[what the fuck?] Forgotten Realms..

Venha trocar idéias sobre os mais variados sistemas de RPG e seus cenários.

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Mensagempor Cak em 15 Jan 2008, 16:24

Nada a ver. Isso depende muito da vontade do mestre. Só porque metade das mudanças do mundo vem dos deuses, não significa que as aventuras devem ser sobre eles.


Eu concordo que em níveis baixos os deuses são bem discretos, mas quando você vai aumentando de nível vai ficando cada vez mais difícil escondê-los.
GD: Do you find it annoying if a man plays video games while you are around?
Jasmine: No, not at all. I love games.
GD: So, if you saw a man playing video games, you would cheer him on?
Jasmine: Oh, definitely.
GD: What would you say to him?
Jasmine: Go! Go! Get the high score! Do it for me!
GD: Can you say that one more time?
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Mensagempor Fëanor em 15 Jan 2008, 16:30

Eu particularmente gosto de deuses envolvidos na história (na verdade sou meio neutro).

Acho que a Wizards gosta da visão "niveis épicos = matar deuses" ou algo assim.
"Tomorrow will take us away
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But the bards' songs will remain"


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Mensagempor Elven Paladin em 15 Jan 2008, 17:05

Hey Elven Paladin (eu ainda me lembro!), em quais livros eu encontro detalhes do Retorno dos Arquimagos e da Retomada de Myth-Drannor?


Em romances: Trilogias Return of the Archwizards e The Last Mythal.

Em livros: Player´s Guide to Faerun ( Retorno dos Arquimagos ), Lords of Darkness ( Retorno dos Arquimagos, e detalhes dos Dlardregeth, que aparecem na Last Myhtal ), Cloak & Dagger ( Da House Dlardregeth, esse livro é dos tempos do AD&D, mas é da Wizards ), Lost Empires of Faerun ( De ambos ), Powers of Faerun ( de ambos ) e claro, Grand History of the Realms.

Eu concordo que em níveis baixos os deuses são bem discretos, mas quando você vai aumentando de nível vai ficando cada vez mais difícil escondê-los.


Fica? Eu vejo ainda uma vasta gama de seres como Elder Evils ( Vide "os Vilões" de Champions of Ruin ), os NPCs "Fodões", Dragões, Elementais, Diabos, Demônios, Anjos, Eladrins e até os Modrons/Inevitáveis como adversários para PCs de alto nível. E todos, bem distantes das divindades.
"Eu não sou católica, mas considero os princípios cristãos - que tem suas raízes no pensamento grego e que, no transcorrer dos séculos, alimentaram todas as nossas civilizações européias - como algo que uma pessoa não pode renunciar sem se aviltar" Simone Weil

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Mensagempor Cak em 15 Jan 2008, 22:19

Não se você percebeu, mas os exemplos de "desafios" que você deu estão em grande parte das vezes ligadas as divindades, por isso que disse que vai ficando mais difícil, não impossível.
GD: Do you find it annoying if a man plays video games while you are around?
Jasmine: No, not at all. I love games.
GD: So, if you saw a man playing video games, you would cheer him on?
Jasmine: Oh, definitely.
GD: What would you say to him?
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Mensagempor Elven Paladin em 15 Jan 2008, 22:39

Não se você percebeu, mas os exemplos de "desafios" que você deu estão em grande parte das vezes ligadas as divindades, por isso que disse que vai ficando mais difícil, não impossível.


Mas, hein? Dragões são seres quase não subordinados á divindades ( Exceto os que servem Tiamat, e mais recentemente, Bahamut ). Anjos, Demônios, Diabos, Eladrins e Modrons são seres Extra-Planares, ligados aos seus planos, e só uma minoria serve como Proxies para uma divindade. E os NPCs de alto nível incluem em sua maioria, Magos e Feiticeiros.
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Mensagempor Sr. Pichu em 16 Jan 2008, 09:16

Fëanor escreveu:Eu particularmente gosto de deuses envolvidos na história (na verdade sou meio neutro).

