[Reino] Hyenhu

Projeto coletivo de criação de um cenário oriental para o sistema d20, bem como criação e alteração de regras para o mesmo.

Moderadores: Madrüga, Youkai X, Léderon, Moderadores

[Reino] Hyenhu

Mensagempor Youkai X em 05 Set 2010, 19:56

Depois de muita enrolaçào, e ainda muitas lacunas, trago a nova versão do antigo reino de Shian-Hu, agora Hyenhu.

HYENHU
Ordem Monástica Celestial de Hyenhu (Ri . ÉN . ru)


Imagem


Gentílico: Hyenhu-ran, yondzu-gwo
Idioma oficial: : Yondzu-shyun, Sogweng-shyun, (insira nome do idioma neerghulyenu do leste), além de 9 outros idiomas reconhecidos de minorais étnicas reconhecidas pelo governo.
Regime: Conselho Monástico (um tipo de senado, mas chamado de Monastério)
Regente Atual: Alto-Conselheiro Yenrru Kyanwem (nota: RR tem som retroflexo, vulgo R caipira paulista de “porrrta”, sempre)
Exportações: : Arroz, soja, gado, trigo, feijão, derivados de porco, cabra, camelo, ovelha, cavalo e aves, bambu, linho, algodão, verduras, legumes, barro, couro, porcelana, madeira, peixes, frutos do mar, equipamentos agrícolas, adubo, nanquim, papel, cobre, bronze.
Importações:Seda, ouro, prata, ferro, especiarias, peles, fumo, sal, café, cobre, estanho, latão, pedras preciosas (rubis, diamantes, safiras, etc).

Principais Cidades: Dikwam(111.000 habitantes/no auge chegou a 484.000), Gwantyu Rang-u (atual Tigre das Ondas [em neerghulyenu]/41.000), Worr Zhuya (37.000), Bahwo (31.000), Twenri Aya(27.500), Jikgom (23.000), Pun-gwa (19.600)
Demografia racial: Humanos 99,5%, outros 0,5% (desconsiderando a população definitivamente separada de Horrgum e Angdwo)


Características Gerais

Hyenhu é um reino de grandes dimensões, sendo um dos reinos de maiores dimensões do mundo, além de uma vasta e diversificada população e muitas riquezas naturais e abundância agrícola e pecuária, sendo conhecido entre muitos povos estrangeiros como “O Grande Celeiro” e a “Grande Horta” e contando com uma impressionante população de 33 milhões de habitantes, sendo a maioria humana de etnia Yondzu. Também era conhecido como O Serene Império ou A Roda Perfeita. Mas do orgulhoso império centrado, metódico e equilibrado de outrora só restam as lembranças do passado, pois o grande reino decaiu muito com a administração do Monastério, a traição de setores da nobreza, inúmeros desastres naturais, as invasões promovidas pelos principados de Neerghul e o desejo de duas grandes regiões do reino se separarem, assim como seus povos: Horrgum e Angdwo.

Atualmente é um reino parcialmente ocupado por Neerghul e dominado com mãos de ferro pelo Monastério e suas polícias secretas, conhecidas como Anéis das Sombras/Sotsyum-nul. Ambos os grupos firmaram tréguas e pactos de não-interferência nos interesses uns dos outros, mesmo que hajam diversas brechas da qual tanto as polícias secretas quando os cavaleiros neerghulyenu aproveitam para aumentar seu poderio em Hyenhu. A vida do povo é árdua, ainda sendo explorados por todos os lados e com as plantações menos produtivas que outrora, levando fome e miséria a muita gente. A fuga é uma opção válida e muitos hyenhu-ran já emigraram, indo morar em Sakya ou Sreok Epsang. Os que continuam no reino, continuam vivendo em suas vilas e cidades semi-abandonadas, com diversos bairros fantasmas e áreas de cemitérios comunais.

Seu clima geral varia muito. Do oeste semi-árido de estepes e desertos ao sul de planícies férteis e colinas de clima subtropical, passando pelo norte e nordeste temperados, marcados por invernos ocasionalmente fortes e verões amenos ou ao clima extremamente quente e seco do extremo sudeste. Assim como o clima, a vegetação é diversificada em planícies de campos verdejantes, florestas subtropicais e temperadas, vales desérticos ocupados apenas por alguns cactos e arbustos secos, mas é principalmente ocupado por várias plantações, em especial vastos arrozais dispostas em camadas e divisórias precisas.

Mas o clima altamente instável das últimas décadas diminuiu consideravelmente o potencial do reino para as plantações e criações de animais, o que ainda faz o povo local passar por longos períodos de fome e sofrer com terríveis pestes. Ainda assim a visão de suas feiras é impressionante e de uma variedade ímpar de frutas, ervas e diversos produtos extraídos da natureza, especialmente nas cidades de Twenri Aya e Worr Zhuya.

É também uma nação onde abunda a marginalidade às escondidas dos displicentes dominadores, onde mesmo com rigorosas leis de porte de armas ou de caça a livros e manifestações culturais que possam resultar em rebeliões, muitos prosperam às escondidas, especialmente com o conhecimento renascido das artes marciais difundidos por alguns dos antigos militares associados aos nobres opositores ao Monastério.

Talvez sejam exatamente as artes marciais e sua expansão sutil e veloz que dê a boa parte dos hyenhu-ran uma grande esperança no futuro apesar das tragédias ocorridas em seu reino e suas vidas.

