Primeiro resultado das minhas pesquisas a respeito da época foi uma lista de armas. Eu adaptei, e preparei algumas que eu acho, merecem figurar no cenário em lugar do armamentos padrão de D&D (mesmo que não seja sistema, foi a minha base).
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Armas da pirataria:
1 – Armas Brancas:
No mar:
Alfanje: O alfanje, ao contrário do florete foi uma arma especialmente criada para o mar, e não adaptada a ele. É mais curta (75 centímetros) e grossa que um florete, com um gume único, e ponta; sua curvatura é suave, e costuma ter a guarda protegida. É a arma-padrão de um guarda-marinha ou pirata, utilíssima nos combates nos conveses.
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Cutelo: o cutelo foi outra arma adaptada para o mar. É uma versão intermediária entre um punhal e um alfanje (45 cm.), e pode ser utilizado simultaneamente com o segundo. Sua guarda é mais grossa e maciça que a de outras armas, e pode ser usada para golpear. Sua lâmina é curta e larga, com gume duplo, e a ponta é muito aguçada. Todo pirata, por mais pobre que seja, vai ter um cutelo em algum lugar, e sabe utilizá-lo com a experiência de décadas de navegação no lombo.
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Punhal-baioneta: é uma arma que vem se tornando cada vez mais comum. É como um punhal comum, só que um pouco maior (20-25 cm) e com o cabo mais fino, de forma que ele pode ser encaixado a um mosquete, e utilizado como arma-de-fogo ou arma branca. Ela dificulta, porém, o carregamento da arma.
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Punhal: pequeno, leve, e potencialmente letal: essa é a combinação que os marítimos vêem nessa pequena (15 cm) lâmina de aço, que pode ser guardada nos barretes, e que pode cortar rolos de tabaco – ou pescoços.
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Machadinha: é um pequeno e prático machado, com lâmina grossa e brutalmente afiada. É uma das mais eficientes armas dos lobos-do-mar em combates corpo-a-corpo, mas exige força para ser manejada apropriadamente.
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Lança-arpão: Todo o navio terá, em algum ponto do convés, uma lança-arpão. É uma arma primariamente destinada a caça de animais de grande porte, mas que pode, eventualmente, ser utilizada em combate, seja para arremessar, ou para furar. A sua desvantagem é a mesma de um florete: é grande o risco de falta de espaço.
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Em Terra:
Florete: O florete é ainda utilizado no mar, mas o é muito mais em terra firme. É a arma padrão dos fidalgos, que vêem em sua elegância, fineza e dificuldade de manejo o supremo distintivo de habilidade. Foi a arma primitiva de bucaneiros e marinheiros, mas logo foi trocado pelo alfanje; o fato é que seu tamanho (têm um metro e meio, mais o cabo) era inapropriado para manobrar em um convés atulhado e apertado, e sua lâmina fina era quebrada sem grande dificuldade, se ficasse presa. Em verdade, é a arma do duelista, e não a do soldado ou saqueador. Ainda hoje, é utilizada por alguns piratas e marinheiros. Em geral eles são novatos estúpidos ou guardas-marinhas ricos e vaidosos
Ou sabem, realmente, usar suas línguas de aço.
É a arma mais perfeita do ponto de vista da técnica moderna de esgrima, e a mais cara aos que a praticam.
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Espada: A espada é a arma que, via de regra, os qualquer gentil-homem possui em sua casa, (sabendo ou não manejá-la). Sua lâmina tem um metro e dez, e é mais larga que a do florete, e também mais pesada. Seu manejo exige habilidade, mas bem menos do que exige um florete para ser apropriadamente utilizado.
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Espada longa: no passado, na época em que se lutava de armadura, e a força contava mais do que habilidade e velocidade, essa era a rainha de todas as armas. Seu tamanho chega a um metro e meio, com mais vinte de cabo, pesada, co, um gume que muitas vezes não se matem durante um combate.
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Sabre: O sabre é uma arma com cerca de um metro e vinte, com uma lâmina ligeiramente recurvada e mais fina que a de uma espada – mas não tanto quanto o florete. É a arma primária da cavalaria, ao lado da lança e da pistola.
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Adaga: Adaga é uma espécie de espada curta. Praticamente todas as pessoas, exceto as mais humildes, têm uma dessas, principalmente os milicianos e os ladrões. Ela tem de trinta a quarenta e cinco centímetros, de várias qualidades e tipos.
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Maça: A maça é a arma mais comum aos milicianos e ladrões, ao lado da adaga. Ela engloba um grande número de armas com a forma de bastão, e o objetivo primário de contundir o inimigo; seu dano varia conforme o tamanho. O mais comum é que seja uma arma com uns cinquenta centímetros, e uma extremidade mais grossa que a outra, sendo a ultima o cabo e a primeira a parte ofensiva. Gentis-homens desprezam seu uso, porque a julgam uma arma de plebeus e homens sem classe.
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Meia Lança: Por muito tempo, ao lado do escudo, foi à arma branca padrão das infantarias, ao lado do mosquete e da adaga-baioneta. É como a lança-arpão, só que menor (um metro e meio) e com uma lâmina mais maciça. A cada dia, porém, ela é substituída pelo mosquete.
Lança: é a arma primária da cavalaria, como a meia lança, só que maior (dois metros e dez) e com uma lâmina mais fina e apropriada a usar a força do animal e do cavaleiro juntas. Cada homem a cavalo leva três ou quatro dessas nas mãos de seu servo, de forma a sempre tê-las ao longo de uma campanha.
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