[Religião] A Igreja do Uno

Projeto coletivo de criação de um cenário oriental para o sistema d20, bem como criação e alteração de regras para o mesmo.

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[Religião] A Igreja do Uno

Mensagempor Léderon em 09 Set 2010, 10:07

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finamente~
AMICOS,

Coletemos dados dos outros tópicos para formar uma base concisa, aqui. Esse post será editado com o tempo para incluir os principais Dogmas e Leis Únicos, bem como indexar as vertentes dessa crença. Estou usando "dogma" como eixo presente em TODAS as vertentes e "lei" como elemento diferencial de cada uma.

Comecemos com algo copicolado diretamente de Tervat, onde se originou a Igreja. Ela é a base, a original, a linda. A "Igreja Tradicional", talvez?

A Igreja Tradicional

Acredita-se na existência de um deus único, chamado de Uno pelos praticantes. O dogma da igreja do Uno prega que ele, no início da existência, ao querer purgar-se de tudo que obscurecia seu julgamento, expeliu de si o bem e o mal (tomados como entidades opostas, e não o mal como a falta de bem); ambas entidades puseram-se em imediata oposição. O Uno, alcançado seu estado supremo de neutridade, postou-se no topo de tudo, e diz-se que ele costuma interceder somente quando um dos lados opostos começa a tornar-se superior. Ele favorece o equilíbrio acima de tudo.

Tendo criado o mundo e a raça humana, o Uno serviu-se de potestades, seres humanos cuja força de vontade e pujança os fez dignos de elevar-se a uma categoria divina. Muitos aspectos da existência são regidos por essas potestades, que são consideradas as intermediárias entre a raça humana e o Uno. Cada ser humano é nominalmente abençoado e protegido por uma potestade, embora todos os seres humanos devam adorar ao Uno acima de tudo. As igrejas são dedicadas ao Uno, embora possam ter uma potestade como sua patrona.


(Lembrando aos amados que "potestade" é uma palavra feminina. :haha: )

Com isso já podemos elencar uns Dogmas:

~ Dogmas Únicos ~

  1. O Deus Único criou toda a existência e deve ser venerado acima de tudo.
  2. O Bem e o Mal são opostos palpáveis, não excludentes, em perfeito equilíbrio.
  3. As Oito Potestades regem aspectos da Criação, subservientes ao Uno.


Com isso eu penso: pra tornar as coisas mais gerais, as Potestades poderiam não ter uma raça definida, ou serem membros de vários povos. Do mesmo modo, precisamos estabelecer QUAIS são os oito domínios terrenos regidos por elas, sabendo que um deles é o da Humanidade, o que talvez fosse remendado em outras vertentes. :hum:
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Re: [Religião] A Igreja do Uno

Mensagempor Madrüga em 09 Set 2010, 10:21

Acho que alguns elementos vão variar, inclusive por causa da ideia de que uma das igrejas poderia ter o número NOVE como sagrado (provavelmente Pehelnaur, já que são uns hereges safados mesmo).

Mas pensando na divisão de potestades... (1) Humanidade, (2) Animais, (3) Rios e oceanos, (4) Terra (montanhas, metais), (5) Plantas, (6) Céu, (7) Fogo, tempestades, furacões, (8) Sentimentos? Eu juro que eu tinha uma boa noção antes, mas esqueci tudo.