Religiões

Hyenhu é um grande império, com diversos povos convivendo juntos. Não é de se estranhar que haja várias religiões ou crendices diferentes espalhadas, com milhares de deidades e espíritos ancestrais a serem venerados desde pomposos templos a humildes santuários de estrada. Mas o império possui um conjunto de crenças oficiais, que definem e engoblam todas as outras crenças, e das quais todos devem cumprir com suas exigências e pedidos.
Essa crença central é a Ureng-kyep, a crença dos sinais divinos, totalmente baseada nos antigos escritos de 9 sábios, conhecidos como Sábios Celestiais, há mais de 3500 anos. Tal sistema filosófico foi compilado no chamado livro Ureng, cuja base teológica é a de que o mundo segue um fluxo e que é possível compreendê-lo e usá-lo ao favor dos homens pela leitura dos signos astrais, como o movimento dos planetas, estrelas, sol e lua.Outra de suas bases teológicas é a compreensão de que o destino é imutável e já fixado pelas estrelas, algo muito além de caprichos de meros espíritos idealizados pelas pessoas comuns como deuses, numa crença estranhamente racional mas fatalista, o que impediria qualquer classe social mais baixa de lutar contra seu destino. Foi através dessa crença que a nobreza conseguiu ascender ao poder inicialmente, sempre obtendo a aprovação do clero ureng, que no fundo sempre foi o verdadeiro poder da nação.
Mas como era de se esperar, as pessoas comuns não assimilariam tão literalmente uma crença filosófica tão abstrata e intelectualizada, e na verdade seguem um sincretismo de suas tradicionais crenças em um sem-número de divindades e espíritos guardiões, incluindo ancestrais de suas famílias e clãs, mas já incorporando diversos aspectos da crença de Ureng, em especial a crença de que a sorte das pessoas pode ser traçada pelas constelações zodiacais e que diversos eventos do mundo podem ser explicados de tal maneira, além de algumas das divindades antigas terem sido adaptadas pra incorporarem conceitos de alguns signos.
Mas crenças tão focadas na observação de astros não poderiam ser citadas sem levar em consideração o anel planetário e o evento da queda de uma chuva particularmente intensa de estrelas cadentes, ocorrida há 1080 anos. Muitos atribuem que as estrelas cadentes tinham ido parar além do oeste, e muitos dos sábios, clérigos e astrônomos de Ureng-kyep fizeram uma longa jornada para o oeste e nunca mais retornaram, e muitos atribuíram tal evento ao início derradeiro de toda a crise pela qual o império de Hyenhu veio passando. Entre alguns setores da nobreza e muitos do povo há uma crença tida como herética pelo clero vigente. Tal crença, chamada de Jornada do Resgate aos Puros, consistiria na crença de que não sobrou em Hyenhu nenhum dos verdadeiros merecedores e iluminados pelas estrelas, de que todos os verdadeiros iluminados tinham ido para a jornada ao oeste e faleceram/desapareceram.

Instituições, organizações, guildas


Instituições


Monastério: É a instituição dominante em Hyenhu, formada pelo clero Ureng fortalecido pelas revoltas populares, enfraquecimento da nobreza e ataques dos exércitos neerghulyenu. Obtiveram o pleno controle de Hyenhu através de subterfúgio, traições, manipulações e acordos com os conquistadores de Neerghul, longe da vista das demais pessoas do reino.Na época em que assumiram o reino, os nobres traidores cessaram e foram executados ou exilados e através de humilhantes acordos feitos por baixo dos panos, a ira dos vastos exércitos dos bárbaros do tigre foi apaziguada e contida momentaneamente.
Atualmente o Monastério controla rigidamente a vida de todos os hyenhu-ran através de uma série de éditos conhecidos como Horóscopos da Trilha Correta e aqueles que tentam evitar os ditames de tais éditos são castigados de acordo com o grau de sua infração, embora os neerghulyenu não sofram com tais restrições porque “os bárbaros do tigre são regidas pelas constelações violentas, fora do escopo zodiacal da qual qualquer pessoa de verdade possa ser guiada”. A maioria dos cargos políticos foi tomada pelo clero e as poucas famílias da nobreza que restaram apenas podem exercer suas funções pelos familiares que foram devidamente integrados ao Monastério. Toda a estrutura hierárquica dos membros de tal organização são baseadas nos astros, sendo que a mais alta cúpula é baseada nas estrelas principais dos 13 signos zodiacais da Ureng-Kyep, que são correspondentes imediatas da constelação polar do Crisântemo, composto por 14 estrelas (1 central e 13 que circundam a central). Sendo assim, o Alto Conselho Nacional é composto por 13 “arcebispos” (cujo título é Onyam) e sempre guiados por um Oráculo, representado por uma criança escolhida através de buscas místicas e cuja pureza e dons divinatórios a tornariam um guia espiritual importante ao reino. Na verdade o Monastério escolhe crianças propensas a epilepsia e uma vez escolhida através de inúmeros testes e análises, o Oráculo recebe uma dieta especial onde constam vários elixires alquímicos que acabam por atrofiar o desenvolvimento de sua mente e corpo, levando-a a uma breve e sofrida vida de espasmos e “revelações”, na qual vive sob constantes cuidados médicos até o fim de sua vida.
Além da alta cúpula existem várias outras ordens destinadas a controlar cada aspecto possível da vida dos hyenhu-ran, havendo uma vasta cadeia de comando engessando e controlando as antigas estruturas burocráticas imperiais. Desde os Sábios das Estações (dominando todos os aspectos da agricultura, pecuária e política das províncias) aos Sábios dos Bons Costumes (que cuidam da retidão moral dos habitantes, assim como casamentos e questões relacionadas a família) aos Sábios da Purificação Celeste (destinado aos tributos e rituais semanais de limpeza exigidos aos cidadãos). Ironicamente tais controles rígidos em alguns pontos atenuaram os antigos problemas que Hyenhu passara, como o controle de inúmeras epidemias pelas principais cidades e vilarejos, a despeito de algumas execuções e contenções de revoltas.

Anéis das Sombras/Sotsyum-nul: A temida polícia secreta de Hyenhu e sob o comando do Monastério. Atuam contra os hyenhu-ran que desobedeçam os ditames dos Horóscopos ou que cooperem contra os separatistas de Horrgum e Angdwo. Organizam-se em células semi-independentes, com bases subterrâneas geralmente próximas de templos Ureng e com espiões alojados e em constante observação nas áreas de aglomerações das cidades e principais vilarejos. São hábeis seqüestradores e inquisidores, além de possuir entre os seus membros apoio sobrenatural, especialmente praticantes das Artes Ocultas do Fluxo Noturno, uma infame escola arcana focada em ilusões e leve manipulação de terreno. Podem não contar com a diversidade, experiência e números dos lomkevof de Bujdret ou com as técnicas acuradas e fervor religioso dos assassinos de Seraj Zatam, mas contam com o total apoio do estado e o temor dos camponeses e civis.

