[Reino/região selvagem] Nam-Sari

Projeto coletivo de criação de um cenário oriental para o sistema d20, bem como criação e alteração de regras para o mesmo.

Moderadores: Madrüga, Youkai X, Léderon, Moderadores

[Reino/região selvagem] Nam-Sari

Mensagempor Youkai X em 11 Set 2010, 11:12

NAM-SARI

Goslitpatra vo sheru nam-sariha



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Gentílico: Nam-sarila
Idioma oficial: antigamente era o nam-saraik
Regime: inexistente, por ser um território devastado e maculado, selvagem. Mas antigamente era um parlamento dirigido por uma casta de místicos (Apravadok Earan vo Shila)
Regente Atual: Inexistente. O último regente foi Munarul-e Komapur, que terminou com o grande cataclisma de 873.
Exportações: Nenhuma atualmente. Era notório por suas jóias bem lapidadas e carregadas com magias, além de toda sorte de incensos e publicações acadêmicas.
Importações: Nenhuma atualmente
Principais Cidades:Todas em ruínas, mas as principais eram Lugarat-an (chegou a 68.000 habitantes), Imovrid (chegou a 40.000 habitantes), Ut-Gurjeki (chegou a 15.500 habitantes) e Oskigdavat (chegou a 8.000 habitantes)
Demografia racial: Desconhecida.


Características Gerais


Outrora um poderoso reino de orgulhosos mestres arcanos, Nam-Sari tornou-se uma terra devastada por fortes emissões de mácula. Todo o seu povo nativo, que carregava em seu sangue a descendência dos primeiros colonos que vieram a Nam-Sari, morreram subitamente, e aqueles de sangue miscigenado com outras etnias tiveram mortes lentas de dolorosas através de maldições crônicas, incluindo aqueles que tornaram-se monstros, sumindo dos anais da história de forma misteriosa.

Situada na ilha de Behkeyt e ao leste dos territórios da União Tribal de Ramkûd, Nam-Sari mantinha suas fronteiras bem vigiadas por uma série de fortalezas e torres de vigília, mantendo para si o domínio dos diversos lagos de água doce para si e mantendo aos seus reivais apenas os lagos salobros ou com atividade vulcânica. Originalmente seu clima era igualmente árido e quente, como no resto da ilha, mas graças a engenhosos sistemas de irrigação, mantinham muitos jardins e plantações o suficiente para subsistir saudavelmente, apesar de importarem grande parte de seus alimentos de Daguna e ocasionalmente de Sreok Epsang e Hyenhu. Atualmente o clima tornou-se ainda mais árido e hostil que o resto da ilha, além de incomuns e caóticas flutuações de temperatura, ocasionalmente tendo dias extremamente frios e noites muito quentes, mesmo que não seja o normal do clima da ilha.

A mácula é tão intensa em nam-sari que até os céus e o ar respirado são perigosos. O céu é tomado constantemente por nuvens púrpuras finas que parecem formar ondas concêntricas oriundas da capital antiga do reino, e o ar infecta os sentidos das pessoas, que passam a ser afetadas por fortes alucinações que confundem os sentidos, passando a enxergar tudo com cores caóticas, a enxergar fortes distorções lisérgicas no espaço e a ouvir vozes e ruídos perturbadores. O relevo também foi afetado pela mácula e seu solo tornou-se estranhamente mais claro, instável e frágil, quase esbranquiçado e os restos de pessoas, animais e plantas mortos desde o cataclisma permanecem como horrendas múmias aparentadas a gesso quebradiço.

Suas plantações, vilas e cidades também foram tomadas pelo esbranquiçamento e fragilidade, mas também manifestam formações semelhantes a espinhos calcários, de onde brotam constantemente gotas de odores nauseantes e efeitos imprevisíveis sobre aqueles tocados por elas. Igualmente perigosos são os objetos de manufatura nam-sarila, que guardam perigosos efeitos de mácula e podem manifestar uma consciência própria, ardilosa e agressiva, não sendo raros relatos de pessoas sendo atacadas e mortas por objetos de confecção nam-sarila, o que levou os outros reinos a promover grandes destruições contra objetos oriundos de Nam-Sari para evitar que a mácula se propagasse.

