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Mensagempor Parappa em 03 Set 2007, 14:23

Eu também sou dos que não vê necessidade alguma em introduzir os novatos com um nível de poder inferior ao do restante do grupo, mesmo que seja uma diferença de um só nível.

Galardron diz:
Tenho por padrão incluir novos personagens um nível abaixo do menor nível do grupo. Essa medida visa valorizar a trajetória dos que estão desde o início, tendo desenvolvido boa parte de sua história em jogo e não através de um background, e desestimular trocas de personagem a todo momento (quando a entrada do novo personagem acontece por opção do jogador, que quer substituir seu antigo; tem gente que enjoa das coisas fácil demais, e nunca consegue desenvolver algo denso por isso).


Vou usar o seu post, Galardron, apenas porque, até agora, você foi o que melhor explicou o motivo pelo qual os mestres tendem a esse tipo de atitude.

Então é dito que o novato começa com um nível de poder menor para valorizar a trajetória do grupo, valorizar todo a história fantástica construída até o momento. Faz sentido, mas tem dois pontos que me parecem falhos:

Primeiramente, o novato entrou depois do restante do grupo por quê? Você ainda não o conhecia, ou já o conhecia e só chamou ele pra jogar agora? Ou ele vivia te enchendo pra jogar e só agora você chamou ele?
Quer dizer então que esse novato hipotético, bem, ele tem culpa por não ter entrado antes na partida? por que ao mesmo tempo em que é um tipo de recompensa pro restante do grupo, é, ainda mais, uma punição para ele. Por que o resto do pessoal vai continuar do mesmo jeito que continuaria se ele não tivesse entrado; pra eles não muda nada, então não é lá muito bem uma recompensa.

Em segundo lugar, todo um histórico de vitórias, e algumas derrotas anteriores, toda uma história épica anterior se valoriza por si mesma. Em uma boa campanha os jogadores se sentem mais recompensados por atingir o objetivo que almejavam, por construir uma história divertida, que por ganhar XP.
É com isso em mente que eu não premio os jogadores com XP extra por interpretação ou por alguma idéia extraordinária. Tais atos recompensam-se por si mesmos, os jogadores se olham e comentam "Cara, isso foi legal". E ao fim, o jogador que mais contribui para a "Vitória" naquela sessão sente-se feliz, mesmo que não ganhe nada extra por isso. Eu me sentia assim quando jogava, e meus jogadores se sentem assim quando mestro (quando eu mestro bem, nem sempre sai perfeito, mas sempre é divertido).

Outra questão que você fez bem em levantar é a tentativa de evitar que os jogadores mudem de personagens desnecessariamente ou excessivamente. Realmente, perda de níveis seria uma ótima maneira de coibir tais mudanças, se não houvesse uma maneira que é melhor para ambas as partes: o diálogo.
Deixe claro para os jogadores que as ditas mudanças de personagem prejudicam o ritmo do jogo. Que na maioria das vezes prejudicam o andamento da história. Se você for dos que realmente não gosta de mudanças, proiba. DIga "na minha mesa só muda de personagem se morrer" - apesar de este ser um posicionamento radical que eu não aprovo. É melhor do que tomar medidas mecânicas demasiadamente drásticas - como a perda de não um, mas dois ou mais níveis em relação ao restante.
Mas lembre-se sempre que o jogo deve ser divertido para os jogadores também. Se um deles joga há 3 sessões com um monge meio-elfo e viu que não se diverte o bastante com ele, que diabos, deixe o cara trocar. Improvise, mude um pouco a história. Eu, como mestre, não me divirto bem se souber que algum dos meus jogadores não se diverte tanto quanto eu.

Só um detalhe: com essa postura adotada, eu mestro para um grupo, vários dos quais entraram depois do restante. Até hoje, e lá se vão 3 anos de campanha, somente um deles resolveu mudar de personagem por vontade própria, e eu autorizei. E, creio eu, a mudança só trouxe ganhos à narrativa.