Guarda Pacificadora: O principal recurso militar do Monastério, desde os tratados de Gwantyu Rang-u cujas proibições e cláusulas reduziram severamente o poderio militar de Hyenhu. Seu foco é em conter revoltas populares ou crimes que ponham em risco a ordem vigente. Em geral compostos por guardas em fracas armaduras de couro e com apenas os oficiais podendo usar armaduras de placas metálicas, além das restrições de armamento e orçamentos limitados a manutenção. Ainda assim foram eficazes durante um bom tempo contra os camponeses e civis, até que eles começassem a usar artes marciais, e então alguns dos membros da guarda também aprenderam secretamente tais técnicas, em batalhas discretas e fora do olhar dos exércitos neerghulyenu. Geralmente a guarda é escoltada por cavalarias dos soldados de Neerghul.

Guildas


Ta Jan Huk: Os lendários mercenários caçadores e comerciantes de feras, rastejantes e plantas com propriedades exóticas. Seu nome é na verdade uma contração de seu verdadeiro nome (Círculo dos Hábeis Mestres Caçadores, Boticários e Farmacólogos Iluminados). Grupo formado no ano 508 em Worr Zhuya e desde então conta com algumas bases centrais espalhadas também em Dikwam, Twenri Aya e Jikgom, assim como células subordinadas e bases secundárias em diversas cidades pelo reino e em terras estrangeiras, como Snegsara, Sakya, Sreok Epsang, Neerghul e Phaak Mlat. Sua estrutura hierárquica e de lideranças é um tanto enigmática, mas basicamente conta com uma vasta rede de vendedores e revendedores dos produtos do Ta Jan Huk, e posteriormente há os próprios caçadores de feras e ervas, além dos mestres farmacólogos e herbalistas. Quando surgem em missão se destacam por suas armas e vestimentas adornadas por todo tipo de penduricalho feito a partir de suas caças, além de seus alquimistas vestirem jaquetas brancas com intrincados padrões vermelhos e verdes. Há pelo menos 50 anos o Ta Jan Huk aceita membros de qualquer nacionalidade ou raça, e declarou não servir lealmente a nenhuma nação, auxiliando apenas aqueles que o pagarem adequadamente, além do pacto de nunca se envolverem pra atacar qualquer nação ou povo reconhecidamente humanóide (incluindo para a revolta e estranhamento de muitos os shuskho). Com os conflitos mascarados entre neerghulyenus, o Monastério, separatistas, bandidos e movimentos de resistência, o Ta Jan Huk cresce a olhos visto e expande-se ainda mais pelo continente. Encontra resistência principalmente em Angdwo e Snegsara devido aos seus métodos invasivos contra a natureza e em Gavagai por serem vistos pelo Clã da Grama como perigosos concorrentes. Muito recentemente 3 caravanas foram enviadas para percorrer as rotas mercantis de Daguna, Pehelnaur e Chemkrë, em busca de mais clientes. Mas também uma quarta expedição foi mandada para Nova Najatash e uma quinta para as cordilheiras próximas a Gaohumak.

Guildas Atravessadoras: Não é uma organização per se, e sim um nome dado a vários grupos que ajudam a transportar milhares de hyenhu-ran através das fronteiras do reino em busca de terras mais aprazíveis e menos oprimidas, em especial Sakya ou Sreok Epsang. Algumas dessas guildas e caravanas tentam passar por Horrgum destinando-se a misteriosa nação de Snegsara. Na verdade uma parte delas são de bandidos pagos pelos Neerghulyenus para conduzir os refugiados até Neerrghul e serem vendidos como escravos, ou então separam algumas das refugiadas para serem vendidas como escravas prostitutas em Sreok Epsang e Sakya. E mesmo as que não possuem intenções escusas podem sofrer com diversos revezes, como tempestades em alto-mar, ataques de piratas e bandidos, ataques de monstros ferozes, hordas de neerghulyenus, fome e doenças. E apesar de tais ocorrências infelizes, muitas dessas caravanas foram e continuam sendo essenciais para que muitos hyenhu-ran possam chegar a novas terras onde se fixar.

Aliança dos 4 Tesouros: É a guilda dos escribas e calígrafos de Pun-Gwa, essencialmente donos de fortunas obtidas com a comercialização de obras de arte. Seus antigos clientes eram a nobreza e inclusive galgaram posições de honra no império, sendo considerado um tesouro sagrado e parte integrante do Império. Atualmente o Monastério, parte dos ocupantes neerghulyenu e compradores estrangeiros são seus clientes. Defendem ao máximo suas técnicas e criam cartéis no comércio das artes, influenciando nos preços e disponibilidade de matérias primas e escolas de artes pictóricas e escritas, sendo uma das poucas organizações de Hyenhu a efetivamente colocar em risco a soberania do Monastério caso este dê um passo em falso nos interesses da principal fonte de conhecimento escrito. Infelizmente para o povo de hyenhu, as duas organizações possuem uma relação bem equilibrada e de ajuda mútua, o que apenas reforçou o poder de ambas. Mesmo assim há pelo menos 342 anos as principais universidades e bibliotecas encontram-se sob proteção da Aliança dos 4 Tesouros. Suspeita-se que eles assimilaram algumas cabalas de místicos e estes membros ocultos ofereçam proteção contra insurgências dos neerghulyenu ou das tropas do Monastério.


Criminosos


Círculo dos Punhos Domadores: A organização criminosa de artistas marciais experientes e outrora exilados de seus mosteiros por seus crimes e espíritos contrários as doutrinas que aprenderam. Agora eles dominam Bahwo rigidamente através da força física e uma grande coordenação entre seus membros fundadores e aprendizes recrutados. Dominam todo o arquipélago das Ilhas Centrais de Nyong, especialmente a ilha de Gorzhing, e comandam negócios de estelionato, agiotagem, proteção e o negócio das rinhas e torneios de artes marciais. É liderado pelo brutal e experiente Gan Ok, um monge habilidoso e tão forte capaz de esmigalhar a cabeça de um urso em um golpe bem dado.