Eu tinha pensado também no dogma inicial diferir em alguns casos: ao invés de expelir o bem e o mal, o Uno representaria a luta interna que todos enfrentam diariamente. Em alguns casos presente, em outros ausente (largou o mundo na mão das potestades).
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Re: [Religião] A Igreja do Uno

Mensagempor GoldGreatWyrm em 09 Set 2010, 10:37

Humanidade, Humildade, Sacríficio, Amor, Espiritualidade, Honra, Valor e Compaixão :haha:

Vou dar uma olhada em santos católicos e afins para ver se cavo uma idéia melhor :hum:
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Re: [Religião] A Igreja do Uno

Mensagempor Léderon em 09 Set 2010, 10:52

Pensando nas Potestades, por enquanto (porque tô muito curioso por elas XD):

Madrüga escreveu:(1) Humanidade, (2) Animais, (3) Rios e oceanos, (4) Terra (montanhas, metais), (5) Plantas, (6) Céu, (7) Fogo, tempestades, furacões, (8) Sentimentos? Eu juro que eu tinha uma boa noção antes, mas esqueci tudo.

GoldGreatWyrm escreveu:Humanidade, Humildade, Sacríficio, Amor, Espiritualidade, Honra, Valor e Compaixão


Aqui eu fico mais com o Gegeaux, Madruga. Por mais que os domínios terrenos de cada Potestade sejam aspectos da criação, acho melhor que sejam sentimentos e coisas abstratas (já que elas ascenderam por sacrifício). Além do mais, se tivermos "deuses" das plantas, terra, céu, etc, como é que ficaria o conflito com os povos pagãos, que veneram justamente isso? XD

Por alguma razão pensei nos Perpétuos. :hum:
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Re: [Religião] A Igreja do Uno

Mensagempor Madrüga em 09 Set 2010, 11:28

Léderon escreveu:Além do mais, se tivermos "deuses" das plantas, terra, céu, etc, como é que ficaria o conflito com os povos pagãos, que veneram justamente isso? XD


Ué, os pagãos estão errados.

E o Gegê está plagiando as virtudes de Ultima. Se eu pudesse, usava essas virtudes mesmo, já que são oito redondinhas.
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Re: [Religião] A Igreja do Uno

Mensagempor Léderon em 19 Dez 2010, 19:41

Hoje estava rabiscando no caderno pra ver se me vinham ideias pra desenvolver um pouco mais a Igreja. E eu lembrei de uma ideia que TIVE, falei pro Madruga há tempos e esqueci de postar aqui, sobre as Potestades.

Já que a premissa da Igreja do Uno é o Equilíbrio, e no final das contas temos Oito Potestades, nada mais bonyto, lyndo e ~oriental~ (como o clima do cenário nos vem) do que o I Ching.

Resumindo a grosso modo os elementos do negócio: o Equilíbrio (-- Yin, a criação e Yang, a recepção) que, em combinações diferentes formam Oito Trigramas: Terra, Montanha, Água, Vento, Trovão, Fogo, Lago e Céu.

Cada um deles tem uns atributos e um animal, coisas que poderíamos usar para nossas potestades.

Terra: Devoção, recepção, vaca.
Montanha: Descanso, conclusão, lobo.
Água: Perigo, movimentação, porco.
Vento: Penetração, entrada, galo.
Trovão: Movimento, iniciativa, cavalo.
Fogo: Dependência, lucidez, faisão.
Lago: Prazer, tranquilidade, ovelha.
Céu: Força, criação, dragão.

Não vai distanciar muito das ideias até agora apresentadas, e dá pra usar os trigramas pra inspirações mil. Fora que além deles, há os 64 hexagramas (combinações de dois de cada), também cada um com um atributo/interpretação/etc.



Aí eu tava pensando em outra coisa: o objetivo do cristão é a salvação. O objetivo do crente da Igreja do Uno poderia ser a unificação, isto é, tornar-se um ser pleno, atingindo o Equilíbrio e tornando-se parte do Uno. As Potestades seriam pessoas/seres que atingiram a unificação em vida, enquanto os meros mortais só a atingem após a morte (se viver uma vida correta e seguir os preceitos da religião).

Os cismas entre os diversos ramos da Igreja se dariam todos em torno de variações disso. Em Pehelnaur contam mais uma Potestade, em Daguna se re-encarna para aproximar-se da unificação, e assim em diante.