Mas o que as pessoas mais temem de Nam-Sari são seus novos habitantes, em especial os homens-escorpiões dihmush, que possuem a cabeça e tronco humanos e ao invés de pernas possuem o corpo de um escorpião. Tais seres são cadavéricos e a parte humana visivelmente decomposta e constantemente se contorcem em agonia profunda, emitindo horrendos gemidos de dor e pedidos de morte. Há também um sem número de criaturas tomadas pela mácula, além de espíritos vagando pelas cidades e energias arcanas que parecem tomar vida própria, em especial os elementais maculados.


Religiões


O extinto povo Nam-Sarila era politeísta, acreditando em um vasto e intrincado panteão, que formavam conjuntos de 9 deuses, formando um total de 9 conjuntos, dispostos em um eneagrama. Entre as altas classes, tais deuses nada mais eram do que manifestação da natureza e do eu interior humano, sendo meras abstrações para melhor compreensão das pessoas sobre suas naturezas e a natureza do universo. Assim como Daguna, creditavam aos astros grande importância em seus cultos, a ponto de ambos os povos se influenciarem mutuamente na astronomia/astrologia e se refinarem em eqüidade, até o ponto em que Nam-sari sofreu com a extinção de seu povo e suas principais fontes de conhecimento, mesmo em terras muito distantes de seu reino natal, serem consumidas pela mácula.

Seus principais templos eram zigurates ricamente ornados com esculturas, eneagramas e intrincados padrões que remetiam a constelações, além do principal símbolo de tenacidade e poder no reino, o escorpião.


Instituições, organizações, guildas


Atualmente inexistentes. Talvez os homens-escorpiões dihmsuh formem tribos e possuam instituições, mas nada realmente confirmado. Não parecem possuir realmente a organização e civilidade de outros povos maculados, como os nagashi ou shuskho.


Principais áreas e cidades


Cidades


Lugarat-an (chegou a 168.000 habitantes): A antiga capital de Nam-Sari. Situada na colina Arat, nos planaltos centrais do antigo reino. É cortada por vários aquedutos erodidos pelo tempo e mácula, de onde fluem águas em tons metálicos. A cidade foi construída de forma que se for visto seu mapa ou planta baixa vai aparecer o formato exato de um eneagrama, apontado para o Sul e alinhado com um conjunto de estrelas, em especial a estrela Vadra-sari. Atualmente de suas largas avenidas e edifícios de construção precisa e vários ornamentos esotéricos sobram apenas ruínas devastadas, onde muitas estruturas parecem corroídas e cristalizadas. Ainda pode ser vista ao centro o grande zigurate Vadra-sari Temhal-on, a segunda estrutura artificial mais alta conhecida em Terras Sagradas, perdendo apenas para a torre de Nova Meshvanikrasta. De suas pequenas janelas brotam nuvens arroxeadas e jazem de suas escadarias monumentais e íngremes córregos que parecem feitos de mercúrio. E nas proximidades do grande zigurate é possível ver inúmeras pinturas rupestres abstratas feitas de um vermelho bem vivo combinado a um púrpura bem escuro, quase negro, além de inúmeras carapaças de escorpiões gigantes e seres humanos, indicando que a cidade tem novos habitantes, os insólitos homens escorpiões Dihmush, em grandes quantidades. Aparentemente os Dihmush vivem em aldeias em guerras civis ferrenhas e disputam territórios com feras maiores e irracionais que vivem pela cidade.

Outra característica da antiga capital são suas áreas de magia selvagem, que irrompem em bolsões caóticos de onde surgem elementais maculados e as magias podem voltar-se contra seus donos. Nos últimos 5 anos, descobriu-se que esses bolsões de magia caótica geram como resíduos um cristal multicolorido que emite fortes auras arcanas, mas ninguém até agora descobriu um uso prático para tal tipo de cristal, no entanto é muito cobiçado pelos dagunar, nagashi e pelos exploradores de Sreok Epsang, enquanto as tribos yemkaritas de Ramkûd no geral abominam tais cristais e os arremessam pra bem longe assim que os encontram.