Principais áreas e cidades


Dikwam(110.000 habitantes. Antigamente chegou a 484.000): A capital de Hyenhu e a maior cidade do império, localizada na Baía do Céu Pujante . Foi uma próspera e imponente cidade, de largas avenidas e edifícios magníficos, geralmente com os telhados pintados em azul-marinho, para remeter a calma dos céus e da noite, sendo também conhecida como a Cidade das Luzes, devido a grande quantidade de lanternas e fontes de luz. Cercada por cinco montes, tendo em cada um deles uma alta torre que serve de observatório. O chamado Quadrante Celestial é o bairro central, com diversas pirâmides azuladas onde vivem o clero ureng em seus interiores luxuosos, com os Quadrantes Terrenos dispostos aos arredores, sendo 6 deles já áreas tomadas pelo clero e servindo para conduzir publicamente os rituais do clero às vistas do povo, enquanto ainda sobram apenas 3 desses quadrantes como residências de nobres. Dentro do Quadrante Celestial existia o Quadrante Imperial, mas atualmente é uma área lacrada e proibida, onde os últimos remanescentes da família imperial vivem presos, como reféns em sua gaiola luxuosa.
O resto da cidade é marcado por fortes contrastes entre os bairros reconstruídos habitados por aliados diretos do clero Ureng, alguns poucos mercadores e pelos ocupantes neerghulyenu, em comparação com os bairros abandonados e devastados por guerras. Basicamente dentro da capital existem diversos bairros fantasmas, com vastas regiões devastadas, arruinadas e ocupadas apenas por alguns poucos indigentes ou por facções ocultas de artistas marciais praticando suas técnicas na marginalidade. Ainda há os cortiços onde o povo comum é forçado a viver e onde não tem muitas chances de escapatória. Apesar da situação atual de cidade esvaziada, ainda há regiões ferivlhantes, com feiras cheias dos mais diversos e impressionantes produtos e artesanatos, mostrando que a despeito de todas essas crises, o povo hyenhu-ran ainda mostra grandes esperanças e mantém sua chama criativa acesa.

Gwantyu Rang-u (atual Tigre das Ondas [em neerghulyenu]/41.000 habitantes): A principal cidade ocupada pelos neerghulyenu. Esta cidade tinha o maior porto militar de Hyenhu e sua população era principalmente composta por membros da Marinha Imperial, mas os acordos do Tratado do Cabo Tsepwat forçou a rendição deles aos ocupantes neerghulyenu ante a ameaça de incêndio e aniquilação a um total de 350 vilarejos. Muitos dos militares de baixa patente e dos generais contrários aos invasores foram executados e seus corpos levados por toda a extensão do reino. Os militares que se renderam prontamente aos neerghulyenu passaram a instruí-los nas artes militares navais. Apesar dos diversos desastres ocorridos durante o aprendizado, os neerghulyenus comandados pelo general (Espírito Domador no idioma de Neerghul) estão aprendendo bem a navegar e a usar militarmente os navios. Teme-se que em 10 a 20 anos Neerghul possa começar pra valer expansões militares contra o resto de Hyenhu através de ataques velozes.
A cidade é bem ampla e de arquitetura muito prática, com grandes casas e edifícios de madeira e blocos de pedra, pouco enfeitadas, a não ser por uma pirâmide cedida ao clero Ureng. As regiões ocupadas pelos Neerghulyenus são facilmente reconhecidas pelos estandartes desfiados e cheiro de pele animal molhada, além da grande quantidade de estrume de cavalo e sujeira deixada por eles. Também pelas ruas é possível ver em grande quantidade tigres domesticados/domados em posse de guerreiros de altas patentes, e tendas de xamãs tradicionais de Neerghul, tendo inclusive tomado algumas das pirâmides de ureng.

Worr Zhuya (37.000 habitantes) [Nota: RR no idioma de Hyenhu sempre tem som de R retroflexo, vulgo R do interior paulista de “porrrta”][nota 2: em Hyenhu, assim como em Ramkûd, o dígrafo ZH sempre tem som do J do português de João, tal qual o ZH na representação latina das línguas chinesas]: Uma cidade em situação caótica e de guerras civis. Fica nas zonas de conflito entre Hyenhu e Angdwo, uma nação insurgente que deseja tornar-se independente do império de Hyenhu. Ainda assim, Worr Zhuya é uma importante parada de rotas comerciais entre as duas regiões, e mesmo com a guerra civil ocorrendo, ainda chegam vários carregamentos e caravanas pela cidade. Situada em um vale fértil e bem apoiada por diversos vilarejos agrícolas, é considerada uma das três grandes capitais da gastronomia e agricultura, junto a Dikwam e Twenri Aya. É uma cidade fortemente murada, especialmente nos distritos do leste e norte, pra conter ataques dos revoltosos de Angdwo. Possui vastas praças abertas com diversas tendas, onde constantemente chegam viajantes dos vilarejos para a venda e compra dos mais diversos vegetais e animais, sendo a segunda maior feira do tipo no reino.
A cidade é dividida por bairros étnicos, sendo os mais privilegiados os bairros yondzu-gwo (etnia principal de Hynehu) e os povos nativos de Angdwo (etnias Kangwu, Shihem, entre outras) desprivilegiadas e confinadas a bairros menos estruturados.

Bahwo (31.000 habitantes): Situada na Ilha Gorzhing, é uma cidade portuária, focada na pesca e extração de frutos do mar, algas e cultivo de pérolas em redes especiais. Das grandes cidades de Hyenhu. É uma das mais liberais ou menos afetadas pelas crises diversas do reino, apesar de ter sofrido com vários maremotos nos últimos 30 anos, enfraquecendo bastante a economia da cidade e levando milhares de vidas. Mas também sua condição como cidade de difícil controle tanto pelo clero ureng quanto pelos invasores neerghulyenu tornou Bahwo a cidade onde as artes marciais estão mais expostas, com várias academias brotando pelos bairros e com campeonatos a nível nacional. A cidade é na prática controlada por um sindicato de artistas marciais criminosos, que formam o Círculo dos Punhos Domadores, que controlam cartéis pela cidade e ajudaram a colocar na linha vários clérigos, corrompendo-os com subornos vultosos obtidos dos crimes. Dos torneios de artes marciais o principal é O Torneio do Alto Sol, em comemoração ao solstício de verão, em combates marciais em arenas variadas e cheias de armadilhas e truques, onde constam guerreiros de várias regiões de hyenhu e até mesmo de outros reinos. Os principais motivos desses torneios são pra alimentar uma forte indústria das apostas e jogos de azar (apesar de ser um negócio incipiente comparado com as cidades em Sreok Epsang), assim como para obter conhecimentos sobre potenciais aliados e ameaças contra seu império do crime.