Teve até mesmo dois dos novatos que entraram com um nível maior que os demais. Foi para que eles aparecessem como adversários num primeiro momento, lutando com o restante dos jogadores, depois se uniam em prol de um objetivo comum ( eu sei que isso é um clichê sem tamanho e sem vergonha :ops: , mas hey, nem todos os clichês são ruins, certo?!). Depois os níveis se adequaram, mas nenhum dos jogadores mais antigos desaprovou essa atitude, e eles têm liberdade total de falarem comigo se não gostarem de um aspecto do jogo.
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Mensagempor Lord Draconnasti em 03 Set 2007, 14:38

Justamente para evitar este tipo de complicação é eu uso o bom-senso.

Geralmente reuno os Pj's e pergunto se há algum problema do outro entrar com o mesmo nível. Já se por acaso, o grupo está com níveis diferentes ... tiro a média.

Agora como no caso do Kamus, acho que, o mestre, permitir começar no nível 1 é bronca! Que começasse pelo menos 2 a 3 níveis a baixo.

Mas como já foi dito, uma boa conversa sobre o que está acontecendo geralmente resolve ^^

Abraços
- Capitão, Podemos matar dois coelhos com uma paulada só: O Flooder e O Flammer...
- Tá 100%, 02? ...
- 100% Meu Capitão.
- Então Senta o DEDO nessa Po**a!
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Mensagempor Youkai X em 03 Set 2007, 14:45

Quando introduzi na minha campanha novos jogadores (foram uns 3) eu preferi que eles entrassem no mesmo nível do grupo antigo (6º nível. Aliás,a campanha começou no 6º nível). resultado. Gosto mais dos novos players, eles tem personagens mais interessantes, exóticos e palpáveis. O único dos jogadores antigos (e sendo que foi o que entrou depois dos dois jogadores iniciais) também deixou um gancho interessante para a campanha, na forma de uma organização de antagonistas.

Se há uma coisa que acho que deveria ser considerada na hora de introduzir um novo jogador na mesa é ver com antecedência como esse novo personagem vai se encaixar na história, que tipo de mudanças ocorrerá coma sua entrada. Coisa que deve ser discutida com o jogador novo e que se bem feitas além de dar um novo fôlego à campanha será bem proveitoso. Diferente de mestres que colocam do nada o novo jogador na mesa e distorcem a história do personagem.
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Mensagempor Cebolituz em 03 Set 2007, 14:49

Quanto a minha opinião com relação a entrada de um jogador novo.

Não sei se é o certo ou é o errado, só a experiência de jogo poderia me responder:

Se ele fosse novato que estivesse aprendendo o sistema e fosse um de seus primeiros jogos e os outros jogadores fossem mais experientes e estivessem em níveis maiores, eu nada tenho contra o novato começar do nível 1. Seu PJ poderia entrar no enredo como sendo um legítimo "novato" que gostaria de aprender com os PJs experientes e seus PJs querem ajudar a realizar um sonho de um "novato PJ".

Assim o jogador não participaria "efetivamente" das batalhas, mas estaria ali como um auxílio. Ele aprenderia muito observando os outros PJs e participaria mais das cenas interpretativas e apenas sendo um ajudante nas batalhas. Ele ganharia XP a mais por estar observando e vendo os movimentos dos outros PJs mesmo não participando "efetivamente" das batalhas e desafios.

Sim, isso demanda tempo do grupo, mas tenho certeza que o jogador irá se familiarizar bem com o sistema e acho importante ele passar por todos os níveis. Sem contar que, na minha opinião, dá um plot legal!

Mas quando se trata de um jogador que já tivesse contato com o sistema (caso do Kamus) daí acho inútil ele entrar no nível 1. Poderia já ser de maior utilidade entrar no mesmo nível ou um nível a menos como foi citado.

Claro que essa opinião acima representa "o que eu acho certo e o que eu gostaria que tivessem feito comigo", se na prática isso não funciona ou não dá certo aí já não saberia dizer.
Editado pela última vez por Cebolituz em 03 Set 2007, 15:08, em um total de 1 vez.
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Mensagempor Kamus de Aquário em 03 Set 2007, 15:00

É possivel alterar a escrita do Nick?
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Mensagempor Cebolituz em 03 Set 2007, 15:03

Kamus de Áquario escreveu:É possivel alterar a escrita do Nick?