Acho que a Wizards gosta da visão "niveis épicos = matar deuses" ou algo assim.



só da Wizards?
Jogadores novatos são assim
tou jogando a "rod of the Seven Parts" com o grupo do meu cunhado...
eles tão achando que matar a Queen of Chaos é coisa fácil
aliás eles querem fazer isso
eu nem mencionei que tou preparando desagradáveis surpresas na transformação das fichas de AD&D prá D&D3.5
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Mensagempor Balth em 16 Jan 2008, 09:37

Hum...
por ShinRyuu em 15 Jan 2008, 14:17
Por que eu sou fã de FR? Certamente, por força do hábito mesmo. Meu primeiro contato foi na época do ginásio (que já faz uns 10 anos). Começamos a jogar com o kit First Quest, daí o DM que era o mais rico (ou menos pobre) da turma comprou os 3 livros básicos e, eventualmente, o cenário de campanha de FR. Eu nunca tinha visto um cenário de campanha, e o da 2ª edição me impressionou com todos aqueles mapas continentais, cartões com emblemas e resumos sobre organizações e religiões etc. Aquilo tudo me fascinou, pela riqueza criativa. Antes que falem besteira, estou falando de trabalho criativo, não de originalidade. Ver não apenas um livro descrevendo um mundo fictício em detalhes geopolíticos, culturais e tudo o mais já era uma coisa que eu não via todo dia, ainda mais com tantos acessórios divertidos. Bem, eu me encaixava exatamente na idéia de "adolescente punheteiro de 14 anos" que iniciou o tópico, enfim.
Agora, por que eu continuo fã de FR? Bem, por boa parte desses 10 anos eu não estava de alma vendida. A 2ª edição era rica em cenários, e eu fazia questão de apreciar cada um aos que conseguia acesso. Não tinha muito essa idéia de criticar "esse cenário não presta, é tosco, mal-elaborado etc. etc." Como estava conhecendo, ia de mente aberta e viajava na loucura do cenário. A 3ª edição é que me corrompeu a FR mesmo. Com o SRD, ficou mais fácil e barato jogar D&D. Se bem que, como mudei de Recife pra Salvador na época, não conhecia muita gente e não consegui fazer um grupo, daí apelei pro mIRC e consegui começar uma campanha. O cenário escolhido foi FR porque... simplesmente porque era praticamente o único cenário que estava sendo suportado ativamente pela WotC e era mais fácil arranjar material de referência. Não foi uma escolha elaborada, foi prática. Minha campanha se passou no Norte mesmo, nas Fronteiras de Prata. Não por acaso, o primeiro livro específico de região lançado na 3ª edição foi esse mesmo. Games como Baldur's Gate e Neverwinter Nights também contribuíram para a fixação da "marca" de FR.
Por um lado, pode-se dizer que eu estava com muita fome de RPG, e a fome é o melhor tempero. Mas nunca fui chato pra comer (RPG, pelo menos). Gosto de FR justamente porque nele eu encontro de tudo o que eu possa querer. Se estou num ambiente que lembra o Norte da Europa e quero inserir um viajante de origem árabe, eu posso. Se estou num ambiente que lembra o Mediterrâneo e quero fazer uma invasão viking, eu posso. Se quero fazer uma campanha voltada para a exploração de selvas tropicais populada apenas por tribos indígenas, eu posso. O que alguns vêem como defeito, eu vejo como qualidade: potenciais vastos de aventuras. Por que um cenário tem que ser tão diferente da Terra? Já tivemos todo tipo de civilização, só nunca tivemos magia de verdade... até onde sabemos.
Confesso que eu nunca soube lidar muito bem com o caráter altamente mágico de FR, e provavelmente deveria ser obrigação do cenário prover subsídios e orientações nesse sentido. Mesmo nas Fronteiras de Prata, tínhamos a Lua Prateada num extremo, uma metrópole onde magia salta de todos os lados, com mythal, academia arcana e tudo o mais, e tínhamos o Poço de Beorunna em outro extremo, vivendo precariamente como bárbaros recém-assentados. De certa forma, eu via o Norte de Faerûn de forma muito similar aos Pontos de Luz: um ponto pode estar extremamente desenvolvido, mas é uma pequena estrela perdida dentro de um mar de trevas e morte. Se por um lado o mythal protege a cidade contra assaltos arcanos ou ameaças climáticas, se avançar muito nas trevas encontra-se de tudo, de aberrações a dragões anciões só esperando que alguém se meta a besta.
Da forma que eu vejo, desconsiderando o eventual cataclisma divino, considerando os tempos mais estáveis, os elementos mágicos mais fortes de FR são umas poucas heranças que o DM deveria caracterizar como coisas raras e maravilhosas, como os poucos mythais que sobreviveram, mas a maioria está perdida ou escondida nas entranhas dos ermos e caminhos subterrâneos do mundo. Quanto a PdMs superpoderosos, não acho forçado dizer que eles têm mais o que fazer do que te ajudar. Acho que, quando os protagonistas da estória entram em contato com personagens ainda mais poderosos, tomam-nos como referenciais de superação. O PJ vai se esforçar pra deixar sua marca no mundo, inicialmente sendo comparado a um PdM e um dia superando-o. Minha campanha em FR acabou parando em volta do 12º nível; a essa altura, já tinham conquistado reputação e eram tidos como aliados valorosos da Lua Prateada e, enquanto Alustriel ia para Anauroch confrontar Obscura diretamente (ainda que sorrateiramente, não abertamente), os PJs estavam a caminho de um posto avançado na fronteira entre o deserto e o Norte, nas ruínas de Ascore, para minar as defesas do Império Obscuro como um corte cirúrgico, permitindo depois o avanço de tropas militares, se a operação fosse bem-sucedida. Se falhasse, não causaria um incidente diplomático, ao menos não antes da hora certa.
Enfim, já me diverti muito com FR, acho que o cenário tem muito material interessante pra oferecer. Inclusive, achei muito bem-elaborados os livros da trilogia de Drizzt e acho que o ódio que existe contra o personagem se deve mais ao "hype" dos "Drizzt-wannabes" do que ao próprio. Não concordo com algumas abordagens do cenário, particularmente quanto à caracterização dos deuses, mas esse é o tipo de coisa que eu mudo tranquilamente na minha mesa.
Agora, pra quem gosta de cenários mais "cabeça", "originais" ou "climáticos"... gosto não se discute. Pra quem acha FR uma colcha de retalhos... não tem como não ser, com tanto material escrito por tantos autores diferentes. Eu prefiro ter muito material e fazer ou não fazer com ele o que bem entender do que partir de elementos vagos e genéricos e ter que inventar todos os detalhes. Afinal, eu sempre tenho a opção de criar meu próprio cenário, então se estou usando cenário pronto, é porque não quero ter tanto trabalho.