Twenri Aya(27.500 habitantes): Principal cidade das províncias do Cinturão Fértil das Planícies Negras do sul, sendo um ponto de parada importante das feiras de especiarias e produtos agrícolas, além de ser conhecida como a Cidade dos Silos, onde há vários silos em formas de pirâmides de 7 lados. Fica muito próximo às zonas instáveis de onde o não-oficializado reino de Horrgum deseja separar-se de Hyenhu, o que tomaria para Horrgum muitos dos campos próximos a Twenri Aya. Possui atualmente a maior feira a céu aberto de toda Hyenhu e durante os dias posteriores às colheitas, a cidade triplica de população, sendo equiparável em fertilidade e diversidade de produtos apenas a Sreok epsang ou as grandes cidades de Sakya. Muitos relatos de viajantes dagunar, neerghulyenu ou de outras nações já relataram maravilhados a extrema diversidade de frutas, legumes, ervas, raças de gado, porcos e aves, insetos, fungos e demais gêneros alimentícios.
Atualmente encontra-se vigiada severamente pelo clero ureng e seus agentes, assim como por 4 divisões de cavalaria de Neerghul.

Jikgom (23.000 habitantes) [nota: nos idiomas de Hyenhu, o J tem som do J da língua inglesa ou da romanização da língua japonesa]: Outro importante entreposto comercial, mas de minérios e sal, extraídos nas depressões Hwemgom, que culminam na grande fenda Bulkwi. Das minas próximas vem o cobre extraído e na cidade tem as fundições onde se faz um dos bronzes de melhor qualidade no reino, e da cidade se compram gemas e diversos minérios obtidos nas terras sem fronteira. A cidade é extremamente seca e cálida, castigada por tempestades de areia e um tórrido sol que parece nunca enfraquecer-se pelo inverno, continuando com altas temperaturas o ano todo, exceto durante as noites. Dizem que o clima nas depressões é ainda mais inóspito. Atualmente a cidade é ocupada por cavaleiros neerghulyenu, mas ainda estão um pouco desacostumados ao clima da região, especialmente por seu persistente e duradouro calor.
Sua arquitetura carrega o exótico estilo do sudeste, formado principalmente por rochas e argila ressequida, em formatos ovais diferentes, feitos para manter a temperatura agradável dentro das casas. As principais feiras e mercados da cidade encontram-se em fendas escavadas e cobertas, assemelhando-se a estranhos galpões. Aqui a crença em espíritos caprichosos do deserto de aspectos demoníacos é forte, e mesmo o clero Ureng possui em seus templos várias estátuas com oferendas em fumo, vinho de arroz, extratos de jóias e aves sacrificadas para apaziguar tais seres.

Pun-gwa (19.600 habitantes): Outra grande cidade costeira. A beira de uma fértil floresta, ela é a principal captadora das produções de nanquim, bambu, linho e porcelana. Criada numa ilhota no centro de um mangue, foi crescendo e foi-se criando dezenas de ilhas artificiais, dando a cidade um aspecto bem peculiar, totalmente entrecortada por canais percorridos por botes longos e finos com inúmeras cargas. É junto a Dikwam o local onde a arte caligráfica e pictórica são mais apreciadas no reino, onde há guildas que defendem ferrenhamente suas técnicas secretas de confecção de tintas e porcelanas. Aqui a arquitetura é mais curva e orgânica, profundamente inspirada pela natureza ao redor. Até agora há pouquíssimos ocupantes neerghulyenu, sendo no máximo alguns diplomatas e seus guardas. Também é em Pun-Gwa que encontra-se a maior concentração de imigrantes de Sakya e recentemente em um dos portos abriga uma pequena colônia de viajantes de Ciwe, que buscaram abrir uma embaixada, mas atualmente ela encontra-se quase abandonada.


Áreas selvagens e despovoadas


Antigamente um reino de dimensões praticamente continentais, Hyenhu se estendia desde as planícies desérticas do Deserto de Imtwa até as costas do golfo do Mar Brilhante, diretamente ligado ao Oceano Cinza após o Estreito de Danbek e passando pelas férteis Planícies Negras ao sudoeste e pelas frondosas e temperadas Altas Florestas da Névoa. Já o extremo sudeste é hostil, tomado por áridas planícies de terreno tortuoso, que findam em intrincados conjuntos de vastas depressões, que culminam com a grande fenda Bulkwi, a grande e inóspita fronteira entre Hyenhu e Sakya.

A maior parte do império era segura contra ataques de bestas selvagens e possuía uma malha de estradas impecável, mas a decadência e guerras civis do reino fizeram com que tal passado dourado acabasse. Agora as estradas são pouco vigiadas, e as que são mais, estão sob os olhares atentos de neerghulyenus ou de corruptos servos do clero. Os bandoleiros prosperam e as bestas selvagens foram voltando a aparecer. Pelo reino é freqüente o ataque de tigres, leopardos, crocodilos, lobos, ursos, rinocerontes, manadas ferozes de búfalos territoriais, elefantes. Pelas plantações abundam serpentes que ao menor sinal de perigo atacam sem hesitar com usas fortes peçonhas. Pelos desertos do oeste e extremo sudeste ainda existem uma perigosa variedade de escorpiões, assim como pelos campos por vezes mosquitos podem tornar-se pragas disseminadoras de pestes, assim como aumentos exponenciais de ratos.

Também há fortes relatos de bestas místicas por todo o reino, especialmente nas Altas Florestas da Névoa, onde abundam descrições de espíritos bestiais e ogros espirituais que aparecem e somem pelas névoas. Pelo extremo sudeste há relatos perturbadores sobre garras e tentáculos que puxam pessoas para dentro da terra e nunca mais voltam.

Planície do Céu Pujante: É uma das principais regiões de Hyenhu, sendo banhada por mares fartos do Golfo do Mar Brilhante de peixes e frutos do mar, além de condições favoráveis a navegação, sendo o destino de vários rios. É coberta por planícies férteis e bosques, além de serras suaves e colinas, entrecortadas por várias malhas de estradas. Apesar de tanta vigília, ainda há ocasionais ameaças selvagens na forma de algumas matilhas de lobos, ursos territoriais e ataques de tigres e leopardos, assim como crocodilos pelos rios.