Peça ao Eltor que ele conserta.
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Mensagempor Lofwyr em 03 Set 2007, 15:05

Eu gosto da idéia do Cebolituz, de verdade... mas acho que seria algo a ser conversado com o jogador novato, e não imposto. Não é todo mundo que quer começar jogando RPG por ficar na mesa apenas vendo os outros jogarem (que é o que pode acontecer). Mas bem combinado com o jogador, derrepente com um sistema de ganho de XP de forma que com o tempo (e não muito tempo) seu nível se equipare ao dos outros jogadores, pode render uma "entrada no grupo" muito mais verossímil e divertida. Pode até ficar aquele clima de "caçula" do grupo, que poderia ser bacana.

Agora, quanto ao que aconteceu ao Kamus.

Cara, só posso falar pelo meu grupo, então este exemplo não se extende a todos. Mas se, na entrada de um jogador novo, alguém do grupo me inventa de reclamar que seu nível de poder é igual ao dos outros, e dê pití, de verdade, o cara vai escutar poucas e boas... e se ficar irredutível, acho melhor procurar outro mestre para jogar.

Quer "brincar de competir"... "eu tenho mais XP que você, leru, leru, leru!!!" :linguinha: , quer brincar de "eu sou mais poderoso do que o novato". Ah, paciência, vai procurar outra mesa de jogo. :wizard: - eu não tenho nada contra sede de poder, instinto competitivo, personagens que sejam "rivais" e coisas do tipo... desde que isto tudo fique "in-game".

Pode parecer radical? Sim... mas como falei, digo isto porque sei que do pessoal que joga comigo, ninguém se importaria de receber um novato jogando com um personagem no mesmo nível, ou nível pouco inferior ao deles (quando falo em "nível", estou falando de forma genérica (visto que não mestro D&D) no sentido de nível de poder, ou experiência).
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Mensagempor Eltor Macnol em 03 Set 2007, 15:16

Parappa escreveu:Eu também sou dos que não vê necessidade alguma em introduzir os novatos com um nível de poder inferior ao do restante do grupo, mesmo que seja uma diferença de um só nível.

Galardron diz:
Tenho por padrão incluir novos personagens um nível abaixo do menor nível do grupo. Essa medida visa valorizar a trajetória dos que estão desde o início, tendo desenvolvido boa parte de sua história em jogo e não através de um background, e desestimular trocas de personagem a todo momento (quando a entrada do novo personagem acontece por opção do jogador, que quer substituir seu antigo; tem gente que enjoa das coisas fácil demais, e nunca consegue desenvolver algo denso por isso).


Vou usar o seu post, Galardron, apenas porque, até agora, você foi o que melhor explicou o motivo pelo qual os mestres tendem a esse tipo de atitude.

Então é dito que o novato começa com um nível de poder menor para valorizar a trajetória do grupo, valorizar todo a história fantástica construída até o momento. Faz sentido, mas tem dois pontos que me parecem falhos:

Primeiramente, o novato entrou depois do restante do grupo por quê? Você ainda não o conhecia, ou já o conhecia e só chamou ele pra jogar agora? Ou ele vivia te enchendo pra jogar e só agora você chamou ele?
Quer dizer então que esse novato hipotético, bem, ele tem culpa por não ter entrado antes na partida? por que ao mesmo tempo em que é um tipo de recompensa pro restante do grupo, é, ainda mais, uma punição para ele. Por que o resto do pessoal vai continuar do mesmo jeito que continuaria se ele não tivesse entrado; pra eles não muda nada, então não é lá muito bem uma recompensa.

Em segundo lugar, todo um histórico de vitórias, e algumas derrotas anteriores, toda uma história épica anterior se valoriza por si mesma. Em uma boa campanha os jogadores se sentem mais recompensados por atingir o objetivo que almejavam, por construir uma história divertida, que por ganhar XP.
É com isso em mente que eu não premio os jogadores com XP extra por interpretação ou por alguma idéia extraordinária. Tais atos recompensam-se por si mesmos, os jogadores se olham e comentam "Cara, isso foi legal". E ao fim, o jogador que mais contribui para a "Vitória" naquela sessão sente-se feliz, mesmo que não ganhe nada extra por isso. Eu me sentia assim quando jogava, e meus jogadores se sentem assim quando mestro (quando eu mestro bem, nem sempre sai perfeito, mas sempre é divertido).