Imovrid (chegou a 60.000 habitantes): Grande cidade portuária de Nam-sari. Servia como grande área de comércio entre Daguna e Nam-Sari, onde haviam inclusive vários bairros e distritos habitados pelos vunyatras, grande importação de tapeçarias dagunar e belos templos dedicados ao Uno convivendo harmoniosamente na medida do possível com os templos politeístas dos nam-sarila. No entanto o cataclisma chegou a toda Nam-Sari e tal exemplo de convivência pacífica e lucrativa foi demolida pelas torrentes de mácula. Atualmente partes da cidade encontram-se submersas ou com edifícios tombados pelas marés. Localizada numa baía estreita e que formava um excelente porto natural, agora suas falésias esbranquiçadas estão tomadas por liquens e algas horrendas, por onde brotam inúmeros caranguejos e polvos deformados. De suas antigas minas localizadas em algumas encostas próximas emergem ocasionalmente perigosos elementais maculados de terra carregados com cristais brutos energizados, de onde atiram rajadas de energia arcana, o que deixou Imovrid e suas construções totalmente esburacadas pelos bombardeios.

Além dos homens-escorpião Dihmush existem aqui vunyatras mortos-vivos em grande quantidade, com corpos extremamente alongados e flexíveis e presas afiadas. Apesar de proferirem uma grande quantidade de blasfêmias (no ponto de vista dos povos da região), parecem fazê-las a esmo, irracionalmente.Alguns vunyatra consideram isso algo degradante e algumas famílias das castas altas pagam expedições para destruir tais criaturas e trazer seus restos mortais para serem purificados, especialmente as famílias residentes em Lseem-Yo, no reino de Phaak Mlat.

Ut-Gurjeki (chegou a 25.500 habitantes): Outrora uma cidade fronteiriça com Ramkûd, na beira do agora poluído lago Ranam. Era uma cidade que servia pra conduzir e administrar alguns dos principais aquedutos do reino, além de servir de suporte para os exércitos das fronteiras contra qualquer invasão por parte de Ramkûd. Com a mácula decorrente do cataclisma, a cidade ruiu e agora está parcialmente submersa, fazendo de suas antigas ruas, canais de águas plúmbeas de onde espreitam toda sorte de mortos-vivos, além de peixes e crocodilos maculados. Ainda há vários Dihmush vagando pelos topos dos prédios, nas áreas secas. Ut-Gurjeki é visada especialmente por exploradores de Ramkûd por ela conter alguns tesouros sagrados para seu povo que foram saqueados há séculos pelos nam-sarila.

Oskigdavat (chegou a 8.000 habitantes): A grande ilha-colônia de Oskig-atal fora invadida pela marinha de Nam-Sari em 690 e a partir da conquista e extinção de seu povo nativo, os humanos Nwei, foi erigida esta cidade, de onde mineravam grandes veios de ametistas, quartzos e ágatas (especialmente as ágatas de fogo) e enxofre dos montes centrais. Com o cataclisma, a cidade foi varrida por nuvens piroclásticas do vulcão central da ilha, ficando enterrada em dunas de cinzas. Atualmente está quase toda enterrada, mas já existem várias frestas e indícios de Dihmush habitando os subterrâneos. Também aparecem alguns elementais de terra maculados, além de surgir dos vulcões elementais de fogo e cinzas, devorando tudo por seu caminho. Ainda pode-se ver acima das dunas de cinzas esbranquiçadas alguns zigurates e as calhas por onde percorriam as pedras retiradas das minas montanhas acima.


Áreas selvagens e despovoadas


Localizada na parte leste da ilha de Behkeyt, nam-Sari apresenta um solo rochoso e árido, com vários planaltos e morros no centro, enquanto a maior parte de suas praias, especialmente da costa norte, são rochosas e formam falésias elevadas e de difícil acesso, com algumas raras baías protegidas de onde é possível construir portos. Originalmente sua vegetação era rara e típica de ambientes áridos e atualmente a mácula tomou tais territórios de formas diversas, mas geralmente através do branqueamento do solo, estruturas e cadáveres, como se todo o ambiente fosse tomado por camadas de gesso quebradiço e reflexivo, capazes de cegar aqueles despreparados durante o dia.

Lagoas Plúmbeas

As verdejantes lagoas centrais que tanto geraram disputas entre Nam-sari e Ramkûd atualmente estão tomadas pela mácula e tornaram-se cinzentas, com a consistência do mercúrio e cor de chumbo. As águas destas lagoas são tóxicas e levemente corrosivas, e nelas habitam uma horrenda variedade de peixes, tartarugas e crocodilos aberrantes, tocados pela mácula. Também destas águas brotam pragas de mosquitos e mutucas corrompidas pela mácula, que ocasionalmente voam em grandes enxames para o oeste, ameaçando as fronteiras de Ramkûd.