Sabe que isso é uma coisa interessante?O_o uma coisa que eu sempre imaginei é o seguinte como FR é um cenário de Alta Mágia eu nunca parei pra pensar como é que eles nunca ofereceram um sistema alternativo de magia...pq tipo..concorda comigo que o sistema padrão de magia do D&D é uma coisa podre flamejante. Acredito que cenários de Alta ou até mesmo Média magia deveriam ter um sistema de magia alá daemon e enquanto cenários de magia baixa ou rara deveriam ser que nem o do livro do jogador o___O desculpe se a minha visão está errada mas é oque eu acho

Mais uma coisa...pq Loth está calada?o__o'
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Mensagempor Sr. Pichu em 16 Jan 2008, 10:36

quanto à isso Batlh, na Antiga Netheril o sistema de magia era outro
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Mensagempor Sellous em 16 Jan 2008, 10:38

Sem contar que o nível e o poder da magia é absurdamente alto mas a maioria da sociedade se encontra em um estado primitivo entre idade média / renascimento... e por centenas de anos! Nada de "revolução indústrial mágica" ou coisa do tipo. E a forma como a coisa toda é tratada, parece que o mundo é um grande playground de heróis indo pra lá e pra cá matar monstros.


Ahm... na verdade Forgotten não avança em tecnologia simplesmente porque os fãs tradicionais (e autores) gostam dele como ele está. Mas não é só por isso, a mecânica do D&D propriamente não possíbilitava uma revolução mágica (antigamente perdia-se 1 ponto de constituição na criação de um item mágico e hoje em dia XP). Como dito aqui, FR teve algumas revoluções industriais mágicas, como Netheril na era arcana. O que permitiu essa revolução foi essencialmente as Mythallars. Entretanto a magia para isso foi perdida. Atualmente Shining South é bem avançada magicamente.


Alguem consegue achar uma explicação racional pra isso ?? Alguem consegue indicar uma ótica diferente, mostrar o cenário por um outro ângulo??


