Pa, Huul, Kmel, Ntok, Kot e Psong). Todos esses 8 reinos tinham territórios disputados ferozmente numa área montanhosa considerada sagrada, considerada o campo de batalha final e local mais significativo para os phaak e onde atualmente é a capital Gun Hmak Tsoi. Tais rivalidades cresceram a ponto de eclodir numa sangrenta guerra, conhecida como Guerra Insensata ou Guerra Sem Vencedores (Chman Sonh ko ou Chman Wek ko). Foram mais de 30 anos de guerras ferozes, que foram minando os reinos e os tornaram vulneráveis aos ataques de monstros e outras tribos. Quando bandos de guerras de humanóides primitivos como símios, especialmente das tribos-nações Krwalekh, Fkuuhlaa e Bhokch invadiram a área de Gun Hmak Tsoi, tomaram a região para eles, matando a população humana e escravizando os sobreviventes de suas investidas ferozes. A partir desse local (do qual originou a cidade primata de A’tsh’erbáak, ou também Lee Chinh sa Tul Bwak tsa Kmul, que no idioma dos phaak significa “Terra profanada por ninhos de monstros símios”, ou simplesmente Lee Chinh [terra profanada]). Tais tribos de primatas começaram a se expandir por essas regiões montanhosas e desceram das montanhas, atacando várias das cidades e vilas phaak, matando muitas pessoas e escravizando o resto. Os líderes políticos e religiosos dos 8 reinos refugiaram-se nas cidades de Rpeng Wu e em uma região de cavernas nas montanhas, conhecida como Hiing Teeng (Túneis Azuis). E lá os regentes phaak ficaram no aguardo, reunindo forças para retomar os territórios conquistados, durante 15 anos de privações e guerrilhas contra os símios. Durante uma patrulha de batedores phaak em uma noite eles avistam um acampamento símio sendo destroçado por estranhos humanóides grandes e massivos e assemelhados a iaques humanóides, o povo haruum, que os phaak consideravam como uma lenda de outros grupos humanos das montanhas mais ao norte (Yerenzev). Os batedores se aproximaram dos haruum e fizeram uma reverência de agradecimento por terem acabado com a aldeia símia, recebendo por parte dos haruum outra reverência e um apito especial, para chamarem pelo povo-iaque em outros momentos de necessidade. Em alguns meses mais contatos com os haruum foram sendo efetuados pelos túneis, começando uma aliança contra os símios e retomar os territórios phaak e haruum tomados pelos invasores. E assim começou a Reconquista Sagrada, uma série de guerras contra os símios, perdurando por 8 anos. Terminou oficialmente com a retomada de Gun Hmak Tsoi, em uma batalha final muito violenta entre o exército composto de 20 mil humanos e 7 mil haruum contra 33 mil símios, num cerco de 4 meses e 45 mil soldados mortos de ambos os lados e outras dezenas de milhares de civis humanos e símios mortos. O ato oficial da retomada da cidade foi quando os sacerdotes phaak e haruum ofereceram mandaram executar os primatas sobreviventes, primeiro amputando as mãos e pés deles, e depois jogando todos eles em chamas pelos penhascos próximos à cidade, em um sacrifício final de onde despejariam todo o ódio a esses seres e purificariam as terras retomadas da presença dos primatas. A partir daí os haruum enviaram mais expedições diplomáticas para o recém-liberto reino humano dos phaak. Não tardou pata que se estabelecessem algumas famílias de haruum na capital Gun Hmak Tsoi e cidades adjacentes pelas cordilheiras montanhosas, ensiando aos novos aliados noções mais avançadas de engenharia, arquitetura, artes e até mesmo filosofia, embora notassem que o povo phaak era menos apegado a exageros estéticos e mais focados em praticidade e meditação. As relações comerciais e políticas continuaram e Phaak foi prosperando razoavelmente, apesar de sempre manter atenção aos primatas sobreviventes e seus ataques ou às adversidades climáticas das montanhas ou das selvas e suas criaturas no caso das províncias do sul. Após 150 anos veio a Phaak Mlat um sacerdote considerado rebelde entre os haruum, por sua postura de busca de equilíbrio e paz, um contra-ponto ao pensamento expansionista e de caçadas desenfreadas aos primatas e a;guns povos humanos sustentado pelo reino haruum de Gerav na época. Esse sacerdote se chamava Dzarleeyer Roolurmasagr
