[4e] New Monk - Preparem-se!

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Mensagempor ShinRyuu em 14 Mai 2009, 12:05

Err, eu entendi que Elemental e Shadow ficam. "[They] are not going anywhere" realmente é ambíguo, mas notem que ele está respondendo a um post que expressa preocupação sobre Elemental e Shadow poderem ser descartados também. No contexto, a mim parece claro que está dizendo que essas fontes não vão embora, vão ficar no jogo. Falando nisso...

Oda escreveu:Mas sinceramente, quem pode culpa-los? É uma fonte restritiva, estupida, clichezada, criada por ocidentais para representar o "exotico" oriente, chega até mesmo ser desrespeitoso. Quer dizer só porque a classe é oriental ela é "especial"? "Diferente"?


Discordo em parte. Concordo que seria ridículo encaixar TODAS as classes orientais nessa fonte. Concordo também que, na essência, não faz muito sentido distinguir entre Psionismo e Ch'i Kung (artes de manipulação do Ch'i/Ki). Mas as técnicas e tradições que culminaram nos diversos sistemas de Ch'i Kung conhecidos hoje (muitos dos quais fazem parte do currículo de escolas de Kung Fu), sem falar de técnicas associadas como a própria acupuntura, são um universo tão vasto e rico, que eu acho sim que justificaria uma fonte de poder própria, se houvesse interesse. Não sei dizer com quais classes exatamente eu preencheria essa fonte, mas acho que Warden e Avenger estão aí pra comprovar a criatividade dos autores. Acho que muitas classes orientais se enquadrariam como Marciais, Arcanas, Divinas e Primais. Me causa estranheza chamar monge de psiônico, parece que arrancamos toda uma bagagem cultural dele. Mas, realmente, a essência é a mesma: treinar a mente para dominar a si e ao que te cerca. Chamar de "disciplinas" os poderes dessa fonte é perfeito. De qualquer modo, acho importante que a classe seja suficientemente neutra em relação a cultura pra você poder encaixá-la em contextos diversos. Só não consigo conceber um monge chamando suas disciplinas pelo termo "psiônico". Mas isso é preocupação de interpretação, não de mecânica.

Com relação às armas, eu achei muito esquisita a seleção de armas do monge. Se era pra limitar, acho que deveria seguir a filosofia do clérigo default da segunda edição, que só podia usar armas contundentes com a idéia de evitar lutar letalmente, pois era mais fácil (sem magia) consertar ossos do que tratar infecções, gangrena, mutilações e perfurações de órgãos vitais. Mas tem adaga e lança na lista! Se tem lança, também deveria ter cimitarra (dao), espada longa (jian), espada curta (borboleta) e por aí vai. O que é que shuriken tem a ver com monge? Claramente, esse monge em alguns pontos tenta fundir diversos conceitos de lutador místico oriental, mas ao mesmo tempo ignora conceitos mais triviais. Acho que esse aspecto poderia ter sido melhor implementado.
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Mensagempor Lumine Miyavi em 14 Mai 2009, 12:17

Paragon path com power source ki baseado em precisão / pontos de impacto / acupuntura. É, eu consigo ver isso.

Ia ser legal!
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Mensagempor Mirallatos em 14 Mai 2009, 13:01

Concordo plenamento com o ShinRyuu, mas devemos levar em consideração que o novo D&D não quer de forma alguma reproduzir um monge, mas sim um lutador que o lembra. Aliás, o novo D&D veio para quebrar paradigmas...
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Mensagempor WillDice em 14 Mai 2009, 13:18

ShinRyuu escreveu:Com relação às armas, eu achei muito esquisita a seleção de armas do monge. Se era pra limitar, acho que deveria seguir a filosofia do clérigo default da segunda edição, que só podia usar armas contundentes com a idéia de evitar lutar letalmente, pois era mais fácil (sem magia) consertar ossos do que tratar infecções, gangrena, mutilações e perfurações de órgãos vitais. Mas tem adaga e lança na lista! Se tem lança, também deveria ter cimitarra (dao), espada longa (jian), espada curta (borboleta) e por aí vai. O que é que shuriken tem a ver com monge? Claramente, esse monge em alguns pontos tenta fundir diversos conceitos de lutador místico oriental, mas ao mesmo tempo ignora conceitos mais triviais. Acho que esse aspecto poderia ter sido melhor implementado.

A idéia é limitar, sim, mecanicamente. Tirando o shuriken (também não entendi essa), ele só sabe usar armas simples, nenhuma marcial nem superior. Esse é o ponto.

Quer um monge que sabe usar armas BOAS? Use talento (já confirmado que isso vai existir, para outras armas serem consideradas armas de monge).