As pessoas se divertem? Tem muito suporte? Foi um dos primeiros cenários? Há muitos personagens memoráveis/odiáveis? Certamente FR não é dos melhores cenários, mas tem todos esses atributos.

ps: e quanto à nova edição? Melhoras ou pioras vêm por aí? (piorar vai ser difícil heim... )


Nada é impossível quando se trata da WotC e Forgotten Realms! Tenho algumas esperanças quanto o D&D 4 edição, mas poucas quanto ao FR 4...
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Mensagempor Balth em 16 Jan 2008, 10:55

por Sr. Pichu em 16 Jan 2008, 10:36
quanto à isso Batlh, na Antiga Netheril o sistema de magia era outro
completamente Ovepower


E que mal me pergunte como funcionava?

por Sellous em 16 Jan 2008, 10:38
Sem contar que o nível e o poder da magia é absurdamente alto mas a maioria da sociedade se encontra em um estado primitivo entre idade média / renascimento... e por centenas de anos! Nada de "revolução indústrial mágica" ou coisa do tipo. E a forma como a coisa toda é tratada, parece que o mundo é um grande playground de heróis indo pra lá e pra cá matar monstros.
Ahm... na verdade Forgotten não avança em tecnologia simplesmente porque os fãs tradicionais (e autores) gostam dele como ele está. Mas não é só por isso, a mecânica do D&D propriamente não possíbilitava uma revolução mágica (antigamente perdia-se 1 ponto de constituição na criação de um item mágico e hoje em dia XP). Como dito aqui, FR teve algumas revoluções industriais mágicas, como Netheril na era arcana. O que permitiu essa revolução foi essencialmente as Mythallars. Entretanto a magia para isso foi perdida. Atualmente Shining South é bem avançada magicamente


Hum...FR+Tecnologia=Eberron?o_O
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Mensagempor Fëanor em 16 Jan 2008, 11:17

Sabe que isso é uma coisa interessante?O_o uma coisa que eu sempre imaginei é o seguinte como FR é um cenário de Alta Mágia eu nunca parei pra pensar como é que eles nunca ofereceram um sistema alternativo de magia...pq tipo..concorda comigo que o sistema padrão de magia do D&D é uma coisa podre flamejante.

A Wizards nunca fez nenhum sistema de magia alternativo oficial para substituir o arcano e o divino.
Existem, obviamente, outros sistemas como o Incarnum, Psionico, etc...
Mas para substituir o padrão, nunca.
Tem o sistema de Spell Poits que é semi-oficial.
E que mal me pergunte como funcionava?

Pelo que eu me lembro, magias de nivel baixo eram infinitas.
E existiam magias de nivel acima do 9 (não épica).
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Mensagempor Sellous em 16 Jan 2008, 12:09

Hum...FR+Tecnologia=Eberron?o_O


Conheço pouco de eberron para responder sua pergunta e posso estar terivelmente errado agora. Sei só que tecnicamente a tecnologia em si não se desenvolveu em Eberron (o motor a explosão ainda não foi inventado) e que toda a tecnologia é animada magicamente, mas que, no entanto, sem a magia, nenhum dos objetos sequer iriam se mecher. A real diferença é que: em Forgotten Realms a magia é tratada como uma Arte, algo místico, ligado aos deuses, já em Eberron ela é uma ciência que a ser estudada. A classe artífice foi a que possibilitou, pelo que houvi falar, essa revolução magitech (que tende a denegrir com o tempo devido a falta de personagens poderosos). Aliás, FR e Eberron, em espírito, são essêncialmente diferentes.


E que mal me pergunte como funcionava?


Pelo que eu me lembro, magias de nivel baixo eram infinitas.
E existiam magias de nivel acima do 9 (não épica).


Dê download de Arcane Age aqui:
http://www.wizards.com/default.asp?x=dnd/dnd/downloads

Em resumo, funcionava semelhante ao sistema de mana (o que você conhece você pode lançar, contanto que tenha mana), conhecido como winds. Sua tabela de magia ia até o 12 círculo para magos, o Quest para clérigos, não havia limite de dados/objetos mágicos por nível (uma bola de fogo na mão de um personagem de 15 lvl causava 15d6 e você podia lançar com a magia dardos místicos 8 dardos místicos nesse lvl, por exemplo). Entretanto você tinha que se especializar em certas áreas da magia. Existiam 3 áreas, Inventive, Mentalism e Variation. Um arcanista (como eram chamados os magos) deviam escolher 2 das 3, uma delas era seu foco principal, onde ele teria acesso a todos os círculos, a segunda escolha, a de menor foco tinha acesso somente a magias menores (não me lembro até que círculo, se não me engano era 4 circulo preciso conferir depois), já a área não escolhida ele jamais teria acesso a aquelas magias. Ou seja, funciona mais ou menos como um mago especialista, só que ainda mais reestrito. Há mais diferenças, mas aí é melhor você ler o livro mesmo.
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Mensagempor Sr. Pichu em 16 Jan 2008, 12:15

E que mal me pergunte como funcionava?