Geografia:
Localizado na parte oeste do subcontinente de Tsakmeng e delimitado pela cadeia montanhosa de Yerenzev ao norte, pelo Mar Laranja ao oeste e pelo Mar Labarali ao sul. É uma nação de clima tropical úmido de monções em geral, com exceção do clima subtropical e temperado do norte, que faz parte da subcadeia montanhosa de Teng Sli Hpoo. Entrecortado por diversos rios, entre eles os rios Yek Tha (rio dos Pilares de Água), Phun Hai ( rio das Pedras Vermelhas), Nhpek (rio Fértil) e Hrem Thro (rio dos Espíritos Selvagens). As principais cidades são:
A capital Gun Hmak Tsoi (Encruzilhada para a Purificação). É a segunda maior cidade do reino e a capital política, cultural e religiosa do reino, localizada nas montanhas ao norte. Uma cidade delimitada por grossas muralhas circulares e interligada entre si por grandes e largas pontes e escadarias entre cada divisão e tendo abaixo da cidade desfiladeiros e no fundo de centenas de metros florestas temperadas que descem vertiginosamente até florestas subtropicais que se estendem por quilômetros e se misturando gradativamente com as selvas além. Foi a cidade abençoada pela passagem do Haruum profeta Dzarleeyer Roolurmasagr, a 500 anos atrás e que redefiniu as religiões de Phaak Mlat e Gerav, reforçando a crença em um mundo duro e hostil em que apenas pela vigilância, força de vontade e resistência é que se pode passar pelas duras provações do mundo. Por conta disso seus templos e distritos religiosos são os de acesso mais difícil, impedindo que pessoas mais fracas possam chegar até eles, a não ser que provem a força de suas mentes e assim podendo receber apoio nas subidas.
A cidade portuária de Lseem Yo/Suh-Hemalset é a maior do reino, com mais de 68.000 habitantes. Localizada no estuário do rio Yek Tha e no extremo noroeste do reino, já em fronteiras com postos comerciais dos cinocéfalos e outros povos. É uma cidade comercial e muito agitada, embora suas opções de prazeres mundanos e carnais sejam impressionantemente baixas devido às fortes crenças religiosas do povo local e dos residentes cinocéfalos, com exceção de 3 bairros em separado, que formam praticamente cidades independentes, para onde viajam os marinheiros e trabalhadores braçais ávidos para descarregar suas tensões de meses de trabalho duro e onde se concentra a criminalidade. Nas ilhas que cercam a cidade existem muitas torres de vigia prontas para atacar qualquer invasor suspeito. A cidade é regida por gente da etnia Phaak, mas conta com muitos cinocéfalos em cargos importantes de comércio e finanças, além de embaixadas de Haruum e até mesmo de gente nativa de Sreok Epsang e Shian-Hu.
A situação desta cidade é especialmente delicada, pois tem um alto grau de autonomia em relação ao reino, sendo na verdade uma cidade-estado ligada apenas por algumas formalidades políticas, religiosas e pela cultura em comum com o resto de Phaak Mlat.
Chung Rpeng Wug é o centro do comércio fluvial da nação e de onde viajam as mercadorias de muitos vilarejos e cidades menores. É entrecortado pelo rio Nhpek e conta com vastos campos de plantio e extração de mariscos, peixes e crustáceos, além dos recursos extraídos pelas florestas ao redor. Também é conhecido por ter aos arredores manadas de rinocerontes, sendo parte deles domesticados pelos locais. A cidade foi construída por cima de ruínas do extinto Império Vatayasvrup. Mesmo sendo tão fértil ainda é um local perigoso, de onde vagam pela noite estranhos espíritos, possivelmente existentes desde a época do Império. Dentre as ameaças incluem pragas de serpentes, mosquitos, ataques de tigres, incursões de tribos selvagens de humanos, khrat nlai e outras criaturas monstruosas. Suas casas além de seguirem a arquitetura padrão do reino são sustentadas por colunas grossas de madeira e rochas, tornando a maior parte das construções da cidade fluvial e alagadiça verdadeiras palafitas.