Não importa se faz sentido que ele saiba usar ou não, o ponto aqui é a força da arma. Ele não vai usar adaga se também souber usar espada curta (a menos que tenha alguma vantagem extra com adaga, como a do ladino que a deixa equivalente a uma arma marcial), da mesma forma que ninguém que saiba usar uma falchion usaria uma scythe.
Agora, se o seu monge quiser usar espada curta ao invés de adaga, ou espada longa ou cimitarra ou o que for, que gaste um talento. Certamente ele terá essa opção para essas armas, mas não para outras.
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Mensagempor ShinRyuu em 14 Mai 2009, 13:56

E esse talento vai dar a proficiência além de permitir o uso como implemento? Senão, serão 2 talentos, e não 1. E não acho que um monge devesse, pra aprender a usar cimitarra e espada longa, gastar 1 talento pra cada. Pra uma classe combativa como essa, 1 talento só deveria "comprar" logo todas as armas corpo-a-corpo militares (pelo menos, as de 1 mão), ou já vir com as proficiências! Na verdade, essa crítica se estende a todas as classes. Pra mim, o talento Weapon Proficiency devia dar proficiência a todas as armas de uma mesma categoria (dificuldade e tipo de arma): "lâminas leves militares", "lâminas pesadas militares", "lanças militares" etc. Fica difícil reproduzir alguns personagens de outras mídias do jeito que está, e não acho que seja um grande problema de equilíbrio, já que as armas da mesma categoria normalmente são equilibradas entre si.

E qual seria o problema o monge ser proficiente com espada curta? Seria 1d6 off-hand contra 1d8 off-hand do golpe desarmado. +3 de acerto ele também tem com o golpe desarmado, não tem? (Estou sem o material aqui.)

A espada longa tem a questão de ser versátil, mas bastaria colocar alguma restrição aos poderes dele ou alguma vantagem ao golpe desarmado.

O exemplo da adaga x espada curta não foi muito feliz. Adaga existe pra não ser usada mesmo... :bwaha: Quem tem que usar ela ganha algum benefício de classe, como o +1 no ataque do ladino ou as adagas de pacto do warlock.
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Mensagempor Lorde da Dança em 14 Mai 2009, 14:00

Adagas podem ser atiradas? Não?
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Mensagempor Corvo da Tempestade em 14 Mai 2009, 14:47

Mas não estava escrito no players guide (1) que o a fonte do poder do monge era "Ki"???
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Mensagempor WillDice em 14 Mai 2009, 15:11

ShinRyuu escreveu:E esse talento vai dar a proficiência além de permitir o uso como implemento? Senão, serão 2 talentos, e não 1. E não acho que um monge devesse, pra aprender a usar cimitarra e espada longa, gastar 1 talento pra cada.

Se me lembro bem, o que falaram foi sobre talentos de estilo de luta e não de arma única, então é possível que valha para um grupo de armas. E possivelmente dará proficiência também. O talento incluído no playtest mostra que esse tipo de coisa não é impossível.

Mas aqui é pura especulação.

Pra uma classe combativa como essa, 1 talento só deveria "comprar" logo todas as armas corpo-a-corpo militares (pelo menos, as de 1 mão), ou já vir com as proficiências! Na verdade, essa crítica se estende a todas as classes.

Pra mim, o talento Weapon Proficiency devia dar proficiência a todas as armas de uma mesma categoria (dificuldade e tipo de arma): "lâminas leves militares", "lâminas pesadas militares", "lanças militares" etc. Fica difícil reproduzir alguns personagens de outras mídias do jeito que está, e não acho que seja um grande problema de equilíbrio, já que as armas da mesma categoria normalmente são equilibradas entre si.[/quote]
Pois é. Como isso acontece com qualquer classe, não é um problema específico do monge.

Só que 99% dos personagens vão pegar uma arma específica e só usar ela mesmo...


E qual seria o problema o monge ser proficiente com espada curta? Seria 1d6 off-hand contra 1d8 off-hand do golpe desarmado. +3 de acerto ele também tem com o golpe desarmado, não tem? (Estou sem o material aqui.)

O único problema que vejo é que essa seria provavelmente a única arma que um monge usaria se não fosse ficar no ataque desarmado. Além disso, com um dois talentos específicos ficaria superior ao desarmado, além de ser possível de se encontrar em tesouros (ao invés de depender do ritual, que conjurado pelo grupo do monge ficaria com nível abaixo do de itens encontrados)

Cimitarra e espada longa, então... mesmo ignorando a parte de ser versátil, elas são simplesmente melhores que todas as armas que ele já sabe usar, portanto você só teria monges desarmados e monges com espada, da mesma forma que você não vê guerreiros usando maças e lanças simples.
Ou vendo por outro lado: se todo ladino soubesse usar automaticamente o rapier, algum continuaria com a espada curta? E note que você pode argumentar muito bem que, por estilo (e até herança da edição anterior), a classe deveria saber usar...