Pelo que eu me lembro, magias de nivel baixo eram infinitas.
E existiam magias de nivel acima do 9 (não épica).[/quote]
Cantris eram meio que infinitos
a cada nível vc ganhava algo parecido com spellpoints, os arcos (arcs) sendo que o gasto era o nível da magia
tem uma tabelinha do livro da AD&D, "Netheril Empire of Magic" que mostra o nº de arcs até o level 45
lá no level 40 vc consegue um acesso até as magias de 12º nível, nota que a única é a famos Karsus Avatar
as magias eram dividas em 3 categorias, Inventivas, que criavam os destruiam, Mentalisma, que duh, mechem com a mente e as Variativas, que variam até a própria magia
vc tinha que escolher um acesso maior, um menor e a proibida
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Mensagempor Cak em 16 Jan 2008, 14:04

Sorcerer of Shadow escreveu:
Não se você percebeu, mas os exemplos de "desafios" que você deu estão em grande parte das vezes ligadas as divindades, por isso que disse que vai ficando mais difícil, não impossível.


Mas, hein? Dragões são seres quase não subordinados á divindades ( Exceto os que servem Tiamat, e mais recentemente, Bahamut ). Anjos, Demônios, Diabos, Eladrins e Modrons são seres Extra-Planares, ligados aos seus planos, e só uma minoria serve como Proxies para uma divindade. E os NPCs de alto nível incluem em sua maioria, Magos e Feiticeiros.


Justamente, os dragões que são a exceção ai. Mas os NPCs fodões estão muitas vezes ligadas as divindades, não é difícil de achar, e os extra-planares como você disse, estão em planos divinos.
GD: Do you find it annoying if a man plays video games while you are around?
Jasmine: No, not at all. I love games.
GD: So, if you saw a man playing video games, you would cheer him on?
Jasmine: Oh, definitely.
GD: What would you say to him?
Jasmine: Go! Go! Get the high score! Do it for me!
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Jasmine: Go! Go! Get the high score! Do it for me! [Laughs]
GD: Thank you for making my day.
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Mensagempor Balth em 16 Jan 2008, 22:59

por Fëanor em 16 Jan 2008, 11:17

Sabe que isso é uma coisa interessante?O_o uma coisa que eu sempre imaginei é o seguinte como FR é um cenário de Alta Mágia eu nunca parei pra pensar como é que eles nunca ofereceram um sistema alternativo de magia...pq tipo..concorda comigo que o sistema padrão de magia do D&D é uma coisa podre flamejante.

A Wizards nunca fez nenhum sistema de magia alternativo oficial para substituir o arcano e o divino.
Existem, obviamente, outros sistemas como o Incarnum, Psionico, etc...
Mas para substituir o padrão, nunca.
Tem o sistema de Spell Poits que é semi-oficial


Tipo...minha ideia de sistema de magia seria algo mais ou menos dessa forma SPs+Um grupo de focus parecido com Daemon/3dt+utilizando as classes conjuradoras com algumas modificações...como ficaria?Simples pra determinar a quantidade de focus do personagem usaria o Mod Mental da Classe(Sab/Car/Int)+nivel e o personagem ganha 1 ponto de focus do nivel 2 pra frente enquanto os PMs seriam PV+Mod Mental+Nivel+10 e ganharia uma quantidade de pontos de Magia da mesma forma que os PVs fica muito bizarro?oO

uma outra curiosidade
tem uma tabelinha do livro da AD&D, "Netheril Empire of Magic" que mostra o nº de arcs até o level 45
lá no level 40 vc consegue um acesso até as magias de 12º nível, nota que a única é a famos Karsus Avatar
as magias eram dividas em 3 categorias, Inventivas, que criavam os destruiam, Mentalisma, que duh, mechem com a mente e as Variativas, que variam até a própria magia
vc tinha que escolher um acesso maior, um menor e a proibida

Eu não lembro aonde eu li(possivelmente uma resenha da DB sobre os Livros dos Nivéis épicos ou dos deuses não lembro)que na 3 edição não existem magias de 10 circulo e pra cima...alguem me responde o porque?
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