Acorde!
Perante o corpo estático
de face pálida, lábios roxos
esboçando um sutil sorriso
e pálpebras repousadas -
como se, vivo, dormisse
e, dormindo, sonhasse
e, no sonho, se deliciasse
- Paraliso-me perturbado
Ah, revoltante paz!
Da tumba que agora jaz
desejo mandar-te levantar
ordenar aos berros que acorde
Mas nada faço
apenas, parado,
fito com olhar perdido
o tranqüilo finado
*****
Esse poema se inspira tanto numa experiência marcante que tive faz um ano e pouquinho quanto numa crônica que escrevi e postei no meu blog chamada O defunto num caixão.
Espero que apreciem ;-)
Falow e té +!!!
Ass.: JOE K.R [antes que me perguntem, sim, o defunto era alguém próximo e querido]