Todas as armas simples do monge (exceto talvez a lança SE você quiser mesmo usar um talento de lança, e olhe lá) seriam inúteis. A idéia dos desenvolvedores é que o monge seja um striker bom com armas simples e desarmado. Para ser mais que isso, talento.


O exemplo da adaga x espada curta não foi muito feliz. Adaga existe pra não ser usada mesmo... :bwaha: Quem tem que usar ela ganha algum benefício de classe, como o +1 no ataque do ladino ou as adagas de pacto do warlock.

Ou quem quer usar um talento para lâminas leves e só sabe usar ela. Tipo o monge. ;)




corvo escreveu:Mas não estava escrito no players guide (1) que o a fonte do poder do monge era "Ki"???


Só que, com o tempo, os Magos da Costa perceberam que a fonte Ki não conseguiria ser diferente o bastante nem ter classes suficientes para se manter sozinha. Para não ter uma fonte de uma classe só (e desmembrar o monge como fizeram com o druida não funcionaria), eles decidiram excluir o Ki e transferir o monge pra fonte restante mais adequada.
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Mensagempor _Virtual_Adept_ em 14 Mai 2009, 15:50

O engraçado é que verdadeiros artistas marciais aprendem a usar MUITAS armas, inclusive a usar objetos (como guarda-chuvas).

Queria saber porque os editores de D&D ignoram isso.
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Mensagempor Kinn em 14 Mai 2009, 15:52

E considerando como o monge ficou, aguardem o soulknife virar mais jedi do que já parecia. Que aliás fica um casamento do psionico com o lutador cinematográfico wire-fu
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Mensagempor Torneco em 14 Mai 2009, 17:53

_Virtual_Adept_ escreveu:O engraçado é que verdadeiros artistas marciais aprendem a usar MUITAS armas, inclusive a usar objetos (como guarda-chuvas).

Queria saber porque os editores de D&D ignoram isso.


Mas em um jogo como o D&D, onde cada classe busca um diferencial, fazer o monge usar dezenas de armas diferentes faria ele destoar um pouco do conceito dele. Além disso, o monge dedicou seu tempo a aprender a dar ótimos ataques desarmados, coisa que nenhuma outra classe combatente faz, e esse é o diferencial dele, e convenhamos, é uma arma boa, e muito possivelmente terão talentos que melhorem isso. Apesar de não poder encontrar armas mágicas como tesouro, podem usar Transfer Enchantment e passar os poderes das armas para o ataque desarmado, arma que ele nunca vai perder. E só pra ser chato, o monge não é um artista marcial, ele é um artista PSIÔNICO, o guerreiro que é um artista MARCIAL.

Mas, se você quer que seu monge use qualquer coisa como arma, faça isso na descrição dos ataques, não vejo nada de errado em florear a descrição mantendo a mecânica.

_Kinn_ escreveu:E considerando como o monge ficou, aguardem o soulknife virar mais jedi do que já parecia. Que aliás fica um casamento do psionico com o lutador cinematográfico wire-fu


Isso seria
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Mensagempor Sr. Pichu em 14 Mai 2009, 19:03

Kinn escreveu:E considerando como o monge ficou, aguardem o soulknife virar mais jedi do que já parecia. Que aliás fica um casamento do psionico com o lutador cinematográfico wire-fu


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"É por isso que eu odeio tudo nesse mundo! É por isso que eu odeio a segunda lei da Termodinâmica" (Desty Nova)
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Mensagempor Madrüga em 14 Mai 2009, 21:50

_Virtual_Adept_ escreveu:O engraçado é que verdadeiros artistas marciais aprendem a usar MUITAS armas, inclusive a usar objetos (como guarda-chuvas).

Queria saber porque os editores de D&D ignoram isso.


Porque seria imbecil colocar "proficiências com armas: banco de madeira, leque e guarda-chuva".
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Mensagempor WillDice em 14 Mai 2009, 21:54

Seu_Madrüga escreveu:
_Virtual_Adept_ escreveu:O engraçado é que verdadeiros artistas marciais aprendem a usar MUITAS armas, inclusive a usar objetos (como guarda-chuvas).

Queria saber porque os editores de D&D ignoram isso.


Porque seria imbecil colocar "proficiências com armas: banco de madeira, leque e guarda-chuva".

Mas já existe a categoria "armas improvisadas", bastava saber usar como "arma de monge", e ter +2 de proficiência.
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Mensagempor Madrüga em 14 Mai 2009, 22:14



Se reclamam que D&D fica "orientalizado demais" só pela presença do monge, que dirá um monge usando bancos de madeira...
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