Outra coisa que andei comentando há uns dias com o pessoal: estive lendo sobre o Dalai Lama e tive umas ideias. Poderíamos ter o nosso. Explico.

Ainda não sei que nome teria. Anotei coisas como "O Arauto", "O Portador da Luz" (see what I did there?), "O Primeiro Filho" e "O Luminar". Essa pessoa teria surgido há uns 1200 anos em Tervat e foi tida como um ser de pureza espiritual absoluta, enviado pelo Uno para guiar a humanidade. Ele afirmou que sempre que morresse, iria retornar em outra vida e em outro corpo, para que seus ensinamentos não se perdessem. E assim aconteceu, e os sacerdotes eram treinados para, quando o Arauto morresse, pudessem vaticinar sua nova encarnação.

Tudo seguiu em paz até que não conseguiram rastrear uma nova re-encarnação em Tervat, levando o povo desse reino para além da fronteira leste: esse seria o evento que os fez partir para "catequizar" o Oriente e que nomeu as antes "Terras Pagãs" em "Terras Sagradas".

Os preceitos dos humanos caíram por terra quando o Arauto renasceu em meio a outras raças (na lista que eu fiz tem um gailel, um privodna, um haruum e um vunyatra), o que fez muitas coisas mudarem na Igreja. Divindades pagãs foram assimiladas à religião e transformadas em membros da "Hoste Celeste" (pense em santos e anjos), o que apagou as crenças anteriores e garantiu a soberania da Igreja do Uno nas terras de Chemkrë, Pehelnaur e Daguna.

Demora de um a cinco anos para se encontrar a nova encarnação do Arauto. O 18º (que ainda não sei de onde era) morreu em 1078 RE e até agora não foi encontrado, mas deixou uma mensagem em seu leito de morte: seu próximo nascimento seria em terras devastadas. Não se sabe se isso foi uma profecia, de que algum reino da igreja irá passar por dificuldades, ou se significa que o Arauto renascerá em lugares hostis como Gaohumak ou Nova Najatash.

Com isso temos um gancho lindo, explicações mil e bases em que trabalhar, eu acho.
E vós, amigos? O que acham dos meus delírios de domingo? :hum:
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Re: [Religião] A Igreja do Uno

Mensagempor Emil em 19 Dez 2010, 21:40

Eu gostei muito das ideias e dos ganchos que isso possibilita. Só tem que deixar mais duvidoso, pra ficar como tem sido a postura de criação até agora: os povos acreditam nessa religião, mas a gente nunca vai dar aval pra dizer qual é a religião certa do cenário. As outras religiões menores merecem o mesmo tratamento. Mas aliando as suas ideias ao desenvolvimento material dos povos do cenário, ficaria foda: por exemplo, as encarnações do Primeiro Filho só começam a aparecer fora dos limites de Tervat conforme o expansionismo desse reino aumenta. Primeiro, os tervatianos usam como justificativa pra apropriação direta e primitiva: ah, o cara reencarnou ali uns quilômetros além da fronteira? Isso é o Uno dizendo que aquele território é nosso por direito divino, e nós devemos conquistá-lo através de todo e qualquer meio possível e existente. O quê? Os campos ali sao mais férteis, as minas entregam metais de melhor qualidade? O cara é filho do chefe da região e vai ser mais fácil usá-lo pra garantir o nosso domínio? Detalhe.

Conforme o movimento de expansão se torna caro e mais complicado, e os tervatianos travam contatos com outras espécies, as encarnações passam a aparecer em outras raças. Facilita na hora de fechar acordos, manter influência e hegemonia cultural... Assim como os outros povos aprendem as armas necessárias pra negociar de Tervat de igual pra igual, ou simplesmente a religião do Uno se espalhou tanto que ela se amálgama a outras práticas culturais, e essas maluquices, antes impensáveis, vão acontecendo até se tornarem a regra.

