Cenários de fantasia "realistas" ?

[Lumine Miyavi]

Sem querer ser pedante, mas sendo.

E faz diferença, Silva?

[Armitage]

Claro, afinal como pode uma lingua de um mundo de fantasia ter a mesma sintaxe (semiótica?) e significado de uma palavra em inglês ("Common") ?

Não faz o menor sentido.

[Youkai X]

Eu gostaria de te defender, Silva, mas dessa vez tá difícil. Se fosse por isso, só poderíamos jogar cenários de fantasia em seus idiomas natais...

[Aluriel de Laurants]

Como vocês resolveriam uma campanha sem o comum, os personagens iam falar que idioma?

Duvido que alguém ia querer criar o personagem Aurélio Michaels Lexicos, o maior intérprete do mundo. Ou proteger esse personagem como NPC.

[Youkai X]

Da mesma forma que se conduz qualquer campanha ambientada na Terra: com os idiomas da Terra (ou os idiomas do cenário em questão), mas com a campanha ambientada numa regiào específica, onde dificilmente alguém não saberia o idioma do local da campanha. Aliás, valeu por lembrar de algo que eu gostaria de fazer há um tempo em campanha, mas que terei que ponderar com cuidado agora...

[Lumine Miyavi]

Claro, afinal como pode uma lingua de um mundo de fantasia ter a mesma sintaxe (semiótica?) e significado de uma palavra em inglês ("Common") ?

Não faz o menor sentido.

E quem disse que ela tem? Você tá assumindo que os termos mecânicos tem o mesmo nome in-game. =P

[KhanNoonienSingh]

Começou o jogo de Go com pedrinhas de retórica?

[Youkai X]

Sim, Khan. Quer se juntar a esta partida, cavalheiro?

[Armitage]

Khan, não conheço Go. Mas sim, a gente de vez em quando pira na retórica.

Eu gostaria de te defender, Silva, mas dessa vez tá difícil. Se fosse por isso, só poderíamos jogar cenários de fantasia em seus idiomas natais...

Youkai, não entendi. O fato de eu saber qual o nome de uma lingua em seu idioma nativo me obriga a ter que jogar falando o idioma?

O site do Kingdoms of Kalamar fala um pouco sobre isso, e coincide com o que eu quero dizer..

"For example, each human or humanoid subrace has its own language. Thus, each place that a race populates is named in the language of the people who live there. (An exception to this would be if the place was conquered, in which case the place name is often renamed by the victors.) This means the names are consistent. True, this is simply one minor detail, but when you consider that this kind of consistency exists throughout all aspects of the world, you'll see how it makes sense, avoiding logical inconsistencies without sacrificing any excitement or adventure."

como pode uma lingua de um mundo de fantasia ter a mesma sintaxe (semiótica?) e significado de uma palavra em inglês ("Common") ? Não faz o menor sentido.

E quem disse que ela tem? Você tá assumindo que os termos mecânicos tem o mesmo nome in-game. =P

Eu admiti que não conheço greyhawk, então não sei se tem. Mas se não tiver, é BIG FAIL.

[AKImeru]

Exceto que não.

É assim que D&D é e sempre será.

Não gostou? Vai jogar Warhammer fantasy onde esses e outros detalhes de autenticidade são levados em conta.

Em nenhum momento D&D tenta ser realistico. Em nenhum.

[Armitage]

Aki, na verdade o meu BIG FAIL pra greyhawk foi em relação à plausibilidade. Concordo que D&D não foi feito pra ser plausivel.

E lembrei de outro que me pareceu relativamente plausível: Yrth / Banestorm do Gurps.

[AKImeru]

Greyhawk é um cenário de D&D.
Logo ele não precisa ser plausivel. Apenas ter consistencia interna. Seguir suas próprias regras.

[GoldGreatWyrm]

Sei lá, é a mesma coisa que abrir o livro e encontrar escrito Tulocomelentam ao invés de Guerreiro.

[Agnelo]

Ou Azãvegüer ao invés de espada.

Cada vez que eu vejo o Silva descrevendo o que ele julga interessante e o que julga big fail em algum cenário eu fico imaginando se ele realmente joga esses jogos ou só gosta de dizer que leu os livros. Sei lá, essa é a impressão que eu tenho.

[Youkai X]

Essa questão de nomenclaturas próprias pode até ser interessante e legal, ajudar na imersão e tal, mas também há limites, senão acabaria na situação de ter que aprender um idioma/terminologia própria bem vasta, que é algo que muitos não teriam tempo/saco/condições/suporte pra fazer.

E já que o Silva é o tal grande entusiasta de imersão e buscar algo fora do D&D, poderia nos relatar suas experiências práticas de jogo como jogador/mestre, que tal?