Lavouras de Espinhos

As lavouras e campos cultivados de Nam-Sari sofreram também com o cataclisma e sua flora deteriorou-se e de seu definhamento surgiram vastos campos de formações pontiagudas e afiadas, por onde vazam líquidos altamente venenosos com a consistência de cola e um fedor nauseante. Há tribos de homens-escorpiões Dihmush vagando pela região, mas as criaturas mais ameaçadoras da região são na verdade os cadáveres maculados de serpentes e de enxames de ratos, atacando de forma autodestrutiva e disseminando toda a dor sentida devido ao cataclisma e sua mácula. Ocasionalmente brotam com grande velocidade novas formações de espinhos, parecendo explosões empaladoras.

Falésias de Kunarga

A porção nordeste de Nam-Sari possui algumas das praias e encostas mais desafiadoras das Terras Sagradas. Não necessariamente as mais altas, mas algumas das mais íngremes e instáveis já conhecidas, e delas era freqüente a extração de blocos rochosos de gemas calcárias e extração de iguarias, como raras ervas ou ninhos de pássaros. Depois do cataclisma, o terreno tornou-se ainda mais instável, mas resultou no afloramento de grandes cristais brancos, que pulsam em energia durante algumas noites como verdadeiros faróis. A partir da fauna maculada, surgiram enxames colossais de aves, que não necessitando mais de alimentos ou reprodução, vagam pelos ares e praias em urros e gemidos estranhamente humanos, atacando qualquer ser humanóide, inclusive os raros Dihmush que tentam viver nas proximidades, com ferocidade e angústia.

Ilha Oskig-atal

Entre Nam-Sari e Phaak Mlat existe um vasto arquipélago, mas fora desse arquipélago existem duas ilhas incomuns e destoantes dele, sendo Oskig-atal uma destas ilhas. Uma ilha vulcânica anteriormente habitada por humanos da etnia hwei, quando os exploradores nam-sarila chegaram, escravizaram e dizimaram os nativos, assim como tombaram suas florestas para poder começar os processos de mineração na ilha, extraindo diversas gemas e cristais. Durante o cataclisma, a ilha também foi afetada e totalmente ocupada pela mácula, e seu principal vulcão, o monte Oskig/Dlang so, entrou em erupção induzida por tamanha energia arcana. A ilha é agora coberta por vastas dunas de cinzas em seu interior, e além dos dihmush, em suas montanhas centrais surgiram outras variedades de humanóides maculados, em especial uma grotesca combinação de homem e centopéia com cristais de enxofre rotando de suas costas e carapaças, sendo reconhecidamente de feições diferentes do povo nam-sarila, possivelmente decorrentes do povo Nwei.


Ganchos para aventuras
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Estudiosos da mácula: Os dagunares estão especialmente interessados em saber como funciona a mácula e em como eliminá-la, portando mandam expedições visando descobrir isso. Geralmente contam com apoio de mercenários de Pehelnaur e guias de Ramkûd.
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Re: [Reino/região selvagem] Nam-Sari

Mensagempor Léderon em 11 Set 2010, 11:36

Enfim, Nam-Sari. <3

Acho que era a nação que eu mais tinha curiosidade em saber mais sobre, dada a proximidade com Daguna e a mácula total cobrindo o reino. As coisas esbranquiçadas e frágeis são muito apavorantes, bem como a visão dos dihmush, Youkai. Parabéns por elas.

Gostei do que fez com os vunyatra e a ligação com Daguna; vou escrever mais sobre isso lá, também. Só senti falta do cataclisma, exatamente, como ele aconteceu. Ainda que não seja necessário no texto básico (tá perfeitamente jogável assim), gostaria de vê-lo num post futuro, sei lá, saber como as pessoas reagiram à mácula, como ela surgiu, etc.