Esses são os meus dois centavos.
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Lutai primeiro pela alimentação e pelo vestuário,
e em seguida o reino de Deus virá por si mesmo.

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Re: [Religião] A Igreja do Uno

Mensagempor Madrüga em 20 Dez 2010, 12:22

Eu gostei bastante de ambas ideias, e acho que a gente pode remodelar o I Ching para caber nos conceitos do Uno. Claro que o número 8 aí é um plus.

Concordo com o Emi que isso certamente seria usado politicamente por Tervat, mas penso que uma hora apareceriam dois ou mais Arautos: algo como papa e antipapa, talvez um político e um "místico", gerando mais confusão, cisma e guerra.
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Re: [Religião] A Igreja do Uno

Mensagempor Emil em 20 Dez 2010, 12:48

E essa reencarnação seria uma heresia do ponto de vista da religião de Daguna, visto que pelos dogmas de lá, os Vunyas são a forma de encarnação mais perfeita. Guerras religiosas numa futura expansão do cenário!
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Re: [Religião] A Igreja do Uno

Mensagempor Léderon em 20 Dez 2010, 13:47

Ou guerras passadas, Emi. Se for parar pra pensar, nossos reinos estão com uma história pregressa bem pacífica, praticamente sem conflito algum entre si. :hum:

On/off: amigos, estou lendo uma coisa linda chamada Religion and the Decline of Magic: studies in popular beliefs in sixteenth- and seventeenth-century England, que tá me ensinando coisas mil sobre a visão do povo da época sobre magia e religião.

Um trecho que eu vi hoje e me deixou de queixo caído (sim, eu sou facilmente impressionável):
Keith Thomas (1971, p.78) escreveu:[...] A medieval peasant's knowledge of Biblical history or Church doctrine was, so far as one can tell, usually extreme slight. The Church was important to him not because of its formalized code of belief, but because its rites were an essential accompaniment to the important events of his own life - birth, marriage and death. It solemnized these occasios by providing apropriate rites of passage to emphasize their social significance. Religion was a ritual method of living, not a set of dogmas.

Apesar dele focar na Inglaterra, o autor enfatiza que os acontecimentos são bem abrangentes e comuns em outras regiões. Ora ou outra, quando achar algum trecho interessante, trago aqui pra vocês darem uma olhada, porque é bem útil pra gente pensar não só na Igreja do Uno, como também nas outras crenças.

On:
Acho que a Igreja do Uno tá precisando de um livro sagrado.
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Re: [Religião] A Igreja do Uno

Mensagempor Lumine Miyavi em 20 Dez 2010, 13:57

Eu... acho que concordo com o Léd. Vou te pedir esse livro emprestado, pode ser? =D
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Re: [Religião] A Igreja do Uno

Mensagempor GoldGreatWyrm em 20 Dez 2010, 14:02

Demora de um a cinco anos para se encontrar a nova encarnação do Arauto. O 18º (que ainda não sei de onde era) morreu em 1078 RE e até agora não foi encontrado, mas deixou uma mensagem em seu leito de morte: seu próximo nascimento seria em terras devastadas. Não se sabe se isso foi uma profecia, de que algum reino da igreja irá passar por dificuldades, ou se significa que o Arauto renascerá em lugares hostis como Gaohumak ou Nova Najatash.

Isso é tipo, tenso. Imagina uma Arauta Shusk'a! :shock:
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Re: [Religião] A Igreja do Uno

Mensagempor Léderon em 20 Dez 2010, 14:11

Eu tava relendo o artigo da Wikipédia agora e me lembrei disso:
Wikipédia escreveu:In religious terms, the Dalai Lama is believed by his devotees to be the rebirth of a long line of tulkus who are considered to be manifestations of the bodhisattva of compassion, Avalokiteśvara.

