AD&D - Onde tudo começou para mim

Não é só o D&D que merece respeito! Existem muitos outros sistemas bons, vários deles gratuitos. Aqui você pode conhecê-los!

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AD&D - Onde tudo começou para mim

Mensagempor Smaug em 18 Set 2008, 09:05

Psionismo manda

Soh isso pra mim jah basta!! Quero jogar nesse cenario!!!
I will create in my own image
If God can then why can't I?
No thought of the consequences
I've got to know the meaning of life

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Mensagempor Luminus em 18 Set 2008, 09:53

Desculpem a ausência... mas por agora está complicado para eu manter o tópico... se outras pessoas quiserem falar mais de AD&D, especialmente citando os cenários dos quais eu ainda não falei, sintam-es à vontade!

Agora, eu tenho que me preparar para 3 provas, 1 seminário e... adivinhem? Exatamente: outro trabalho de campo!

Ê, vida!

E!
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AD&D - Onde tudo começou para mim

Mensagempor cimmeria em 07 Out 2008, 14:56

silverdagger escreveu:Junto com Spellfire veio a coleção Os Mundos da Magia, que eram livros-coletâneas de ilustrações de artistas renomados da TSR, muito boas por sinal. Para quem acha a estética do D&D 3 estranha, recomendo as ilustrações dessa época. Não tenho certeza, mas acho que foram lançados quatro volumes individuais e um volume "resumido".


A Abril fez um escarcéu quando do lançamento do AD&D. Produziu um vídeo (utilizando-se de um curta-metragem que a TSR havia feito para o lançamento do First Quest), promoveu encontros em várias cidades e lançou produtos luxuosos, como Os Mundos da Magia -- que depois recebeu um outro livro, resumindo os quatro anteriores, justamente por causa do preço salgado. Eu participei desses eventos quando morava em São José do Rio Preto (SP) e acho que foi a única vez na vida em que joguei Spellfire com alguém que tivesse as próprias cartas. Lembro das pessoas reclamarem que, pelo fato da Abril ter traduzido e modificado ligeiramente a cor dos versos das cartas, era impossível misturá-las com deques importados, um erro que a Devir evitou com o Magic: The Gathering justamente porque a Abriu errou antes.

silverdagger escreveu:A Abril traduziu também a revista Dragon Magazine. Foram produzidos 14 edições (alguém pode confirmar isso?) em português. A edição brasileira continha artigos traduzidos da edição americana, além de material nacional. Foi nessa época que surgiu a famigerada Dragão Brasil, cuja primeira edição tinha o nome de "Dragon" - o que gerou reclamações e fez com que a revista mudasse para Dragão Brasil, nome que ficou até hoje.


Tanto Abril quanto Ediouro investiram pesado em RPG em meados da década de 1990, acreditando que ganhariam rios de dinheiro... mas quebraram a cara. Acredito que tenha sido uma conjunção do baixo poder aquisitivo do brasileiro aliado à mini-crise do Real no ano de 1996. Os livros da Abril eram simplesmente caros demais (e com traduções ruins, e acabamento inferior aos originais da TSR). A estratégia da editora então passou a ser baratear as coisas: lançou Mundos da Magia Edição Aventura (o resumo que citei acima), lançou Fogotten Realms, Karameikos e Undermountain, cada um em dois pacotes separados a serem vendidos em bancas de jornal (o que saiu pela culatra, na verdade, porque esses jogos ficaram sem a caixa tradicional da TSR onde guardá-los, e muita gente não conseguiu encontrar um dos volumes, ficando com o cenário incompleto) e os primeiros números da Dragon Magazine saíram com miolo bicolor e papel parecido com o de jornal, apenas mais grosso. Eventualmente a Dragon brasileira seguiu o caminho inverso, aumentando o preço de capa gradativamente e mudando o interior para papel de cada vez melhor qualidade, cada vez mais colorido e ricamente ilustrado e, o que eu mais gostava, cada vez menos matérias traduzidas e mais matérias nacionais (com bastantes ilustrações de artistas brasileiros) -- Katabrok o Bárbaro, que depois foi para a Dragão Brasil e para o RPG Tormenta, surgiu na matéria "Seu Bárbaro" da Dragon nacinal.

