cúmulo do absurdo, eis:
Drácrio
Drácrios figuram entre os menores dragões de que se tem conhecimento. Seu tronco, coberto por escamas pálidas que variam do verde ao azul, não ultrapassa o tamanho de um ser humano adulto e exibe, no peitoral, uma musculatura incrível , coberta por couro amarelado ou branco. Todas suas patas tem o mesmo tamanho, mesma magreza e mesmo formato de garra, mas a disposição dos membros lembra muito a de um homem. Sua cabeça, povoada de escamas como o resto do corpo, também mostra chifres e alguma formação óssea, que varia de indivíduo pra indivíduo; possui narinas estreitas e uma boca poderosa.
O que chama atenção nos drácrios e distoa do resto do corpo é sua cauda fina, que é e longa como uma grande serpente. Chegando a atingir quatro metros de comprimento, a cauda parece ser feita de sua coluna espinhal coberta por milhares de escamas amontoadas umas sobre às outras. A parte inferior possui a mesma musculatura do peitoral.
Drácrios tem um comportamento similar ao das cobras, rastejando ou caminhando junto ao chão e tentando sempre surpreender e emboscar seus adversários. Possuem um par de presas ofídicas que destilam um veneno leve que causa dormência local, e por isso os drácrios sempre buscam atingir primeiro os membros inferiores de suas vítimas - produzem pouco veneno, suficiente para um ou dois botes. Se consegue imobilizar a presa, um drácrio constringe-a com sua cauda, tentando quebrar seus ossos e sufocá-la enquanto caminha - a quatro patas - de volta ao seu ninho. Se a luta dá sinais de que vai se alongar, o drácrio apoia-se na cauda e deixa as quatro garras livres, tentando agarrar e rasgar a presa até a exaustão ou a morte desta.
A respiração dos drácrios é bastante diferente da das cobras. Seu olfato ainda é atribuído à lingua bifurcada, mas drácrios respiram pelas narinas e enchem dois pulmões perfeitamente funcionais. Mais do que isso, o sistema "respiratório" dos drácrios é essencial para a a defesa de sua cria; quando se sentem ameaçados, os drácrios erguem-se sobre a cauda, abrindo boca, narinas, e diversos outros canais com este fim, para inspirar violentamente o maior volume de ar possível. A princípio isso causa um som estridente, mais alto e mais brutal que um silvo, que serve para intimidar a fonte do perigo e também para alertar outros drácrios. Todo o ar que o drácrio inspira dessa maneira vai direto para bolsões de ar que esses dragões possuem sob a pele da cauda. Assim, a cauda de um drácrio infla por completo, alocando as escamas amontoadas em seu devido lugar, e assume a espessura de seu tronco. Quando completamente inflado, um drácrio aparenta ser uma serpente gigantesca, com quatro braços. Se seus inimigos não estiverem intimidados o suficiente, o drácrio apela para desinflar o próprio corpo ali mesmo - com uma potente contração de seus músculos da cauda, drácrios são capazes de expelir todo o ar numa única rajada de vento frio, lançando o perigo contra rochas ou árvores e visando desacordá-los com o impacto.
Drácrios sobrevivem bem em florestas nevadas e sob o frio de algumas montanhas.
ANF, tá aí meu dragão de "gelo".
parece uma Naga. haha
aliás, isso aqui é fantástico:
Luluriel escreveu:O Dragão das Neves, poderia ser uma criatura com um dom de camuflagem absurdo no gelo, talvez sendo capaz de expelir um veneno com neurotoxinas que paralisam a vítima, criando o conceito erroneo de congelamento, um veneno de paralisia mesmo.
Diferente desse meu dragão de agora (que pode ser colocado em florestas frias), esse dragão das neves pode borrifar essas neurotoxinas numa nuvem branca, como fosse neve mesmo.