Outra questão que você fez bem em levantar é a tentativa de evitar que os jogadores mudem de personagens desnecessariamente ou excessivamente. Realmente, perda de níveis seria uma ótima maneira de coibir tais mudanças, se não houvesse uma maneira que é melhor para ambas as partes: o diálogo.
Deixe claro para os jogadores que as ditas mudanças de personagem prejudicam o ritmo do jogo. Que na maioria das vezes prejudicam o andamento da história. Se você for dos que realmente não gosta de mudanças, proiba. DIga "na minha mesa só muda de personagem se morrer" - apesar de este ser um posicionamento radical que eu não aprovo. É melhor do que tomar medidas mecânicas demasiadamente drásticas - como a perda de não um, mas dois ou mais níveis em relação ao restante.
Mas lembre-se sempre que o jogo deve ser divertido para os jogadores também. Se um deles joga há 3 sessões com um monge meio-elfo e viu que não se diverte o bastante com ele, que diabos, deixe o cara trocar. Improvise, mude um pouco a história. Eu, como mestre, não me divirto bem se souber que algum dos meus jogadores não se diverte tanto quanto eu.

Só um detalhe: com essa postura adotada, eu mestro para um grupo, vários dos quais entraram depois do restante. Até hoje, e lá se vão 3 anos de campanha, somente um deles resolveu mudar de personagem por vontade própria, e eu autorizei. E, creio eu, a mudança só trouxe ganhos à narrativa.

Teve até mesmo dois dos novatos que entraram com um nível maior que os demais. Foi para que eles aparecessem como adversários num primeiro momento, lutando com o restante dos jogadores, depois se uniam em prol de um objetivo comum ( eu sei que isso é um clichê sem tamanho e sem vergonha :ops: , mas hey, nem todos os clichês são ruins, certo?!). Depois os níveis se adequaram, mas nenhum dos jogadores mais antigos desaprovou essa atitude, e eles têm liberdade total de falarem comigo se não gostarem de um aspecto do jogo.



Bem feito, quem manda eu deixar pra ler um tópico só quando já está na segunda página, aí eu chego e alguém já disse tudo que eu tinha pra dizer. Raios. :P

E Kamus, já estou consertando seu nick. Só não esqueça que ele vai estar diferente quando você logar novamente!
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Mensagempor Madrüga em 03 Set 2007, 23:44

Parappa the rapper escreveu:Outra questão que você fez bem em levantar é a tentativa de evitar que os jogadores mudem de personagens desnecessariamente ou excessivamente. Realmente, perda de níveis seria uma ótima maneira de coibir tais mudanças, se não houvesse uma maneira que é melhor para ambas as partes: o diálogo.

Deixe claro para os jogadores que as ditas mudanças de personagem prejudicam o ritmo do jogo. Que na maioria das vezes prejudicam o andamento da história. Se você for dos que realmente não gosta de mudanças, proiba. DIga "na minha mesa só muda de personagem se morrer" - apesar de este ser um posicionamento radical que eu não aprovo. É melhor do que tomar medidas mecânicas demasiadamente drásticas - como a perda de não um, mas dois ou mais níveis em relação ao restante.

Mas lembre-se sempre que o jogo deve ser divertido para os jogadores também. Se um deles joga há 3 sessões com um monge meio-elfo e viu que não se diverte o bastante com ele, que diabos, deixe o cara trocar. Improvise, mude um pouco a história. Eu, como mestre, não me divirto bem se souber que algum dos meus jogadores não se diverte tanto quanto eu.


Meu grupo é muito feito de amigos, ou seja: como mestre, não posso "proibir". mas um dos meus jogadores tem a péssima mania de mudar de personagem o tempo todo, toda vez em que ele se sente insatisfeito com alguma coisa. Por exemplo, ele morreu e, ao ser reencarnado (não tínhamos dinheiro para ressuscitá-lo) ele acabou numa raça bizarra... aí resolveu trocar de personagem. Isso quando ele não resolve mudar radicalmente de classe (depois de ver algum filme que o inspire), deixando um vazio no grupo. Ele entrou agora, mas com um nível a menos do que estava antes, para refletir a mudança, senão vira patifaria mudar de personagem o tempo todo.
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Mensagempor Kamus de Aquário em 04 Set 2007, 00:02

Madruga eu até entendo como mestre que mudar de person com frequencia é ruim pra encaixar o personagem e tal, mas é bom lembrar que o RPG prima pela diversão se seu amigo está satisfeito em ter essa liberdade de trocar de personagem quando quiser vc está sendo um bom mestre pq está pensando primeiro em fazer um jogo divertido.