Infelizmente, a Dragon durou 14 números -- mas até hoje utilizo algumas das matérias em meus jogos de D&D, como "Tesouros Inúteis", "Criando Culturas Criativas" e até mesmo a aventura de 16 páginas "A Terrível Tragédia de Tragidore", que saiu num folheto à parte (não tenho certeza, mas acho que em conjunto com o Escudo do Mestre).

A Dragão Brasil teve dois números como "Dragon", mas tiveram que mudar o nome justamente por causa do lançamento da Dragon oficial pela Abril. A capa da nr. 1 trazia, inteligentemente, a face da caixa do D&D da Grow.

silverdagger escreveu:Alguns que não tenho certeza se foram realmente lançados, pois vi apenas em material promocional da Abril Jovem:

- Ravenloft: Domínios do Medo
- Ruínas de Daggerdale (para Forgotten Realms)

Alguns desses livros hoje em dia podem ser encontrados em sebos ou pela internet. Eu já achei algumas coisas legais por aí, pena que os preços nem sempre são acessíves (caixa de Hero Quest a venda por 200 reais no ML? Blah).


Domínios do Medo foi lançado tardiamente pela Devir, e foi o último produto dessa empresa nojenta que eu comprei. Vocês precisam ver o livro para entender. Além do papel vagabundo e a impressão com economia de cor (visivelmente mais clara que a versão original) há uma quantidade assombrosa de erros de diagramação e digitação O lance é que três revisores estão creditados no começo do livro. Para quê pagaram três revisores se não houve revisão?

Mas tudo que é ruim pode piorar: em várias páginas há uma sombra de impressão de outra página, como se uma folha molhada ou com tinta fresca tivesse sido prensada sobre essas páginas; o detalhe é que essa sombra não corresponde à página anterior, então não foi de quando o livro já estava encadernado.

Um nojo, um desrespeito. E me cobraram caro pelo livro (o equivalente, hoje, ao valor de um livro básico do D&D).

Quanto a Ruínas de Daggerdale, não encontrei qualquer evidência de que foi publicado por aqui.

--

Em uma nota paralela, eu vendi meus livros do AD&D 2a. edição (edição Abril Jovem) alguns anos depois de ter adquirido o D&D 3e. Tentara jogar algumas vezes o velho sistema mas não consegui (ainda uso muita coisa do AD&D, mas adapto tudo -- atualmente para a 4e). Como os livros não estavam mais com a capa original (tive que substituí-las, porque estavam se descolando de tanto uso) coloquei-os no Mercado Livre, acrescido do Escudo do Mestre, pelo valor inicial de R$ 50,00 (isso em 2003 ou 2004) -- R$ 50 o pacote com os três + escudo.

O leilão finalizou a R$ 550,00.

Claro que só acreditei quando o comprador depositou o dinheiro na minha conta. E o mais incrível dessa incrível história é que houve três pessoas dando lances seguidos nos livros, elevando o valor a esse preço (IMO) exorbitante!

Fiquei muito feliz por ver que o AD&D ainda tinha valor, mesmo sem as capas originais, e fico ainda mais feliz por saber que, muito provavelmente, ainda há alguém por aí jogando com meus velhos livros e fazendo-os úteis numa mesa de jogo. Afinal, esta é a função deles.
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Mensagempor El Texugo em 19 Nov 2008, 18:10

Eu dei sorte então =P Tenho 3 livros de cada.
Um conjunto eu ganhei de um amigo que não jogava mais e estava com eles juntando poeira na prateleira.
Outro eu fagocitei da minha namorada, que por sinal tinha os livros básicos e todos os outros lançados no brasil do AD&D.
O outro eu comprei cada um por 20 reais de um playboy da faculdade. Ele disse que tinha os livros e que venderia por estrume. Eu ofereci 20 em cada e ele vendeu + o escudo do mestre+ aventura da Tragédia em Tragidore.

Vi alguns tópicos acima que tinham lançado Night of the Vampire em português. Isso foi verdade mesmo? :queixo:

Nunca ouvi falar, apesar de ter visto as propagandas, achava que tinha sido esquecido depois da falencia da abril, da mesma forma que a triologia Dragonlance e algins outros cenários.
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