[Sociedade] RPG como Profissão

[Mirallatos]

Saudações.

Jogar RPG é muito bom, é divertido e estimula nossa criatividade. Mas alguém aí já pensou em ir além da diversão e tomar as rédeas do Game Design, ou sei lá como chamariam..."Projeção de Jogos"? Particularmente tive essa vontade há alguns anos, por pura paixão.

E pode parecer um sonho infantil querer trabalhar nessa área, mas de longe é algo impossível. Ok, não temos uma grande empresa de jogos no Brasil (como a Hasbro) que "garanta" uma renda fixa para um desenvolvedor, porém temos a internet. Hoje é muito mais fácil criar e divulgar uma empresa do gênero através da rede, mesmo porque o público consumidor dessa área está em constante acesso à sítios do gênero.

Em suma, o tópico propõem o seguinte questionamento: já é viável investir tempo e grana numa empresa de RPG ou Design de Jogos?

[Allefcapt]

Ola a todos,

MIRA,
Rapaz... esta discussao esta pegando fogo em algumas listas.
Alis, agora deu ate uma esfriadinha.

Havia muiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiita reclamacao da parte de quem vive disto. E ao contrario de discussoes passadas, desta vez nao me parece que estao reclamando de barriga cheia.

O que se percebe 'e que algumas pessoas podem FAZER DO RPG parte de seu ambiente de trabalho (como 'e o meu caso) , mas viver dele esta dificil...

Um abracao,

[Aluriel de Laurants]

Realmente, seria muito bom ainda viver de um hobby tão legal, mas acho que o mais viável é levar como um complemento profissional, facilita se seu trabalho já tem um pouco haver com mídia impressa, mas ainda assim é complicado.

[Léderon]

Hum, sei não. Acho que só RPG no Brasil não dá certo (pra uma empresa).

Talvez uma editora que trabalhe com "RPG e relacionados", como romances de fantasia, HQs e coisas de autores do meio...

[AMR_90]

Resumindo o que entendi da idéia de todos que responderam, só se você fizer a Dragão Brasil ficar boa. DD
Claro você pode ser mais inteligente e criar sua própria editora, ou pelo menos uma revista e mandar para uma editora renomada, mas isso só engloba uma parte do rpg, caso tenha esquecido criar utensilios para o jogo, pode sim dar dinheiro, depende de onde vai tentar vender é claro, mas aí são questões de marketing. Não te garanto que dá pra sobreviver com isso, mas é bem possível que se você abordar todos os detalhes do rpg, além de complementos para histórias em revistas, consiga viver disso, porém é necessário muito marketing, e criatividade, básicamente.

Minha opinião!

[Raposa]

(oooh, voltei pro Forum)

Beeeeem... eu acho que a cultura da pirataria, em vigencia no Brasil, atrapalha MUITO qualquer empresa do ramo criativo.

No Brasil eu nao acho que da pra viver do RPG como a White Wolf vive, na base de publicacoes. Mas, com um pouco de audacia da pra fazer umas coisas relacionadas sim.
Eu conhece gente que vive de live (mas sao uns picaretas )

[Madrüga]

Olha, eu sei que não tem mercado, mas eu gostaria de viver de jogos de tabuleiro.

Mas o consumo é muito baixo, Mira, não sei se é viável.

[Batousa]

EU gostaria de viver com jogos eletronicos, voltados para area rpg.
Nao é algo que vou abrir mão facilmente, tenho estudado 3D, direçao de arte e programação na facul, e rola de entrar numa area grafica de uma empresa de jogos.
O grande problema é fazer isso no Brasil. Falta incentivo, os brasileiros nao veem o jogo como uma profissão, e sim como jogos de crianças. Este é um pensamento bem antiquado pois jogos ha muito tempo deixou de ser algo para crianças.
O mercado de jogos ja ultrapasa o de cinema, e um país que se deu muito bem nessa foi a coreia que investiu pesado nessa area.

Quanto aos jogos de rpg nao eletronicos, é aidna bem amis dificil
1º O preconceito ligado a este, é gigantesco e engloba varios motivos, tanto religiosos como sociais.
2º Pirataria é osso kra, tudo q se cria nescessita de um preço para compensar o investimento, porem vem um zé roela, faz uma porcaria pela metade do preço, e todo mundo compra.
3º Apoio, para voce abrir um negocio do ramo, voce teria que ir no peito e na raça, pq o apoio vai faltar e muito, dificilmente arrumará socios.

