Mas Madruga, a jogabilidade não te impulsiona a realizar as coisas que o jogo pede. O grind é extremamente raso (eu diria VAZIO mesmo) e monótono - não tem considerações táticas, não tem progressão dos personagens interessante/nos termos que conhecemos hoje. E sem falar que não tem um "plot" a ser desenvolvido. É disso que estou falando. Você meio que joga "à esmo" nesse sentido, indo de um lado pra outro pra conseguir informações.
Por isso concordo com o cara do artigo do Eltor: Ultima 4 é "injogável" por um consumidor da geração atual - e nem estou falando de gráficos ou interface, estou falando de jogabilidade/gameplay mesmo. Só os grognards que conheceram o jogo na sua época conseguem sentar pra jogar aquilo.
Compare com Phantasy Star do Master System, que saiu 4 anos depois (1988, acho) e já tem toda uma interação tática muito melhor nas batalhas (que te obriga a fazer escolhas taticamente relavantes), a progressão dos personagens já é bem elaborada, os equipamentos e armas fazem mais diferença, etc.. Isso resulta numa jogabilidade mais rica, mais agradável. Inclusive o grind passa a ser interessante por si só, pois te dá um retorno mais tangível em termos de jogo (poderes, magias, armas, armaduras, itens, equipamentos, etc)