Borangtali é uma cidade de caçadores e atualmente de garimpos. Convertidos a poucas décadas para a religião dos Phaak, as tribos Walay e Ngutatek ainda mantém muitas de suas tradições como caçadores de bestas selvagens, sendo que aos arredores dessa cidade foram descobertas importantes minas de esmeraldas, ametistas e outros cristais de menor valor mas grande importância, fazendo com que os Phaak se estabelecessem na região e fundassem em conjunto a esse povo uma nova cidade, unindo as 2 tribos sob uma única crença, ainda misturada com as antigas crenças animistas. Escravos comprados através dos cinocéfalos e de outras etnias da região, além de trabalhadores de castas mais baixas, trabalham árdua e precariamente nas minas abertas nos paredões das margens do rio Phun Hai. Já estabeleceram na região o plantio de arroz, tubérculos, feijão, e alguns pequenos pomares de frutas diversas como mamão, banana, durião, entre outras. É uma cidade muito visada pelo intenso comércio de animais exóticos e especiarias coletadas da floresta, sendo uma das ou até mesmo a cidade com melhor relacionamento comercial com o reino de Sreok Epsang. Mesmo assim é uma cidade perigosa e sempre bem vigiada por caçadores, assassinos e guerreiros fanáticos, sendo também uma cidade baseada na lei do mais forte.
A capital Gun Hmak Tsoi (Encruzilhada para a Purificação). É a segunda maior cidade do reino e a capital política, cultural e religiosa do reino, localizada nas montanhas ao norte. Uma cidade delimitada por grossas muralhas circulares e interligada entre si por grandes e largas pontes e escadarias entre cada divisão e tendo abaixo da cidade desfiladeiros e no fundo de centenas de metros florestas temperadas que descem vertiginosamente até florestas subtropicais que se estendem por quilômetros e se misturando gradativamente com as selvas além. Foi a cidade abençoada pela passagem do Haruum profeta Dzarleeyer Roolurmasagr, a 500 anos atrás e que redefiniu as religiões de Phaak Mlat e Gerav, reforçando a crença em um mundo duro e hostil em que apenas pela vigilância, força de vontade e resistência é que se pode passar pelas duras provações do mundo. Por conta disso seus templos e distritos religiosos são os de acesso mais difícil, impedindo que pessoas mais fracas possam chegar até eles, a não ser que provem a força de suas mentes e assim podendo receber apoio nas subidas.
A cidade portuária de Lseem Yo/Suh-Hemalset é a maior do reino, com mais de 68.000 habitantes. Localizada no estuário do rio Yek Tha e no extremo noroeste do reino, já em fronteiras com postos comerciais dos cinocéfalos e outros povos. É uma cidade comercial e muito agitada, embora suas opções de prazeres mundanos e carnais sejam impressionantemente baixas devido às fortes crenças religiosas do povo local e dos residentes cinocéfalos, com exceção de 3 bairros em separado, que formam praticamente cidades independentes, para onde viajam os marinheiros e trabalhadores braçais ávidos para descarregar suas tensões de meses de trabalho duro e onde se concentra a criminalidade. Nas ilhas que cercam a cidade existem muitas torres de vigia prontas para atacar qualquer invasor suspeito. A cidade é regida por gente da etnia Phaak, mas conta com muitos cinocéfalos em cargos importantes de comércio e finanças, além de embaixadas de Haruum e até mesmo de gente nativa de Sreok Epsang e Shian-Hu.
A situação desta cidade é especialmente delicada, pois tem um alto grau de autonomia em relação ao reino, sendo na verdade uma cidade-estado ligada apenas por algumas formalidades políticas, religiosas e pela cultura em comum com o resto de Phaak Mlat.
