por Sampaio em 05 Mar 2008, 18:16
Oras, é minha opinião.
Não me culpem pela má-informação de vcs, pela prepotência (beirando a ONIPOTÊNCIA) científica e a desumanização que nossa ambição cada vez mais promove.
O Catecismo também estabelece que a consciência individual não existe em uma sorte de vazio moral. O n. 1783 aponta que a consciência deve estar informada. "A educação da consciência é indispensável a seres humanos submetidos a influências negativas e tentados pelo pecado a preferir seu próprio juízo e a rejeitar os ensinamentos autorizados".
Pra começar boa parte destas células embrionárias são retiradas de abortos, que não somente são um atentado a vida como são inconstitucionais.
Além disso, embriões são pessoas SIM, é de comum acordo, inclusive científico de que a vida inicia-se embrionariamente. Citando O cardeal George Pell: "O embrião humano tem uma dignidade intrínseca e deveria lhe ser concedido o que é o mais básico dos direitos humanos – o direito a viver, crescer, a prosperar".
Lembrando que, a ordem ou comando que determina, durante o desenvolvimento do embrião humano, que uma célula-tronco pluripotente se diferencie em um tecido específico, como fígado, osso, sangue etc, ainda é um mistério que está sendo objeto de inúmeras pesquisas.
Pesquisa com células-tronco são claramente um esvaziamento moral. Os fins não justificam os meios.
Pode-se curar pessoas, mas a quê custo? Ao custo da manipulação da essência da vida humana? Ao custa da morte de outros humanos (no MÍNIMO, em potencial)? Ao custo da fomentação da onipotência humana, que agora promoverá os milagres de Cristo, como regeneração??
Conforme nos lembrou o Papa em discurso recente: "a sociedade necessita da presença de Deus na tarefa de resolver os problemas sociais.".
E isso serve, claro, para todos os demais religiosos.
Basta ver na Bíblia que a corrupção do homem pelo pecado também corrompeu a tecnologia, assim muitos dos artefatos tecnológicos criados para atenuar as conseqüências do pecado foram empregados para o desenvolvimento do mesmo (cf. Gn 4:23-24; 6:5).