Lugarat-an ficou MUITO legal (adorei o nome!), mas acho que precisa tirar o "área de magia selvagem" dali. Pelo menos o nome. Deixe isso em Forgotten Realms, porque ficou muito na cara, mesmo que não tenha sido intencional. XD

Outra coisa, você mencionou comércio com Hyenhu. Isso não seria... assustadoramente inviável?
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Re: [Reino/região selvagem] Nam-Sari

Mensagempor Madrüga em 11 Set 2010, 16:02

Também estou impressionado com a descrição. Passou muito desespero e esse esbranquiçamento geral é um contraclichê que funcionou muito bem. Gostei. O melhor é que a área está aparentemente cheinha de coisas valiosas, mas o preço pode ser muito alto a se pagar.

Curti muito a inclusão de monstros e a descrição agoniante dos homens-escorpião. Colocar os elementais maculados da terra foi um toque de mestre.

Também senti falta do cataclisma, assim como o Led. Também senti falta de uma descrição do ponto de vista do mundo espiritual, porque uma aberração como Nam-Sari certamente se estende até os outros mundos. Por fim, senti falta dos OUTROS elementais maculados! Cadê-los?
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Re: [Reino/região selvagem] Nam-Sari

Mensagempor Agnelo em 13 Set 2010, 13:06

Cara, ficou bom.

Fabian, gostei bastante do que tu fizeste.

Com que frequencia há incursões em nam-sari? Qual o nivel de sucesso delas?

Com que frequencia essas aberrações maculadas invadem território estrangeiro?

Quando diabos vamos começar as aventuras nesse cenário, pô?
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Re: [Reino/região selvagem] Nam-Sari

Mensagempor Léderon em 20 Dez 2010, 21:02

FABIAN KD

*bump*
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Re: [Reino/região selvagem] Nam-Sari

Mensagempor Youkai X em 20 Dez 2010, 21:09

Cadê o que, Léderon XD ?
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Re: [Reino/região selvagem] Nam-Sari

Mensagempor Léderon em 20 Dez 2010, 21:09

Respostas! Atualizações! Tudo! XD
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Re: [Reino/região selvagem] Nam-Sari

Mensagempor Youkai X em 20 Dez 2010, 21:28

Locke Winchester escreveu:Cara, ficou bom.

Fabian, gostei bastante do que tu fizeste.

Com que frequencia há incursões em nam-sari? Qual o nivel de sucesso delas?

Com que frequencia essas aberrações maculadas invadem território estrangeiro?

Quando diabos vamos começar as aventuras nesse cenário, pô?


1. Não seriam incursões freqüentes, devido aos cuidados e preparativos necessários pra se adentrar em uma região maculada, cheia de monstros ferozes e em um terreno traiçoeiro. Se contaria nos dedos as expedições em um ano, sendo mais da metade mal sucedida e mesmo as bem sucedidas vem acompanhadas de muitas perdas. Os reinos que mais conduzem incursões são Daguna, Ramkûd, Sreok Epsang e Nova Najatash. Claro que nessas expedições em geral há apoio de mercenários estrangeiros ou apoio de reinos aliados. Mas lembrando que essas incursões para Nam-Sari não são grupos de um punhado irrisório de aventureiros, e sim expedições grandes, de dezenas a centenas de pessoas, incluindo aventureiros mercenários e/ou tropas especializadas no meio.

2. Ameaça intensa, e o único reino na linha de fogo das aberrações maculadas de Nam-Sari é Ramkûd. Após muitas incursões de monstros errantes, tiveram que pedir ajuda a Daguna, para construir nas fronteiras de Ramkûd com Nam-Sari um grande conjunto de muralhas para deter tantos monstros e servir de porto seguro e base para as incursões.

3. Aí é contigo, ma ainda acho que tem muitas lacunas do cenário e algumas do sistema pra serem preenchidas. Por sorte e esforço, este ano o cenário cresceu bastante e não demorará até ser bem jogável e apresentável.

4. em breve posto mais coisas pra Nam-Sari.
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Re: [Reino/região selvagem] Nam-Sari

Mensagempor Agnelo em 21 Dez 2010, 12:17

Youkai escreveu:3. Aí é contigo, ma ainda acho que tem muitas lacunas do cenário e algumas do sistema pra serem preenchidas. Por sorte e esforço, este ano o cenário cresceu bastante e não demorará até ser bem jogável e apresentável.

Comigo não, eu só entro aqui e comento os designeres (sic) são vocês.