Bem, mais sonhar nao paga impostos, ja existem faculdades voltadas para jogos no Brasil, porem ainda ha um longo caminho a se andar.


minha opniao

[Gun_Hazard]

Eu sinceramente tô esperando o resultado do jogo do Deicide, dai dá para ter um idéia se vale ou não a pena...

Uns tempos atrás eu conversa bastante com o Pedro Borges do "Cronicas de Avalon".

Sei que a grana para um Autor Talvez (Nunca tive cara de pau de perguntar), não seja tão grande, mas acredito que vale o investimento de algumas horas em algo que a gente já gosta.

O Problema são Editoras Profissionais no RPG.

Antes eu apostava todas minhas cartas na Conclave, mas últimamente ela esfriou muito. (Ainda torço para que vá prá frente).

Devir só quer saber de traduzir coisas...

Jambo por enquanto só traduz e pública aquela porcaria de Tormenta, não sei como seria um Livro editado e publicado por eles...

Daemon infelizmente tem um nicho fechado na própria linha, se fosse mais aberto para outros/novos sistemas talvez fosse uma boa opção...

[Allefcapt]

Olá a todos,

BATOUSAI,
Vou lhe dar uma dica: mantenha o seu foco na modelagem 3D.
Uma das linhas de ação dentro da Petrobras por exemplo, para os próximo anos, envolve a modelagem em 3D de todas as linhas de dutos da empresa, entre outros empreendimentos.

O Chamado “sobrevôo virtual” está se tornando uma ferramenta fundamental para o bom andamento dos projetos.

E sabe onde estamos indo buscar os profissionais para atuarem ensta área?
Nos cursos de formação para plataformas de jogos.

Na verdade, a visão isométrica permanece, bem conhecida de títulos como Baldurs Gate e Diablo, só que agora ganha uma roupagem mais real, pois trata de cenários do país afora.

Há várias maneiras de se “jogar”. Por aqui estamos entrando em uma área bem real...

Um abração,

[Léderon]

Vi isso aqui na RPGNet hoje; ainda não li, mas achei interessante para a discussão.

Se chama "Day Jobs", e fala sobre o que fazem autores de RPG além de escreverem.

SANDY'S SOAPBOX #141: DAY JOBS

[Aluriel de Laurants]

Battousai, te digo o oposto do Allef, emende pra animação, eu também sou da área de 3D e uma coisa perceptível em fóruns do gênero é que a quantidade esmagadora dos profissionais de 3D são modeladores, existem pouquíssimos animadores e menos ainda técnicos de rigging, se o interesse na área de 3D for grana e você tiver muita coragem e saco pra tentar te aconselho rigging, existem pouquíssimas pessoas boas nisso e se você for bom, sempre terá trabalho, mas Battou qual é o seu foco em 3D, modelagem, textura, iluminação, rigging ou animação.

Gun, a Jambô pode ser uma boa sim, mesmo ela publicando o cancêr do RPG no Brasil, ela também publica Mutantes & Malfeitores que é bom.

[Gun_Hazard]

Então Aluriel, minha dúvida é: "Como é a Jambo como editora?"

Sei que fizeram um bom trabalho com o M&M...

... e Tormenta já vem praticamente pronta para eles Imprimirem (O formato dos livros não mudou quase nada desde o lançamento e a passagem por 3 editoras, sendo a Versão Daemon a mais diferente pois tinha "Cara de livro da Daemon")

Gostaria de ver Material Novo sem ser tradução ou Tormenta para poder avaliar como é a Jambo como Editora... Por um outro ângulo ou produto.

[Mirallatos]

Battousai, te digo o oposto do Allef, emende pra animação, eu também sou da área de 3D e uma coisa perceptível em fóruns do gênero é que a quantidade esmagadora dos profissionais de 3D são modeladores, existem pouquíssimos animadores e menos ainda técnicos de rigging, se o interesse na área de 3D for grana e você tiver muita coragem e saco pra tentar te aconselho rigging, existem pouquíssimas pessoas boas nisso e se você for bom, sempre terá trabalho, mas Battou qual é o seu foco em 3D, modelagem, textura, iluminação, rigging ou animação.

Eu sonho em chegar neste nível. Notem como é possível fazer todos os frames (do site, por favor) com uma boa direção de arte no photoshop: http://www.saizenmedia.com/nightwish/

Depois vejam o portfolio e percebam que alguns clientes são velhos conhecidos nossos.

[Aluriel de Laurants]

Isso não sei te dizer, mas normalmente se empurra pra algum editor, mas o povo costuma mandar as coisas mais ou menos prontas.