Deserto de Imtwa: região fronteiriça com o reino rebelde de Horrgum. Vastos desertos temperados ligados diretamente aos desertos de Neerghul, castigado por temperaturas instáveis e dunas móveis levadas por ventos poderosos. É uma região com grande incidência de tornados e onde há ataques dos chamados tigres do deserto, conhecidos por suas listras mais sutis e cores arenosas, além de ocasionais vormes das areias. Entretanto no sudeste do Deserto de Imtwa há a bacia de Gwantyu, onde vários afluentes desembocam no Rio Gwantyu, gerando uma crescente fértil, atualmente sob posse de Horrgum.

Planícies Negras: Entre pastos e bosques férteis, esta é a principal região de plantações no reino, sendo uma região bem úmida e temperada. Assim como no Golfo do Mar Brilhante as Planícies Negras são mais controladas e vigiadas, e mesmo assim há algumas ameaças, em especial pragas e doenças, além de serpentes venenosas e alguns crocodilos. As tempestades e inundações ao longo do ano podem ser bem severas e perigosas.

Florestas Zhankwo: Na borda leste e no sul do Estreito de Danbek, é composto por florestas subtropicais verdejantes e viscosas, ricas em vegetação e fauna, incluindo diversas aves do paraíso e inúmeros outros animais pouco conhecidos. É uma terra pouco explorada após o estuário da cidade de Pun-gwa e a Bacia Esmeralda, mas de onde muitas riquezas podem ser exploradas, sendo também uma região muito visitada por comerciantes de produtos exóticos para as feiras em Twenri Aya. Conforme chega ao sul, eleva-se em algumas colinas e depois cede em cerrados e savanas até culminar nas Depressões Amarelas.

Depressões Amarelas: Um conjunto de desertos rochosos e arenosos no sudeste de Hyenhu entrecortado ocasionalmente por algumas pradarias e cerrados mais a oeste, em fronteiras tênues com as florestas frondosas baixas do leste de Snegsara. De solos pobres, influenciados por correntes marítimas que atrapalham a formação de chuvas e baixíssima altitude, são regiões muito mais quentes e desérticas do que o esperado. É entrecortada mais ao sul por inúmeros cânions e depressões, além de bolsões de atividade vulcânica e afetada pelos ventos quentes dos vulcões das Fendas de Bulkwi. A principal cidade da região é Jikgom e além da etnia Yondzu e dos ocupantes neerghulyenu, é habitada pela etnia humana Hinyar, com costumes, idioma e arquitetura próprias, sendo uma terra onde os costumes e ditames do Monastério são constantemente adaptados às duras condições locais. E assimiladas pelos yondzu-gwo que ali vivem em harmonia tensa com os hinyar-gwo. É uma região temida especialmente à noite, quando dizem surgir vários espíritos demoníacos que atacam pessoas. Também é uma região com várias ruínas ciclópicas ocultas entre os cânions e dunas e onde próxima a elas há várias carcaças humanas e cadáveres mumuficados de seres semelhantes aos ogros selvagens avistados em Angdwo ou aos shuskho.

Fenda de Bulkwi: A vasta e hostil fronteira entre Hyenhu e Sakya, formada por cadeias de planaltos e depressões agudas, além de crateras e algumas planícies ressecadas de sal. Possui várias crateras vulcânicas e gêiseres, além de inúmeras lagoas salobras e sulfúricas. A altitude é muito baixa, alcançando em alguns pontos pouco mais de 500 metros abaixo do nível do mar. É uma terra sem lei e onde os yondzu-gwo e os sakyanos são praticamente inexisentes, existindo no lugar povos humanos Gu-hinyar, Latras e Mungda, além de vunyatras Kriva e Tulshtu e kaftars da etnia Zkel. Tais povos semi-tribais e geralmente hostis são alguns dos principais fornecedores de sal e enxofre de toda a parte oriental das Terras Sagradas, sem contar com as variedades exóticas de sais e cristais que eles encontram ou algas medicinais obtidas dos impetuosos lagos vulcânicos. Mas tais regiões vivem sob guerras tribais e sob ataques de monstros ocultos pelas fendas, como os dragões de cristal ou os dragões de enxofre, além de alguns relatos insólitos de tentáculos que brotam das areias ou planícies de sal ou enxames de insetos do tamanho de cães que atacam vorazmente as pessoas.

Altas Florestas da Névoa: Na fronteira com Angdwo existem colinas cobertas por frondosas florestas temperadas e de coníferas, entremeadas e geralmente acompanhadas por fortes nevoeiros. Tem verões amenos e invernos rigorosos, além de ser terra de uma miríade de povos humanos que reverenciam as florestas onde vivem, sendo esta região um dos locais com maior incidência de espíritos selvagens por todas as Terras Sagradas, além de fonte de várias ervas medicinais. É habitada por vários animais selvagens em versões atrozes e carregada com energia espiritual, além de hordas de pequenos espíritos em formatos diversos e exóticos conhecidos como Ujip. Também há ocasionalmente espíritos de ogros selvagens que atacam sem aviso.




Ganchos para aventuras


Ainda sem idéias concisas.



Como pode ver, basicamente o equivalente direto da China, mas sob uma fragilidade política e duas nações dentro que querm se separar a todo custo, mas que serão melhor explicadas em tópicos próprios. Também falta colocar/criar organizações, principalmente algumas baseadas em artes marciais, além de guildas. A idéia é que o reino está perdendo terreno como grande celeiro na visào do cenário/continente, lugar que está sendo tomado (entre outras coisas) por Sreok Epsang.
Editado pela última vez por Youkai X em 08 Dez 2010, 15:08, em um total de 9 vezes.
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Re: [Reino] Hyenhu

Mensagempor Emil em 05 Set 2010, 22:16

Etá ficando bem interessante, dá pra fazer umas aventuras estilo aqueles filmes do Jet Lee que passavam na Band, lembram?

