SPOILERS AHOY!
Foram poucos os embates dos nagashi contra os povos do arquipélago que agora forma Nova Najatash. Das tribos selvagens dos fanlizz (como os nagashi chamaram as exóticas tribos de humanos cujos guerreiros combatem usando máscaras de madeira bem trabalhada) ao prepotente "império" de Navilá, os nagashi tiveram poucos embates em campo.
A estratégia nagashi foi simples, porém efetiva. Se valeu da superstição dos nativos e a ambição dos lordes navilanos. Aos fanlizz eles posaram de demônios, os afugentaram, envenenaram águas. Poucos guerreiros fizeram frente à Nova Najatash, e o conflito rápido e brutal pendeu aos nagashi, empurrando a pouca resistência tribal para os pontos mais indesejáveis das selvas. Aos lordes, eles posaram de amigos e diplomatas, e seduziram-nos com promessas de poder, ensinando-lhes uma versão deturpada de sua magia ancestral. Esses lordes agora não passam de peões aos nagashi. Os estrangeiros continuam fazendo seu comércio com Navilá, mas os boatos nas ruas falam que mais de um nobre estaria se tornando uma criatura maculada.
Mesmo assim, nada impediu os nagashi de, utilizando as naus navilanas, expandirem-se para o continente. Cada vez mais piratas da costa sul do oriente das Terras Sagradas estão sendo liderados por líderes brutais e sanguinários, que mostram sinal de mácula, e atacam pontos chaves dos povos, de forma estranhamente organizada...
Tendo a recém formado o primeiro posto no continente, sob a liderança da Matriarca Água, junto de seus "aliados" navilanos, os nagashi começaram a enviar seus diplomatas às nações do sul, encontrando pouco sucesso. Cada vez mais o sangue parece estar mais próximo de jorrar nesse cenário conturbado.
Em sua terra natal, os nagashi continuam enfrentando problemas. A sua capital continua um território divido entre os nagashi sob a liderança do General-rei, os mortos-vivos subservientes ao espectro da antiga Imperadora e os bizarros ha-gans. Tendo recentemente retomado o Arsenal Imperial e a Biblioteca Central, os nagashi agora se voltam na produção de armas de mais fina fabricação, a produção de escravos bako'tuns e bestas de guerras e a expansão militar da armada naval de Navilá. O acesso à tumbas mais profundas, ligadas à Biblioteca, permitiu despertarem mais de sua raça, antigos mágicos, sacerdotes e estudiosos de milhões de anos atrás. Esses sábios coordenam agora o aperfeiçoamento do arsenal alquímico dos nagashi, desenvolvendo novas variedades de mácula a serem usadas não somente nos seus antigos escravos, mas em outras criaturas nativas às ilhas.
Dissidência também pode ser encontrada dentro da estrutura nagashi. Os "Filhos de Ha-naga", ha-nagashi rebeldes, foram os primeiros batedores de Nova Najatash enviados ao continente, desertando logo em seguida e estabelecendo cultos louvando a antiga Imperatriz. Aparentemente, sua base de operações fica em algum ponto de Avkhass, onde corrompem os fracos de espírito do mesmo modo que os lordes avilanos.
Mas o mais perigoso é o Patriarca Espiritual. A perda do poder de sua família na nova ordem espalhou o rancor nessas criaturas já dadas à conspiração. Se cercando de escravos pessoais e guardas templários de sua família, o Patriarca tem enviado agentes em segredo ao continente, em busca de mais informações do estranho "Anel Espiritual" que circunda o mundo. Exímio mágico e sacerdote, ele secretamente espera ser capaz de criar um ritual que tirará energias desse verdadeiro "poço de almas", que usará para rearranjar o formato do mundo como era na época do antigo Império (uma única massa de terra), destruindo toda sua oposição e colocando-se como o novo líder nagashi. Seus planos estão longe de qualquer etapa inicial, contudo, mas dizem que a ambição de um nagash não encontra igual, exceto na ambição de um nagash espiritual.
Preocupados, mas ignorantes do perigo iminente, os líderes dos grandes reinos vêem o nagashi com curiosidade, mas também com hostilidade. Porém, eles ainda não teriam realizado o perigoso potencial destas criaturas que estariam melhor ainda dormindo sob a terra.