Chung Rpeng Wug é o centro do comércio fluvial da nação e de onde viajam as mercadorias de muitos vilarejos e cidades menores. É entrecortado pelo rio Nhpek e conta com vastos campos de plantio e extração de mariscos, peixes e crustáceos, além dos recursos extraídos pelas florestas ao redor. Também é conhecido por ter aos arredores manadas de rinocerontes, sendo parte deles domesticados pelos locais. A cidade foi construída por cima de ruínas do extinto Império Vatayasvrup. Mesmo sendo tão fértil ainda é um local perigoso, de onde vagam pela noite estranhos espíritos, possivelmente existentes desde a época do Império. Dentre as ameaças incluem pragas de serpentes, mosquitos, ataques de tigres, incursões de tribos selvagens de humanos, khrat nlai e outras criaturas monstruosas. Suas casas além de seguirem a arquitetura padrão do reino são sustentadas por colunas grossas de madeira e rochas, tornando a maior parte das construções da cidade fluvial e alagadiça verdadeiras palafitas.
Borangtali é uma cidade de caçadores e atualmente de garimpos. Convertidos a poucas décadas para a religião dos Phaak, as tribos Walay e Ngutatek ainda mantém muitas de suas tradições como caçadores de bestas selvagens, sendo que aos arredores dessa cidade foram descobertas importantes minas de esmeraldas, ametistas e outros cristais de menor valor mas grande importância, fazendo com que os Phaak se estabelecessem na região e fundassem em conjunto a esse povo uma nova cidade, unindo as 2 tribos sob uma única crença, ainda misturada com as antigas crenças animistas. Escravos comprados através dos cinocéfalos e de outras etnias da região, além de trabalhadores de castas mais baixas, trabalham árdua e precariamente nas minas abertas nos paredões das margens do rio Phun Hai. Já estabeleceram na região o plantio de arroz, tubérculos, feijão, e alguns pequenos pomares de frutas diversas como mamão, banana, durião, entre outras. É uma cidade muito visada pelo intenso comércio de animais exóticos e especiarias coletadas da floresta, sendo uma das ou até mesmo a cidade com melhor relacionamento comercial com o reino de Sreok Epsang. Mesmo assim é uma cidade perigosa e sempre bem vigiada por caçadores, assassinos e guerreiros fanáticos, sendo também uma cidade baseada na lei do mais forte.
Economia:
Extrativismo e agricultura de subsistência, com poucos excedentes servindo para comércio. No norte montanhoso a mineração é praticada extensivamente, predominando as minas de cobre, estanho, pirita, obsidiana e algumas pequenas jazidas de prata e jade, além da criação de cabras montanhesas, iaques, ovelhas e um tipo de ave pequena e atarracada conhecida como Tmenk. No resto do reino a caça de topo tipo de animais selvagens é promovida apenas para proteção e sustento interno, mas comercializam alguns excedentes para obter comércio e relações de troca e favores com outros reinos, como a importação de ferro, aço e engenheiros habilidosos com Gerav e Tebshad. O comércio marítimo nesse reino não é favorecido pelo fato de seus mares serem bravios e suas costas perigosas, escarpadas e infestadas de monstros, quando não são mangues infestados de mosquitos portadores de doenças aterradoras. A notável exceção é a cidade de Lseem Yo/Suh-Hemalset.
Demografia:
A maior parte do povo de Phaak Mlat pertence à etnia phaak (ao menos 57% da população total), que se espalhou pelas montanhas e florestas. Mesmo assim há muitos outros povos espalhados pelo reino. No norte montanhoso e em fronteira com Gerav existem muitos haruum vivendo em comunidades menores ou nas cidades dos phaak, além das minorias humanas slekpa, llemtsu, wi sai, tongzhe, ha-tuok e chumuukve (tendo este povo um parentesco com as etnias de Neerghul). Já ao extremo noroeste existem muitos postos comerciais de cinocéfalos, incluindo a gigantesca cidade de Lseem Yo/Suh-Hemalset, onde são parte integrante de todos os aspectos da cidade. Pelas florestas e vales existem muitas aldeias e povos, dentre os quais os mais conhecidos são os gian, hok meh, loo phlet, yao, hatsru, kem lung, zaang e il nan. Também há os povos caçadores walay e nguptatek, oriundos de arquipélagos ao sul. Dentre seres não-humanos os mais proeminentes são uma raça de monstros noturnos de olhos vermelhos brilhantes conhecidos como khrat nlai e alguns outros.