Tem uns errinhos, faço uma revisãozinha essa semana, aproveito pra corrigir tudo que eu estou devendo essa semana já. Vou sugerir pra nas cidades (e outros campos, se houver) você usar :seta: , talvez negritar o nome da cidade, e pular linha entre um parágrafo e outro.

Acho que as caracterísitcas gerais estão muito históricas. É legal pra explicar como a situação chegou a tal ponto, mas só tem um parágrafo falando muito geralmente do presente. E talvez seja interessante deixar um resumo da conotação fonética antes e do lado de cada lugar colocar entre colchete a pronúncia.

Mas é bom ver Hyenhu de volta ao cenário!
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Re: [Reino] Hyenhu

Mensagempor Madrüga em 06 Set 2010, 01:14

Acho que o problema é o seguinte: a parte de características gerais é para falar de... características gerais. Qual é a primeira impressão de um viajante ao chegar? Como é o relevo, o povo, o clima?

A parte que desandou é o SEGUNDO parágrafo, afinal, com o típico "tudo começou quando...", o que sempre prenuncia um momento tl;dr ou tl;dl.

Minha outra crítica é esse samba do crioulo doido com representação: eu quero entender POR QUE a letra "j" tem som do jota "do inglês ou da romanização do japonês" e o ridículo dígrafo "zh" teria "o som da nossa letra J" quando... porra, nós TEMOS a letra jota que tem SOM DE JOTA!

Simples: jota tem som de jota. Dê + jota tem som de "dj" como o nome "Djalma" ou o nome "Jack".

Falamos português e escrevemos em português com um público que nasceu falando português. Quanto MENOS alienígena for a representação, melhor. Algumas coisas se acumulam ou são meramente estéticas, de fato, mas é melhor fazer do jeito simples. Ou então explicar o nosso padrão de escrita num tópico separado.

Ainda não li direito além da história, mas depois voltou com feedback!
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Re: [Reino] Hyenhu

Mensagempor Youkai X em 06 Set 2010, 01:27

Já com algum feedback enfim.

Realmente foi mancada eu ter colocado demais a história ao invés de características gerais. Vou remover a parte da história e colocá-la mais bem trabalhada em um texto posterior, substituindo por textos indicando as primeiras impressões do reino.

Quanto a questão de representação, voto então pra fazer um tópico explicando o padrão de escrita de forma bem unificada, até porque sempre imaginei os demais nomes/palavras com J no cenário com o som de jack e não o som em português).
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Re: [Reino] Hyenhu

Mensagempor Madrüga em 06 Set 2010, 14:35

É que temos sempre que pensar que esse é o resumo "jogável" da coisa. Por exemplo, as organizações detalhadas têm que ficar separadas, em outros posts. Se a gente fosse pegar Hyenhu no "livro básico" de TSagr, teríamos mesmo de passar por toda a história ou isso não poderia ser resumido em algumas linhas?
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Re: [Reino] Hyenhu

Mensagempor Youkai X em 06 Set 2010, 15:18

Eu já tinha entendido isso, Madruga :P

de qualquer forma, já editei as características gerais de Hyenhu. Ainda está salvo aqui comigo a história e pretendo postar em outro post, como o léderon tem feito pra aprofundar alguns aspectos do reino de Daguna, até pq a história de Hyenhu seria cheia dessas reviravoltas e marcada por vários desastres. Posteriormente tenho que escrever de Angdwo e Horrgum. Aliás, já montei no sumo paint Hyenhu e aumentei um pouco Avkhass, além de já demarcar as cidades de Bujdret.
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Re: [Reino] Hyenhu

Mensagempor Madrüga em 06 Set 2010, 15:50

Gostei da nova introdução, agora está situando bem a "primeira impressão" que temos da cidade.

E li o resumo das cidades, curti bastante a diversidade e alguns dos temas (principalmente Bahwo). Só fiquei imaginando o visual, a estética das coisas. Espero que o conjunto não seja tão chinês assim, queríamos manter algumas originalidades, certo?
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Re: [Reino] Hyenhu

Mensagempor Léderon em 09 Set 2010, 08:58

Comentando meio pontualmente~

Gostei da tal ocupação de Neerghul; ficou coesa e criou uma boa interação entre duas regiões imensas do cenário. Daria pra fazer uma expansão legal com essas emigrações dos hyenhu-ran, criando pequenas comunidades em outros reinos. Talvez alguns deles possam ter ido viver em Titurrum'âlim, em Snegsara, dada a bizarrice confluente na cidade, que tem todo tipo de gente exótica vivendo lá.

O clima variável e os períodos de seca poderiam levar a uma grande exploração maritma, não? Hyenhu poderia ser uma potência naval e uma exploradora dos mares do leste.

Sobre as cidades: adorei. Dikwam ficou legal com o Quadrante Imperial, e imagino as influências neerghulyenu sendo sentidas em alguns pontos da capital - não tão óbvias quanto em Gwantyu Tang-u, no entanto. O Torneio do Alto Sol de Bahwo é altamente utilizável em aventuras, especialmente pela localização da cidade.

Fiquei meio perdido nas áreas selvagens porque não há localização daqueles nomes no mapa (Imtwa, Altas Florestas da Névoa kd). A fenda de Bulkwi pode dar muito pano pra manga, e as bestas mágicas na Alta Floresta deram um colorido bem legal pra nação. :hum:
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Re: [Reino] Hyenhu

Mensagempor Youkai X em 06 Dez 2010, 17:50

Só pra avisar que comecei enfim com as instituiçòes e organizações no reino. Elas estão nesta cor. Boa leitura.

Editado: Posteriormente adicionarei mais, incluindo a sugestão do Madruga de caçadores de animais e bestas mágicas
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Re: [Reino] Hyenhu

Mensagempor Madrüga em 06 Dez 2010, 18:52

Gostei da polícia secreta e das constelações, e também da explicação do Monastério. O que temos que nos esforçar para criar agora é mais organizações e ganchos, e principalmente vilões e intertextualidade (tipo, grupos que transcendem só um reino, coisas que unam um reino a outro). Hyenhu ficou um pouco isolada demais, vamos abrir mais esses horizontes!
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Re: [Reino] Hyenhu

Mensagempor Emil em 06 Dez 2010, 22:32

Aqueles que tentam evitar os ditames de tais éditos são castigados de acordo com o grau de sua infração, embora os neerghulyenu não sofram com tais restrições porque “os bárbaros do tigre são regidas pelas constelações violentas, fora do escopo zodiacal da qual qualquer pessoa de verdade possa ser guiada”.