Mas vale comentar que eu não entendo a exitação de vocês quanto a isso, claro que dá pra jogar no cenário. Se mudar alguma coisa no desenrolar do jogo será pra enriquecer a coisa toda.

Terras Sagradas não Precisa ser Lançado em versão definitiva, e quando isso acontecer que sejam feitos playtests :bwaha:
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Re: [Reino/região selvagem] Nam-Sari

Mensagempor Lumine Miyavi em 21 Dez 2010, 12:46

Estive conversando no chat, e cheguei numa conclusão meio estranha, que sempre me pertubou. A mácula em Nam-sari é intensa demais, forte demais e estranha demais se comparada com a mácula em todos outros locais.

Ela tem efeitos imediatos, enquanto que nas outras zonasa corrupção é gradual, lenta (e as vezes imperceptível até que seja tarde demais).

Sim, teve um grande cataclisma não-descrito, mas não acho que seja APENAS a mácula que faça com que o "ar infecta os sentidos das pessoas, que passam a ser afetadas por fortes alucinações que confundem os sentidos, passando a enxergar tudo com cores caóticas, a enxergar fortes distorções lisérgicas no espaço e a ouvir vozes e ruídos perturbadores".

Consigo pensar em muitas explicações, mas o funcionamento da mácula (e como o Madruga já afirmou antes, e foi chegado num consenso, não existem "máculas diferentes") é distinto DEMÁS dos outros.

Então eu tenho uma pergunta / afirmação: Tem alguma coisa a mais que mácula aí? Se tiver, você poderia dar uma revisada explicando o que é, e porque tem. Lembre-se que é um esforço de criação de região, e não campanha. Jogadores não precisam saber de segredos, mas nós precisamos.

E é claro: Corrupção imediata é invasão, e não corrupção. Lembre-se disso.

O SRD diz que a mácula é acumulada 1d3 pontos por exposição:
Becoming Tainted
Initial exposure to a tainted place or tainted object gives a character 1d3 points of taint.

For every 24 hours spent in a tainted place, or spent carrying a tainted object, a character must make a Fortitude saving throw. The base DC is 10, +5 for every consecutive 24 hours of exposure. Multiple simultaneous exposures (such as carrying a tainted weapon in a tainted place) increase the DC by +5 per source of exposure every 24 hours. If the character fails his saving throw, his taint score increases by 1.

Because of their good Fortitude saves, most barbarians, fighters, monks, paladins, and rangers resist taint better than members of other classes. Bards, rogues, sorcerers, and wizards are much more susceptible to taint.


Fonte: http://www.d20srd.org/srd/variant/campaigns/taint.htm
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Re: [Reino/região selvagem] Nam-Sari

Mensagempor GoldGreatWyrm em 24 Dez 2010, 00:05

Ideia:

Uma mantícora ou algo do gênero pode ter despertado em Nam-sari, talvez graças a ações de algum culto a ela/ele, que, após a sua "conquista" de Nam-sari, lhes deu a dádiva de se tornarem seus "abençoados", ou seja, homens-escorpião.
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Re: [Reino/região selvagem] Nam-Sari

Mensagempor Seth em 14 Jan 2011, 00:28

Pergunta: o mar foi maculado? a que distância e profundidade?
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Re: [Reino/região selvagem] Nam-Sari

Mensagempor Madrüga em 14 Jan 2011, 10:47

Cara. NINGUÉM tinha pensado em macular o mar. Isso seria LINDO. Talvez algumas centenas de metros além da costa, mas o suficiente para gerar terror marinho, com serpentes monstruosas, etc.
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Re: [Reino/região selvagem] Nam-Sari

Mensagempor Seth em 14 Jan 2011, 10:51

E o problema é: A costa de Phaak é ali do lado. Um mar maculado pode gerar problemas. Aquela mancha de petróleo no golfo do méxico... bem, ela atingiu quilômetros de mar, mesmo de países vizinhos.
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Re: [Reino/região selvagem] Nam-Sari

Mensagempor Madrüga em 14 Jan 2011, 12:16

Não é tanto um problema. Aquela região da costa de Phaak pode estar maculada e cheia de monstruosidades, e combatê-las pode ser um tema legal e recorrente. As cidades de Gefet e (não-me-lembro-em-Gavagai) podem também ter de enfrentar problemas de mácula em seus portos, mas não abdicariam de um ponto tão estratégico.
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