... algumas vertentes poderiam considerar o Arauto como sendo a Nona Potestade.
Algumas delas... a Décima. :haha:

E Gegê, a ideia disso foi baseada na situação atual do Dalai Lama:
Wikipédia escreveu:The 14th Dalai [...] has indicated that the institution of the Dalai Lama may be abolished in the future, and also that the next Dalai Lama may be found outside Tibet and may be female.

Se bem que eu ainda não pensei se o nosso seria apenas homem. :hum:
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Re: [Religião] A Igreja do Uno

Mensagempor Madrüga em 20 Dez 2010, 19:03

Eu citei "o livro dos prodígios" na primeira redação de Tervat, talvez seja esse o caso. Mas dá para construir as relações entre reinos de maneira incrível com essas ideias, especialmente em se falando de guerras passadas. Tem que ver quem lutou contra quem e por quais motivos.
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Re: [Religião] A Igreja do Uno

Mensagempor Léderon em 05 Jan 2011, 11:02

Amiocs, continuo com a leitura do Keith Thomas. Acabei de terminar um capítulo que trata da noção de Providência, e de como as pessoas encaravam os ~atos divinos~ no seu dia-a-dia. Como eu disse que ia trazer mais coisas, destaco alguns trechos que achei interessantes (lembrando que o livro trata dos séculos XVI e XVII):

THOMAS, Keith. Religion and the Decline of Magic, pp. 103-104 escreveu:The course of wordly events could thus be seen as the working-out of God's judgements. This was but a refinement of the more basic assumption that the material environment responded to man's moral behaviour. It was also reflected in the belief that unusual happenings in the natural world ("prodigies") were likely indications ("portents") of judgements to come. This latter belief is not universal in primitive societies; indeed their inhabitants are sometimes quite uninterested in impressive natural phenomena. A certain amount of scientific awareness may be required before any irregularities can attract attention. But in England the belief in natural portents had always been widespread; in the later seventeenth century Bishop Sprat thought that vulnerability to supposed prodigies and providences was a weakness to which his countrymen were peculiarly subject.

It was not just that contemporaries attached moral importance to such natural occurrences as thunder and lightning, earthquakes, eclipses or comets; even more striking was their capacity for seeing apparitions in the sky of a kind denied to us -- galloping horses, dragons or armies in battle. These counterparts of our flying saucers might assume bizarre forms: for example, the vision seen by two country women shortly before sunset on 16 April 1651 of a battle in the sky, followed by angels of "a blueish colour and about the bigness of a capon, having faces (as they thought) like owls". But usually they illustrate that in hallucination, no less than in ordinary vision, human perception is governed by stereotypes inherited from the particular society in which men live. Until the end of the seventeenth century there was no shortage of pamphlet literature describing the birds which fluttered over death-beds, the apparitions which wrecked ships at sea, and armies wich battled in the sky.

THOMAS, Keith. Religion and the Decline of Magic, p. 112 escreveu:After the Reformation, Catholic supporters did not hesitate to blame plagues and other misfortunes upon the new religious changes, or too see as judgements the misfortunes which sometimes fell upon their persecutors.

THOMAS, Keith. Religion and the Decline of Magic, p. 129 escreveu:The post-Reformation emphasis on God's sovereignty had itself been something of an innovation, design to supersede the notion of a capricious Fortune, Fate or Chance, inherited from classical times, and still enjoying a good deal of literary esteem during the Middle Ages. It is possible that the notion of a random distribution of wordly rewards and punishments enjoyed far greater currency before the Reformation than it did for some time afterwards. in ordinary life medieval people were fully acquainted with the idea of chance, and felt no need to ascribe every event to the workings of divine providence. There was undoubtedly greater credulity extended to tales of miraculous prodigies: most seventeenth-century Englishmen, for example, would have had little time for the fourteenth-century story that the corn crop in Norfolk had been destroyed by a plague of flies bearing the words Ira on one wing and Dei on the other. But when confronted by routine misfortunes our medieval ancestors did not necessarily invoke a supernatural explanation.
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