Lofwyr obrigado pelo apoio, mas eu resolvi n querer impor muito pq n tenho o hábito de jogar com o pessoal lá, isso até me lembra uma frase do filososo e futebolista Romario:

"Vc acabou de entrar no onibus e já quer sentar na janela?" :shades:

Eu nem comentei, mas tive a impressão de que esse papo de que os jogadores não acham isso justo foi uma desculpa do mestre para n ter que assumir a culpa pelo fato de me cercear o poder, mas tambem tou esquentando com isso não, curto meu pj, tou com um equipamento legal e agora vou ganhar mais XP, além disso é só um jogo, ficar esquentando a cabeça por isso é pura perda de tempo, tem um cara nesse grupo que faz isso, mas ele tem uns 30 anos, mora com os pais, ainda não terminou a faculdade e nem sei se trabalha, acho que ele não é exatamente um exemplo de pessoa normal... :sobrancelha:
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Mensagempor Parappa em 04 Set 2007, 00:18

Bem Madruga, acho que nesse caso você tomou uma boa atitude. Pelo menos não penalizou demais o cara, um nível não é tanta diferença assim. Mas no seu lugar eu só iria passar um sabão no cara mesmo, e explicar como é dificil pro mestre lidar com personagens rotativos. Ou deixar o cara jogar com um doppelganger esquizofrênico, se o cara for incorrigível. :mrgreen:
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Mensagempor Madrüga em 04 Set 2007, 00:31

Bom, ele já está sofrendo dos problemas em se trocar de perosnagem o tempo todo. Por exemplo, teve um jogador novato no grupo, que começou do mesmo nível que os outros, numa boa. Ele era nosso inimigo, mas já nos damos bem com ele. Agora, o jogador que troca o tempo todo de personagem sacou que os caras são estranhos. Um recente morreu na primeira sessão, e ainda achou ruim que nós roubamos o corpo dele e vendemos os itens dele para pagar por um reencarnação (claro que ficamos com uma "taxa").

Vai entender. Mas geralmente eu deixo. Na verdade, criei uma classe nova só para atender ao tipo de personagem que esse jogador quer.
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Mensagempor Maurício em 04 Set 2007, 07:38

Eu sempre jogo com personagens de níveis variados num mesmo grupo e raramente há qualquer problema.
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Mensagempor Lune em 04 Set 2007, 09:03

Seu_Madruga escreveu:Um recente morreu na primeira sessão, e ainda achou ruim que nós roubamos o corpo dele e vendemos os itens dele para pagar por um reencarnação (claro que ficamos com uma "taxa").


Puxa vida, eu não consigo entender por que ele ficou chateado... :sobrancelha:

Por essas e outras que eu entendo Mestres que só permitem personagens com alinhamentos não-malignos XD
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Mensagempor Madrüga em 04 Set 2007, 11:38

Lune escreveu:
Seu_Madruga escreveu:Um recente morreu na primeira sessão, e ainda achou ruim que nós roubamos o corpo dele e vendemos os itens dele para pagar por um reencarnação (claro que ficamos com uma "taxa").


Puxa vida, eu não consigo entender por que ele ficou chateado... :sobrancelha:

Por essas e outras que eu entendo Mestres que só permitem personagens com alinhamentos não-malignos XD


Não tínhamos dinheiro para pagar a ressurreição dele. Pegamos do corpo dele, ué. Ele ficaria agradecido, imagino. Claro que embolsamos uma taxa extra.

Só que tem um detalhe: conhecemos o cara no mesmo dia em que ele morreu. Não é o tipo de coisa que você faz por um estranho (carregar um cadáver e ficar procurando xamãs para reencarná-lo).
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