Cara, isso aqui ficou muito bom. É uma mistura de obedecer quem é que manda de verdade com transformar uma necessidade em uma virtude (tá bom, a gente não pode mandar nos neerghulyenu porque eles mandam na gente. Mas na verdade eles são menos que merda, a gente que é foda de verdade) que eu fiquei com inveja de não ter colocado nada assim no que eu criei. No mais, bora abrir isso e deixar as coisas todas conectadas!
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Re: [Reino] Hyenhu

Mensagempor Léderon em 07 Dez 2010, 05:02

Na verdade o Monastério escolhe crianças propensas a epilepsia e uma vez escolhida através de inúmeros testes e análises, o Oráculo recebe uma dieta especial onde constam vários elixires alquímicos que acabam por atrofiar o desenvolvimento de sua mente e corpo, levando-a a uma breve e sofrida vida de espasmos e “revelações”, na qual vive sob constantes cuidados médicos até o fim de sua vida.


Isso ficou LIDNO! Eu gosto dessas organizações cheias de regrinhas xaropes e pessoas psicopatas regendo as coisas. O Monastério ficou ótimo, Fabian, parabéns. O mesmo vale pros Aneis de Sombra, mas eu sou suspeito pra falar porque adoro guerreiros especializados em ilusões, também. XD
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Re: [Reino] Hyenhu

Mensagempor Youkai X em 07 Dez 2010, 18:31

Madrüga escreveu:Gostei da polícia secreta e das constelações, e também da explicação do Monastério. O que temos que nos esforçar para criar agora é mais organizações e ganchos, e principalmente vilões e intertextualidade (tipo, grupos que transcendem só um reino, coisas que unam um reino a outro). Hyenhu ficou um pouco isolada demais, vamos abrir mais esses horizontes!


Estou levando sim isso em consideraçào, Madruga, é porque eu só tinha colocado ainda as organizações estatais. Mas com certeza colocarei mais coisas e dar mais riqueza de interações ao reino.


Emil escreveu:
Aqueles que tentam evitar os ditames de tais éditos são castigados de acordo com o grau de sua infração, embora os neerghulyenu não sofram com tais restrições porque “os bárbaros do tigre são regidas pelas constelações violentas, fora do escopo zodiacal da qual qualquer pessoa de verdade possa ser guiada”.


Cara, isso aqui ficou muito bom. É uma mistura de obedecer quem é que manda de verdade com transformar uma necessidade em uma virtude (tá bom, a gente não pode mandar nos neerghulyenu porque eles mandam na gente. Mas na verdade eles são menos que merda, a gente que é foda de verdade) que eu fiquei com inveja de não ter colocado nada assim no que eu criei. No mais, bora abrir isso e deixar as coisas todas conectadas!


Emil, sabes que só agora me toquei disso que tu falaste, apesar de eu ter pensado no Monastério fazendo pose de fodão apesar de terem que baixar a cabeça pra Neerghul com orgulho engolido? Aliás, depois dessa até posso pensar em algum símbolo do Monastério ser um sapo ou algo assim :bwaha:

E Léderon, obrigado pelos elogios, sério mesmo. Volte a nos inspirar com suas regiões e tudo mais, mona :hmmm: .


E adicionei mais organizações e textos, nesta cor chique e elétrica.
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Re: [Reino] Hyenhu

Mensagempor Madrüga em 07 Dez 2010, 18:45

Estou curtindo os novos detalhes. As organizações realmente dão um toque todo particular. Adorei os caçadores e as guildas atravessadoras, e fiquei aqui imaginando várias aventuras nos domínios dos Punhos Domadores.

Nessas férias eu vou remodelar Neerghul e aí podemos sincronizar as regiões de Hyenhu.

Inclusive... se um dia formos fazer uma versão posterior (avançar a linha do tempo), dá para pensar nesses países mais separados. Aliás, LINHA DO TEMPO. :hum:
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Re: [Reino] Hyenhu

Mensagempor oculto em 07 Dez 2010, 19:23

Youkai X em 01/08/2010 escreveu:Parece viável mesmo a idéia. Aliás não só eles, como os nagashi. Esse local se manteve bem escondido por séculos, mas quando esses dois povos maculados mandaram batedores continente adentro, acabaram sabendo de boatos sobre a cidade da cratera. E agora buscam confirmar a existência dessa cidade tão perigosa a suas existências. Seria um bom modo de ter campanhas/aventuras pra personagens malignos de uma das duas raças. Com batedores nagashi/shusk'o e mercenários humanos ou de outras raças que só se importam com dinheiro ou vingança de algum tipo (imagino que Hyenhu tenha perdido no passado distante muitas seitas e cultos importantes na diáspora dos sábios, o que aliás acabou de me inspirar uma idéia pra Hyenhu e que quero postar logo, então contenham-se pra criar a cidade, juro que posto ainda HOJE XD !)


Hyenhu escreveu:Mas crenças tão focadas na observação de astros não poderiam ser citadas sem levar em consideração o anel planetário e o evento da queda de uma chuva particularmente intensa de estrelas cadentes, ocorrida há 1080 anos. Muitos atribuem que as estrelas cadentes tinham ido parar além do oeste, e muitos dos sábios, clérigos e astrônomos de Ureng-kyep fizeram uma longa jornada para o oeste e nunca mais retornaram, e muitos atribuíram tal evento ao início derradeiro de toda a crise pela qual o império de Hyenhu veio passando. Entre alguns setores da nobreza e muitos do povo há uma crença tida como herética pelo clero vigente. Tal crença, chamada de Jornada do Resgate aos Puros, consistiria na crença de que não sobrou em Hyenhu nenhum dos verdadeiros merecedores e iluminados pelas estrelas, de que todos os verdadeiros iluminados tinham ido para a jornada ao oeste e faleceram/desapareceram.


Não terminei de ler, mas estou gostando muito do que vejo. Tenho que escrever isso aqui antes que eu me esqueça. Quer fazer um paralelo com Odarân ainda?
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