As línguas oficiais são nglai tsom (a língua da etnia phaak) e raskhalye (o idioma dos haruum de Gerav). Outros idiomas proeminentes são os idiomas nalakog mulang dos povos walay e nguptatek. Sem contar com a quantidade de falantes de bez-shinal pela cidade de Lseem Yo/Suh-Hemalset, e os inúmeros idiomas falados pelas outras etnias do reino.
A religião mais praticada é a Doutrina da Fortaleza Espiritual (Kmuun Shom Lak Thleng Sak), seguida por aproximadamente 70% da população. Em seguida vêm as doutrinas espirituais dos Haruum e a crença do Uno da vertente tebshadiana. Muitas religiões animistas ou politeístas são seguidas por vários povos no interior das florestas e em áreas de difícil acesso pelas montanhas do norte.
As línguas oficiais são nglai tsom (a língua da etnia phaak) e raskhalye (o idioma dos haruum de Gerav). Outros idiomas proeminentes são os idiomas nalakog mulang dos povos walay e nguptatek. Sem contar com a quantidade de falantes de bez-shinal pela cidade de Lseem Yo/Suh-Hemalset, e os inúmeros idiomas falados pelas outras etnias do reino.
A religião mais praticada é a Doutrina da Fortaleza Espiritual (Kmuun Shom Lak Thleng Sak), seguida por aproximadamente 70% da população. Em seguida vêm as doutrinas espirituais dos Haruum e a crença do Uno da vertente tebshadiana. Muitas religiões animistas ou politeístas são seguidas por vários povos no interior das florestas e em áreas de difícil acesso pelas montanhas do norte.
Cultura:
O ambiente hostil e a necessidade de resistir a intempéries climáticas, pragas de insetos, ataques de tribos hostis e monstros ferozes sempre foi uma das marcas mais fortes da identidade cultural dos phaak. Outro elemento importante a eles é a recente religião da Doutrina da Fortaleza Espiritual/ Kmuun Shom Lak Thleng, que é uma interpretação das palavras do profeta haruum Dzarleeyer Roolurmasagr, que solidifica mais o pensamento desse povo na crença de abnegação, disciplina e fervor religioso em busca da força interior. Isso torna o povo de Phaak Mlat em geral muito pio e reservado, diferente de sua nação vizinha e rival, Sreok Epsang, conhecida por seu hedonismo.
Normalmente o trabalho duro é valorizado e os mais fracos e indisciplinados sejam mal vistos pela sociedade. Até mesmo as altas camadas sociais evitam o excesso de luxo, dedicando a maior parte de seus recursos para o fortalecimento mental, físico e espiritual. Em suas cidades principais bebidas alcoólicas embora não sejam proibidas são de difícil acesso e distribuídas de forma significativa apenas em algumas festividades, e mesmo assim sob os olhares atentos da guarda local, que normalmente consideram a embriaguez um crime leve. Adultério, prostituição, relações homossexuais, cobiça e busca desenfreada por riquezas são também considerados comportamentos graves e repudiados pelo povo em geral, assim como ambientes muito descontraídos e a fartura, vistas como armadilhas que enfraquecem a atenção da pessoa e a torna mais suscetível a perecer pelas provações duras do mundo e no pós-vida a chegar nos planos espirituais como um espírito fraco a ponto de ser devorado por espíritos monstruosos...
Normalmente o trabalho duro é valorizado e os mais fracos e indisciplinados sejam mal vistos pela sociedade. Até mesmo as altas camadas sociais evitam o excesso de luxo, dedicando a maior parte de seus recursos para o fortalecimento mental, físico e espiritual. Em suas cidades principais bebidas alcoólicas embora não sejam proibidas são de difícil acesso e distribuídas de forma significativa apenas em algumas festividades, e mesmo assim sob os olhares atentos da guarda local, que normalmente consideram a embriaguez um crime leve. Adultério, prostituição, relações homossexuais, cobiça e busca desenfreada por riquezas são também considerados comportamentos graves e repudiados pelo povo em geral, assim como ambientes muito descontraídos e a fartura, vistas como armadilhas que enfraquecem a atenção da pessoa e a torna mais suscetível a perecer pelas provações duras do mundo e no pós-vida a chegar nos planos espirituais como um espírito fraco a ponto de ser devorado por espíritos monstruosos...